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História There Is Love? - Family day


Escrita por: jesslimaa

Notas do Autor


Oii gente, mil desculpas pela demora. Eu tive alguns imprevistos e não conseguir atualizar a fic na segunda e quinta, com isso, postarei dois capítulos de uma só vez agora mesmo.
Eu não quero enrolar muito, mas se preparem porque vem treta.
Uma parte desse capítulo eu só consegui escrever graças as opiniões da Loy e da Bells; vocês já devem estar cansados de tanto que eu agradeço a essas duas, então deixem opiniões e sugestões nos comentários.
Nesse capítulos, vocês saberão um pouco sobre o pai de Killian, que até agora não foi mencionado e eu achei perfeito pra fazer isso agora.
Enfim, chega de enrolação.
Ignorem os erros, revisarei logo, logo.
Boa leitura.

Capítulo 48 - Family day


Fanfic / Fanfiction There Is Love? - Family day

Hoje é um dos raros momentos.

Hoje é um bom dia.

O sol está brilhando, não há uma única nuvem cinzenta no céu, não acordei com enjoos e tudo parece estar bem no momento. Com isso, Killian decidiu que seria uma ótima ideia irmos a praia.

No início não concordei muito bem, não achava que era uma ótima ideia, mas depois de várias insistências, eu cedi. Fizemos uma enorme cesta com várias e muitas comidas não só para a Belle, mas também para mim e o bebê, e Killian é claro.

A praia estava calma, tranquila e exatamente do jeito que nós precisávamos. A ausência de muitas pessoas na praia, fez com que o momento se tornasse muito melhor.

Eu sentia falta de sair para caminhar, ir uma praça ou até mesmo ir a praia por algumas horas com a Belle. Com tudo que vem acontecendo e com um bebê a caminho eu sinto que, infelizmente, estou deixando-a um pouco de lado e que não tenho sido a mãe que ela merece. Eu nunca quis ser esse tipo de mãe que abandona o filho fisicamente e mentalmente ou que não está ao seu lado todos os dias, e eu odeio (ainda mais) o Donovan por ele ser responsável por eu estar me tornando assim.

Seus pequenos e bonitos olhos castanhos brilham desde o primeiro momento que chegamos aqui, seu sorriso, sua risada e vê-la se divertir fazendo pequenos castelos, faz com que o meu amor por ela dobre de tamanho. E me pergunto se esse amor ira aumentar ainda mais. Seja como for, ainda tenho muito amor dentro de mim para dar.

— Mamãe, o bebê pode nadar? - Belle pergunta, parando em minha frente com uma cara séria

— O... como assim, filha? - pergunto um pouco confusa.

— Será que ele não quer nadar? - pergunta apontando para minha barriga.

— Ah... o bebê já está nadando aqui dentro, filha. Mas... por que você não pergunta a ele?

Ela sorrir feliz com a minha resposta e se ajoelha em minha frente, aproximando seu rosto da minha barriga.

— Você quer nadar comigo, bebê?

Uma de suas mãos alisam minha barriga, como se ela estivesse fazendo carinho no bebê e meu coração de mãe e cheio de hormônios se agita, principalmente quando a imagem mental deles brincando juntos surge em minha mente.

Sorrindo, me levanto pegando sua mão e andamos em direção a água. No primeiro momento seguro sua mão a cada passo que damos, mas depois a deixo livre para brincar, pular e também nadar como ela quiser. E é claro, que eu fico ao seu lado mesmo estando no raso e me divirto tanto quanto ela.

— Filha, venha comer seu lanche. - digo algumas horas mais tarde e ela corre em minha direção com a mão fechada contra o peito.

— Olha mamãe, são tão lindas. - em sua mão está algumas conchas do mar, Killian pega uma de sua mão e diz que as conchas são tão lindas quando ela. E é óbvio, que isso a deixa feliz.

Fazemos um lanche, comemos e passo mais protetor solar na Belle enquanto Killian passa em mim, principalmente na minha barriga.

