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História This Feeling Is Danger - Me deixe ser seu herói, Sakura


Escrita por: koryuchiha

Notas do Autor


quero agradecer à todos que comentam e que favoritaram a fanfic, pois ela chegou a mais de 200 favs e eu estou muito feliz e grata por isso <3
me desculpem pela demora, a facu ta me consumindo de um jeito surreal e a minha mente ta muito doida pra novidade do que att KKKK
aproveitem que hoje tem momento ss de novo xp

Capítulo 5 - Me deixe ser seu herói, Sakura


Fanfic / Fanfiction This Feeling Is Danger - Me deixe ser seu herói, Sakura

Quinto Capítulo

Me deixe ser seu herói, Sakura

 

Mebuki abriu a porta da casa antes mesmo de Kazashi tentar abrí-la e encarou o marido e a filha seriamente.

— Posso saber por qual motivo os dois demoraram tanto?

— Eu avisei, não avisei querida? Que iria demorar mais por buscar Sakura e os bolinhos…

— Mãe, o papai foi abastecer o carro e ainda fomos na delegacia, mas foi só isso, nada demais — Sakura deu de ombros e passou por debaixo do braço da mãe apoiado na porta, entrando o mais rápido na casa para não ser culpada do atraso.

— DELEGACIA, KIZASHI? 

— C-Calma amor, eu posso...posso explicar melhor com você e eu sentados no sofá para uma conversa mais tranquila, hum?

— Céus! Vocês dois ainda vão causar a minha morte, ‘tô falando — resmunga Mebuki, abrindo mais a porta para ele entrar e a trancando logo depois.

— Cruzes, Mebuki! Não fale uma coisa dessas-

— Kizashi Haruno, onde estão os meus bolinhos? — ela estreitou os olhos para a caixa nas mãos dele, vendo os dedos sujos de Kizashi — Você. Comeu. Os. Meus. Bolinhos?

— E-Eu….v-veja bem querida, eles…. e-eles são deliciosos e eu estava com tanta fome, Sakura também me apoiou e...Ai ai ai ai — ele reclama conforme anda sendo puxado pela orelha por Mebuki.

— Desse jeito você vai tirar uma baleia!

— E você, que foi quem encomendou, então não seria você a baleia?

E isso foi o estopim para ele ganhar um grande cascudo de Mebuki e ficar preso em casa sem TV ou mais bolinhos. Isso, claro, até Sakura lembrar de que deveriam ligar o noticiário local ao menos à noite para saber o que realmente houve sobre a morte de Choji.

— Shiii, parem vocês dois, eu quero ouvir! — Sakura protesta contra a discussão dos pais que ainda não tinham se entendendido por durante todo o resto da tarde.

— Ora, que audácia, menina!

— Mãe, sério, parem! Isso tá feio já, vocês dois assim e além do mais, o que vão falar é importante.

— Por quê?

— Porque, pode ser que os Rebeldes estavam se mostrando outra vez e honestamente? Isso não é nada bom. Agora silêncio, por favor, para podermos ouvir o que passa na TV?

O que Sakura disse calou o casal Haruno, tamanha a sua compostura de séria e maturidade.

— Então é mesmo verdade — comenta Mebuki em um sussurro, atenta na tela, vendo imagens da delegacia de Forks passar por ela.

“— Neste domingo, previsão de ter sido no horário da tarde, Choji Akimichi foi morto enquanto pescava em um deck a beira do rio.

Não se sabe se foram os Rebeldes os causadores do assassinato, quem foi ou se foi por um ataque de um animal, mas o corpo foi encontrado mordido por toda a parte.

Ainda estamos investigando melhor o caso, mas de qualquer maneira, todos, repito, todos tomem cuidado ao sair de casa sozinhos!”

— Eu não tenho dúvidas de foram os Rebeldes que o mataram — disse Sakura convicta sobre a morte de Choji.

— Pobre Choji, era um comilão mas muito simpático e amava pescar — disse Mebuki com pesar.

— Infelizmente, tenho que concordar de que foi por conta dos Rebeldes e Sakura, quero que se cuide o dobro, está bem? Sempre nos avise onde for, por segurança! Seja por ligação ou por uma mensagem simples no celular.

— Mas… — Sakura encarou o olhar sério de seus pais em conjunto e suspirou, concordando com a cabeça — Tudo bem...

