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História THEY ARE NOT MONSTERS (Jungkook) - Chapter 27- A Marca do Dragão; Ryven ...


Escrita por: YumiAmaKook

Notas do Autor


Cooperem com o edit terrível ksksk

💓💓💓

Capítulo 28 - Chapter 27- A Marca do Dragão; Ryven ...


Fanfic / Fanfiction THEY ARE NOT MONSTERS (Jungkook) - Chapter 27- A Marca do Dragão; Ryven ...

☪       



17:47h






Ainda conversávamos e alguns pareciam não se cansarem de dançar.  Jungkook neste momento, continuava brincando com o fato de hoje ser chamado de “almoço”, mas era um dia ou até mesmo madrugada inteira se Jimin permitisse. Eu não reclamei, eu havia me divertido com aquelas pessoas, com Jeon, com a família dele.




 Até mesmo dancei, dancei com Jungkook as músicas mais animadas e mais lentas, provavelmente o mesmo não sabia que dançava da forma que fiz, que mexia tanto meu corpo, mexia  meu quadril até as danças mais sensuais… assim como eu não sabia que Jeon iria entrar na dança. E eu não pensei que Jungkook e Jimin conversariam tanto enquanto eu conversava com outros .



Com o tempo, não percebi que  já havia bebendo tanto que nem lembrava .



— você parece animada — Jungkook riu me segurando pelo os ombros.



— Nem tanto —fechei os olhos fortemente —   exagerei ?




— não quer ir para casa? —riu.



—Casa…? Eu...minha casa não está boa….   —continuei de olhos fechados e coloquei a mão na testa.



—Hum? Você dormiu na casa do Jimin, não é…?



—a...eu quebrei... a casa...algumas coisas  — teve que me soltar para me fazer sentar na poltrona, ele logo riu divertido.



— você está dizendo coisas que provavelmente não me diria...Mas aproveitando, porque fez isso?



—Eu estava com raiva, para...— bati tão leve e sem efeito  em seu peitoral que ele riu outra vez.


—Sem problemas, temos uma Íris querendo que more lá, e um Jungkook animado para dividir seu quarto com S/N. O que acha?


— não…


—Hum, ok, eu sabia que gostaria da ideia. Mais tarde vamos então para minha casa.   



Como eu ainda estava de olhos fechados, acabei por não perceber que Jungkook por alguns segundos sumiu. Assim, fechei os olhos de novo.



Eu estava tonta e talvez tivesse bebido álcool mais do que queria, mas não reclamei. No fundo, eu estava muito feliz, feliz por Jeon estar conhecendo e conversando com alguns amigos meus e parecer próximo de Jimin, por Jimin está divertido com sua família, por sua família parecer tão agradável, por encontrar novamente com pessoas que me ajudaram a montar meu passado.










[Terça-feira, 14h; Casa do Jungkook]





Outro dia, Ah! Senti meu corpo renascer de novo, e se senti foi pelo o fato que não tive um pesadelo, e provavelmente isto me deu mais do que razões para me sentir bem ao acordar, mas esse fator não impediu que eu acordasse com uma desgraçada dor de cabeça.


E quando acordei, me dei o trabalho de descer enquanto Jungkook dormia ainda profundamente. Desci e fiz esforço que pudesse ajudar Íris no café da manhã, talvez uma forma de agrado, agradecimento ou qualquer coisa, também para tentar fazer algo e não ficar parada e esquecer a dor de cabeça. Depois assim, comemos novamente na enorme mesa, sem muita conversa, hoje parecia um dia mais sério, mais quieto...E eu me propus a perguntar o tamanho silêncio, mas antes disso apenas ouvi um “Hoje será inquieto”. De fato...a lua sangrenta, eu não havia me recordado…

Nem todos falaram sobre esse assunto na mesa, então como eu não tinha nada a falar, fui a primeira a sair e subir para o quarto de Jungkook, o quarto e o único cômodo que não me sentia incomodada por estar na casa de outra pessoa.


