História THEY ARE NOT MONSTERS (Jungkook) - Chapter 19- Carolinne:A viagem..

[Dias atrás, Domingo; Dia da viagem de Carolinne para Inglaterra]

[POV NARRADORA]

Carolinne acorda  às 4 da manhã indo fazer  uma refeição rápida, termina de pegar algumas coisas pra viagem e inclusive aquela cartinha que sua mãe havia lhe entregado antes de abandoná-la... Logo, procura sua agendinha onde anota todos os seus afazeres do mês, procurando e procurando...não acha em lugar algum, um tanto estranho pois nunca tirava da mesinha do lado de sua cama..  

Percebendo que já perdeu tempo demais procurando-a, resolveu deixar para resolver isso após voltar da inglaterra, a agenda não era mera coisa, era importante, bem, tudo estava nela, mas de qualquer modo não tão importante agora.

  Sem demora, toma um banho e se arruma pra finalmente ir para o esperado aeroporto .

Saindo de seu apartamento, como cedo, não havia absolutamente ninguém no estacionamento, um pouco hesitante,  caminhou devagar até seu carro. Caroline estava confiante e feliz, finalmente pensou que iria encontrar o motivo de tanta busca..

*Carolinne POV*

Um barulho alto soou de repente e em seguida, um barulho menor de alguma coisa caindo no chão, hum?Pensei que não tivesse ninguém aqui... Aish, isso me deu calafrios!

Indo atrás do som para ver o que era, não encontro ninguém, era de se esperar...apenas.., Mas encontrei algo, a minha agenda que ....havia perdido mais cedo? Ok...

Peguei do chão rápido e volto correndo até meu carro de pressa, que porra é essa?! Estão brincando comigo?

Ao entrar no carro, tentei acelerar para sair do estacionamento o mais rápido possível, esse tipo de coisa realmente me assusta! Tentativa falha, o carro literalmente ficou mais lento do que nunca ….o quê?

Sai do carro pra ver o que havia acontecido...provavelmente um mal funcionamento, assim percebo que os pneus estão todos furados.

Puta dia, ein! O medo que estava apenas piorou, eu preciso sair logo daqui, o horário podia ser perigoso...eu não sei.

OK….o que faço? Ok, Carolinne ..pensa..pensa ...não tem como ligar para alguém, está muito cedo…..Aish, assim vou me atrasar para o vôo…Deve ter sido alguma criança birrenta daqui do condomínio fazendo brincadeiras!

OK...uber vou.

Pego meu celular logo pedindo como esperado. Ao sair do condomínio, sem muita demora, um moço gentil disposto me leva até o aeroporto, aquilo iria me custar um pouco caro...já que é mais do que longe de minha casa. Espero tudo dar certo apartir de agora.

(...)

No caminho do aeroporto ainda pensava um  pouco sobre em como aquilo podia ter acontecido...que estranho, realmente não estava cheirando bem….

O clima da madrugada era boa, era silencioso e a janela estava semi-aberta, um ventinho confortável passava e me trazia boas sensações sobre a viagem...Os fones postos me trazia uma música parecida com as música que ouvia na infância na casa dos meus pais..

(....)

Ao chegar no aeroporto senti aquela  sensacao. Sentindo voltar no tempo!

...Com pressa, faço o check-in e tudo o necessário para o vôo, assim esperei a fila e logo  passei pela alfândega, mas para meu azar...o sensor da bagagem de mão apita. Alguns guardas se movem rapidamente em minha direção e minha mochila é retirada da esteira. Eu desisto.

eles abrem e tiram tudo que tem dentro e acabam por achar um objeto de metal...afiado, parecido com uma tesoura. Era uma lâmina, não sabia dizer se era uma faca, mas parecia com um punhal.

—O quê?? Isto não é meu!

—Parada!—gritou segurando meu pulso—Preciso que vá comigo.

—O quê? O que vai fazer? Me solta!—tento me puxar, mas, mais um guarda aparece me puxando em direcao... a uma sala no corredor ao lado—E minhas coisas?!?

Na sala, havia um homem sentado fumando, logo perguntando qual era o motivo de eu estar lá.Eu estava assustada e com medo ao mesmo tempo. Quando entrei, me mantive quieta o suficiente. Engoli seco.