— É para o seu bem e proteção, querida

— Eu sei — Sakura deita a cabeça no ombro da mãe que a abraça por de trás dos ombros.

— Eh...como foi lá no curso, filha?

— Foi muito bom, mãe — a rosada apreciou o cafuné feito pela ponta dos dedos da mão em seu couro cabeludo — Vi muita coisa que sabia mas foi uma experiência nova, eu diria, ver o que a escola não dá a oportunidade da gente ver mais quando se trata da medicina e biologia.

— E você quer mesmo fazer isso, Sakura? — questiona Kizashi com a sobrancelha erguida.

— Quero!

Os pais suspiraram mas sorriram em apoio. Saber que ela queria medicina dava duas certezas à eles: um, que muito dinheiro seria gasto, e dois, que Sakura iria embora da cidade.

[...]

Casa do “Time Taka”

 

A casa do Time Taka, como era acostumada a ser chamada, era simples mas espaçosa para os quatro membros morarem com tranquilidade juntos, isso se não fosse pelo caso de Sasuke - justamente o “líder” - ter casa própria.

O bom de se morar em grupo é que tinha a oportunidade de dividir as tarefas da casa, não sobrecarregando ninguém. 

Karin era como a mãezona dos três do time, e agia assim até mesmo com o namorado, que às vezes saia resmungando pelos quatro ventos que ela parecia mais sua mãe do que a sua namorada.

No momento, enquanto Juugo lavava a louça ouvindo músicas clássicas de Beethoven e Mozart, Karin e Suigetsu estudavam no quartinho reservado como escritório da casa.

— Ah, que desgraça de vida! Por que mesmo a gente tem que se fingir de burro e estudar tudo de novo na faculdade? — Reclama Sui, se jogando para trás, arrastando-se e levando o pufe com ele para longe da mesa.

— Porque é um modo de disfarce, dã! 

— Linda, ‘pra que disfarce se esse lugar fim de mundo é todinho misturado entre humanos e sobrenaturais? 

— Sui, eu não sou uma enciclopédia para saber de tudo nesse mundo — a ruiva revirou os olhos. — Quer parar de fazer drama como um bebê chorão e me ajudar a estudar?

— ‘Qual é, Karin! Estamos aqui a horas! Não dá para dar uma paradinha nos estudos, só um pouquinho?

— Se você fosse como Einstein, aí tudo bem — ela riu da careta dele.

— Eu que não sou um velho como ele.

— Sui, você é velho sim!

— Ai que mulher implicante! — Suspirou, bagunçando os próprios cabelos meio branco e meio acinzentados, com a mão. — Prefiro fazer algo de útil…

— Como o que, espertalhão? — Karin arqueou a sobrancelha e Suigetsu se aproximou de volta com o pufe, ficando com o rosto bem perto do dela e dando um beijo esquimó, arrancando um sorriso fofo da ruiva.

— Quatro ações: te pegar no colo, jogar os livros no chão, te colocar em cima da mesa e por fim, te foder gostoso, hum? O que acha?

— Eu acho…— o celular da vampira tocou antes que ela pudesse terminar de falar. Era Ino ligando. — Ino, empata foda do caramba! — Bufando de raiva, ela pegou no celular e atendeu a ligação da Yamanaka — Que foi, loira peituda?

— “Puta merda, cabelo de menstruação! Não me chama assim!”

— Só se você parar com esse apelido ridículo e nojento.

— “Nunca!”

— Então estamos no mesmo barco, querida — ironizou Karin, sentando na cama e ignorando as mãos bobas de Suigetsu passando por trás, nela — O que tu quer?

— “Quero um passeio de compras entre amigas!”

— Hãn, e desde quando somos tão amigas para fazer compras juntas?

— “Calada, Karin! Você topa ou não?”

— Quem mais iria?

— “....”

— Ino, quem mais vai? Eu te conheço, você tá bolando alguma coisa desagradável nessa cabeça gigante!

— “Olha, minha cabeça é do mesmo tamanho que a sua, então fecha o bico! E outra, vai ir só mais uma garota, tá?”

— Quem? — Karin insistiu mais uma vez, sabendo que a loira escondia algo por detrás da tela.

— “Te pego às seis, gata!” — E Ino desligou a ligação.

— Loira maluca! 

Suigetsu riu apesar de concordar com ela.

— Você vai sair com ela?

— E eu ‘lá tenho escolha? Sabe como Ino Yamanaka é. Só espero que seja quem for que vai nos acompanhar, não seja uma patricinha ou algo do tipo.

