História Three Steps - To feel Missing...

JUSTIN BIEBER P.O.V's

Sentei-me sobre a grande cadeira de couro, logo colocando minha maleta sobre a mesa de vidro, onde por sinal estava uma bagunça deveria me lembrar de arruma-la depois. Bufei esfregando o rosto nas palmas da mão em um ato de nervosismo. 

Mas oque diabos estava acontecendo comigo? Eu tive pensamentos obcenos ao olha para a Angel! A Angelline porra! A minha amiga, minha melhor amiga! Merda, se ela soubesse as merdas que eu pensei ao olhar sua bunda sendo maravilhosamente apertada por aquele jeans ela me acharia um tarado em nível acadêmico com toda certeza. Oh céus que tipo de amigo eu sou? Ah Angel! 

  Angelinne com toda certeza é a parte mais bonita da minha vida. Tão fascinante, tão delicada, tão...Angelline. Nossa história chega a ser um tanto engraçada, pois no começo para mim era bem estranho ter uma amizade com uma mulher e ela sendo alguns anos mais nova. 

Antes dela vir morar comigo, após a doce senhora Ellie falecer, nós já tinhamos contato, um contato limitado, mas um contato. Nós nos falávamos cerca de duas vezes no mês pra trocar informações e experiências que tivéssemos ao longo do tempo. Éramos amigos, mas não passava disso. Depois de sua chegada tenho que confessar que no começo foi um pé no saco ter que dividir meu espaço com alguém, pelo fato de dês dos dezesseis anos morar sozinho, mas com o tempo fui me acostumando com sua, hoje, já indispensável presença. Nos tornamos amigo, melhores amigos. Eu realmente amo aquela garota. Ela é o ser mas puro que eu já tive o prazer de conhecer. Apesar de uma personalidade forte e uma certa teimosia Angie é um tanto quanto frágil. As vezes se machuca por coisas bobas, mas eu sei lidar com isso, afinal eu sou o melhor amigo dela, né? Ela pode ser facilmente comparada a um anjo aos olhos de quem a vê e ao conheçe-la você tem a certeza de que ela é um. Angelline é uma criança presa no corpo de uma mulher. Conheço cada uma de suas manias e gosto de cada uma delas pois as tornam única. 

A minha relação com as mulheres nunca passou de uma boa foda noturna e quando era muito boa se extendia a matinal. Mas não passava disso. Aos vinte dois anos eu achava que as mulheres só eram bocetas ambulantes e que só prestavam para serem fodidas e abadonadas na manhã seguinte. Não que minha mãe houvesse me ensinado isso, jamais, eu só era retardado mesmo. Hoje aos 28 após conviver com uma das mulheres mais incríveis da minha vida eu digo que sei dar valor a uma mulher. Angel me ensinou que nem todas as mulheres merecem ser tão maltratadas como eu fazia, pois elas tem valor e não sou eu quem tem que arrancar delas isso, as tratando como lixos. 

Logo na primeira noite que ela chegou levei uma prostituta pra casa  a fodi durante toda a madrugada e no dia seguinte a expulsei sem dó da minha cama e do meu apartamento. Quando Angelline acordou, me perguntou o que havia sidos os esporros que ela havia ouvido assim que acordou. E adivinha. Ela me obrigou a conseguir o número de Ashy, a prostituta, e a pedir desculpas pela forma que a tratei. Ela não se intimidou quando a ameacei de expulsá-la da minha casa caso se metesse na minha vida outra vez, muito pelo contrário ela fez questão de jogar na minha cara o quanto eu era bem mais agradável ao telefone e o quanto eu era um machista ridículo. Eu fiquei cerca de uma semana a provocando só para vê-la irritada. E quando se cansou ela simplismente passou a me ignorar. Eu fiquei realmente puto. 

Qual é? Eu gosto de sua atenção gosto de poder ter seu foco. 

Quado eu resolvi reclamar por ela me ignorar ela simplesmente disse " você não precisa da atenção de uma mulher, elas só servem para serem fodidas lembra? " Touch! aquilo me acertou, e depois de muitos resmungos e xingamentos eu pedi desculpas e ela como uma boa amiga aceitou. Apartir daquele dia passamos a ter uma convivência mais saudável. Nos abrimos nossos corações um para o outro e ali creceu nossa amizade. Fiquei tocado por uma coisinha tão adorável se sentir tão devastada como ela se sentia. Ela me ajudou com a coisa do "mulheres são bucetas abulantes" e eu a ajudei a sair daquela bolha anti contatos e hoje ela brilha mais que a maior e mais brilhante estrela. 

Batidas na porta ecoaram por minha sala despertando-me de meus pensamentos. Arrumei minha postura já imaginando quem seria, repirei fundo e emfim respondi com um simples:

  — Pode entrar! 

  — Justin! Pode me dizer porque ráios chegou essa hora? Ta atrasado três horas! — exclamou Jeremy assim que adentrou minha sala quase soltando fogos pelas narinas. 

  — Acordei tarde Jeremy, na verdade nem dormi, e você deveria me agradecer já que fiquei acordado tentando pensar em uma forma diferente para o lançamento.

 — E conseguiu algo? 

 — Não. 

 — Então não há motivos para agradecimentos — Bufei — Você sabe que não tolero atrasos Justin, se pelo menos estivesse me avisado eu ficaria mais tranquilo. Por sua culpa tive que cancelar uma reunião importantíssima com chilenos. 

 — Desculpe. realmente não foi minha intenção tá legal? Não diga como se eu estivesse me atrasado por estar de ressaca após uma noitada como fazia a alguns anos atrás. 