Mesmo que eu implorasse para Jeon que me ajudasse a resolver o problema que tenho com minha casa, provavelmente ele faria questão de me fazer ficar mais na casa de Íris… Talvez fosse mais por um instinto antigo, claro, séculos atrás era mais fácil conviver juntos, mas hoje é diferente...estranho, ou é porque eu me acostumei com a vida mortal.



—Podemos morar juntos, em um outro lugar —sugeriu Jungkook. Comecei o assunto depois de me lembrar que me trouxe aqui outra vez. Ao entrar no quarto, dirigiu-se outra vez à varanda.


— Mas e aqui? Seu quarto, tantas lembranças...—me levantei já que antes, sentada na beirada da cama. Olhava para o teto outra vez...— Os outros…



— Eu posso pintar outra vez, e eles...Estamos juntos há muito tempo, também tenho que aprender a viver com, agora, minha amada e querida S/N— virou-se para me olhar e sorriu, um sorriso diferente, mas lindo.


—Não pensei que estaria tão disposto...—ri.



—Não tanto quanto você a se mudar, penso. — se aproximou e beijou minha testa, assim, ficamos na pouca distância. —Podemos fazer isso até amanhã. Onde quer morar?



—Amanhã? Quem me dera que as coisas fossem tão fáceis para mim assim...—ri, outra vez  mostrando a S/N miserável comparada com a fortuna e facilidade que podiam ter. —Eu sei que é um pedido...arriscado, mas eu queria morar perto da barreira, se pudesse escolher… Seria mais rápido para eu fazer travessias...e lá há mais e pouca parte da floresta ...floresta mortal e através da barreira, imortal…  — Jungkook não demonstrava uma reação certa. Virei meu olhar para a visão além da varanda — é um pouco mais longe dos pontos comerciais, mas...eu me sentiria mais perto da vida imortal.



—S/N...—me fez parar — Me contou que queria a vida humana, o que te fez dizer essas palavras tão de repente?— o encarei.




Eu não sei, eu não tinha parado para pensar, eu não sei se era saudades, se era uma vontade minha, não sabia ao certo. Mas talvez eu estivesse cansada dessa vida ...humana.Faculdade...alguns trabalhos cansativos e entediosos… Eu me forcei por anos a ter essa vida. Eu me forcei a me sentir mais humana… Não que eu odiasse completamente por eu ser amaldiçoada, mas eu sentia que isso servia apenas para machucar e me proteger...eu não precisava tanto, então para não ser expulsa de outra terra, ser expulsa de Éreven…eu me escondi...eu não quero mais me esconder.



— Eu quero aproveitar...me sentir viva...e é com a vida imortal que, de alguma forma...me faz viva, me faz liberta...não me sentir inútil e ...um peso na sociedade, um fardo — Jungkook expirou rápido e segurou meu rosto com a mão antes de falar:



— Você...costuma fazer travessias? — não tinha parado para perceber que disse tão naturalmente que infrigia uma lei tanto imortal quanto mortal. Me fiz encarar de novo aqueles olhos castanhos-vermelhos.


—Eu...não faço há um tempo...2 anos, eu acho. Eu costumava apenas para visitar o túmulo de Alyssa, mas depois eu...eu apenas ficava mais tempo aproveitando aquelas terras . Você já atravessou?Desde que chegou em Éreven? — fez gesto com a cabeça, respondeu não.



—Não por querer. — e então, de repente deu um passo longo para trás, seu rosto indecifrável mobilizou-se em uma expressão, uma hesitante — Eu tenho mais uma coisa para te dizer… sobre mim, sobre o que sou.



Eu sinceramente, não soube como agir ou pensar, eu queria que continuasse logo a falar, não pensei que seria grande coisa, porém, quando me encontrei olhando aquele olhar firme e sério, senti até minha alma permanecer em um estado tenso. Engoli seco. Queria me aproximar, mas se Jungkook se afastou... eu respeitei a decisão.



Seus lábios fecharam-se em uma linha fina antes de começar a falar novamente.




—Hoje eu sairei na lua vermelha… passarei da barreira. Por causa disso.