— Então…. o clima esfriou? — Karin riu e em velocidade anormal, o pegou pelo colarinho e os levou para o quarto que dividiam juntos, jogando-o de costas na cama e ela ficando por cima.

— Se esfriou, eu faço o clima esquentar rapidinho — piscou marota e Sui abriu um sorriso malicioso antes de puxá-la e beijá-la vorazmente.

[...]

17:50

 

Chegando dirigindo um Jepp Renegade branco e com o som de mùsica dentro do carro um pouco mais alto do que deveria, estava Ino que acabara de estacionar na casa dos Haruno’s à espera da beta para irem buscar Karin e ir direto ao pequeno centro comercial mais badalado de Forks.

— Cheguei, porca! — Abrindo a porta do passageiro ao lado de Ino, entrou Sakura usando uma calça preta, blusa branca e casaco de zíper lilás. Colocou a bolsa no colo e afivelou o cinto — ‘Pra onde vamos?

— Você está nem um pouco apressadinha para gastar, hein? — Ino sorriu em deboche. — Ainda temos que buscar uma amiga primeiro.

— E que amiga seria essa? Devo me preocupar dela pegar o meu posto de melhor amiga?

— Acha mesmo que eu iria trocar uma porca por uma cabelo de menstruação? Shi! Nunca — Ino riu escandalosamente ao mesmo tempo que voltava a dirigir o carro na rua. — Bom, já que você vai ver ela de todo quanto é jeito, vou abrir o jogo agora para te deixar mais mansa quando a ver…

— Ino, você ta me assustando…

— Relaxa, lobinha! Vamos buscar a Karin.

— Perdão?

— A ruiva que eu te mostrei mais cedo junto do Sasuke e o timinho deles. Não me olhe assim, Karin é legal e a vampira mais próxima que tenho, por assim dizer.

— E eu, como fico? Vou ser o jantar das sanguessugas? 

— Você é ridícula — Ino revirou os olhos e Sakura gargalhou.

— ‘Tô brincando! Quem sabe essa tal de Karin é legal?

Quase vinte minutos depois, por conta de um estranho engarrafamento, Ino estacionou em frente a casa de dois andares, onde Karin a esperava sentada no degrau da escada.

— Até que enfim, loira peituda! Calma, rola a fita, a rosinha, Ino?

— Nem ‘pra ser discreta você serve, hein? 

— Faz parte do meu charme, linda — Karin jogou os cabelos ruivos para trás e riu, abrindo a porta de trás e sentando no banco do meio — Prazer, eu sou a Karin — estendeu a mão para Sakura que meio receosa, apertou a mão dela.

Tudo o que sabia de Karin é que ela já tinha gostado de Sasuke e ainda andava com ele, só que como melhor amiga e se o palpite dela desse certo, Karin também não apoiaria o relacionamento amoroso que ela e Sasuke pudessem ter se andassem rumo ao que o destino os traçou como marcados. Certo que pensar dessa forma era precipitado, julgando que nem ela e nem Sasuke queriam ficar juntos no fim, então… Karin seria uma possível aliada e quem sabe uma nova amiga?

— Sakura, muito prazer!

— Chega de papo furado, meninas e vamos às compras, baby!

Sem demora, Ino estacionou o carro na rua mesmo, no lugar que podia deixar por horas sem pagar multa e as três saíram do carro andando pela calçada em busca da primeira loja que gostassem para entrar enquanto conversavam entre si.

— Sabe…. o Sasuke, como vampiro de sangue puro, ele sabe de coisas únicas sobre o passado e pelo que eu sei, caso seja da sua extrema vontade e coragem, existe uma maneira de retirar a ligação entre vocês sem que um morra.

— Mas…. isso é impossível! — Sakura estava surpresa com a revelação de Karin.

— Não, não é. Mas talvez seja uma opção pior do que morrer, porque acredite, você não vai querer pedir para os Volturi que quebrem a ligação e muito menos se aliar a uma bruxa que use Magia Negra para tal feitiço de quebra de ligação. Aliás, nem sei se ainda existem. Bom….

— Eu...nem sei o que pensar…por que eu não sabia disso?

— Porque é um assunto delicado e restrito, não levado em consideração — Karin viu nos olhos de Sakura a dúvida o transtorno a tomar e resolveu tranquilizá-la — Relaxa, Sakura. Sasuke não tem ódio de você e espero que você também não, dele. Só que vocês não concordam com algo que foi decidido para suas vidas sem a escolha de vocês.