—Encontramos isso na mochila dessa moça.—largou...o que era aquilo na mesa larga, o homem tirou o cigarro da boca.

—Pode nos explicar o porque estava com isto?— me encarou, senti que queria entrar em minha alma. Eu não posso me atrasar!!!

—Eu realmente não sei como isso foi parar ai, eu não botei nada do gênero—digo rápido e em desespero. Me deixei levar por meu incômodo—eu...eu não botei isso—o que voltou a fumar me encarou mortalmente, não parecia acreditar em nenhuma palavra minha—Por favor...eu preciso pegar esse vôo.

—Chamem uma moça para revistarem ela —ordenou e logo os dois guardas saem—Preciso da sua identidade —me pediu e logo a tirei da carteira o mais rápido possível— Parece ...tudo Ok.— sua voz parecia mais debochar do que ter certeza. Respirei fundo outra vez... Droga.

Após, logo entra uma mulher, que me revistou  procurando por algo e ...se deparando com nada. Assim, o homem que  fumava me pediu para assinar uns papéis, eu estava liberada, mas….argh….teria que pagar uma puta de uma multa, pagar uma multa de 1.500 euros.

(.....)

Já não surpresa, isso me atrasou em muito! Assinei 500 papéis e faltava apenas 2 minutos para o meu vôo, sai correndo até o portão.

—Pelo amor de deus! Por favor, me deixem embarcar ! — imolorei para a moça que atendia e deixava passagem, que praticamente, tinha fechado—Este é meu vôo!—mostro o papel .

—Arh...tá—Revirou os olhos—Passa —diz abrindo e sorri em resposta.

Respiro fundo depois de tanta correria, ah, que dia difícil!

Solto um grito com raiva, mas logo me controlo, algumas pessoas provavelmente me encararam feio, assim, pude entrar no avião minutos após e logo, seguir viagem….e novamente, fones postos e...horas e horas de viagem .

estou me sentindo voltar no tempo, mas finalmente estou indo e espero tudo dar certo... e então..aí vou eu Pai.

☪

Depois de horas de viagem, senti a brisa e o ar diferente, um ar que não respiro há muito tempo. Inglaterra...

um lugar novo agora, um lugar desconfortavelmente confortador .

Assim, pude pensar antes de sair do avião ,e ter um novo jeito de ver.

O horário havia me deixado muito cansada, porque aliás, mal dormi...e...tudo que eu preciso é isso .

Pegando minhas malas e tudo, saí do aeroporto sem muita demora, não tinha muita coisa para se fazer lá, novamente. Pedi um uber e praticamente dormindo no banco de trás, peço para ir para o hotel que já havia planejando para ficar. Não demorou, cheguei.

—Aqui é tão bonitooooo— girando, olhava o quarto de o hotel. Me animei, não lembrava de como os hotéis daqui eram tão belos! Me joguei na cama com um sorriso no rosto.

Era um hotel chique e bonito, mas os quartos eram ainda mais bonito! Como? Não faço ideia, mas eram.Eu preciso falar para S/N!...

S/N...eu tive uma onda de mentiras sobre ela, sobre minha vida e tudo, mas eu ainda penso nela como uma ótima amiga, eu sei que devo confiar nela...mas logo irei falar a verdade….talvez.

Sem pensar muito, mandei logo uma mensagem, e assim, iniciamos uma conversa. 

A vista, os lençóis, o aroma, tudo aqui era tão majestoso. Eu amei! Se eu pudesse morar pra sempre em um lugar como esse...

—Arh..finalmente uma cama — resmunguei.  Deixei  as malas em qualquer lugar, não me importei, não era nescessário me importa agora.

Mas eu não quis nem tomar um banho, eu estava agradecida demais por minhas costas ter uma cama que nem ne levantei depois, apenas mandei algumas mensagens, vi alguns vídeos e acabei dormindo lá mesmo. E se eu precisava de dormir...!

[ 8 Horas depois ] 

O resto do dia, aproveitei para ir em um restaurante,  indo em ponto turísticos...confesso ter mudado o meu objetivo aqui, mas...eu precisava me divertir um pouco. E eu amei reconhecer alguns lugares, vê o que se tornaram .

