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História Through the Dimensions - Never Underestimate


Escrita por: lyricals

Notas do Autor


Boooom gente aqui está mais um cap, eu espero que vocês gostem e infelizmente ttd está perto de acabar eu não sei em média quantos capítulos terá ainda, mas tenho quase certeza que serão menos de 10 caps, eu espero realmente surpreender vocês com o final e não vamos ficar triste porque eu já comecei a escrever uma fic nova que eu postarei assim que terminar a ttd e deixarei o link no epilogo e estou muito ansiosa e espero que vocês também fiquem

Capítulo 32 - Never Underestimate


Fanfic / Fanfiction Through the Dimensions - Never Underestimate

-deixa eu ver esse bilhete - Justin me pediu com os olhos arregalados depois de contar a ele o que houve.

Lhe entreguei o papel amassado depois de tira-lo do meu bolso.

Ele leu o bilhete e releu algumas vezes seguidas, respirou fundo passando as mãos no cabelo surrando o papel no seu bolso.

- mas que merda - ele resmungou ficando de costas - eu sabia que tinha algo de errado. - o encarei confusa sem entender.

- quem é K, Justin? o que está acontecendo? - perguntei sem delongas.

- se lembra daquela garota que eu havia lhe falado? - ele disse serio me encarando.

- mas... você disse que ela havia sido levada. – disse abismada com essa possibilidade, se ele disse isso é porque tem algo a ver com ela.

- eu sei, mas eu disse que não sabia pra onde tinham a levado, agora tenho minhas suspeitas dela ter algo a ver com os demônios e esteja atrás da... bom... – ele havia se interrompido me escondendo alguma coisa e se perdeu na própria frase, revirei os olhos aproveitando a situação de sua pausa.

- olha, seja o que for que ela queira do espelho, isso não é o alvo principal dela. – ele me olhou confuso sem entender direito o que eu queria dizer. – não percebeu que o que é? – disse um pouco irritada. Não exatamente com ele, mas com o fato de ter uma mulher maluca atrás do Justin.

- o que tá querendo dizer? – sua ingenuidade também já estava me dando nos nervos. Mas a principal culpa do meu estresse não era ele, talvez o susto e a confusão que tive mais cedo.

- ela está atrás de você Justin, não percebe isso? Mas que porra – disse passando a mão no cabelo e o vi sorrindo. – o que é dessa vez? Por que tá rindo?

- você está com ciúmes – ele disse com brilho nos olhos e confiança em sua voz.

- deixa de ser idiota – disse me virando e olhando para a janela, não queria olhar pra ele e lhe dar esse gostinho de que estava certo.

Ouvi sua risada atrás de mim e seus braços envolvendo minha cintura, ele me puxou juntando ao máximo nossos corpos e eu mordi o inferior da minha bochecha evitando que o sorriso esboçado em meu rosto prosseguisse.

- não entendo do que tem tanto medo – ele disse por fim. – você sabe que você é a única que eu quero.

- você mesmo disse que ela pode estar envolvida com os demônios, não sabemos do que ela é capaz.

- eu sei do que ela é capaz, você não precisa ficar desse jeito. – não conseguia distinguir se ele falava a verdade ou falava essas palavras apenas para me tranquilizar.

- e é por isso que está preso aqui? – fechei os olhos e mordi de leve minha língua me arrependendo de ter dito isso, já que ele se soltou de mim se afastando. Respirei fundo pensando em qualquer coisa que eu poderia falar para consertar o que eu havia dito. – desculpa, eu não...

- não, você está certa – ele disse sério e eu me virei para encará-lo, ele havia sentado na cama e encarava o nada. – eu estou fazendo de novo, sendo um idiota e a subestimando, talvez se eu estivesse de olhos bem abertos desde a primeira vez nada disso estaria acontecendo.

Meu coração se apertou ao velo daquele jeito, claro que eu queria abrir seus olhos, lhe mostrar que não era tão simples assim, mas também não queria ter o magoado, eu devia ter escolhido melhor minhas palavras, mas agora era tarde demais, eu já havia as dito.

- você sabe – comecei falando enquanto me aproximava dele lentamente enquanto seu olhar era voltado para mim, todo aquele brilho de antes havia sumido e o sentimento de culpa assumiu meu corpo. – sempre tem um lado bom, tudo acontece por um motivo – me sentei ao seu lado depositando minha mão em sua coxa esquerda e a acariciei com delicadeza enquanto seus olhos me encarava com curiosidade. – se nada disso tivesse acontecido não estaríamos aqui, não teria me conhecido – vi o sorriso ir surgindo em seus lábios.

Ele me puxou pela cintura fazendo com que eu ficasse sentada em seu colo, suas mãos me acariciavam e o brilho em seus olhos havia voltado, como se a chama tivesse reacendido. Ele aproximou seu rosto do meu.