— A Ino me contou que você já gostou dele…

— Ah! Sua linguaruda! — Karin bateu na cabeça de Ino que gemeu em reclamação — Eu gostava dele só por ele ter sido o primeiro vampiro e homem que me acolheu e me ajudou depois da minha transformação. Agora eu só tenho olhos para o imbecil do Sui, mas o Time Taka é a minha família, portanto, Sasuke é importante para mim e eu, desculpa mas…. não consigo tolerar e ver ele sofrer por ter você como marcada.

— Aí! Essa doeu! — dramatizou Sakura, com a mão no peito.

Karin riu e encarou a beta sem nada dizer por alguns segundos.

— Olha, até que você é legal…

— Você também é…

— MARAVILHA! Tudo tá indo bem, as duas se amigaram, mas agora compras! — disse Ino, ficando no meio entre elas e as puxando e envolvendo os braços nos ombros e pescoços das duas.

As outras duas reviraram os olhos pela atitude de Ino.

— Melhor irmos logo, já já vai ficar tarde da noite.

— Que droga! Os tios Haruno pegam no seu pé ainda com o horário, né?

— Pegam sim e vai piorar depois da notícia de hoje.

— Que notícia? — Karin e Ino questionaram em uníssono.

— Vocês não vêem jornal, não?

— Não.

— Ai — Sakura bateu a mão na testa — Um conhecido meu, Choji, foi morto ontem pescando no lago. Tinha mordidas por todo o corpo, disseram que iriam investigar se era um animal selvagem ou os Rebeldes aprontando de novo.

— Humm, que estranho.

— O que, Karin?

— Izumi, a cunhada do Sasuke, prevê visões do passado, presente e futuro. Normalmente ela sente algum ataque antes mesmo de acontecer e ajuda a conter os assassinatos provocados pelos Rebeldes. 

— Uau!

— De qualquer maneira, é bom tomar cuidado, sempre.

— Verdade.

— Olhem! O que acham de comprarmos roupas e depois sapatos e ir em bijuteria?

— É um ótimo programa — Sakura concordou com um sorriso pequeno no rosto — Mas eu não vou gastar tanto assim não, Ino….

— Seu aniversário está perto, considere as compras de hoje como presente de aniversário adiantado e nem adianta discordar ou reclamar o quanto eu vou gastar.

— Seu aniversário é quando, Sakura? — pergunta Karin, curiosa.

— Dia vinte e oito de Março.

— Está perto mesmo, então.

— Pois é, mas não creio que fazer dezoito mude muita coisa.

— Claro que muda! Você vai ser considerada uma adulta!

— E durante todo o tempo de um mês e meio antes de chegar o dia do meu aniversário, eu também não sou? Não vai mudar nada além de um número maior.

— Oh! Você não gosta do seu aniversário?

— Não digo não gostar, mas… eu não dou tanta importância.

— Eu já nem sei quantos anos tenho — Ino revirou os olhos, pensando o quão velha ela era perto de Sakura.

— Se você pensa assim, imagina eu que sou mais velha que você? — disse Karin cruzando os braços.

— Olha! Uma loja de roupa! — Ino as puxa e entra segurando no pulso de cada uma.

— Olá, boa noite! Querem ajuda ou mais tarde?

— Vamos dar uma olhadinha primeiro, obrigada! — responde a loira e solta Karin e Sakura — Andem meninas, vamos ver algo que preste.

— Ai Ino, isso é jeito de falar?

— Não enche, Testuda.

Porca sem noção.

[...]

20:12

 

— Meus pés estão doendo e minha cabeça parece que vai explodir — Sakura senta no banquinho da loja de bijuteria, acompanhada de Karin que também tinha se cansado de tanto andar, escolher coisas, entrar e sair de lojas.

— Só sei que a loira peituda vai me levar a falência.

Sakura riu, não deixando de concordar com a ruiva. Sentiu o celular tremer com uma nova mensagem, pegou da bolsa e viu que era sua mãe lhe mandando mensagem.

“Volte para casa, filha”

Suspirou em derrota.

— O que foi?

— Minha mãe quer que eu volte para casa…

— Quer que eu te dê cobertura para sair de fininho antes que Ino faça um escândalo por você ir embora?