— Estou ansioso para descobrir se é um menino ou mais uma princesa. - Killian diz quando termino de passar protetor nele e sento ao seu lado. — O que você acha que é?

— Eu não sei. Acho que seria legal se for um menino, assim teríamos um casal. O que você acha?

— Seria legal ter alguém pra ensinar a jogar bola...

— Ou boxe. - ele assente. — Mas você pode fazer isso com a Belle também.

— Eu estou esperando mais um ano para ensiná-la. - diz e descansa a mão em minha barriga. — Mas se for outra menina eu vou amá-la da mesma maneira que se fosse um menino.

— Papai, papai! Vem no mar comigo, papai!!

— Filha... - Killian se levanta e começa a andar em sua direção.

— Vem mamãe! - ela grita.

— A mamãe precisa descansar um pouco, princesa, ela não está se sentindo muito bem. - ela assente um pouco desanimada e os observo. De onde estou consigo ouvir a Belle dizer para Killian ir mais fundo, ir mais longe e não consigo evitar que uma risada escape de mim pela sua coragem.

Killian está cansado quando voltam e eu decido ficar com a Belle, mesmo com uma pequena dor de cabeça, enquanto ele descansa um pouco.

Nós duas fazemos desenhos na areia, procuramos por mais conchas e brincamos com um bola enquanto Killian, vez ou outra, tira uma foto nossa juntas.

Voltamos pra casa quase no fim de tarde. A Belle dorme em sua habitual cadeirinha e Killian dirige meu carro após concluir que eu não estava cem por cento bem e que deveria descansar; e é claro que não consegui argumentar de que estava bem e que a dor de cabeça tinha diminuído.

— Estamos quase chegando em casa, você quer parar e comprarmos algo para o jantar ou pedimos pizza? - Killian pergunta.

— Eu não sei... será que podemos ter um pouco da comida da Martha? Eu acho que estou com vontade...

— Você está com desejo? - pergunta tirando os olhos da estrada por alguns segundos para me encarar.

— Acho que sim. - dou de ombros. — Embora não faz muito tempo que comemos a comida dela. 

— Praticamente fazemos as nossas refeições lá. - diz. — Você quer que eu acorde a Belle e a ajude a tomar banho ou você faz isso? Você está bem pra fazê-lo?

— Eu posso fazer isso, eu estou bem. - respondo com sinceridade.

— Tudo bem. Vamos lá. - diz ao estacionar em nossa casa.

A Belle ainda está dormindo em sua cadeirinha, com isso, Killian a carrega nos braços até entramos em casa, quando ela finalmente acorda. Somos deixadas a sós enquanto ele vai até a casa de sua mãe para informá-la sobre os planos para o jantar. Acordada e descansada, Belle não para quieta no banho, me molha da cabeça aos pés e eu não tenho outra escolha a não ser entrar na sua brincadeira e de entrar na banheira também.

— Parece que minhas meninas estão se divertindo. - Killian diz parado a alguns metros de distância.

— Oh, com certeza estamos. - digo. — Quer se juntar a nós?

— Eu adoraria. Mas prefiro observar vocês. - responde com um sorriso e eu sorrio de volta.

Não demora muito e saímos da banheira. Ajudo a Belle a se vestir, faço tranças em seu cabelo e a deixo assistindo ao lado do Zeus, enquanto me visto e penteio o meu cabelo. Quando termino me sento ao lado da Belle e esperamos por Killian para irmos na casa da Martha.

— Você se divertiu hoje, querida? - ela pergunta já com a Belle em seus braços. 

— Eu peguei conchinhas, vovó. 

— Você as trouxe para casa? - ela assente. — Depois eu quero que você me mostre.

Belle assente novamente e balança os pés para ser colocada no chão. Quando isso acontece, ela anda em direção a Caleb, o abraça e se senta ao seu lado rindo como se ele acabasse de lhe contar uma piada. É inegável que eles se dão bem e que ama um ao outro. Olhando-os juntos, sei que a Belle o vê como o seu herói da mesma forma que ela vê seu pai.

— Como você está, querida? Ainda sentindo enjoos? - Martha me pergunta enquanto seguimos em direção a cozinha. 

