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História Thirsty - Eu Sei Onde Ela Está.


Escrita por: caramelpuddin

Notas do Autor


Oi, aqui vai um capítulo com um pouquinho menos de emoção e ação.

Capítulo 57 - Eu Sei Onde Ela Está.


Fanfic / Fanfiction Thirsty - Eu Sei Onde Ela Está.

/ Jonathan Stark /

            Posso afirmar, sem qualquer dúvida, que estou orgulhoso de mim próprio por a minha mais recente missão estar a correr tão bem. Realmente foi uma ótima ideia. Raptar a tão querida e doce Kathie Quinn, manipulá-la a matar pessoa inocentes de forma a sentir-se culpada e dar-lhe uma única opção: desligar a sua humanidade. Essa foi uma parte do plano que está a tornar-se excelente. Não posso dizer que esteja a ser a melhor parte, a melhor será quando matar o maldito Horan. Aí sim, vai ser o ápice de tudo isto!

            Com tudo a correr tão bem, agora é continuar!

            O objetivo que tenho em mente com o rapto da Kathie e a pequena mudança que lhe fiz é nada mais, nada menos, do que atingir o Niall Horan da pior maneira. Quero presenteá-lo com aquilo que a Kathie é agora, uma vampira de verdade, sem ter nada a ver com aquilo que ela era antes. Antes era uma pobre garota, que não sabia encarar o que realmente é, limitando-se a beber de bolsas de sangue ou sangue animal. Patético! Ela agora não tem sentimentos, é a máquina de matar perfeita! O Horan vai ficar tão desesperado, pobre coitado… Ao vê-la vai ter um desgosto. A sua querida amada, fria e sem qualquer sentimento por ele, assim vai tornar-se tão fácil de o matar. Arrancar-lhe o coração e puf… Lá se foi. E eu, finalmente serei o único novamente. Sei que não ficará por aqui, mais doppelgangers irão aparecer e eu vou matar todos eles. Matá-los é tudo o que eu mais quero, é o que me motiva todos os dias. Daqui a 500 anos, aparecerá mais um e assim sucessivamente, mas serão todos humanos, o Horan é o único que se tornou vampiro e o mais difícil de matar.

            O “acidente” na escola é apenas o começo da chacina que está e vai instalar-se na pequena cidade de Cambridge. Espero que a humana, Heather, morra assim vai tudo tornar-se mais excitante. Quero que, com este rasto de mortes, o Niall chegue a mim, mas não por enquanto, por agora ele vai procurá-la desesperadamente juntamente com os seus amigos e os lobos. Contudo, estou tão ansioso pelo momento em que nos reencontramos ao fim de tantos anos. O nosso último encontro não foi assim tão simpático da parte dele e dos amigos.

            No sentido que tudo corra tão bem como agora, não posso ser só eu e a Kathie a envolver-nos no meu plano. Tenho muitos aliados ao meu lado, dispostos a dar a vida pela minha. Muitos aliados que talvez os amigos de Kathie conheçam, ou não. Amigos de longa data, talvez… Como por exemplo…

Gemma… A irmã de Harry que desapareceu uns anos depois do irmão se tornar um vampiro. Encontrei-a às portas da morte com um cancro no cérebro, enquanto investigava na altura a vida de Harry Styles, devido à coneção que já tinha com o Horan. Achei aquilo uma oportunidade única! Não só atingir o Horan mas o Styles também! Por isso, transformei-a e vive até hoje comigo, sem saber que o seu irmão está “vivo”.

Outra grande aliada… e esta vai ser uma surpresa para o irmãozinho de Kathie… A Claire Richards, a infalível Caçadora de Vampiros, tão conhecida pelas mortes que já causou aos da minha espécie. Conheço-a há muitos anos, fui eu que a ajudei a fugir do hospício onde a família a fechou. Ela treinou nos últimos tempos o sobrinho para ser ainda melhor que ela, tudo às minhas ordens, e não é que ele tem um grande potencial? Claire não ousa contrariar-me, sabe que posso acabar com a ridícula vida dela num piscar de olhos e bem no fundo é uma pessoa tão louca e má como eu. Ela não hesitou em concordar e logo colocou o plano em prática. Quero que o irmão de Kathie veja a tia e a irmã do meu lado, sei que não vai hesitar em juntar-se a nós no propósito da sua vida. Ter um caçador do meu lado é ótimo, dois é excelente.

Eu sei que voi ver bem sucedido. Tenho tudo planeado e nada correrá mal!

