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História THEY ARE NOT MONSTERS (Jungkook) - Chapter 41- Sarah


Escrita por: YumiAmaKook

Capítulo 43 - Chapter 41- Sarah


Fanfic / Fanfiction THEY ARE NOT MONSTERS (Jungkook) - Chapter 41- Sarah

O rosto de Taehyung estava sujo, ele parecia cansado, entretanto, confiante. Encaramos-nos e seu olhar me disse algo: eu tinha feito certo. Então tínhamos um plano, ou ao menos ele sabia de suas ações. 


Sorriu, então fecharam a enorme porta.



Aproveitei meus últimos resquícios da luz do sol, e então lembrei da minha própria mãe. Eu sozinha não acreditava...São séculos, como eu deveria me sentir? Eu apenas irei rezar para Tae estar dizendo a verdade, e… que ela ainda esteja viva. 


Mãe, se está viva em algum lugar… 



Ela havia feito por mim. 


Eu vou encontrá-la! 



[Horas após no mesmo dia] 

..

.



Do fruto em meu punho

Da vida que expresso 

Da cor que empunho 

Do destino que confesso 


À dor que não esqueço 

À pétala dos amores 

Às trevas dos horrores 

Às égides do espinho espesso


Clamo pela a vida 

Clamo pelo o amor

Chamo-ti, minha querida

Minha deusa, ao meu louvor


Jardim de rosas, me ampare, me torne seu aprendiz

Condena-me aos meus pecados, livra-me do inesperado.

Nasça uma linda rosa, ouça meu chamado

Jardim de rosas, me ame, me torne "a cor feliz".



Uma vez me disseram que seria difícil amar alguém  quando você não sentiu o amor durante muito tempo, ou quando o amor que te deram não foi suficiente. Lembrar disso me fez pensar em minha mãe, o como ela podia ser minha saída… E o como ela sempre foi minha salvação.  Mas, quando penso nela…


~~~~~~~~~~


— Você quer me levar para caçar? Eu devia ter 8 anos, eu não entendia muita coisa sobre minha mãe, porém era a única  que eu conseguia cooperar, eu lembro que apenas ela me olhava nos olhos, e ainda tentava me fazer rir ou tirar um pouco do seu tempo de suas caças para me contar histórias.


Meu pai era diferente, se houve momentos que dedicou seu tempo a mim não me recordo, se teve algum momento que olhou em meus olhos com qualquer outra expressão fora raiva e escárnio não consigo lembrar, e toda e qualquer coisa alusivo a ele me dá agonia. Os anos que tive antes de fugir naquela casa morando com meu pai me deixaram louca. Minha mãe tentava até, para que conseguíssemos ser uma família, mas tenho certeza que esperou por tempo demais…


Os dias que meu pai me forçou a repetir palavras contra "monstros", os corpos cortados que me mostrava e fazia questão deturpá-los em minha  frente "ensinando o meu futuro", talvez eu só tivesse ligado para a minha dor, e ignorado que minha mãe existia… E ela tentava. 


— Vou  ensiná-la algumas coisa, mas… antes de escurecer, vamos ir ao campo, e que tal brincarmos um pouco? — Minha mãe respondeu naquele dia. Ela pediu que não contasse para meu pai. E então, sorriu. 


~~~~~~~~~~~~~~~~


— Aproveite, é sua última noite com seus amiguinhos— o sentinela abriu a cela e então empurrou meu corpo na parede, esbravejei baixo e esperei que terminasse de colocar as correntes em mim. 


Um ruído  alto arranhou meu ouvido ao fechar a porta, então estava de volta. 


— Você está bem? — Jungkook perguntou, mas sua voz estava baixa. Assenti. 


Apoiei minhas costas na parede e tentei me colocar em qualquer posição que doeria  menos.


— Falaram sobre eu ser de Éreven… — Comecei o assunto, então atraí olhares preocupados— Mas — levantei o rosto e arquejei — Athes fora quem me amaldiçoou, então… eu falei sobre meu passado e a maldição, e isso envolve minha mãe. 


Não tinha como eu explicar, mas queria mostrar que podia ter uma saída. 


— Meu caso está reaberto — continuei. Sorri fraco, mas os sorriso que consegui enxergar era bem maiores que o meu. 


— significa  que ainda temos tempo — Íris direcionou a mim. Seu corpo esgueirava-se no canto da cela, úmido e puído, e de alguma maneira parecia-se combinar com seu corpo, a escuridão amontoada mostrava ter tomado conta ao seu redor  e tudo que enxerguei foi um pouco de sua face e seus olhos brilhantes. Olhos bem direcionados aos meus. 



— Pensei que já tivéssemos aceitado a nossa sentença — Ironizou Hoseok. 



