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História Your eyes - Harry Potter


Escrita por: bMartis

Notas do Autor


Sim , eu repeti o título

Capítulo 16 - Harry Potter


Capítulo 16 – Harry Potter

P.O.V Draco Malfoy


Sempre admirei Harry Potter

Ou pelo menos a imagem que criei dele na minha cabeça.

No primeiro ano todos falavam dele pelo fato dele ter conseguido tirar a varinha de um quartanista mesmo sendo apenas um primeiranista.

Tudo foi meio rápido e realmente ninguém podia dizer que aquilo não foi incrível, porque éramos iniciantes e lá estava Harry Potter, que teve sua atenção chamada por um tumulto de alunos – eu estava lá, inclusive – olhando um quartanista – sonserino, aliás – perturbando Neville, um de seus amigos grifinórios. Harry sacou a varinha e estuporou o sonserino.

Desde então o nome Harry Potter ficou conhecido.

Logo depois disso tudo foi-lhe tirado cinco pontos pela professora McGonagall, para depois ser adicionado dez pontos para a grifinória pela coragem e bravura do pequeno Potter.

Como ele sabia aquele feitiço? Ninguém sabia e muito menos se importava. Além de mim. E é simples, depois da morte misteriosa de seus pais, ele foi obrigado a morar com um de seus padrinhos que por acaso foi um ex-professor de DCAT de Hogwarts 3 anos antes de Harry entrar.

Fiquei fascinado pelo grifinório, mas eu não sabia. No começo achava que eu o odiava porque pensava nele durante horas e aquilo era irritante, para um garotinho que tem poucas experiências com emoções mal sabia o que sentia.

Tudo isso mudou no segundo ano, quando fiz o teste para apanhador e quando foi o almoço descobri que Potter também havia feito. Não foi surpresa nenhuma que no jantar todos já sabiam que sim, ele havia virado o novo apanhador da grifinória e eu o da Sonserina.

Senti raiva por todos estarem olhando para ele e não para mim até que, o idiopotter veio até mim e ergueu a mão, óbvio que neguei a formalidade por puro orgulho. Olhei bem para seus olhos e perguntei "assustado, Potter?" e sorri ao ver seu olhar de espanto, "eu o assustei", pensei, mas ele sorriu e disse: "Você deseja, Malfoy.", depois daquilo eu simplesmente tinha que acabar com ele.

No nosso primeiro jogo ele havia ganhado, todos os aplaudiram e foi nesse momento que eu peguei o pomo-de-ouro usado naquela partida e jurei vingança. No segundo jogo que tivemos naquele ano o Potter caiu da vassoura indo direto ao chão, ficando desacordado por horas e algumas fraturas nos ossos, na hora uma grande preocupação inundou meus pensamentos e o medo de perdê-lo era gigantesco.

Conversei com Pansy que desde os sete anos era minha amiga, contei para ela o que sentia e ela me chamou de "gay", só disse isso. Fiquei pensando naquela palavra até voltar a ela e perguntar o que significava e ela: "significa que você está caidinho pelo grifinório, seu bobão".

Fiquei confuso a principio até que eu simplesmente aceitei porque Pansy, mesmo aos 11 anos de idade tinha uma vida romântica ativa e eu nem sabia o que era "vida romântica", então acreditei nela sem ver problema naquilo.

Passaram-se meses até o terceiro ano, quanto o boato de que Harry Potter e uma corvina haviam se beijado no segundo ano, voltaram para o terceiro namorando. Um sentimento horrível e novo foi-me apresentado, o tão conhecido: ciúmes.

Foi nesse ano que comecei a infernizar a vida dos grifinórios (Longbottom, Weasley, Granger e Potter).

Eu observava o Potter de longe, conversando com a corvina e rindo. Odiava eles dois. Então, pouco depois do Natal, todos ficaram sabendo que Cho Chang e Harry Potter não estavam juntos, na verdade ela estava namorando um lufano metido a besta.

No primeiro jogo da temporada a Sonserina havia vencido, pensei que agora aquele grifinório me olharia, mas não. De longe o observei saindo do campo enquanto todos os sonserinos me davam parabéns, abraços e etc. Tudo havia parado e eu só conseguia ver Harry indo em direção aos amigos que o fizeram sorrir, foi aí que eu soube. Eu amava Harry Potter.

