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História Three Adventure Stories Over the Gravity - Sometimes You Have To Face The Truth


Escrita por: Awkward_Owl

Notas do Autor


Heyyy meus queridos e queridas leitores e leitoras
Como vão?
Bem, desculpe a demora, o final de ano está bem corrido. Sorry
Enfim, eu já estou acabando o próximo capítulo. Mas acho que só vai dar para terminá-lo no próximo final de semana =3
Esse capítulo é dedicado aos nossos heróis de OOO, em especial, à Jujuba. E bem, se querem um conselho, respirem fundo antes de ler, e depois, por favor, não me matem *usando a tampa de uma panela como escudo*
Sem mais delongas,
Boa leitura a todos =3

Capítulo 27 - Sometimes You Have To Face The Truth


POV Jujuba

—----FLASHBACK ON------

                Estava amanhecendo quando o navio estava prestes a colidir com o chão daquela floresta desconhecida. Eu morreria com todo o meu corpo espalhado para os lados, o Jake provavelmente se conseguisse acomodar seu corpo muito rápido ao impacto até conseguiria sobreviver, mas eram impossível ainda mais graças às madeiras amaldiçoadas e a Marceline, sobreviveria se não fosse por um fator bem simples: era a Rainha dos Vampiros e o sol estava irradiando seus primeiros raios no céu. Voltei meu olhar para os dois e eles pareciam saber o que iria acontecer. Tudo ficou, por um momento, em silêncio, que só não foi total pelo som que o vento fazia em nossa queda de alta velocidade e a risada do leme acompanhada pelos pequenos risinhos das tábuas que nos apertavam cada vez mais.

                - Coruja Cósmica você mentiu para mim! Era para ser no espaço com o homem banana! Não caindo junto com um leme maníaco! – Gritou Jake para o nada, quebrando o parcial silêncio, aparentemente irritado socando as tábuas sem sucesso. E logo depois, pude ver algumas lágrimas saindo de seus olhos. – Finn, eu...

                “Foram bons mil anos” consegui ler nos lábios da Marceline que enfim parou de tentar combater as tábuas e fechou os olhos ao perceber que sua pele estava queimando, mesmo com seus poderes regenerativos, um contato direto com o sol fazia grandes danos.

                Era essa a hora de tudo passar diante dos meus olhos, entretanto, não foi como eu imaginava, não eram bem lembranças e sim sensações e frente a isso tudo, só consegui pensar em quantas coisas deveria ter feito e não fiz, tantos experimentos inacabados, tantas ações que ficaram só no futuro do pretérito, o meu povo... Tudo termina da mesma maneira como simplesmente começa. A questão é: o que viria depois disso? Nunca acreditei muito em vida pós morte, apenas zumbis, que não seria bem uma vida completa. De todo modo, já iria descobrir.

                Pareceram horas, mas tudo isso ocorreu em questão de segundos. Antes mesmo do navio se chocar contra o chão, perdi a consciência e mergulhei na minha última fechada voluntária das pálpebras que não se abririam mais.

—-----FLASHBACK OFF-----

                - Qual abóbora você acha melhor para ela? Essa ou essa?  - Ouço uma voz feminina dizer vinda de algum lugar.

                - Oh Amélia, minha cara, creio que ela não irá se juntar a nós por enquanto. Será que você poderia esperar lá fora?  Ela está acordando. – Diz outra voz mais grossa, entretanto tudo ainda estava escuro. Logo em seguida, ouço o som de uma porta batendo com delicadeza.

                Onde eu estava? Não sei, seria impossível que tivesse sobrevivido ao impacto, as chances eram menos de 0,5%, mas então, por que as vozes? Estaria em alguma realidade alternativa? Ou o que os outros chamam de submundo? Apenas descobriria se abrisse os olhos, porém, será que gostaria da resposta? Estaria preparada para encará-la? Antes de toda a confusão com o Rei Gelado, pesquisava sobre o que aconteceria após a morte, todos os povos até então avaliados tinham uma concepção diferente, infelizmente, a pesquisa parou aí. De todo modo, em primeiro lugar sou uma cientista, portanto, qualquer que seja a verdade, devo encará-la.

                Aos poucos fui sentindo minhas pálpebras se moverem, parecia que meus olhos ficaram fechados por um tempo já que tive de fazer certo esforço para abri-los. Respirei fundo e de uma vez, encarei o que quer que estivesse a minha espera. Não estava andando sobre as nuvens e nem estava derretendo e também não estava realizando uma viagem pelo infinito, na verdade, estava no que parecia ser um celeiro totalmente comum.