— Não precisa, relaxa! Mas obrigada — piscou para Karin e pegou as suas sacolas das compras que fez — TCHAU INO!

— O QUÊ? SAKURA!

A beta não ficou para ouvir o que quer que Ino estivesse falando aos berros para ela e saiu às pressas do local.

Estava de noite, as ruas eram iluminadas pelos postes de luz e os faróis dos carros que passavam. Longe de casa, com quatro sacolas na mão, Sakura andava sozinha sem ter como chamar um táxi ou achar um ônibus por estar tarde. Se martirizou mentalmente por não ter pedido para Ino a levar embora de carro. Talvez ela ficasse brava por acabar com as compras dela, ela já ficou irritada só de vê-la ir embora. não queria estragar a noite das compras, que fosse embora sozinha para não ficar com o peso na consciência depois.

Resolveu cortar caminho em uma rua de pouco acesso sabendo das possibilidades se encrencar com isso, mas também que poderia chegar em casa mais rápido.

Com os olhos e ouvidos atentos a cada mínimo som próximo, Sakura passou a dar passos mais largos conforme ouvia outros passos atrás de si. Não ousou olhar para trás, a fim de se manter concentrada no trajeto para casa, mas tinha certeza que não andava sozinha.

Não poderia simplesmente se transformar na frente de qualquer um, além de não poder pegar suas compras e ter de ficar nua para a transformação. Poderia ser qualquer um atrás dela, um Rebelde, talvez. Só que era mais de um. Três. Seis pés batendo no chão, sem contar com os dela.

Bufou irritada quando sentiu-os correr atrás dela, tomando coragem para se virar e ficar de frente com eles.

Encarando-os, notou que não pareciam ser lycans ou vampiros, então eram apenas humanos idiotas e pervertidos.

— O que querem? — Perguntou sem delongas, olhando-os nos olhos sem hesitação.

— Calminha gracinha, só queremos a sua companhia para nos divertir um pouquinho nessa noite fresca — um deles disse, nitidamente o “líder” deles, se aproximando de Sakura que deu dois passos se afastando de pouco em pouco.

— Eu não quero confusão…

— Ah! Mas nós também não, florzinha — um outro fez menção de tocá-la, mas Sakura foi rápida em trocar as sacolas de mão, deixando todo o peso para uma enquanto a outra empurrou o cara pelo ombro para longe.

— Não encosta em mim! — Na realidade, Sakura estava com muito medo, mas tinha que mostrar o contrário em uma situação como essa.

— Ora, você...é bem agressiva, não? E deve ser riquinha também, olha quanta coisa comprada, posso ver, florzinha?

A Haruno soltou um grunhido de raiva, controlando Katsuyu para não se transformar ali e ser descoberta. 

Parecia que tudo estava perdido para Sakura. De que adiantava ser uma loba forte se nessas ocasiões travava com medo do que poderia acontecer?

Mas nem tudo estava perdido como ela pensava.

O Chevrolet Camaro Azul Riverside Blue Metallic surgiu no seu campo de visão como um verdadeiro carro de corrida, chegando fazendo barulho com os pneus e parando bem entre Sakura e os homens, afastando-os dela com o automóvel.

Era Sasuke dentro do carro e ele não olhou nem por um segundo para Sakura, com os olhos mirados dos três homens.

— Entra. Na. Porra. Do. Carro. Sakura! — Disse pausadamente, segurando com toda força no volante até seus dedos ficarem brancos, com o vidro aberto.

Sakura engoliu a seco e fez o que o vampiro mandou, entrando rapidamente no assento de couro ao lado direito do dele, colocando as sacolas nos bancos de trás, e se assustando com o baque da porta do carro ao ver Sasuke saindo do carro e ficando frente a frente com os caras.

O Uchiha não disse nada, apenas os encarou deixando Sakura confusa e apreensiva, vendo o exato momento em que depois de Sasuke virar as costas voltando para o carro, eles caíram no chão com as mãos na cabeça, gemendo de dor.

— Sasuke, o que….

— Fica quieta! — Ele praticamente rosnou e deu partida com o carro, dando ré e virando para o lado certo em alta velocidade, saindo o mais depressa dali.

O silêncio reinou no carro, já que nenhum dos dois tomou a iniciativa de uma conversa e a rádio do carro estava desligada, tendo somente o som do motor e das setas que Sasuke dava quando tinha que virar o carro.