 — Ainda sou grato a Angelinne por ter mudado isso em você. E afinal, como ela está? Já a comunicou sobre o almoço de sua mãe? 

— Sim, e sim Jeremy. Ela disse que não perderia o almoço em família. 

 — Ótimo. Porque não tenta algo com ela ao invés de ficar se enterrado em qualquer uma nos finais de semana? 

— Pai, já conversamos sobre isso e minha resposta é não. Angelinne nunca iria me olhar com outros olhos. Pra ela eu sou como um "irmão mais velho" — Revirei os olhos. Qual a dificuldade das pessoas de entender que, Eu Angel= amizade? Não que eu não considerasse a idéia. Mas é que realmente as chances disso acontecer são quase nulas. 

— Se você diz — Deu de ombros — mas ainda acho que deveria pelo menos experimentá-la. 

 — Jeremy! — Meu pai riu dando de ombros. Apesar de Jeremy ser meu pai nossa relação é um pouco mais aberta. Claro que eu o respeitava e o obedecia quando necessário. Mas eu gosto de tê-lo mais como amigo pois me dava certa liberdade perante a assuntos mais "livres" .

 — Bom já chega de conversa. Você tem muita coisa a fazer e eu também. E, ah! Temos uma reunião por video conferência com os sócio da Argentina as 14:00 horas eles dizem ter algumas ideias para o lançamento do novo modelo. 

 — Eu estarei presente, sem atrasos dessa vez .

Jeremy assentiu se retirando da sala e fechando a porta de madeira atrás de si. Suspirei começando a organizar a papelada sobre minha mesa. 

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Girei na chave na fechadura empurrando levemente a porta de madeira e adentrando o apartamento em seguida. Desfiz o nó da gravata libertando-me daquela coisa sufocante a jogado em cima do sofá junto do paletó e maleta seguindo depois para a cozinha. 

Encontrei Angel sentada sobre o balcão enquanto montava algo que julgo ser um sanduíche. Oh sim, os sanduíches dela são os melhores. Em passos lentos me aproximei de seu corpo sem que ela me visse me posicionei atrás de si logo atravessando seu pequeno corpo com os braços. 

— Bhu! — soprei contra seu ouvido esquerdo percebendo ela ter um pequeno espasmo e seus quase iperceptives pelinhos loiros da nuca e braços eriçarem. Sorri com isso. 

 — Justin! Idiota! Tá querendo me matar? — questionou arregalando levemente as esferas esverdeadas enquanto uma de suas mãos estava pousada sobre o peito. Minha gargalhada soou um tanto estridente pela cozinha o que fez com que Angelinne fizesse uma careta dando um tapinha em meu braço direito. 

— Ridículo! 

  — Chata! 

  — Idiota! 

 — Linda! 

 — babaca — murmurou — Eae como foi seu dia? 

 — Cansativo. Você tinha razão, Jeremy ficou de arrancar os cabelos pelo atraso. 

— Eu avisei — Deu de ombros. 

 — Faz um pra mim enquanto eu tomo banho? — perguntei me referindo ao sanduíche fazendo beicinho. 

— Sim piririm — disse sorridentes saltando de volta ao chão indo em direção aos armários. 

 — Você é a melhor — Beijei sua bochecha me direcionado ao meu quarto. 

  AGELINNE WHITE P.O.V's

   Desliguei a fogo, e com a ajuda de um garfo peguei as rodelas de salame de dentro da frigideira as colocando sobre o pão. Adicionei o resto dos ingredientes terminando com uma pitada de pimenta do reino, sal e orégano. Pus os dois sanduiches em um prato colocando-os em uma bandeja logo depois. Ao lado coloquei dois copos com algumas pedras de gelo dentro e os preenchi com sucos, no meu de cereja e no de Justin uva. Carreguei a mediana bandeja retangular até a sala e a pus na mesinha de centro. Justin logo apareceu a minha vista vestido em uma cueca Calvin Klein preta e nada mais que isso. Minhas bochechas esquentaram tão rápido quanto a frigideira no fogo minutos atrás. 

Droga ele podia fazer isso mil vezes e eu sempre iria ficar com vergonha. 

  — Angie você tá bem? — Acordei de um pequeno transe com suas palavras

  — Aa-am? Cla-claro que estou porque?

 — Nada é que suas bochechas tão mais vermelhas que o normal e tem uma babinha escorrendo no canto da sua boca — disse gargalhando e limpando o canto da boca com se estivesse suja. Cemicerrei os olhos resmungado alguns palavrões desconexos. 

 — Você é tão idiota Bieber — Cruzei os braços. Justin deixou por um momento que seu sorriso morresse mordendo o lábio inferior e e suspirando em seguida. Meus olhos acompanharam seu ato por um instante mas logo recordei a conciencia. Novamente seu sorriso se alargou e ele fez um pequeno barulhinho estalando a língua no céu da boca. 

 — Ah confessa logo que assim como todas as outras você acha o papai aqui uma delícia vai. 

— Eu te acho bem exibido isso sim — falei me jogando sobre o sofá. Justin se jogou ao meu lado. Ficamos em silêncio por um tempo mas logos no entreolhamos e dissemos ao mesmo tempo

— Noite dos filmes? 

— Com certeza — Rimos e nos ajeitamos sobre o sofá. Justin logo ligou a televisão colocando em um canal de filmes. 

Não importa quanto tempo passe meus momentos com ele serão sempre especiais e guardados com o máximo de carinho em minha memória para serem relembrados, quando eu sentir saudades...