Eu não pensava que existiria tantos lugares ainda do mesmo jeito que vi antes, mas agradecia no fundo, agradecia de verdade. Por mais focada que estava, eu devia ...aproveitar, aproveitar é a palavra mais apta a isso.  

Mas, vamos logo começar com isso.

[Segunda ,8h ]

Hotel; Inglaterra.

Limpo o meu rosto com água e escovo os meus dentes me espreguiçando .

—Preciso comer…— não era como se eu iria prever que escutaria um barulho na porta.  Alguém batendo na porta—Pois não?— abri a porta e me deparo com uma moça juntamente a um carrinho.

—Você gostaria do nosso café da manhã especial?—diz em um sorriso extravagante, enquanto permaneci um pouco confusa com a moça do hotel. Um sorriso tão agradável.

—Hum?—com os olhos fechados, quase caio de sono...

Após a moça colocar toda a comida no meu quarto, agradeci e a paguei. Confesso que teria um café da manhã em tanto! Um prato cheio, tão belo...ovos, suco, torradas, geleias, panquecas….isso e entre outras coisas que tinha.

Arrumo meu cabelo fazendo um coque, e antes de começar a comer, tiro uma foto e envio para S/N~ é bom ter uma amiga nessas horas.

A manhã estava sendo agradável, mas eu não podia deixar passar o meu objetivo aqui, então comi rápido, mas também aproveitei o tempo bom...sei que teria bastante notícias ruins mais tarde.

O sol transmitindo pela a janela aberta do local me trazia bons momentos, e assim pensei antes de sair do quarto decidida, a primeira etapa: Ir a delegacia.

Sem pistas, sem ajuda e sem nada, iria começar do zero .

(...)

Saindo do hotel, peguei um táxi até o local, não era longe, a delegacia praticamente era em duas ruas, mas eu não estava muito afim de andar, me senti cansada de um dia para o outro.

☪

Minutos e minutos….nada ,argh, quanto tempo irá demorar?

O tempo passava e eu me sentia em una fila do interminável. 

Estava sentada esperando ser atendida, mas era um esforço sem muito resultado .

—Ah..com licença...você está esperando para ser atendida?— finalmente ouvi a voz de um oficial.

Não, estou admirando o lugar

—É...eu estou procurando por uma pessoa.

—Uma pessoa? — sem ao menos eu terminar de falar, o policial pegou um caderninho e começaou a anotar algo.

—Como dizer…—ri—Estou a procura da minha família..

—Estão desaparecidos? —tirou sua atenção para mim.

—Eu...quero saber se estão vivos... Minha mãe quando criança me enviou para outro país e...desde então não sei mais nada.

—Bem...venha comigo — disse fechando o caderninho e me guiando para uma sala. Uma sala  com os computadores. O lugar era enorme e me dava calafrios, tinha tanta gente estranha um lado pro outro, alguns chorando...alguns rindo, era bizarro .—Sente-se aqui — apontou e sentou-se em frente ao computador anotando algumas coisas.—Nome?

—Carolinne...Carolinne Hans —  direta, entrego minha carteira de identidade—Eu procuro meu pai ...Wilson Hans ...—assim, após o policial achar meu pai no sistema...confirmou que eu era filha dele. Pôde confiar em minhas informações .Mas eu não queria escutado o que falaria depois....:

—Moça….aqui está escrito que...seu pai morreu há anos…

—...Mor-Morto ?....

Mesmo que eu não gostasse do meu pai, aquilo conseguiu me destruir de alguma forma.

Meu pai sempre fez de tudo para tratar sua família bem, sei que por mais que  errou no passado...foi pelo o nosso bem, eu não sei o que podia ter acontecido e porque nos destruiu tão fácil, mas eu sempre acreditei que nos veríamos de novo, e...eu escutaria um .”desculpe”.

....

Me corpo fraquejou e eu senti toda as minhas forças em vão, e me culpei de certo modo, por um dia ter o odiado, talvez eu não pensasse o quanto o amava, e o ódio me cegou.O mesmo policial percebeu o meu comportamento... e logo perguntou se eu precisava de um momento.

era inacreditável ainda para mim, porque, sem perceber, comecei a chorar .

—E-E … A minha mãe?