— Não muito. - falo. — Hoje eu não acordei enjoada, mas tive uma pequena dor de cabeça durante a tarde. 

— Isso é normal, eu tive a mesma coisa quando estava grávida dos meninos. - assinto. — As vezes eu não conseguia ficar perto de ninguém quando estava assim. 

— Eu ainda não me senti assim.

— Algumas grávidas sentem e outras não. - responde com um pequeno sorriso. — Acho que se eu e o pai deles tivesse morado juntos, ele com certeza teria enlouquecido com as minhas mudanças de humor constante.

— Ele nunca os procurou mesmo? - pergunto, tocando no assunto nunca falado. 

— Como você já sabe, o pai deles era meu amigo... - assinto. — Eu queria ter filhos, sempre tive essa vontade, esse desejo, mas não queria necessariamente estar em um relacionamento para isso acontecer. Eu não queria ser dessas mulheres dependente do marido, sempre fui autossuficiente, sempre fui dona de mim. Eu sabia que não precisava estar casada para ter filhos. Então eu pedi a esse amigo para ajudar a realizar o meu sonho, ser mãe. No início ele achou a ideia absurda, disse que eu estava ficando louca e coisas desse tipo. Ele não queria ter filhos, nunca teve essa vontade, mas no final acabou me ajudando... ele doou seu esperma duas vezes para que eu pudesse ter Killian e Caleb e depois nunca mais nos vimos. Ele sempre soube onde estávamos, ele soube do nascimento dos dois e felizmente, ou infelizmente, chegou a me visitar uma vez.... - seus olhos focam no nada, e eu imagino que a lembrança seja um pouco difícil e talvez até dolorosa para ela. Nunca conversamos sobre esse assunto, e presumo que mesmo ela não querendo, existe dor por ele nunca ter se aproximado dos filhos. Nesse momento, ele é avô e não sabe. Ao pensar nisso, sinto uma pontada de dor ao imaginar o quanto a Martha suportou durante todos esse anos. Meus olhos começam a ficar úmidos e eu seguro sua mão, querendo mostrar que a entendo e que lamento por isso. — Killian já deveria ter quatro anos e Caleb era um bebê ainda... ele nunca entrou na casa, mas sei que conseguia ouvir a voz de Killian; acho até que ele conseguiu ver o seu pai. Eu nunca vou conseguir esquecer o que ele disse naquele dia. - ela suspira. — "Eu a ajudei porque sei o quanto você queria ser mãe, mas ter filhos não é o meu sonho, Martha. Eu não nasci para ser pai e também não quero. Eu sei que no fundo você esperava que eu pudesse mudar de ideia, mas eu não vou. Nunca." foi o que ele disse. Eu soube no momento em que ele deu as costas e entrou no carro, que nunca mais nos falaríamos. E eu não me arrependo, Julie. - ela me encara e eu enxugo as lágrimas que caíram. — Eu não o culpo também. Ele me deu meu mundo. Por que aqueles dois homens ali na sala, são a minha vida, o meu mundo, e eu não mudaria nada.

Assinto e a abraço.

— Está tudo bem aqui? - Killian pergunta ao nos ver abraçadas. 

— Sim, está. - ela responde.

— A sua mãe me contou sobre um dos momentos que ela e a mamãe tiveram juntas, ai eu acabei chorando porque sinto falta da mamãe e porque estou grávida e esses hormônios não me deixam em paz por um minuto. - minto. 

— Tudo bem... - responde desconfiado. — Precisa de ajuda, mãe?

— Não, meu querido, o jantar está quase pronto. - ele assente e volta para a sala. — Obrigada. 

O jantar fica pronto alguns minutos depois e todos nos sentamos a mesa para comer. A comida derrete na minha boca e Martha sorrir quando percebe que estou devorando quase tudo.

— Alguém teve notícias da Tara hoje? - pergunto. Retiro a louça da mesa e coloco na máquina para lavar.

— Ela me mandou uma mensagem dizendo que estava cansada e por isso não veio aqui. - Caleb diz.

