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História Things You Didn'T Expect - Christmas Night


Escrita por: Glocke

Notas do Autor


Olá meus velocistas!! Eu queria desejar um ótimo natal pra todos vocês, e também agradecer o presente que foi ter vocês me acompanhando esse ano!! Muito obrigado por tudo!!

Muito obrigado pelos mais de 70 favoritos, e por todo apoio que vocês vem me dado. Mesmo que eu faça merda e atrase, vocês sempre tão comigo, então... Obrigado de verdade <3

Eu só estou aqui por causa de vocês!
Um beijão!

Capítulo 31 - Christmas Night


Capitulo 31 – Christmas Night

~POV Barry~

Domingo 25 de Dezembro.

Começo do sonho:

A chuva caía fina no meu rosto, enquanto ela estava na minha frente. Rodopiando com o vestido molhado e com um sorriso que faria qualquer pessoa sã se apaixonar...

Seus pés pareciam ter cansado, pois ela parou, respirou um pouco e se aproximou de mim.

Sem dizer nada, apenas falando comigo por aqueles olhos castanhos, eu tinha compreendido perfeitamente o que ela queria me dizer. Nós nos aproximamos até que conseguíamos sentir o calor da respiração do outro...

Abri a boca para poder dizer algo, mas as palavras não saiam. Minha voz parecia ter sumido e não sabia como fazer com que ela voltasse. Caitlin lentamente foi se afastando de mim, ou pelo menos foi o que eu imaginei... Quando olhei pra minha cintura vi correntes amarradas que se enrolavam até os meus pés e que me puxavam para um lugar escuro. Um cadeado grande me impedia de me livrar daquelas correntes e quanto mais eu tentava correr mais eu era arrastado. Quando finalmente consegui me virar para a escuridão, consegui enxergar algo em meio àquele breu.

Dois olhos vermelhos reluzentes, me encarando e fazendo com que eu perdesse toda a vontade de resistir à força das correntes.

Quando me aproximei um pouco mais consegui escutar um som que fez um calafrio subir pela minha espinha. Uma risada sádica e ameaçadora... E eu sabia de quem era aquela voz... Eobard Thawne.

Eobard: Achou que poderia fugir de mim Barry? É bom ir se acostumando a me ter por perto, pois essa nossa relação vai muito mais além do que a duração do próprio tempo...

As correntes me puxavam mais rapidamente até que aqueles olhos estavam a poucos centímetros dos meus, e a voz muito mais ameaçadora do que antes.

Eobard: Pronto para acordar desse sonho? Por que eu estou indo te buscar...

Fim do sonho:

Acordei gelado e suando frio... O medo de tudo aquilo ter sido uma mentira tomou conta de mim. Corri até a sala e encontrei meus pais onde eu havia os visto no dia anterior: no sofá lendo o jornal do dia.

Senti-me mais seguro, mais aliviado, e graças a visão que eu tive de toda a casa (repleta de globos de neve, luzes e uma grande árvore de natal), me lembrei da festa que Caitlin tinha me convidado.

Falei com meus pais, tomei meu café e fui direto para o meu banheiro. Precisava esfriar a cabeça, e nada melhor do que um banho pra me ajudar.

Durante o pouco tempo que eu passei lá antes de entrar no chuveiro eu me lembrei de algo, há algum tempo eu não usava meus poderes, de forma que eu estava inseguro de usá-los novamente sem saber se conseguiria ou não.

Tentei vibrar minha mão, mas ela não se movia, e se por acaso saísse do lugar era numa velocidade normal, nada comparado ao que eu “normalmente” conseguiria movê-la.

Digo normalmente por que minha rotina não tem sido mais a mesma... Um novo Flash estava na cidade, então eu não precisei me preocupar em relação à segurança da cidade e já que usar meus poderes onde o herói da cidade não me conhecia e poderia me considerar um vilão não era a melhor das escolhas... Eu mantive minhas habilidades escondidas.

Tentei de novo, me esforçando ainda mais e finalmente consegui vibrá-la como antigamente, mas nesse mesmo momento uma dor de cabeça imensa surgiu e eu tive que me segurar nas paredes para não cair. Parecia que meu cérebro ia explodir que meus olhos iriam queimar e que alguém passava unhas afiadas em um quadro negro, fazendo com que eu sentisse muita agonia, toda essa sensação foi se elevando cada vez mais até que eu fiquei sem ar, senti a visão escurecer... Até que vi todas as lembranças de quando eu fui ver meu pai na cadeia passarem na minha frente que lentamente começaram a sumir e ser substituídas por outras.