Comecei a prestar atenção nele e tudo que haviam dito era uma grande mentira, o garoto orgulhoso, de iniciativa e sociável não era mais uma ameaça, e aquela imagem que eu havia criado dele na minha cabeça sumiu. Ao sumir ela foi trocada pelo grifinório fofo, tímido e corajoso que me encantou, o novo Potter era incrível, mesmo não sendo o que eu imaginava.

Voltei a provoca-lo depois desse jogo e agora ele me odiava, mas estava tudo bem, porque ele me via agora, mesmo que como seu arqui-inimigo.

No quarto ano aconteceu o torneio tribruxo e com ele o baile de inverno, cogitei a possibilidade de chama-lo, mas era óbvio que ele não aceitaria. De qualquer forma fui procura-lo e quando cheguei quatro metros de distancia dele ouvi uma garota sussurrar para outra que ele iria ao baile com Ginavra Weasley, a fêmea mais nova dos Weasleys.

Aceitei o primeiro pedido de acompanhante e fui ao baile, fiquei o observando novamente, ele e a Weasley mal conversavam e ele nem estava dando muita atenção. Quando fui dançar com minha acompanhante percebi o que tanto lhe roubava sua atenção, Cedrico Diggory, Lufano namorado de Cho Chang.

Harry Potter era gay – Também.

Na prova do labirinto o lufano havia morrido e senti tristeza por Harry. Ele havia jogado um feitiço que voltou contra ele e o matou.

Potter passou o fim do quarto ano isolado pelos cantos.

Iniciou-se o quinto ano e Harry estava revigorado, me senti feliz ao vê-lo sorrir daquela forma que tanto amava. Eu não o via tanto já que agora ele mal saia de Hogwarts, até que antes do natal eu o vi em Hogsmeade.

Entrei no Três-Vassouras e vi ali o dono dos cabelos castanhos e olhos amáveis sentado acompanhando meus passos. Segurei a vontade de rir quando ele se assustou ao perceber que me observava por tanto tempo.

Depois desse dia tudo aconteceu muito rápido, o primeiro jogo da temporada foi Sonserina x Grifinória, e depois do jogo lá estava Potter na enfermaria e lá estava eu cheio de coragem o vendo dormir. Fiquei feliz por não ter o deixado se chocar contra o chão e por também me poupar da preocupação.

Aconteceu o episodio na enfermaria e fiquei animado, ele havia me dado uma chance de intimidade. Eu não queria tanto naquele dia, apenas poder sentia sua pele, ou beija-lo, mas meu planos mudaram de ultima hora e deu no que deu.

Depois de alguns acontecimentos eu fiquei feliz ao perceber que Harry Potter tinha sim, pelo menos um pouco, de atração pela minha pessoa. De qualquer forma, imagine minha surpresa quando ele realmente aceitou um encontro – aceitou uma troca, na verdade.

Tentei demonstrar o que sentia, fiquei com medo dele não acreditar, mas então, no terceiro encontro que ele mesmo havia decidido o lugar, aconteceu.

Desde o dia na enfermaria pensei que Harry poderia sim se apaixonar por mim, mas nada me preparou para como ele iria me contar. Disse que havia se apaixonado por mim de uma forma tão intensa, mesmo que apenas murmurasse as palavras. Se eu fosse alguém escandaloso provavelmente gritaria, porque eu estava muito feliz.

Nesse dia também começamos um relacionamento.

Quando, naquela noite, fui dormir, a primeira coisa que me veio à cabeça foi como seria o rosto que meus pais fariam ao descobrir que eu estou me relacionando com um grifinório, ou pior, o apanhador da grifinória. Meu pai, principalmente, ficaria furioso porque Harry deveria ser meu inimigo e rival, então no dia que eu chegasse e dissesse que logo um grifinório havia me feito amar ele enlouqueceria.

Enfim... O Potter vinha me surpreendendo a cada dia, com as suas demonstrações de afeto e iniciativas. Eu adorava. Adorei mais ainda quando ele apareceu no dormitório da Sonserina com reclamações de que estava com saudades e me desarmou totalmente, e sem pensar finalmente me declarei e disse que eu o amava.

Senti uma decepção gigantesca ao ver seu olhar abaixar e tentar fugir de mim, mas quando percebi que ele chorava pude entender. Foi como um choque de realidade, foi repentino, mas deixava tudo tão claro.

Ninguém nunca havia dito para Harry que o amava.

Eu o entendia, eu também nunca tive o prazer de ouvir isso. Minha devastação foi desaparecendo e pude sorrir ao perceber que eu havia sido o primeiro a dizer aquelas palavras para ele.