—Ela...estava presa desde 2007, como cúmplice de seu pai, mas, entrou em liberdade condicional por 1 ano depois. Senhorita….já que está aqui.. não conseguimos encerrar o caso de sua família, poderia me contar o que houve naquele dia? Precisamos levá-la para um interrogatório…—segurou firme em minha mão. Eu....

—Tu-Tudo bem…— O que sobrou da minha família foi a mulher que me abandonou...

(...)

Depois daquilo, fui levada para uma sala, onde 3 oficiais estavam e me perguntaram pacientemente sobre o que havia acontecido comigo e meu irmão naquele dia...por mais que não queria, contei tudo o que minha mãe  nós fez passar. Contei tudo.

Foram 57 minutos de pura tensão sobre mim por não estar me sentindo nem um pouco confortável .

Descobrindo o que aconteceu..a única coisa que quis antes de voltar, era ver minha antiga casa, talvez aquilo me reconfortasse mais...pois eu não queria fazer mais nada lá.

Algumas coisas mudaram desde que saí daqui, mas eu ainda conseguia lembrar exatamente do endereço da minha casa.

As coisas não iriam mudar.

…….

—Cá estamos.— respirei fundo.

Incrivelmente, a casa não havia sido vendida, nem  nada, mas havia luzes lá dentro, significamente que alguém morava lá.

Bati na porta e ninguém apareceu, assim continuei por 3 minutos, esperando e esperando...mas, adivinha?Ninguém.

—Talvez já seja a hora de ir.— me virei para o táxi.  O moço ainda me esperava, já que expliquei que não iria demorar. Derrotada outra vez, Carolinne.

—Boa tarde? —  uma voz atrás de mim. Era um homem, não muito alto e nem muito jovem, que tinha aberto a porta para me atender.

—Ah...boa tarde — me curvei. Me aproximei até a porta novamente...—Você mora aqui…?—antes que me respondesse, vi uma mulher alta descer as escadas.

—Senhorita Amélia?

—Sim? Quem é? —a mulher  respondeu  antes...de aparecer na porta...— CA-Carol?

—Mãe …

ela ainda..morava lá.

........

....

Eu paralisei.

[POV NARRADORA]

Amélia olhava para a jovem com mais atenção, e só então  percebe o que se passava

—Carolinne...!?

Mas ela não hesitou em abraçar a garota em desespero. A mesma não demonstra nenhuma reação.

—Você ainda está aqui ... — Caroline badra com frieza enquanto a mãe desabava em lágrimas.

—Onde está seu irmão? — A moça perguntou em meio a seus prantos .

—Ele... está em um lugar melhor... —  vira seus olhos para cima como uma tentativa em vão de segurar suas lágrimas, que acabaram escorrendo pelo seu pálido rosto mesmo contra sua vontade, aquela frase fez com que Amélia se desesperasse demasiadamente a ponto de não conseguir dizer mais nada de forma compreensível —Por que está chorando se nós abandonou?...—sussurrou.

—As duas...não querem entrar? —o mordomo interrompeu a situação, assim, Carolinne sem dizer uma palavra, entrou de qualquer forma .

—O que aconteceu..? — a mãe continuou   se sentando no sofá enorme em sua sala .

Carolinne ignorou olhando para todo os cantos da sala, impressionada como tudo se parecia igual quando criança, até o brilho dos móveis parecia o mesmo, tudo estava no mesmo lugar.

—Como aconteceu??— Amélia continuou insistindo. Carolinne responde apenas algumas de suas perguntas, sem muitos detalhes por ainda guardar aquela raiva de quando a mãe tinha a abandonado e por causa disso, poderia ter evitado tanta coisa..

—Por que nos abandonou?—olhou baixo e fria.

—Filha...eu tinha medo de que a tirassem de mim…

—Isso não justifica!—gritou de volta limpando seu rosto—Acha que jogar seus filhos em outro país como se fossem lixo os dizendo “se virem” é certo? ACHA QUE ISSO SERIA O MELHOR PARA NÓS? JOGAR DUAS CRIANÇAS COM NOÇÃO NENHUMA DO QUE SEUS PAIS ERAM NA VERDADE?!

Amélia por alguns segundos se calou apenas olhando para a filha com lágrimas em seu rosto, derramando e tirando todas as palavras e xingamentos que esperou toda a sua vida para dizer e jogar no rosto daquela que conseguiu arruinar, de uma forma, a sua vida.