Memórias dessa nova linha do tempo começaram a ser implantadas na minha mente e agora eu só me lembrava delas. Sabia que tinha esquecido algo, mas não sabia do que de fato eu não me lembrava mais...

Toda a sensação ruim foi embora, a única coisa que sobrou daquilo foi uma constante dúvida:

“O que foi que eu esqueci?”

 

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Tomei meu banho e fui direto para o meu quarto. Assim que comecei a separar as roupas, eu escutei alguém batendo na minha porta.

Barry: Quem é?

Henry: Sou eu filho. Posso entrar?

Barry: Só um minuto, tô trocando de roupa.

Henry: Acelere um pouco ai. Tem uma moça na porta querendo falar com você... Vai por mim, você não vai querer se atrasar – Disse ele rindo.

Só podia ser uma pessoa: Caitlin.

Usei minha velocidade pra vestir minha roupa e parecer o mais arrumado possível e abri a porta com um sorriso um pouco maior do que eu pretendia mostrar.

Barry: Pronto! – Disse apressado – Quem é que tá lá fora?

Ele olhou pra mim com uma cara de “Filho, eu já tive sua idade” e disse.

Henry: Pela pressa, acho que você sabe bem até demais quem é que está na porta.

Eu tentei me defender, mas... Ele estava falando a verdade e... Não tinha como me defender.

Henry: Nada em sua defesa, Sr. Allen? – Disse ele irônico.

Barry: Dessa vez, só tenho algo a dizer: Pai, o senhor está certo. – Disse rindo e descendo as escadas com pressa o deixando rindo na frente do meu quarto.

Assim que cheguei até a porta, ela estava lá. As roupas mais casuais do que as ela usou no dia da apresentação, mas a beleza não mudou nem um pouco.

Barry: Oi... – Disse envergonhado por minha mãe estar ao lado dela na porta – Bom te ver por aqui. Quer entrar?

Caitlin: Quero sim... – Disse meio tímida – Com licença.

Entramos e ficamos na sala, enquanto meu pai chamou minha mãe até o andar de cima para “ajuda-lo com umas caixas no armário do quarto deles”.

Minha mãe subiu sem entender muito bem, até que meu pai a puxou pro quarto e piscou o olho pra mim.

A mensagem “sútil” dele foi tão óbvia que até Caitlin percebeu.

Caitlin: Gostei dos seus pais... – Disse ela sorrindo enquanto olhava pra escada que minha mãe tinha acabado de subir.

Barry: Eles às vezes querem ajudar demais, mas é o jeito deles de cuidar de mim. – Disse rindo – Posso morrer de vergonha, mas é muito bom ter os dois do meu lado.

Sorri e comecei a pensar nas novas lembranças que tinham surgido na minha mente, até que Caitlin disse.

Caitlin: Atrapalho? – Disse brincando.

Barry: Como?

Caitlin: Você ai pensando muito. Pelo sorriso no seu rosto fiquei até sem querer atrapalhar.

Barry: Relaxa – Ri um pouco – Não precisa se preocupar com isso não.

Caitlin: Posso te perguntar uma coisa?

Barry: Claro.

Caitlin: Você percebeu, que ontem eu nem te disse onde eu moro, ou a hora da festa, ou até mesmo meu número?

Eu parei alguns segundos pra pensar “como é que eu pude esquecer isso?!”.

Barry: Agora que você falou, percebi...

Caitlin: Se eu te disser que eu só fui perceber isso hoje você acredita?

Ri um pouco mais alto do que eu pretendia, deixando Caitlin um pouco constrangida.

Barry: Sério? – Disse controlando o riso – Desculpa, é que ainda bem que não fui só eu que me esqueci desse “pequeno detalhe” – Disse fazendo o sinal de pequeno com meus dedos.

Caitlin: Sorte que minha mãe me lembrou. Eu estava ansiosa pra te ver hoje, até que ela perguntou um pouco sobre nossa conversa de ontem e o que nós tínhamos combinado... Ai por isso eu estou aqui. – Disse ela rindo.

Barry: Então... Você estava ansiosa pra me ver?

Caitlin: Barry Allen... De tudo que eu falei você foi se prender logo nessa parte?

Barry: Foi o que me interessou mais...  

Caitlin: Bom... Eu estava pensando... – Disse ela mudando de assunto – Já que eu pude conhecer seus pais, o que você acha de conhecer a minha mãe?

