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História Thomas - Arquivo I - Katherine Slaughter


Escrita por: TheJuliett

Notas do Autor


Oiê, tudo bom? Essa história surgiu do meu mais lindo e pleno amor por Tom Hardy e também das minha criatividade macabra :s Possui um tema forte, e embora, os casos das vítimas sejam narrados em terceira pessoa, a maioria dos capítulos segue em primeira pessoa :) Espero que gostem e se você resolveu ler eu agradeço do fundo do meu coração.
Boa leitura :D

Capítulo 1 - Arquivo I - Katherine Slaughter


Fanfic / Fanfiction Thomas - Arquivo I - Katherine Slaughter

Verão de 1994
Deer Isle, Maine - Katherine Slaughter

"Assassinos são homens maus dentro de homens bonzinhos". - Javie Donpardon. 
 

 

Katherine - Katie - Slaughter era bonita demais para ser verdade. Típica garota americana, nascida e criada em Portland por pais extremamente conservadores e politicamente corretos, nunca ficara de porre, desconhecia uma ressaca e o único rapaz com quem havia se relacionado a vida inteira houvera sido seu colega de faculdade, nos dias atuais seu marido militar servindo ativa e orgulhosamente o exército americano, Joe Bob Armstrong, um homem negro e encorpado certamente intimidador até demais para suas amigas Sue e Jillian. Katie julgara ter sido uma brilhante ideia sair de sua casa aconchegante em uma sexta à noite, esforçar-se muito além da conta a fim de conseguir fazer com que seu velho Cadillac aposentado na garagem amarrotada de bugigangas inúteis ganhasse vida após anos de inanição e desprezo, buscar suas melhores amigas em suas respectivas residências e dirigir durante 4 horas rumo à Deer Island, uma cidade cubículo que por acaso estaria promovendo um evento beneficente - uma espécie de feira de variedades - em que seu cantor predileto, Sam Huskins - o qual poucas pessoas conheciam, e quando digo poucas considere uma quantidade realmente minúscula - estaria cantando na manhã de sábado. A verdade é que Katie necessitava de uma desculpa para sair de casa urgentemente, fosse ela qual fosse, uma vez que não aguentava mais encarar as paredes brancas e sem graça da sala de estar, assistir aos mesmos programas idiotas e banais de talk show extremamente previsíveis enquanto evitava pensar em Joe Bob combatendo homens-bomba suicidas no Iraque. Vendo por este ângulo, o humilde e “afinadinho” cantor country com suas calças de couro desnecessariamente apertadas, exibindo muito além de suas coxas torneadas, soava como o paraíso para Katie Slaughter e suas amigas ainda solteiras e ansiosas por um pouquinho de diversão.

 

Na manhã seguinte lá estavam as três amigas carregadas de brilho e maquiagens produzidas com esmero em um quarto de hotel barato e desconfortável, gritando de maneira eufórica na primeira fila próxima a grade de proteção, agitando os braços no ar enfaticamente ao som de uma música estranha e machista, enquanto Sam Huskins arriscava uma nota muito alta e estridente no microfone de baixa qualidade. Katie Slaughter era a mais interessante de todas elas, com certeza. Trajando seu vestido azul celeste de renda e seus saltos plataforma ela parecia irradiar uma energia magnética e contagiante que fazia com que praticamente todos os homens presentes naquele recinto - inclusive Sam, o cantor country - sentissem como se fossem obrigados a encará-la ao menos mais de uma vez. Porém, simplista e desatenta como uma garota de cidade pequena, Katie não parecia ser capaz de notar nenhum dos olhares fulminantes e sequer o estranho camuflado na multidão que tinha seus olhos grudados na silhueta esbelta da jovem e vibrante moça. Não era sua culpa, afinal, Thomas jamais poderia ser considerado um homem chamativo, não que ele não fosse atraente, no hospital municipal aonde exercia a função de um excelente e requisitado cirurgião cardiologista arrancava muitos suspiros e piscadelas por parte da população feminina, porém no dia-a-dia suas roupas simples e comuns mescladas ao gorro cinza e óculos de armação preta em estilo antigo e obsoleto permitiam-no passar completamente despercebido por onde quer que desejasse se aventurar. Portanto não era surpresa alguma que Katie Slaughter não o tivesse notado espreitando, analisando, calculando meticulosamente seus possíveis passos e atos falhos. Acredito que esse tenha sido o seu primeiro erro.