                - Ora, veja só que acordou! – Disse o portador da voz grossa, o problema é que não conseguia acha-lo, olhei em volta e apenas o que via era feno e uma abóbora gigante com uma face caricata. – Acho bom não se levantar tão depressa, pode ficar um pouco tonta.

                Era um bom conselho, também me sentia um pouco dolorida. Assim, fiquei deitada esperando ouvir novamente a voz para identificar quem era seu portador, mas nem foi necessário, logo, a abóbora que antes eu achava ser somente um enfeite ou uma daquelas verduras premiada se moveu até ficar bem de frente a mim. Inicialmente levei um susto por ser algo inesperado, mas não anormal, já vi coisas bem mais estranhas em OOO.

                - Desculpe, desculpe, acho que você não deve estar acostumada a ver uma abóbora falante. – Disse ele se afastando um pouco movendo sua grande saia de palha. Vendo que eu não responderia nada, continuou. – Também não me apresentei. Sou Enoch. Protetor desta vila...

                - Vi...vila? – Arrisquei a perguntar.

                - Ora, Pottsfield é claro. – Diz ele como se apenas essa palavra resumisse tudo. – Perdão, mas poderia perguntar o seu nome minha jovem?

                O modo como ele falava as coisas era bastante calmo e cordial, como se fosse um diplomata e essa fosse uma situação de extrema importância para definir o futuro. Porém, ao apresentar curiosidade, Enoch parecia um pouco sombrio, de dar calafrios, o que me fez hesitar.

                - Então será que antes de responder, poderia, por favor, me dizer onde estou? – Pergunto fazendo um tom ameaçador, certamente ele estava com a vantagem, porém algumas vezes esse método funciona em casos assim.

                - Oh, é mesmo, sua amiga também não sabia o que era aqui...

                - Amiga? A Marceline?! Ela está aqui?!

— É evidente que sim. – Responde ele não entendendo meu espanto. - Vocês caíram aqui oras, confesso que achei que estariam mortas quando caíram... Mas bem, veja: você está acordada.

Então... Eu não estava morta? Isso parecia impossível, mas pensando melhor, mortos não sentem nada, incluindo dor e eu estava toda dolorida. De tão anestesiada pela notícia, acabei levantando e verificando meu corpo, eu estava inteira, minha doce pele rosada estava toda lá, tinha minhas duas pernas e meus dois braços, estava inteira. Então, toquei no meu cabelo, e bem, ele não estava lá, ao menos, não como era antes, estava curto. De repente, as coisas começaram a girar e quando percebi, já caí no feno onde estava deitada.

— Acalme-se, não vai conseguir resolver nada assim... E, agora que respondi a sua pergunta, será que poderia me dar o seu nome?

                - Jujuba. Princesa Jujuba. – Digo. Afinal, pior não ficaria.

                - É um prazer conhece-la, Princesa. – Diz ele fazendo uma referência. - Aqui, tome este chá feito por mim, deve melhorar a dor que está sentindo.

                Havia a possibilidade de o chá estar envenenado, entretanto, ele poderia ter me matado antes, durante a minha soneca. Assim, apenas peguei o chá que uma das fitas de palha dele segurava e tomei. Era quente e tinha um gosto adocicado de abóbora com alguma coisa que não identifiquei de hora, não era algo que eu beberia sempre, mas também não era de todo ruim.

                - Será que se incomodaria de responder uma pergunta? – Perguntou ele com aquela voz grossa. Eu apenas fiz um não com a cabeça. – Bem, o que exatamente você veio fazer aqui no Desconhecido?

                - Então... Eu estou mesmo no Desconhecido... Faz sentido. – Disse para mim mesma ligando os pontos enquanto tomava mais um gole do chá, provavelmente Enoch deve ter achado estranho já que forçou um tossido. Antes de continuar, pensei um pouco: do que valeria esconder algo dele? Talvez até soubesse onde o Finn estava. E também minhas opções eram bem limitas num momento.  – Ah, bem... Estou aqui para encontrar um amigo que se perdeu.

                - Amigo? – Perguntou ele curioso se aproximando. – Que tipo de amigo?

                - O nome dele é Finn, ele sempre usa um gorro branco na cabeça. – A reação de Enoch foi imediata, uma expressão assustada e preocupada cobriu o seu rosto. - Você o conhece?!

                - Não diria que conheço. Já o vi, e sei quem deve o conhecer, mas...  – Ele ficou em silêncio olhando para mim, talvez pensando se deveria dizer e como deveria dizer.  