Eu não tive tempo de respondê-lo, não quando suas mãos fizeram um gesto e então, aquelas sombras novamente apareceram e caminharam pelo o quarto. Tomaram forma e se tornaram escuridão e fumaça, agora, como se fossem tentáculos...eram mais real dessa vez. O cheiro maltratou de leve meu olfato. O mesmo continuou:



—Você não disse nada naquele dia quando conheceu Íris...mas você já viu isso, não só de mim—recentemente, apenas Daniel. Era verdade...eu não ousei questioná-lo ou pensar sobre...eu não parei para perceber, ou eu estava confusa demais naquele dia para tentar entender…


—Jungkook...você ...— me aproximei com um passo, mas ele recuou outro e olhou baixo, as sombras dançaram com a luz do sol, passavam por meus pés e subiam

um pouco. Não terminei de falar, o mesmo continuou .




—eu não sabia como te dizer isso antes, me desculpa — e então as portas atrás de Jungkook, as da varanda, se fecharam com uma força do vento que não pude entender, talvez queria mostrar sua força… Mas eu estava entendendo a situação, mesmo não querendo entender. Droga, Jungkook...— isso tornaria ainda mais difícil nós dois, mas eu não deixarei que seja um problema — outro gesto com a mão, dessa vez, fechou os olhos e passou seus dedos de forma leve e suave sobre o pescoço…




Foi-se aparecendo e as sombras ao redor do quarto ficaram menos inquietas. Eu não sei o que Jeon disse enquanto passava os dedos e logo tirou-os, quando aquilo foi aparecendo…a maldita marca do dragão.




Em um piscar, seus olhos pareciam mais vermelhos.


— Me desculpa por não contar… — eu devia ter desconfiado…



Jungkook era de Ryven.




Aquela tatuagem...aquele símbolo, eu odiava. O dragão ia até o início da orelha para o final do pescoço, pegando uma pequena parte do ombro, este lado do seu pescoço era quase todo marcado pelo o dragão Negro de olhos vermelhos .




E eu entendi, eu encarei a realidade, de fato...eu não estava em um perigo em amar um vampiro, não, eu estava em um incrível fodido perigo em namorar um vampiro nascido em Ryven!



Jungkook morou, viveu por este terreno maldito… Eu ouvi por meio de histórias, não sabia se era verdade que Ryven existia em algum lugar, mesmo sabendo que existia pessoas com esta marca, só assim entendia que todos com essa marca vinham do mesmo lugar, o que denominaram esse nome. Eu nunca fui, nunca vi e  nunca existiu alguém que chegou lá e voltou, assim, era apenas...uma história, um mito eu diria.


Mas o que eu sabia era que era um local, não sei dizer o tamanho, um local onde diziam que não existia a luz do sol, mas tinham eclipses e um leve alvorecer, porém logo voltava a noite infinita, eterna. Todos diziam que é um lugar obscuro e onde habitam os piores monstros, as piores criaturas. E eu sabia disso, principalmente por presenciar em carne e sangue! Eu sabia pela a força inexplicável que conheci quando vi alguns com a marca do dragão.


O que soube também, era que é ...um império, um vampiro era dono daquilo, que formava aquilo...um vampiro rei!  




—Jung….kook— finalmente ousou se aproximar, mas apenas um passo—Como...por que não….— eu tinha tantas perguntas...eu tinha tantos questionamentos.







Todos o que conheci eram desgraçados, porque Jungkook não era como eles? O que Namjoon me contou sobre Jeon ...mas mesmo assim não chegava aos pés com o que imaginei dele, não chegava aos pés o que pensei que Jungkook poderia ser...não era possível.





Kook abriu a boca para falar, mas assim ouvi o barulho da porta atrás de mim sendo aberta, tirou a minha atenção e a de Jeon para a porta. Era Taehyung.



—Que bagunça...—ele olhou para ...o poder de Jungkook, as sombras...Aquilo —Oh, então mostrou agora — afirmou ao entrar e caminhar até ao meu lado...ao lado de mim inquieta. O mesmo disse ao perceber a tatuagem no pescoço do de cabelos vermelhos. —Deve estar confusa — colocou a mão no meu ombro.