— Estanho... porque ela não me mandou a mensagem?

— Acho que talvez porque eu sou um dos primeiros na agenda dela. Do C para o J tem muitas letras. - ele responde e reviro os olhos. 

— Ligo para ela amanhã. - falo para ninguém em particular.

Ficamos por mais duas horas até a Belle decidir que é hora dela dormir. Cansada, Killian a leva para casa enquanto me despeço da Martha e do Caleb.

Com Killian colocando a Belle na cama e contando uma historinha, decido ligar a televisão e assistir qualquer série ou filme que esteja passando.

— Você quer que eu leve o Zeus para sua caminhada? - Killian pergunta minutos depois sentando do meu lado. 

— Não precisa, seu irmão já fez isso antes de chegarmos. 

— OK, tudo bem. - ele se aproxima e me puxa em direção ao seu peito, onde minha cabeça acaba descansando. — O que estamos assistindo?

— Eu não sei. Liguei a tv e isso já estava passando.  

— Vamos pra cama? Nós precisamos descansar, você principalmente.

— Tudo bem, eu só...

— Precisa checar as portas e janelas. - diz me interrompendo e eu assinto. 

Desligo a tv e ele me ajuda a checar e trancar tudo.  Deito na cama, e imediatamente meu celular toca avisando que tenho uma nova mensagem. É do Albert. 

— Albert acaba de dizer que o policial Rafael virá para ficar na nossa rua daqui a alguns minutos. - digo a Killian quando termino de ler a mensagem. 

— Será que aconteceu ou eles sabem de alguma coisa? A última vez que ele veio foi a três dias atrás. - Killian diz me observando. 

— Eu não sei, eu não quero pensar nisso por enquanto. Eu tive um dia e uma noite incrível e não quero estragar isso fazendo suposições.

— O que você e a mãe estavam conversando antes de eu entrar na cozinha? Por que eu não acredito muito que vocês estavam falando da sua mãe.  - diz mudando de assusto e eu suspiro. 

—  Estávamos falando sobre o seu pai. - digo, escolhendo dizer a verdade dessa vez. 

— O que tem pra falar sobre ele? - pergunta sem mostrar nenhum indício de emoção em sua voz e eu o encaro. 

— Eu e sua mãe estávamos falando sobre se estar grávida e o assunto simplesmente surgiu. - falo. — Você nunca se quer pensou em procurá-lo ou ao menos querer uma foto dele? Nós nunca conversamos sobre isso, nem quando éramos mais novos e adolescentes. 

— Não. Quando eu perguntei a mãe quando estava quase entrando na adolescência sobre ele, ela disse que ele não queria ter filhos, que ele só apareceu em casa uma vez e nunca mais se falaram. Eu não posso fazer nada a respeito se ele não nos quis. 

— Killian... - me aproximo e olho no fundo dos seus olhos. — Se você quiser conhecê-lo, vê-lo, você tem total direito. Ele não quis ser pai, mas ele é de qualquer maneira. Ele tem vocês. E mesmo ele querendo negar isso, ele sabe que é verdade.  

— Eu não quero, eu estou bem assim. 

— Killian, você... 

Sou interrompida pelo latido de Zeus e encaro Killian confusa. 

— Ele está com a Belle ou você o deixou do lado de fora?

— Com a Belle, por que...

Os latidos se intensificam e algo ruim passa pela minha mente, e deve ter passado pela cabeça de Killian também, pois ele se levanta rapidamente e pega o taco no mesmo momento em que abro a gaveta do criado mudo e pego minha arma. 

Zeus choraminga, chora, e corremos mais rápido em direção ao quarto da Belle. 

Ao abrir a porta ela está sentada em sua cama chorando e vejo uma silhueta passar pela janela recém colocada e quebrando-a, espalhando vidros pelo quarto. Sem pensar muito, destravo a arma e atiro. 


Notas Finais


O que acharam do capítulo? Me contem. Pleaseeeeeeeeeeee.
Roupas que a Julie e Belle usaram escolhidas pela Bells. http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=220944088


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