O que eu disse foi totalmente sincero, eu não esperava ouvir que ele retribuísse meu amor, mesmo que eu queira.

Percebi que ele relaxou, tanto que até sorriu, pouco, mas sorriu. Então meu objetivo estava completo: fiz Harry Potter sorrir. E melhor, de um jeito que ninguém nunca havia visto.

Faz quatro dias que disse para ele e desde então estava agindo diferente, mais relaxado e sem medo.

Voltando naquela noite, dormimos e no outro dia – eu não posso deixar de comentar – Harry me deu prazer, de uma forma que ninguém nunca havia dado.

Não fui santo durante os anos que o observava de longe, havia sim tido vários relacionamentos no fim do terceiro ano e durante o quarto, e normalmente as pessoas são muito depravadas comigo – e acabei ficando um pouquinho também, admito. Mas Harry era diferente, ele ia aos poucos e quando dava um passo, na verdade dava dois.

Me senti o ser mais sortudo do mundo ao ver Potter de joelhos me olhando com os olhos brilhando, intensos, cheios de luxúria e excitação. Por mim.

E como era ele ali e não outra pessoa foi simplesmente incrível.

Pansy, nesse dia, me perturbou como nunca pedindo que eu contasse tudo, mas neguei imaginando que talvez meu grifinório não gostasse muito.

E por lembrar da Pansy, Harry e eu fomos para perto do campo de Quadribol de tarde e encontramos ela lá. Pensei que Potter se sentiria incomodado, mas não, na verdade ele tentou conversar com ela mesmo que morrendo de vergonha. Gosto de pensar que ele havia feito isso por mim. Em apenas algumas horinhas juntos eles já se davam muito bem. Tanto que no outro dia vi os dois rindo juntos, fingi ciúmes e foi incrível ouvir Pansy e Harry rirem. Juntos.

- Eu estou começando a enjoar de chocolates. – Murmurou meu grifinório dando o pacotinho de bolinhas de chocolate para Parkinson.

- Nunca enjoaria de você, Harry. – Ela disse sugestiva, revirei os olhos e sim, ela o chamava pelo primeiro nome.

- Você pode parar de dar em cima do meu namorado? – Perguntei tomando os chocolates e me apoiando na parede.

- Medo que ele te troque, Draco? – Levantou uma das sobrancelhas e Harry riu. – Pois deveria ter. – Pansy deslizou até ficar ao lado de Harry e o puxou para um meio-abraço.

Potter parecia à vontade ali, ele tinha o sorriso suave e semblante tranquilo.

Estávamos em um intervalo de aulas, sentados em um chão de um corredor sem movimento dividindo bolinhas de chocolates. Harry daqui poucos minutos teria que ir, pois suas aulas já haviam terminado e iria encontrar seus amigos para estudar.

- Draco. – Me chamou mordendo o lábio inferior. – Hoje vamos estudar poções e como você é muito bom, você... hã, quer ir? – Pisquei confuso, ele estava me chamando para ficar com seus amiguinhos grifinórios? Percebendo minha demora para responder ele gaguejou. – E-Eu perguntei para eles, Rony ficou meio mau-humorado, mas Hermione gostaria de te conhecer... – Ele estava nervoso e era engraçado.

- Caramba, porque você é tão fofo? – Murmurou Pansy olhando para Harry.

- Eu vou, se quiser. – Sorri imaginando, depois da ultima aula que vou ter, poder ficar o resto da tarde com Harry.

- E-Eu quero. – Abaixou o olhar. – No Três-Vassouras, vamos ficar até tarde lá, quando você chegar provavelmente já vamos estar estudando poções. – Eu assenti satisfeito. Era obvio que eu iria.


Nem que seja para perturbar o Weasley.


Notas Finais


Caraaamba, quatro capítulos pra 20 caps

Me digam o que acharam do capítulo ee se gostaram e ainda não deram o fav, POR FAVOR, isso incentiva muito

Então, queria agradecer pelos comentários fofos e pelos favoritos, nunca achei que chegaria a tanta gente assim, tipo, tô mt feliz kkkkk na vdd nem sabia q essa fic chegaria a 100 favoritos, e agora só falta 50 pra 200
Caralho mds

Enfim... Vamos para a perguntinha do capítulo.
Qual/quais músicas vocês estão viciados agora?
Me: BANG! ajr e Falling do Harry Styles kkkkk
Quem quiser recomendar, até mesmo mandar o link de uma playlist sua, tamo aqui


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