Confusa era pouco. Percebi um olhar e um grunhido de reprovação vindo de Jungkook.  Senti meu corpo pesar.



— Então você fugiu de Ryven...— foi o que consegui falar depois do leve choque de realidade, do que ele tinha saudade.







— fugiu de um inferno — Taehyung disse. Sentou na beirada na cama como se estivesse apenas assistindo, assistindo a minha reação.






—Eu não sou como...aqueles monstros, eu odeio Ryven tanto quanto você … — Jungkook aproximou outro passo direcionado a mim. Soltei uma respiração pesada e então comecei.







—Por quê...por que não? — era uma pergunta séria apesar de estranha. Mas porque não era? Se todos de lá eram malditos, demônios.  





— o que sabe de Ryven? —Taehyung entrou na conversa outra vez — Todos sabem pouco de lá, mas eu te digo.  Já deve saber que lá é um império, um rei manda naquilo, um reinado com praticamente sem uma corte, o que o rei tem ao seu lado não pode ser chamado de uma corte… Ele é tão isolado quanto Jungkook na infância  —riu e Jeon revirou os olhos, tirei minha atenção juntamente a Kook para Taehyung, que estava com a expressão tranquila — Lá é uma ditadura fodida, ninguém se opõe, ninguém discute, ninguém contesta, a não ser é claro, que deseja suicidar-se —riu outra vez e seu olhar juntou-se ao meu —Ryven é um lugar mágico, você sabe, um lugar apenas com imortais, nem um pouco simpático com mortais, eu diria.



Os dois deviam entender que pela a minha expressão, daquelas partes eu não entendia ou conhecia…



— Poucos sabem de lá por causa disso...é um lugar completamente restrito e poderoso...— agora Jungkook tomou a voz para explicar — Você está certa em pensar que é um lugar cruel, pois lá...é um lugar de matança, tortura e desgraça … Mas nem todos são a favor a seguir esta ordem, seguir este reinado sangrento. Existem miseráveis cheios de medo, então não dizem uma palavra independente se não concordavam, mas existem aqueles que tentam de tudo para ir embora, o que seria deles naquela terra? — Jungkook riu de leve —Esses, tentam lutar contra o medo do arrependimento e consequências.  O rei praticamente não tem corte porque lá a coisa mais difícil parece ser a confiança, eu penso que é extremamente ardiloso por isso, ele não precisa de uma corte.




—Por que lá é tão...um inferno? —Taehyung riu. Jungkook continuou.



— Pessoas silenciadas, com medo, outras apenas seguem.Quem ousar fugir, dar ideia diferente, se opuser morria ou ia torturado. Um rei que odeia não só humanos, mas a todos, odiava e massacra a qualquer um por poder. É claro, as raças que moram lá vive em “harmonia”, quando querem. Um rei sanguinário...ele desde centenas de anos tem conquistado terras apenas por simples e a porra do poder...— pessoas impedidas de fugir, de falar...mas Jungkook fugiu.



Eu não sabia o  tanto que Ryven era ...tão miserável, mas eu sabia que era um lugar completamente maldito.



—Então… aquelas terras mais ao sul que eram devastadas…— disse com a voz levemente baixa.




—Súditos, pessoas de Ryven destruíram tudo.




Dezenas de aldeias destruídas...Foi por causa de Ryven. Na época, quando morava em Aphyet, eu não sabia ou ninguém sabia ao certo o porque existiam tantas terras destruídas, tanto que quando fugi com Jimin eu me abriguei em uma ...quando fugi outras vezes eu me abriguei também em outras. Talvez até o conflito que fez que eu conhecesse Jimin fosse por culpa de Ryven.



—Eles querem terras, conquistar tudo, eu não entendo, mas tudo bem —Taehyung comentou —79% dos conflitos dos séculos passados foram por causa de Ryven que fazia a cabeça de milhares para brigar contra milhares, não eram simples guerras por causa que mortais e imortais não se davam bem, era mais que isso.