 

- Katie! Eu não acredito que você vai continuar fingindo que não viu Sam Huskins praticamente te devorando com os olhos. Você não pode negar uma coisa dessas, afinal, ele estava dando muito na cara, só faltou te convidar para dar uma volta por aí. Eu sei que você tem o Joe Bob, e sinceramente, tudo bem, vocês são ótimos juntos e combinam para caramba, mas ele quase nunca está em casa e quem não garante que já não tenha dado umas puladas de cerca alguma vez na vida? Quer dizer, você não teria como saber, não é? E além do mais, estamos falando de Sam Huskins! Alô! Você deu uma boa conferida naquela bunda maravilhosa? Uma chance dessas não aparece todos os dias, é um sinal do Universo e… Katie? Você está me escutando? - Sue Perkins tagarelava sem parar em uma ladainha irritante e sem fim enquanto as três amigas inseparáveis aguardavam na fila quilométrica a fim de faturar uma maçã-do-amor gratuita após passarem literalmente horas de pé. O sol incidia sobre suas cabeças desprotegidas e Sue agora suava como uma pequena porca. Seu nariz arrebitado e sua estrutura franzina faziam dela uma mulher extremamente pequena com feições semelhantes à de um elfo mágico. Katie a conhecera durante o Ensino Médio anos atrás e se tornaram amigas quase que instantaneamente após Sue tê-la ajudado a se livrar de uma tremenda surra no estacionamento da escola, desde então eram praticamente almas gêmeas. Jillian Massey surgira algum tempo depois, mas até os dias atuais, sentia-se um tanto quanto deslocada, afinal a conexão entre Sue e Katie Slaughter era realmente surreal.

 

- Desculpe, Susie. Estou me sentindo um pouco indisposta, eu não sei. Estava perfeitamente normal até uns quinze minutos atrás, mas de repente, comecei a me sentir enjoada e sinto como se meu corpo pesasse uns trinta quilos a mais. Sei que vai parecer loucura, mas é como se… Se eu pudesse detectar uma energia estranha, carregada pairando entre nós e meu corpo de algum modo bizarro estaria absorvendo isso de maneira inconsciente. Que droga, parece maluquice, não é? - Katie suspirou frustrada e lançou a amiga um olhar apologético. Naquele exato momento Thomas Hardy atravessara a barraca de pipoca doce e caminhara para o final da fila da maçã-do-amor, ali permanecendo completamente imóvel, seus olhos frios e investigativos cobertos pelos óculos realizando um giro rápido de 360 graus, estudando o ambiente abarrotado de pessoas ao seu redor, o cigarro pendendo em sua mão esquerda quase apagado.

 