 

/ Matthew Quinn /

            Hoje faz quase uma semana e meia que Kathie juntamente com Jonathan , e possivelmente outros, estão a causar uma onda de pánico em Cambridge. Mortes atrás de mortes, sem intervalo. Deixam um rasto, mas quando chegamos lá, é como se nunca lá estivessem estado. Emily diz que estão a proteger-se com magia, é como se tivessem um escudo que a impede de saber onde estão a não ser quando querem que nós saibamos onde estão. Eles têm uma bruxa com eles, talvez mais do que uma, visto que são feitiços poderosos.

Estou a ficar louco com estes jogos. Pessoas inocentes estão a morrer e aqueles que permanecem vivos vivem em terror. As suspeitas dos polícias é que algum animal da floresta fuguiu para a cidade e anda a matar as pessoas, mas não têm pistas nenhumas e, por isso, a escola foi encerrada e, por conseguinte, as aulas suspendidas. Há uma hora de recolha, a partir das 18 horas da tarde, não se vê ninguém nas ruas. Janelas e portas trancadas com tudo o que é possível. Contudo, eles arranjam sempre uma forma de conseguir o que querem.

Não entendo qual é o objetivo… O que está a passar na cabeça da Kathie, eu não faço ideia. Será que a estão a ameaçar, a obrigá-la a fazer estas coisas? Eu já não sei nada… Só quero que isto acabe, que a encontremos.

O único aspeto minimamente positivo nisto tudo é que tanto eu como os lobos, os vampiros e Emily estamos a trabalhar em conjunto para parar com isto e salvar Kathie. Os lobos e os vampiros reformularam o pacto que tinham. Até se encontrar a Kathie, as fronteiras que existiam entre os territórios de ambos, já não existem. Pelo que sei, o pai do Justin, o alfa da matilha, não gostou nada da situação, como se esperava. Mas finalmente o Justin contou-lhe sobre a relação com a Kathie. Jeremy pode ser um homem duro, sério, mas compreendeu a situação e reformulou o pacto com Simon. Pode-se dizer que ao fim de tantos séculos, aparentemente, os vampiros e os lobos estão em paz. É algo estranho de admitir, não é isto que as histórias os contam. Tudo pela Kathie.

É difícil para mim estar a conviver todos os dias com os vampiros, o meu instinto diz e às vezes grita-me para os matar a todos, mas não posso. Se o fizer posso estar a perder a hipótese de voltar a ver a minha irmã viva. Não prometi à Kathie que não os matava, mas preciso deles neste momento. Tenho de contrariar os meus instintos e não é fácil…E por incrível que pareça, a Emily é quem me ajuda mais nesta situação. Ela sabe ouvir, sabe dar conselhos e acima de tudo, sabe como ajudar-me. Temos estado mais próximos, sempre por causa da Kathie, temos o foco em encontrá-la e mais nada, mas não resisto em ficar a olhar para ela enquanto está concentrada à procura de algo que nos possa ajudar nos livros da avó. Ela é realmente linda… Pelo que sei, a relação com o vampiro não está nada famosa, não se falam e Emily odeia-o de morte. Ainda estou curioso para saber o que Louis fez para que ela descobrisse o que ele é e a razão para tanto ódio. Entendo o ódio, eu próprio odeio, tenho nojo, da espécie dele.

A amiga de Kathie e Emily, que foi brutalmente atacada na escola naquela noite está completamente recuperada, completamente fora de perigo. Aparentemente um dos vampiros deu-lhe o seu sangue que milagrosamente curou-a em poucas horas e, por fim, apagaram-lhe a memória do que aconteceu naquela noite. Malditos vampiros e os seus poderes especiais, mas ainda bem que salvaram a garota. Há pelo menos alguma coisa que fizeram bem no meio disto tudo. Todavia, sei que o Simon não gostou nada da situação e o vampiro que curou a Heather foi punido. Não sei que tipo de punição, apenas ouvi uma conversa entre os vampiros. Eles esquecem-se que tenho uma audição ligeiramente melhor que um humano.

Com o olhar fixado na janela da cozinha e com uma caneca de café entre as mãos, escuto o meu celular a vibrar em cima da bancada. Apresso-me em pegá-lo, pode ser alguma notícia sobre a Kathie ou algo pior como outra morte. Estou exausto com esta situação…

É a minha tia, Claire. Não sei nada dela desde que lhe liguei a dizer que Kathie tinha desaparecido, não tentou entrar em contacto depois disso então achei que estivesse ocupada. Não que eu tivesse pensado nela visto que a minha imrã tem sido a prioridade.

- Alô.

- Matt querido, eu sei onde está a tua irmã. – A sua voz soa convicta assim que atendo a ligação. Ao ouvir aquelas palavras a primeira coisa que faço é pegar no meu casaco. Tenho de ir ter com Justin.