— Que merda! — Sasuke soca o volante, fazendo Sakura dar um pulo no assento — Fala sobre alguma coisa, qualquer coisa que me distraia...caso contrário eu mesmo mato aqueles caras.

— Por que...por que veio? Como sabia que eu precisava de ajuda?

— Eu estava por perto.

— Não mente, Uchiha — Sakura apoiou o cotovelo na porta e encostou a lateral da cabeça no vidro.

— Isso não tem importância, agora — disse centrado na estrada.

— Sei…. — ela abriu a janela e colocou a cabeça para fora — Vai chover.

— Como tem tanta certeza? E quer colocar a cabeça dentro do carro? Quer ser decapitada, por acaso?

Sakura suspirou.

— Coisa de lycan e a minha cabeça não vai sair rolando na estrada — ousou revirar os olhos, desistindo da ideia de ficar com a cabeça para fora ela provável vinda da chuva, fechou a janela e encostou a cabeça no encosto do banco.

— Está tudo bem? Digo, eles conseguiram te fazer algo? — Sasuke a encarou pelo canto do olho, vendo a respiração dela ficar mais lenta e tranquila que poucos minutos atrás, quando parecia que o peito dela iria explodir de tanto que subia e descia. 

— Não, aqueles idiotas não fizeram nada. Eu só me lamento por não poder cravar meus dentes naqueles…

— Uou! Parece que temos uma assassina aqui, hein? Vai virar uma Rebelde? 

— Cruzes, Sasuke! Nunca me juntaria a eles, Céus! — Sakura bagunçou os cabelos cor-de-rosa como um tique nervoso — Só estou… irritada, indignada com o que acabou de acontecer.

— Hum, o mundo não é um conto de fadas.

— Você está certo — ela o olhou e, inesperadamente, foi correspondida no ato.

— Eai, quando vai me agradecer? Estou esperando…

— Ha! Sabia que faltava algo do tipo.

— Sabia? — Ele quis rir da cara irritada dela.

— Lógico, você tem cara de ser um cara muito…hum egocêntrico? 

— Uou! Nossa, obrigada pelo elogio.

— Idiota — disse rindo baixo.

— ‘Qual é? Me deixe ser seu herói, Sakura. Apenas por hoje — Sasuke piscou para Sakura que corou e soltou uma tosse falsa. — Olha só, até corou!

— Puta merda, como você é chato, cara!

Sasuke riu alto, como pouco fazia.

— Você é uma criança bem estressadinha para a sua idade, sabia? 

— Eu. Não. Sou. Criança! Inferno! — Rosnou de punhos cerrados e Sasuke riu mais.

— Claro, claro. Uma menina de dezessete anos não é uma criança.

— Para sua informação, eu vou fazer dezoitão daqui poucos dias, aí eu quero ver a sua cara quando eu esfregar em você que eu tenho dezoito e não sou mais criança.

— Aí! Acabou de provar para mim que é uma criança.

— AHH! SASUKE UCHIHA! 

— Ai mulher, ficou maluca? Assim eu bato o carro!

— Agora me chama de mulher? Francamente, principezinho, você tem que se decidir. Aliás, a sua idade também me incomoda, se quer saber — soltou amarga, deixando o clima entre eles ficar pesado.

Nenhum dos dois puxou mais assunto durante o percurso até a casa de Sakura, ouvindo a forte chuva que começou a cair quase na mesma hora em que eles não se falaram mais ali dentro.

— Como sabia que eu morava aqui?

— Você faz perguntas demais, lobinha rosa.

Ele não a olhou e Sakura engoliu entalado qualquer resposta à altura.

— Sasuke….

— Hum?

— Obrigada — Sakura sorriu de canto e abriu a porta, saindo e fechando a porta com pressa por conta da chuva e entrando rapidamente em casa.

— Não há de quê! — Ele murmurou sozinho no carro, encarando pela janela repleta de gotas de chuva, a porta da casa fechada.


Notas Finais


espero que tenham gostado!
ai gente KKKK voltei com ss de novo :P mas aproveitem agora porque…. :0 bom, é melhor eu me calar né? KKKKKK
enfim
bom, até
kisses da Uchiha <3

link do jornal da fanfic:
https://www.spiritfanfiction.com/jornais/this-feeling-is-danger-20712394
GRUPO DE WHATSAPP DE INTERAÇÃO DE LEITORES COM A KORY:
https://chat.whatsapp.com/G7FMFi6B55jLNxPN1adIV6


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