- Não vou mentir, é meio esquisito, mas eu li sobre isso uma vez. Em um livro muito chato e maçante sobre as forças da atração ou algo do gênero, basicamente o Universo às vezes conspira contra você movendo forças além da sua compreensão a fim de que determinadas coisas aconteçam ao seu redor. Uma vez uma garota que foi atropelada e sobreviveu 24 horas presa às ferragens do carro contou ao repórter que a entrevistou horas depois que parecia ter pressentido algo estranho no ar, quase como se ela tivesse previsto que alguma coisa grande iria acontecer. Mas nem sempre são coisas ruins, às vezes, o Universo conspira a seu favor também, como naquele caso famoso da mulher que engravidou após anos tentando todos os tipos de tratamento sem parar, quando indagada a respeito ela disse que ao fazer o último procedimento ela sentiu com extrema convicção uma energia positiva que a fez acreditar que dessa vez iria funcionar, e veja só, funcionou mesmo! É claro que dá para explicar tudo isso a partir de um ponto de vista completamente lógico, nesse caso se tratando de uma mera casualidade. Mas não se preocupe, Katie, você está segura comigo e… Quem sabe o Universo não está lhe dando um aviso importante, uh? De que você deveria procurar Sam Huskins e curtir um lance extraconjugal sem compromisso, você é tão puritana e santa! Isso seria uma evolução na sua vida. Sejamos sinceras eu adoraria ser imprensada na cabeceira da cama por aquele gostosão que me faria ver o Paraíso sem ter prévia para voltar, porque fala sério, não existem muitos caras bonitos por aqui, você tem muita sorte… Hum, aquele cara ali parece tolerável até, mas não faz muito o meu gênero, os óculos são desestimulantes - Alheia a qualquer outra coisa Sue Perkins apontou discretamente para Thomas que petulante deu-lhe um sorrisinho sacana antes de voltar-se para outra direção abandonando a imensa fila, não esquecendo-se de dar uma última conferida em Katherine, fazendo com que seus olhares se cruzassem durante uma pequena fração de segundo antes que ele simplesmente desaparecesse como fumaça em meio à multidão. Mal sabia Katie que estivera tão próxima à seu assassino, a ponto de evitar seu destino cruel. Porém ela apenas o ignorou como a um qualquer e tornou a sorrir complacente para a amiga de longa data evitando pensar no calafrio que lhe percorrera a espinha ao ter de encarar aquele homem misterioso mesmo que por apenas um singelo momento efêmero. Jill pareceu ter notado algo também, pois remexeu suas pernas impacientemente e sacudiu a cabeça algumas vezes mostrando-se extremamente inquieta. Mas o que quer que houvesse ocorrido ficou para trás quando as três atingiram seu destino, apanhando suas respectivas sobremesas açucaradas e em seguida rumando para a saída da feira sem nem ao menos olhar para trás. Poucos diriam tal coisa, porém Sue também tivera um mau pressentimento

[…]

Quando Sue Perkins e Jillian - Jill - Massey abandonaram Katie Slaughter à sua própria mercê naquele abafado quarto de hotel barato a fim de faturarem “bons partidos” em uma balada local, os pensamentos infames voltaram a lhe ocorrer. Pensamentos sangrentos sobre a guerra e Joe Bob jamais retornando ao lar, a carta confirmando seu óbito sendo-lhe entregue por um oficial cabisbaixo do exército americano - provavelmente o melhor amigo de Joe, Chris Bailey - balbuciando palavras inexpressivas como “sinto muito” e então um velório e lágrimas e rosas infinitas. O luto eterno, a dor insuportável. Katie afastou tudo isso rapidamente e arriscou-se a tomar um banho gelado que fez-lhe sentir ainda pior, aquela energia estranha, carregada, pesada como um caminhão de inúmeras toneladas exercendo pressão sob seu corpo frágil e feminino. Incapaz de permanecer ali confinada durante mais algumas horas até que suas amigas retornassem ela decidiu que desceria até o saguão e se aventuraria até  a farmácia do outro lado da rua a fim de comprar um remédio calmante extremamente potente que a fizesse desmaiar e dormir em paz à noite inteira. Quem sabe ao acordar no dia seguinte aquela sensação macabra já houvesse desaparecido, apenas restava-lhe ter fé.

A atendente da farmácia cujo nome no crachá já amarelado constava como sendo Martha, a recebeu com uma expressão descontente. Katie supôs que aquele deveria ser um horário incômodo, próximo ao fim de seu expediente em que ela desejava apenas aproveitar a falta de clientes em uma cidade pouco povoada para tirar uma soneca e repor suas baterias. Infelizmente ela necessitava muito daquele remédio. Ao solicitar o calmante específico que a faria ter bons sonhos para a atendente ela lhe informou que a compra lhe renderia um gasto de 30 dólares, o qual Katie arcou com prazer. Ao deixar a farmácia, o frio da madrugada a envolveu como em uma penumbra e os calafrios aumentaram em uma proporção ameaçadora, no entanto, ao checar seus arredores Katie não conseguiu detectar possíveis perigos iminentes. Estava prestes a adentrar novamente pelas portas que a conduziriam ao saguão do hotel quando sentiu uma mão extremamente gélida tocar-lhe um ombro. Não conseguiu conter um grito estrangulado, levando a mão à boca como que em um instinto para conter o pânico que lhe acometeu.