Eu devia saber, e eu estava certa, quando criança estava certa. Eu não entendia o porque tão rivais...mas eu entendia o desejo de poder, não era só por ódio. Eram mais espertos, mais calculistas…



—Onde você morava, S/N?— Taehyung perguntou e eu e Jungkook já tínhamos aproximado do mesmo. a

As sombras de Jeon haviam recuado e agora estavam em pouca quantidade. Aquilo combinava com o rosto e com ele… Agora saía de suas costas, eu não sei explicar o quão magnífico, mesmo que me assustasse.



 

—Aphyet —respondi rápido. Mas as expressões de Tae e Kook foram diferentes. Tae praticamente riu, mesmo surpreso, e Jungkook abriu ainda mais o olhar, logo, riu.



—Uma mestiça bruxa de Aphyet e um vampiro de Ryven! —comentou Jungkook ainda rindo.



—Aphyet era em frente à Ryven — Taehyung explicou — E eram bastante rivais — Jeon assentiu — provavelmente onde você morava já nem existe mais…



Não existe... provavelmente todos aqueles conflitos era por causa de Ryven… Tanto sangue derramado...tantas pessoas entorpecidas e sofridas, se eram tão afim de massacres, imagina o que acontecia dentro de lá….um lugar que não podia opinar...não posso nem imaginar a tortura que era.


—A guerra final… Ryven também ...foi um grande motivo para aquilo? —perguntei



Se eram donos de tanta matança, porque não dá maior rivalidade e massacre entre nós  da história . Jungkook e Taehyung assentiram….



—   Quantos humanos tiveram que usar tecnologia, roubar magias e usar de imortais para ganhar a guerra...— disse Taehyung com o rosto cínico.



—Seu ódio genuíno por humanos não precisa ser explanado —Jungkook revirou os olhos e lançou para Tae, o mesmo soltou uma risada nasal. —S/N… estou te explicando isso porque deve saber que a lua sangrenta é super importante para nós… — virou-se para mim e entrelaçou nossos dedos —Temos dezenas de tradições lá. Ryven não é só uma ditadura terrível por causa de poder… é por causa da religião também...por causa do dragão Negro  —apontou para o próprio pescoço.



—Desgraçados sejam—Taehyung respondeu ao olhar o desenho do dragão e Jungkook revirou os olhos.





Estranhamente, todos nascidos em Ryven são marcados no pescoço  com o símbolo, os estágios da lua: Lua cheia, minguante, nova, crescente. Uma abaixo da outra, mas também, tinha o mais chamativo, o dragão Negro de olhos vermelhos atravessando a lua vermelha.


E o dragão? Eu não sabia direito, mas depois que Jungkook revelou a palavra “religião”, eu entendi com certeza.



—Você, basicamente, é obrigado também, a louvar o dragão — Taehyung completou  .Dragão...que religião…mas não julgo.




— Vampiros não podem sair a luz do sol, senão sua pele queima, assim como toda espécie é limitada de alguma forma. — explicava Jungkook. Confesso me sentir enjoada em apenas ouvir aquelas coisas, aquilo tudo em que ninguém sabia...mas Jungkook se propôs em me dizer… Eu estava descobrindo coisas demais… eu estremeci — E lá, há uma magia em que permite a tal “eterna noite”, mesmo com um rápido alvorecer. Um lugar habitável para vampiros, por isso é cheio lá...o rei diz que … “somos a raça dominante”, que não devíamos nos esconder, então temos esta magia que faz habitável. E por isso, noites inacabáveis, praticamente, sem problemas para sair pois não há sol, um lugar perfeito para vampiros irem morar, não é?—Jungkook riu —Tudo o que conhecem é isso. Que Ryven pode ser maravilhoso, pobres coitados…



Jeon parecia aflito, pensativo, não o vira sério tão de repente desse modo antes. Abaixei o olhar refletindo… mal passava por minha cabeça que Jungkook era de lá.