Era um pouco mais confortante dizer todas aquelas palavras porque, pelo menos pôde dizer tudo o que queria por tanto e tantos anos, por mais que, no fundo, pensasse que sua mãe estava arrependida de verdade .

—V-Você sabe que tudo o que aconteceu com SEU filho não teria acontecido se não fosse por você?Realmente está feliz em ter escolhido aquilo?— Carol continuou.

—ERA O MELHOR QUE EU PODIA FAZER— mas não foi suficiente, Amélia irritou-se e então gritou de volta. 

—O MELHOR ?—riu alto com escárnio— Sinceramente .

—VOCÊ ME RESPEITE, OK?! AINDA SOU SUA MÃE!—Amélia se aproximou furiosa de Carolinne, que estava próxima ao sofá.

—Mãe só na casa do caralho— diz se retirando antes de...receber um tapa forte de Amélia no rosto.

Carolinne quase cai, logo se apoiando no sofá e colocando após a mão no rosto. Paralisada, sem dizer uma palavra, era o melhor de se fazer no momento, ela apenas, ficou quieta .

Olhando para o rosto de Amélia, respirou fundo e assim, andou em direção a porta dando indícios da sua ida.

—Você deve ficar —suplicou —Você deve viver igual uma miserável. Como se tivesse conseguido viver com aquele simples dinheiro — riu — Vá lá, volte para sua vida pobre, então.

—... Você realmente não me conhece, não sabe o meu potencial, e outra, eu nunca aceitaria viver com quem usa dinheiro sujo, e com a pessoa mais podre que conheci.— disse finalmente, abrindo a porta e se retirando do local.

—UM DIA VOCÊ VAI SE ARREPENDER DE NÃO DAR OUVIDOS A SUA MÃE—gritou através da porta, quando Carolinne já havia saído da mansão, ainda, com o táxi a esperando.

Não foi uma decisão difícil, não era difícil pensar em nunca mais voltar, no momento, qualquer um apenas escolheria apenas esquecer, e assim foi-se   na cabeça de Carolinne.

Entrando no táxi se sentia sozinha assim como se sentiu por anos, mas, sabia que não podia culpar tudo e a todos, porém sabia que se esforçou até o final para que tudo a desse certo, ela poderia se considerar uma guerreira.

Esquecer...esquecer era a palavra que dizia em sua cabeça, afinal, pra que lembrar e se recordar de algo que te machucou / machuca?

[POV CAROLINNE]

Hotel da Inglaterra

[Segunda, 21h]

Voltando novamente para aquele hotel que agora estava repleto por tristeza e cheio de sentimentos ruins invadindo o quarto por completo .

Me jogando naquela cama que não parecia nova, a última coisa que fiz nesse dia foi escrever algumas frases pensativa em meu celular .

Aliás, o que mais poderia fazer além disso?

..

De qualquer forma .

Boa noite.

[Terça -Feira,13h]

*BIP BIP* *BIP *BIP BIP* *BIP BIP*

—Hum? — acordri esfregando meus dedos em meus olhos que permaneciam fechados e levemente inchados —Que horas são?

13h40….

Meu vôo para a volta era 18h

Você me pergunta, como assim você já irá voltar? É o que eu não contei

Ontem a noite, em meio meu desespero e ansiedade decidi voltar, nada mais nem ninguém me importava neste lugar, nada.

Era simples, arrumar as coisas e voltar, sem nenhuma vez ouvir a voz do meu pai de novo, e a última coisa que escutei dele foi seus próprios gritos…

( . …)

-Mensagem-

Carol: S/N...você está ai? Talvez eu precise desabafar um pouco .

(Visualizado, 17h55)

S/N:Estou! O q foi? Como anda a viagem?!^-^

Carol:.......

-Quarta -Feira -

Dia do Incêndio.

[POV NARRADORA]

Era a primeira aula depois da viagem e finalmente Caroline já iria voltar para a rotina normal.

Um belo dia começando e logo se encontrando em chamas no local que ficou .

Assustada procurou por ajuda até finalmente encontrar S/N .

Depois disso só conseguiu sair daquele prédio se desfazendo, mas assim conhecendo um novo alguém.