 

- Opa! Calminha aí, moça. - Sam Huskins, o cantor country cujas calças apertadas faziam-lhe parecer um cara em boa forma e demasiadamente sedutor ergueu suas duas mãos em um gesto inocente de rendição. Katie suspirou extremamente aliviada permitindo que um risinho baixo lhe escapasse. Este gesto concedeu-lhe um leve rubor à face, o qual não passou despercebido por Sam. Ele sorriu galante.

 

- Mil desculpas! Não sou habitante daqui, eu vim de Portland com minhas amigas para comparecer à feira. Está muito tarde, eu sei, e não costumo sair de casa à essas horas, portanto, pensei se tratar de algum ladrão astuto. - Katie confessou, agora seu rosto inteiro ardia em brasa quente. Ela observou atentamente as feições brutas e másculas de Sam Huskins, enquanto ele parecia fazer o mesmo em relação à ela, contemplando sua boca rosada e grandes olhos azuis. Ele pareceu pensar em algo inteligente para dizer a seguir, mas incapaz de fazê-lo apenas investiu alguns passos, pegando-a completamente de surpresa quando seus lábios roubaram-lhe um beijo estonteante de tirar o fôlego. Entorpecida Katie apenas o encarou estupefata, incapaz de conter o ímpeto caótico de correspondê-lo quando este a beijou novamente. Neste momento Joe Bob sequer cruzou a sua linha de pensamento. Do outro lado da rua, Thomas Hardy batia um papo amigável com a atendente antes rabugenta - agora sorridente e atenciosa -, Martha Colleman, uma amiga conveniente que ele possuía por conta do ofício. Embora estivesse mantendo uma conversa coerente, seus olhos enigmáticos acompanhavam a cena que se desenrolava há alguns metros de sua pessoa. Um leve repuxar em seus lábios - o prenúncio de um sorriso maníaco e doentio rapidamente ocultado - era tudo o que se podia observar em sua expressão neutra semelhante à de uma pedra inanimada.

 

- Você é estupidamente linda, e eu nem sei o seu nome. Venha comigo, quero te mostrar uma coisa. - Sam Huskins aumentou a distância entre os dois e puxou a jovem e deslumbrada Katie pela mão direita, guiando-a em direção à seu carro, um Mustang preto e luxuoso estacionado de maneira displicente não muito longe dali. Ao deixar-se levar pelo sonho de consumo e virilidade que era o cantor country, Katie captou o vislumbre de uma silhueta familiar dentro do estabelecimento que não muito antes estivera frequentando e novamente os calafrios a invadiram e a energia carregada voltou com toda a intensidade de um cometa, desatenta ela tropeçou em uma pedra e um pequeno corte se formou em seu pé esquerdo fazendo-a gemer e cambalear um pouco tonta. Sam voltou-se em sua direção demonstrando um semblante preocupado e então Katie se perdeu em seu rosto atrativo esquecendo-se da cautela, e com um sorriso disfarçou quaisquer agravantes. Este fora seu segundo erro.

[…]

Samuel Lee Huskins com seus 38 anos recém-completos, nascido e criado no Arkansas, porém um cidadão fiel do Maine dirigia como um ás do volante. Katherine Slaughter mal podia vislumbrar a paisagem através do vidro, uma vez que tudo assemelhava-se à borrões por conta da alta velocidade. Ela pensou em pedir para que reduzisse a velocidade, pois tinha medo de que pudessem bater em alguma coisa, mas não quis soar careta. Joe Bob sempre respeitava os limites de velocidade como um perfeito cidadão americano, pensou com uma pontada de culpa ardendo no peito. Ambos não notaram o veículo cinza que os seguia há certo tempo, novamente não era sua culpa, afinal o carro não era nem um pouco chamativo - esta era sempre a intenção, não chamar a atenção alheia - e não merecia ser um motivo de preocupação. Porém naquele dia ele seria sim. Este fora seu terceiro erro.