Eu não soube como reagir na hora, pois Caitlin nunca tinha mencionado a mãe dela antes e eu nunca pude saber como era a relação das duas na outra realidade... Então que mal poderia fazer saber um pouco como seria a relação nessa daqui?

Barry: Acho ótimo! Mas... Que horas vai ser a festa? – Disse olhando para o meu relógio que marcava 16:20.

Caitlin: Perto das 22h. Se preferir pode levar sua roupa pra lá e não se preocupe se amassar um pouco, lá a gente dá um jeito.

Barry: Já que você insiste... – Disse brincando – Eu vou.

Peguei minha roupa e a coloquei bem arrumada no carro de Caitlin pra tentar amassar o mínimo possível.

Ela foi dirigindo até a casa dela, que era num lugar totalmente diferente do antigo apartamento dela que eu estava acostumado.

Ela morava em uma casa muito grande, cheia de árvores e flores na frente da casa, todas elas decoradas com diversas luzes azuis e brancas.

Caitlin: Faltando um pouco de vermelho né? – Disse ela vendo que eu estava olhando pras luzes – Eu gosto muito de azul e branco, ai acabei não colocando nada de vermelho. Muitas pessoas dizem que vermelho representa mais o natal, mas eu sempre fui mais fã de azul e branco. Gosto de natais frios – Disse rindo.

Barry: Eu também, muito melhor ficar enrolado vendo a neve cair... E não se preocupe em relação ao vermelho. Minha roupa vai dar um toque avermelhado para essa festa. – Disse rindo.

Paramos o carro, e entramos na casa.

A casa inteira estava decorada com luzes, arranjos e árvores de natal.

 Caitlin me levou para um salão onde iria ser organizada a festa. Algumas coisas ainda precisavam ser colocadas, mas quase tudo já estava em seus lugares.

Caitlin: A sala parece muito grande vendo só nós dois aqui, mas a noite você vai ver que quando a família e os amigos chegarem... Vai faltar espaço. – Disse ela animada.

Enquanto ela andava pelo salão, eu percebi que um dos arranjos mais pesados que estavam presos no teto, quis pender, e quando eu fui falar pra ela se afastar um pouco, o arranjo despencou.

Corri até ela e a tirei de perto do arranjo que agora estava no chão e completamente em pedaços.

Caitlin: Como você...? Mas... Você estava ali! – Disse ela gaguejando e ainda assustada.

Barry: Bons reflexos, só isso... Não se machucou?

Caitlin: Por sua causa eu ainda estou inteira – Disse ela rindo – Mas você ainda não me convenceu com essa história de bons reflexos, viu Sr. Allen?

Barry: Pode deixar... – Disse tentando mudar de assunto até que finalmente o universo colaborou comigo.

Na porta do salão eu vi alguém que eu ficaria muito feliz de ver em qualquer lugar, mas que agora nessa situação a presença dele me animou ainda mais.

Cisco!Caitlin e eu dissemos ao mesmo tempo.

Caitlin: Você conhece o Cisco?! – Disse confusa.

Gelei na hora, lembrando que aquela era outra realidade, e vim com a pior (PIOR DE TODAS) desculpa.

Barry: Não, é que na hora que eu fui te segurar caiu um cisco no meu olho... Ai tá ardendo.

Ela pareceu não ter aceitado muito bem minha desculpa, mas continuamos assim mesmo.

Cisco: Atrapalho?

Caitlin: De forma alguma. Vem cá.

Cisco: Ah, então esse é o cara da festa de premiação?

Barry: Eu sou o “cara da festa de premiação”?

Caitlin corou, e puxou Cisco até perto de mim.

Caitlin: Barry... Esse é Francisco Ramon! Meu melhor amigo. – Disse ela rindo pra ele.

Cisco deu um olhar mortal pra ela, quando ela o chamou de Francisco e depois disse pra mim.

Cisco: Só Cisco... Prazer, ouvi falar muito de você. Essa daqui não calava a boca.

Caitlin: Ei ei ei... Tá bom de me fazer passar vergonha né?

Cisco: Parei – Disse ele rindo.

Caitlin: Cisco... Esse é Barry Allen. Meu... Amigo.

Cisco: Estranho... – Disse ele quase cantando – Bom Barry, bom te conhecer.

Ele apertou minha mão e na mesma hora que ele me tocou eu senti algo estranho, e pelo visto ele também, pela cara que ele fez...