Devia haver alguma razão em colocarmos todos juntos em uma cela, mas a maior de toda creio que seja porque não nos conhecem, apenas Taehyung, por isso foi segregado…


Hey, olhe pra mim.— Uma voz mais aguda veio em minha cabeça: Íris. —  Enquanto estava fora, Jungkook conseguiu mover as sombras e descobriu algumas coisas, acontece que aqui é um labirinto, é praticamente impossível descobrir onde fica a saída antes que nos descubram primeiro. — Não me lembro quando Íris conseguia falar tão facilmente em minha cabeça, mas eu estava fraca, então devia ser o suficiente —  Por isso doparam você. A única forma de sairmos é resistindo. Até você conseguir terminar o caso sobre sua mãe estaremos mortos, e se Jungkook for o próximo… Ele terá que admitir que é de Ryven e então...— E então… mandariam ele de volta e o torturaria — Os únicos  que consegui contatar em suas mentes foi você e Jungkook, mas quando conseguir falar com todos daqui eu avisarei. Há dois guardas em cada ponta do corredor, que contabilizamos 5 outros corredores com 1 guarda em cada um. No final de cada corredor tem escadas, e encima, portas de ferro. Jeon irá atacar os guardas com o amparo das sombras e tentar nos soltar, então teríamos um pequeno tempo para sairmos em uma das portas, eu e você faríamos  uma travessia, o grande problema é descobrir qual porta é a saída. O próximo a ser julgado dentre nós tentará descobrir, ou então as sombras. Ah… e descobrimos que haverá um festival à qual Athes comparecerá hoje à noite, por meio dos guardas.



Sua voz cessou, e então tive certeza que terminou de falar. Encarei Jungkook por alguns segundos para que ele entendesse que Íris entrou em contato, virando meu olhar à ela em seguida. 


— Não reabririam um caso por acusar quem está te acusando, abririam? — Namjoon levantou a voz.


— Não — respondi — justamente. Eles devem saber algo, por isso devo esperar o destino do meu caso…  A minha mãe deve estar viva…


"Do fruto em meu punho

Da vida que expresso 

Da cor que empunho 

Do destino que confesso 


À dor que não esqueço 

À pétala dos amores 

Às trevas dos horrores 

Às égides do espinho espesso"


Era uma oração que as mães em Aphyet faziam ao bebê nascer, para abençoá-lo a ter uma rosa—Uma vida— bonita. Só então que aprendi sobre as rosas que entendi a oração. Mas usavámos ela para tudo, para pedir ajuda, para agradecer, para abençoar… Então repeti em minha cabeça por um tempo. 


Tínhamos um plano, mas controvérsias demais, pouco tempo, talvez muitos comportamentos erráticos. Assim, senti as sombras de Jungkook me fazer um agrado, acariciando  meu rosto ele ajeitou meu cabelo, desceu para minhas bochechas e ficou um tempo brincando com meu cabelo. Logo desceram por baixo da porta novamente, mas como se estivesse dissipada.















Não se passou muito tempo quando a porta abriu novamente com um vislumbre que sempre machuca meus olhos, e então chamaram por Íris. Só nesse instante comecei a clamar por  comida. 










[ATHES POV] 



— Minha excelência — ajoelhou-se — Trago notícias sobre a filha de Sarah Clarpy. 


[NARRADORA POV] 


O quarto escuro abriu um vislumbrar, Athes estava sentada enquanto uma de suas servas a mostrava diversos vestidos para hoje. Suas unhas pontiagudas roçaram no veludo da cadeira, e então sibilou em um riso agudo. 


O que houve, meu querido Cayro?— seus dedos tocaram a pele imortal do juiz que anteriormente julgava o caso de S/N, assim acariciando seu rosto em sua frente e em contingência. 


Athes gesticulou, e então pediu para que suas servas se retirassem. Logo Cayro  levantou-se. 


— S/N acusa você sobre o caso de Sarah. Ela sabe — O olhar de Cayro direcionou aos olhos de Athes, mas não durou tanto tempo em seu olhar vazio e negro. — Ela acusou você em frente à todos. 


Então é por isso que estão aqui — Levantou-se e andou arrastando seu longo vestido cor azul-marinho, em mesmo tom a suas unhas e anéis. Sua voz estava ríspida — Retire Sarah daqui, exile ela para o norte. E quanto a S/N, condene-a pela a acusação — de repente, seu tom ficou rápido e grave. 


— Sim, senhora! — Exclamou Cayro. E assim, fez-se ausente do cômodo.



Athes andou de volta para sua poltrona, e o quarto se preencheu pelo o som do seu salto. 


— uma minúcia como você agora que resultou em problema? — murmurou — Ah, Sarah, isso será divertido. 













Notas Finais




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