 

- Posso ligar o rádio se você quiser, as estações não pegam muito bem, mas podemos tentar mesmo assim - Sam sorriu para sua acompanhante. Katie assentiu com a cabeça devolvendo o sorriso timidamente. Ele a informara que estaria levando-a à sua mansão não muito distante dali, local que ela já tivera a oportunidade de conhecer através de revistas de fofoca como uma exímia fã o faria. Sam ligou o rádio e uma melodia de Bruce Springsteen começou a tocar, invadindo o carro com uma estranha comodidade.

 

- “You can’t start a fire without a spark”… - Katie cantarolou animada e então um forte impacto os atingiu, vindo de trás, silencioso e fugaz, sem um anúncio prévio. Sam Huskins bateu com força a cabeça contra o painel, a lateral de sua face máscula amassou-se completamente quebrando todos os ossos imagináveis. Ele morreu na hora. Katie Slaughter foi arremessada para fora do carro, atravessou o vidro, adquiriu alguns cortes severos, mas não morreu, pois ele não permitiu. Como um excelente cardiologista aquele era seu trabalho, garantir que as pessoas aguentassem firme. E Katie aguentou, aguentou durante dias, desejando ter morrido naquele fatídica noite.

E tudo em que conseguia pensar era em Joe Bob. Pensava em Joe Bob enquanto ele a torturava, arrancando dente por dente de sua boca que antes esboçara um sorriso doce e amigável. Pensava em Joe Bob enquanto ele a obrigava a beber ácido de cozinha misturado à outras coisas estranhas a fim de estudar quais seriam as possíveis reações em seu estômago. Pensava em Joe Bob enquanto ele a obrigava a se alimentar com suas próprias fezes e restos de vômito. Pensava em Joe Bob enquanto ele a violentava em piedade, fazendo-a a sangrar como uma cadela. Pensava em Joe Bob enquanto sentia aquele olhar frio queimando sobre si, com a intensidade de seu ódio e monstruosidade, quando ele sorria maquiavelicamente ao vê-la limpar o chão manchado por seu próprio sangue. Então quando ele finalmente a matou, um simples estrangulamento - rápido e fácil se comparado à toda a sua dor - não sentiu nada, nem alívio, nem ódio, nem dor. Apenas uma pequena pontada desapontamento, pois ela jamais veria Joe Bob outra vez.

Meses após o ocorrido Joe Bob Armstrong regressou ao lar, deparando-se com a dura realidade e o rosto da esposa estampado em vários noticiários e cartazes espalhados por todos os lados, e quão grande não foi sua surpresa ao perceber que dessa vez não era ele quem não poderia jamais retornar.

 

[…]

- Reggie, você precisa você dar uma olhada nisso aqui. - Mark Everett, parceiro de Andrew - Reggie - Hardy há mais de 8 anos parecia extremamente chocado ao depositar uma série de fotos sobre a mesa de seu melhor amigo. Reggie lançou-lhe um olhar cauteloso, porém repleto de curiosidade, antes de apanhar as fotos e dar uma boa olhada nelas absorvendo todos os possíveis detalhes daquela atrocidade. As fotos exibiam uma mulher loura, cujos cabelos que aparentavam ter sido compridos um dia exibiam agora um corte mal feito parecendo ter sido talhado por uma tesoura cega. A blusa branca possuía resíduos do que parecia ser excrementos, provavelmente vômito seco, a calça de moletom cinza fora rasgada até a altura do joelho e ela não calçava nenhum sapato. A pior parte era o rosto, praticamente desfigurado, a boca sem quaisquer dentes e os hediondos cortes formando uma espécie de desenho macabro em sua feição anteriormente angelical. As mãos não possuíam mais unhas e os olhos pareciam ter sido cegados por algum objeto pontudo. Havia sangue por todo o seu corpo e logo abaixo um pequeno papel revelando os dizeres:

 

                                                                        “Gênesis”.


Notas Finais


Se você leu até aqui meu muito obrigada! Se quiser deixar um comentário ficarei bastante feliz :) Até o próximo!


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