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História This is our place - O que é ruim na primeira, na segunda piora


Escrita por: amidori

Capítulo 2 - O que é ruim na primeira, na segunda piora


Fanfic / Fanfiction This is our place - O que é ruim na primeira, na segunda piora

 

Eu já estava em Los Angeles há um mês, e até agora não fiz nada de legal! Às vezes acho que deveria curtir mais a vida, aí em lembro que eu não consigo viver uma vida dupla - estudiosa e festeira -, e agora para complicar mais minha vida, Jake voltou a chegar bêbado de madrugada. Eu dormi quase a aula inteira hoje, porque fiquei a madrugada inteira cuidando de um estudante de engenharia civil bêbado! Eu cheguei mais cedo que ele no dormitório, quando ele chegou, estava com um monte de sacolas.

— O que é isso? — Perguntei.

— Comida, pode pegar o que quiser.

— Mas nos íamos no mercado, e dividiríamos a compra.

— Na próxima dividimos.

— Não! Eu quero brigar com você por você ter chegado bêbado de novo, se você fizer isso, não vou ter coragem de brigar com você.

— E foi por isso mesmo que comprei todas essas coisas. — Ele sorriu, pegou um saco de batatas e pulou na cama, já abrindo e comendo. Eu revirei os olhos e bufei.

— Desculpa. — Ele falou. — Mas aí, tá afim de ir em uma festa comigo hoje?

— Não.

— Ah, qual é, o próprio Jonathan te convidou, ele falou para eu te convidar.

Eu o olhei pensativa, eu mesma não estava reclamando que meu tempo aqui estava sendo mal aproveitado? Alem do mais, apenas uma vez, não faria mal, né?

.   .   .

E lá estava eu, com um vestido justo e saltos pretos, eu não era exatamente magra, mas um vestido justo ainda cai bem em mim, estava bem maquiada, pelo menos uma coisa eu sabia fazer, e me olhava no espelho pela milésima vez.

— Vamos logo, Maggie. — Jake falava sem paciência, esperando na porta.

— Estou bem?

— Está maravilhosa. — Ele revirou os olhos. — Vamos.

Nós saímos atrasado, por culpa minha. Fazia muito tempo que eu não ia em uma festa, tinha gente se espremendo na pista de dança, bebidas para todos os lados, gente fedendo a suor, pessoas bêbadas paquerando outras pessoas bêbadas. Eu passei direto pela multidão, e fui até a mesa de bebidas, até aquela altura eu já tinha perdido o Jake em algum lugar. Não tinha nada sem álcool naquela mesa, o jeito era entrar na onda, peguei o primeiro copo de bebida que vi e tomei em um gole. Eu tossi várias vezes, resumindo, quase morri ali.

— Puta merda, que negócio ruim! — Joguei o copo para algum canto.

— Sempre fica melhor da segunda vez. — Um menino se aproximou, e eu não tinha percebido.

Eu me virei assustada para ele, e quase deixei escapar um grito. Era Neitham, o garoto do último ano da faculdade de mecânica, o gostosão do lugar, que chama atenção com seus cabelos louros e olhos verdes, mas também é o maior galinha que existe.

— Ah, não vou beber isso uma segunda vez. — Falei me afastando.

Ele se aproximou ainda mais, se encostando em mim, ele fedia a bebidas e suor.

— Vamos lá, só mais uma vez. — Ele sussurrava.

Aí meu Deus! Eu comecei a ficar nervosa, e eu estava odiando aquela situação. Peguei a bebida de sua mão, e joguei na cara dele, deve ter ardido os olhos dele, já que ele começou a gritar e todo mundo olhou para o memo, eu saí dali antes que alguém percebesse minha presença. Procurei Jake em meio àquele povo, quando o achei, o puxei para fora da festa.

— Vamos embora! — Falei ainda o puxando.

— Por quê?!

Eu parei bruscamente e virei-me para ele.