Ele me soltou e passou a mão nos cabelos, depois dizendo.

Cisco: Estranho... Parece que eu te conheço de algum lugar...

Na minha algo me dizia que ele sabia que eu não era daqui, e que de alguma forma ele sabia da outra realidade...

Caitlin: Então... O que acham de dar uma volta pela casa?

 

 

Passamos boa parte da tarde andando pelo jardim, conversando, rindo e comendo um pouco da comida que ia ser servida a noite ( tomara que ninguém tenha notado ) até anoitecer e nós três fomos nos preparar para a festa.

Cisco estava com um terno azul escuro, gravata da mesma cor e uma camisa branca.

Eu estava com um terno vinho, um colete da mesma cor e uma camisa branca por baixo.

E Caitlin com um vestido simples branco com uma fita vermelha na cintura.

Caitlin: Usar um pouco de vermelho pra combinar com você, Sr. Allen.

Barry: Gostei de ver Dra. Snow. – Disse sorrindo.

Cisco: Se o casal não se importa... Eu vou comer. Vejo vocês depois, isso se vocês não arranjarem um quarto antes...

Ei! – Eu e Caitlin dissemos ao mesmo tempo, e depois rimos bastante ambos muito vermelhos.

 

Caitlin: Infelizmente você não pode conhecer minha mãe... Eu queria muito que você tivesse visto ela, mas parece que ela vai ficar ocupada no dia de natal...

Carla: Estou bem aqui, Caitlin. – Disse ela sorrindo e de braços abertos.

Caitlin correu e deu um abraço forte na sua mãe. Ela era uma senhora muito bonita, que tinha olhos azuis muito bonitos. Seu rosto se assemelhava muito ao de Caitlin, e com certeza ela tinha uma beleza que parecia não envelhecer.

Carla: Então você é o famoso “Barry Allen” de quem eu tanto ouvi falar... Muito prazer.

Barry: O prazer é todo meu! Muito obrigado por me receber aqui. A festa está ótima.

Carla: Muito obrigado. Fico feliz que você tenha gostado. Bem... Vou deixar vocês dois sozinhos. Vejo vocês no salão. Até mais. – Disse sorrindo.

Barry: Gostei da sua mãe! Ela é bem simpática.

Caitlin: Eu gosto muito dela, mas ela sempre anda muito ocupada... Então não somos tão próximas quanto eu queria... – Disse ela ficando um pouco mais abatida.

Barry: Ei... Vamos tomar um ar lá fora. Depois vamos direto pro salão aproveitar a festa, combinado?

Caitlin: Combinado. – Disse ela sorrindo e segurando na minha mão.

Fomos até a varanda do primeiro andar, e ficando um tempo olhando para o jardim cheio de luzes e percebemos que a neve tinha começado a cair deixando a grama cada vez mais esbranquiçada.

Barry: Um natal frio, assim como você disse que gosta... – Disse me lembrando do que ela havia dito.

Ela sorriu e se aproximou mais de mim, colando um pouco pra se esquentar.

Assim que eu olhei pra cima, vi algo que me deixou corado... Estávamos embaixo do visco...

Caitlin: Barry?

Barry: Olha pra cima... – Disse envergonhado.

Caitlin: É... – Disse ela sem reação.

Barry: É uma tradição natalina... Não podemos desrespeitar...

Caitlin: Você está bem rápido hoje, não é mesmo Sr. Allen? – Disse ela colocando os braços em volta do meu pescoço.

Barry: Só um pouco, Dra. Snow... – Disse segurando sua cintura e me aproximando mais dela até que finalmente nossos lábios se tocaram...

 

Central City – Downtown.

Em meio a uma rua vazia e nevada, apenas iluminada pelos pisca-piscas nas árvores, algumas crianças brincavam de jogar bolas de neve umas nas outras. Em meio a toda brincadeira e correria, algo chamou a atenção daqueles meninos... Uma pequena luz azul pairava no ar...

Eles resolveram se aproximar para ver melhor até que aquela pequena bolinha de luz foi aumentando de tamanho, e aumentando... Até que ficou maior do que todos eles juntos.

Eles se afastaram da luz, e de dentro dessa luz saiu uma pessoa.

Alguém vestido uma roupa amarela e vermelha, com um leve sorriso sínico no rosto.

Ele olhou para as crianças e disse.

Eobard: Feliz Natal!

Fim do Cap 31.


Notas Finais


E ai, gostaram do "Feliz Natal?"


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