                - “Mas...” O que? – Pressionei, não vim tão de longe para salvar o Finn e agora que estava tão perto desistiria. Faria valer todas as dificuldades passadas. – Se sabe de algo, por favor, diga.

                Mais silêncio.

                - Direi na hora certa, Princesa. Mas agora, acho que outra coisa é mais importante. – Começa a dizer ele, quebrando o silêncio.

                - Mais importante?

                – Você merece ver o que aconteceu depois que o navio caiu em minha vila. – Ele estava mudando de assunto, claramente. Mas, nessa virada brusca para evitar falar sobre o Finn, não pude deixar de reparar no tom de Enoch ao falar de sua vila. Era um tom verdadeiro, protetor, cuidadoso e preocupado, isso me fez lembrar-se de mim mesma e o Reino Doce... Oh, como estariam os meus cidadãos agora? – Depois lhe conto o que você quiser... Pronta?

                - Mas... – Logo pensei que contestar não adiantaria muito. Então suspirei. - Quando quiser.

                Tomei o último gole rápido e levantei com cuidado, a tonteira pareceu passar um pouco. A abóbora gigante pareceu rir com a minha determinação. E pensando bem, parecia mesmo bem boba.

                Enoch deixou com que eu segurasse em uma de suas fitas de palha para me apoiar e abriu a porta do celeiro com outras duas, após me acostumar com a luz do sol estava preparada para ver casas totalmente destruídas e pessoas saindo dos escombros enquanto as tábuas amaldiçoadas do navio atazanavam os sobreviventes, porém ao olhar em volta, parecia uma vila como qualquer outra, com casinhas simples, vida pacata, realmente para quem precisava descansar. A única coisa que a diferia das outras eram seus habitantes, abóboras como o Enoch, só que não gigantes e nem com aquela grande saia de palha, mas não era isso o mais esquisito e sim a quantidade, eram pouquíssimos para a quantidade de casas, onde estariam os outros? E onde o navio teria caído?

                - Essa, Princesa, é Pottsfield, embora hoje não seja o melhor dia para uma apresentação... – Diz a abóbora gigante apontando para as casas da vila. - Me siga.

                Não demorou muito para chegar ao destino, eram apenas duas casas depois do celeiro. Não parecia ter nada de diferente das outras construções, era uma morada como qualquer outra. Enoch bateu na porta.

                - Entrem.  – Disse uma voz feminina vinda de dentro.

                Ao abrir a porta, me deparei com outro ser com cabeça de abóbora, esta tinha uma bela maria chiquinha. Ela e Enoch pareceram trocar olhares preocupados.

                - Princesa - Começou Enoch, dando antes um grande suspiro.  – Eu vi tudo o que aconteceu, seu navio estava caindo, tinha certeza que ninguém sobreviveria. – Ele fez uma pausa. - A velocidade era muita alta, era certeza de que você agora seria uma de nós. Porém, uma criatura amarela que estava caindo junto, a envolveu juntamente com a sua outra amiga em uma bolha amarela gigante. Não sei como conseguiu se livrar daquelas tábuas estranhas, mas se você está viva agora e é graças a ele.

                - Você está querendo dizer que... – Tinha medo de terminar a frase.

                - Veja você mesma. – Disse ele colocando uma faixa de palha no meu ombro e apontando para as escadas que levavam a uma porta.

                Após subir devagar, peguei na maçaneta “deveria mesmo abrir?” uma pontinha de mim dizia, mas eu sabia que precisava, a verdade deve ser enfrentada, assim, respirei fundo e abri a porta.

                - Jake. – Disse a mim mesma, ao ver o cão mágico deitado na cama, inconsciente.


Notas Finais


Desculpem qualquer errinho, fiz a revisão, mas tive o azar de fechar o arquivo sem atualizar, e bem... posso ter ficado desanimada para corrigir depois que as leis de murphy aturam comigo. Sorry.
Enfim, como eu disse, por favor, não atirem tomates em mim!
O que acharam do capítulo? Algo precisa melhorar?
O que vai acontecer com o Jake?
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Aqui mais uma frase para vocês =3
"Você tem que se concentrar no que é verdade cara. Você está ficando todo desligado em problemas imaginários" Jake, o cão.
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Obrigada por todas as favoritações, comentários, teorias, recomendações e por me incentivarem cada vez mais =3
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Tem uma coisa que eu preciso mesmo perguntar para vocês, eu não consegui me segurar, mas eu tentei bastante...
Quais são os seus shipps da história?
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Beijocas de cupcake azul
Até o/


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