—Quem entra lá —Taehyung tomou a vez — é forçado a louvar o dragão e se não… se recusarem, são marcados a ferro quente —meu estômago se revirou —Mantidos escravos até aceitarem, até se ajoelharem “diante dele”.



— até aceitarem seguir as ordens, a ordem criada baseada no dragão e queira matar outros... — Jungkook completou por fim.



Eu, sinceramente, não queria mais ouvir tanto sobre o quão horrível era...não quando isso me fez cair na realidade em tanto perigo que já vivi .



— então...o rei não é...só louco de poder, ele apenas segue a “ordem do dragão” —Perguntei. Me perguntava qual seria. Jungkook assentiu.



— a ordem fala sobre matar ...e etc. O lema é “mate possíveis ameaças”, simples …



— E quem sair de Ryven?— ainda não passava na minha cabeça quanto sacrifício Jungkook teve para fugir.



—Quase ninguém sai de lá sem o rei souber, sem permitir ataques, sem chamar pessoas para que arraste outras para tortura até que faça com que seu reino, ou aldeia desista, ou o rei inventar mentiras sobre tratados...logo que seu império acabe de vez com o tal reino —tratados falsos...— Então ele lança feitiços sobre determinado vampiro sobre missão e objetivo .



O quão poderoso seria o tal rei para lançar feitiços e estabelecer uma magia sobre uma terra?




—Explique logo sobre a cerimônia — Taehyung disse impaciente e logo deitou na cama.



—Bom...temos uma cerimônia em dias de eclipses. Nesses dias, o povo de Ryven ...sairmos  para matar...A ordem do dragão diz que em dias como esses, devemos cumprir essa cerimônia que fala sobre   acabar com vidas...—um povo certamente e completamente sanguinário — O rei não lança feitiço nas milhares de coisas que saem de lá para matar, e nem sei se seria capaz,  pois todos saem á noite, antes, são avisados quando a noite fora de seu terreno chega. A cerimônia...ou ritual, consiste em dar vidas em comemoração ao dragão...Alguns não conseguem trazer mortos, logo dão seu sangue se não querem ser torturados ao voltarem...— rituais...ditaduras...reis….o que Jungkook vivia?— O ritual TEM ser realizado, mas mal   conseguem realizar porque nesse dia todos os outros resolvem se esconder por suas vidas.



—Quando lá é um dia sagrado, nas terras imortais fora Ryven, é um dia sangrento  —Taehyung completou .




Se explicava tudo isso a mim...Jungkook espairecia, e também deixava claro...que apesar de fugir, pertencia àquela religião…


Hesitei, engoli seco e     dei um passo atrás enquanto pensava naquilo tudo…

Droga….




— Nesse dia...eles invadem casa, vão atrás de qualquer um para matar? Matam o próprio povo?—perguntei, eu não sabia como reagir, mas estremeci outra vez.





— Fazem o que é possível para não serem torturado, ou pelo o dragão — Jungkook respondeu, foi suficiente para me calar. — S/N… sei que é muita coisa, mas preciso que confie em mim — meu olhar perdido...se encontrou com o de Jungkook, que aproximou-se e segurou com as duas mãos em meus ombros.



Tão...confuso….tão…



—Apesar, ele ainda acredita no dragão e assim segue sua religião, e praticamente, a ordem do dragão — Taehyung levantou-se e se espreguiçou-se ao falar.



Minha respiração estava pesada e rápida...ele era do mesmo lugar daquelas criaturas….daqueles desgraçados...daquele ...daquilo que deixou a cicatriz em meu pescoço...ele...ele….


Jungkook tirou o cabelo do meu rosto, e por fim chegou aonde queria e declarou:





—Eu vou cumprir, e fazer a cerimônia hoje.














Notas Finais


Capítulo curto, posto outro mais rápido que eu puder! Espero que estejam gostando .


Mapa antes da guerra :https://drive.google.com/file/d/1Q1jtIjBBCgaoeub9LZyZL4YhWThPx5Zk/view?usp=drivesdk

Mapa nos dias atuais:https://drive.google.com/file/d/1HBj9yl0GGNqsGCryGy_2HMM_7ASFwbI_/


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