- Como? Onde está ela? – Pego as chaves de casa e da carrinha, saindo porta fora. Nem me preocupo em trancar a porta, apenas entro na carrinha e ligo o motor. – Preciso de saber onde ela está, agora!

- Não posso contar-te muito mais pelo celular, querido. Apenas faz aquilo que eu te vou dizer e tudo correrá bem! Confia em mim. – Franzo o cenho, confuso com a conversa dela. Como assim não pode contar-me pelo celular? Conduzo com o pé a fundo no acelerador em direção à reserva onde a matilha vive, segurando no volante apenas com uma mão.

- Não estou a perceber. A Kathie desapareceu há quase duas semanas e do nada tu ligas-me a dizer onde ela está, então diz! Vou para lá o mais rápido que conseguir!

- Tens de fazer o que te digo.

A ligação cai e solto um palavrão. Maldita receção na floresta! Tento ligar a Claire, mas não dá sinal. Atiro o celular para o banco do passageiro e acelero. Esta é uma boa pista, eu confio na minha tia e ela deve ter andado a investigar. Se diz que sabe onde está a Kathie, é porque sabe. Só acho suspeito não me ter dito logo!

Recebo uma mensagem e rapidamente pego de volta o celular. É de Claire. Pede para me encontrar com ela num endereço, às 16 horas de hoje. Avisa-me para não me atrasar e não contar a ninguém onde vou. Não tenho ideia de onde seja aquele endereço, mas presumo que seja em Cambridge.

Tenho de contar ao Justin, à Emily e, infelizmente, ao Simon. Querendo ou não é apenas juntos que vamos conseguir a Kathie de volta. Não consigo deixar de achar suspeito que de repente a Claire se mostre viva e dizendo que tem informações sobre o paradeiro de Kathie. Não sei se está involvida, quero pensar que não, mas não sei… Algo está muito estranho e é por isso que tenho de contar a todos. É um pressentimento que tenho de que algo não vai correr bem se for sozinho, normalmente os meus pressentimentos nunca estão errados.

 

/ Niall Horan /

            É impossível não sentir o cheiro a lobo a aproximar-se cada vez mais da casa. E como se eu adivinhasse, segundos depois duas batidas na porta ecoam. Odeio esta situação, odeio o lobo tão perto de nós, na nossa casa onde se alguma vez entrasse era morto num piscar de olhos. Percebo que este pacto seja temporário, mas não posso afirmar que me deixa super feliz esta situação. Estava tudo perfeito com o pacto anterior. Só quero encontrar a Kathie, tirá-la das garras de Jonathan, acabar com ele e voltar a restaurar o pacto. Cada um no seu canto, onde pertencem.

Reviro os olhos quando me apercebo que ninguém se mexe para abrir a porta, então levanto-me do sofá e vou eu mesmo.

- Matt. Justin. Entrem. – Abro a porta e viro-lhes as costas, voltando para a sala e para o sofá onde estava anteriormente. Ambos me seguem.

- Tenho uma pista. – Matt avança, com os olhos apenas em Simon. O lobo permanece atrás do caçador, pelo vistos tão desconfortável como todos nós.

Há dois dias que não temos pistas de Kathie, apenas mais mortes. Dói-me saber que é Kathie que anda a fazer isto juntamente com o desprezável do Stark. Estou a temer pelo pior. Isto não é algo que a Kathie faria de livre vontade. Ela é inocente, a pessoa mais doce e ingénua que alguma vez conheci… Isto não é ela. Fizeram-lhe algo e esse algo pode ser difícil de reverter. Tenho saudades da sua voz, do seu cheiro, do bater do seu coração. Sei que assim que voltar, vai para os braços do maldito lobo, mas depois disto prefiro vê-la com alguém com quem está destinada a estar do que tentar destruir o que têm. Amo-a… Realmente amo… Odeio o Justin… Mas é ele que a faz feliz. Talvez eu nunca consiga fazê-la tão feliz como ele devido ao imprinting e tudo mais. Tivemos os nossos momentos, eu e ela, nunca vou esquecer dos nossos beijos, das nossas caçadas, das nossas conversas de tudo o que já vivemos. Vou para sempre amá-la, é inevitável.

- Do que estás à espera? Conta-nos! – Liam pronuncia-se perante o silêncio de Matt. Devia estar à espera que Simon fala-se.

Tenho de admitir que estou curioso com a pista que conseguiu e como a conseguiu.

- Eu sei onde ela está. – Afirma olhando diretamente para mim, visto que perante as suas palavras dou um pulo do sofá e encaro-o, focado nas suas próximas palavras.  – Eu sei onde a Kathie está! 


Notas Finais


Obrigada por lerem! Beijos


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