— Eu joguei pinga na cara de Neitham Louzag! — Falei quase gritando.

— Calma! Por que você fez isso?

— Ele queria que eu bebesse de novo aquele troço ruim, estava se aproximando e sussurrando, e eu fiquei nervosa. — Falei rápido e me atrapalhando toda. Ele segurou meus ombros, e me fez o encarar.

— Você agiu certo, fica calma, da próxima vez, você pode me chamar, eu sou um jeito nisso, ok? — Ele sorriu.

E pela primeira vez, eu senti que ele iria realmente me proteger, mas eu continuava nervosa.

— Até você aparecer lá, ele já teria abusado de mim!

— Ele não ia abusar de você!

— Como você sabe?

Ele ficou quieto, parecia pensar em algum jeito de saber, mas não encontrando nenhum, desistiu da ideia.

— Ok, vamos voltar para lá. E você vai aproveitar o resto da festa, ok?

— Não quero. — Falei me aborrecendo.

— Vamos, dê uma chance para a festa, você quase nunca se diverte aqui.

Ele infelizmente tinha razão, mas eu estava ficando com raiva de ele querer me puxar para aquele lugar de novo.

— Dei uma chance e quase fui abusada.

— Ele não ia abusar de você! — Ele gritou.

Fiquei o olhando, perguntando mentalmente o motivo por ele estar gritando, e ele parecia ter entendido, já que falou:

— Tá, desculpa por gritar. — E revirou os olhos.

— Você pode voltar lá, eu vou para meu quarto. — Me virei e comecei a andar, em direção ao um morrinho, para cortar caminho.

Ele me puxou para trás, me jogou por cima do ombro, como um saco de batatas e começou a andar em direção a festa.

— Me solta! — Comecei a espernear.

— Eu vou ficar com você lá, não se preocupe. — Sua voz saiu com um leve tom de raiva.

Eu continuei me debatendo, então mordi sua costas, ele gritou e se jogou no chão, nos dois caímos.

— Sua filha da... — Ele não chegou a completar a frase. 

Eu me sentei na grama, vendo ele se contorcer de dor, colocando as mãos na costas. Acho que mordi muito forte. Ele se sentou e tirou a camisa, e ficou tentando enxergar a marca da mordida.

— Como ousa morder minhas banhinhas? — Ele me olhou incrédulo.

Não dava pra levar a sério isso, não com ele falando banhinhas. Mas o pior não era isso, o pior era que ele não tinha banhinhas, seu corpo estava em forma, com algumas gominhas na barriga, não era um tanquinho, ou algo extravagante, algo típico de um adolescente saudável - o que eu pensava que ele não era -.

— Você nem tem banhinhas, mordi pura pele. — Falei tentando não rir.

Ele bufou, vestiu a camisa e se levantou.

— Só por isso agora você vai ter que voltar para lá. — Ele apontou para onde estava acontecendo a festa.

— Tudo bem. — Me dei por vencida, no final.

Ele ficou comigo a festa inteira, não bem comigo, mas por perto, ele estava com uma galerinha dele, e eu estava em uma dúvida mortal de qual bebida eu tomo. Acabei encontrando um pessoal da minha turma, que ficaram me zoando, já que eu nunca ia nessas festas, eles me deram várias bebidas diferentes, e foi aí que eu descobri, eu sou muito fraca para bebidas, em pouco tempo eu ja estava bêbada.

Quando Jake percebeu que o povo ali, estava brincando com minha pessoa bêbada, ele correu para me tirar da rodinha. Nós estávamos voltando para o dormitório, a essa altura já eram 5 da manhã.

— Por que já vamos embora? — Perguntei, enquanto o acompanhava com dificuldades.

— Já deu pra você experimentar a festa.

— Não deu não.

Ele se virou para mim, me analisou e riu.

— É, já deu sim.

Ele me puxou para o dormitório, e me colocou na cama, logo em seguida ele saiu, e eu praticamente desmaiei.



 



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