- você é a melhor coisa que apareceu na minha vida – ele sussurrou no meu ouvido fazendo os pelos do meu corpo se arrepiarem e ele percebeu isso, pois o ar abafado da sua risada entrou em contato com a minha pele em seguida.

- você não faz ideia do que causa em mim – sussurrei colocando minhas mãos em seu rosto o acariciando.

Ele puxou meu corpo mais pra perto e eu enterrei meu rosto na dobra do seu pescoço. Ele acariciava meus cabelos enquanto eu fazia carinho em sua nuca. Ficamos um tempo assim apenas um curtindo o outro, eu podia sentir sua respiração calma e tranquila, os batimentos do seu coração.

- o que vamos fazer? – murmurei depois de um tempo em silêncio.

- eu não sei, mas tenho certeza que o motivo dela ter voltado não é só esse. – ele disse e eu me afastei um pouco para o encarar.

- como assim?

- você não acha que se fosse por minha causa ela já não teria voltado?

- mas isso não quer dizer que você não esteja nos planos dela. – Ele pareceu parar para pensar depois do que eu disse.

- é bom ficar atento a tudo – ele disse por fim e eu assenti.

Justin Point Of View

Emma havia ido embora, eu andava de um lado para o outro no jardim atrás da casa enquanto encarava a floresta que ficava não muito longe, eu já imaginava que uma hora ou outra ela iria aparecer, que se quer pra onde tenham a levado, ela havia conseguido voltar, mas eu não conseguia entender o que ela queria com a Emma, tenho certeza que não é só por causa de mim, tem algo a mais que eu não consigo decifrar o que, nada que eu penso se encaixa.

Tenho certeza que ela também não pode sair do espelho e se for o que eu estou pensando muito dos demônios influenciaram sua cabeça, até porque ela já não tinha boas intenções.

- Justin – ouvi meu nome ser chamado e virei rapidamente meu rosto em direção ao barulho, m inclinei para frente e forcei a vista para conseguir enxergar mais adiantes e a vi ali, parada entre as arvores.

- o que você quer aqui? – fui curto e grosso enquanto apoiava meus braços na cerca.

- por que toda essa grosseria meu amor? – ela veio se aproximando – a pirralha te deu o meu recado? – ela tinha um sorriso em seu rosto quando parou na minha frente.

- pois saiba que eu não sou seu – disse elevando minha voz – está me ouvindo? – eu respirava fundo várias vezes perdendo o folego para não perder o controle.

- meu amo...

- não me chama assim, e nem ouse tocar em mim – disse com ódio nas palavras quando ela ameaçou se aproximar mais, mas tudo que recebi em troca foram risadas.

Sua mão tocou meu rosto, bufei segurando seu pulso tirando sua mão dali sentindo os batimentos do meu coração acelerarem e ao mesmo tempo a raiva começar a dominar meu corpo.

- Katerine, sai daqui – tentei manter a calma fechando os olhos e os abrindo lentamente.

- eu não saio daqui sem você – ela sussurrou puxando seu braço fazendo com que eu a soltasse e suas mãos tocaram meu rosto novamente. – você é tudo que eu quero agora. – bufei.

- quais são seus interesses? O que você quer e o que queria com a Emma? – a cortei ignorando tudo que ela havia falado antes dando um passo pra trás me esquivando de suas mãos.

- você não consegue enxergar? Eu só quero você Justin, me dá essa chance – seu corpo se aproximou da grade, ela passou suas mãos por cima dela e segurou as minhas. – sei que não pode sair desse espelho também, vamos viver essa eternidade juntos. – puxei minhas meus braços e os cruzei ao mesmo tempo que estufava o peito.

- você acha mesmo que eu sou trouxa de cair nesse papo? Mesmo que fosse o que te faz pensar que eu aceitaria?

- o meu amor por você não é valido suficiente? – gargalhei a encarando.

- tá de sacanagem comigo? Está me chamando de trouxa indiretamente?

- claro que não meu amor – ela disse enquanto pegava impulso na cerca em seguida a pulando.

- já disse pra não me chamar assim, porra – me afastava a cada passo que ela tentava se aproximar. – e segundo, porque só apareceu agora? Justo agora que a Emma apareceu? – falei enquanto levantava uma de minhas sobrancelhas a encarando. Ela parou encarando o nada parecendo pensar, fiquei a encarando em silêncio e um sorriso foi brotando em seus lábios.

- quer saber? – seus olhos voltaram a me encarar – se não for por bem é sempre bom ter um segundo plano. – a encarei confuso até sentir uma dor aguda e forte em minha cabeça fazendo meu corpo ser jogado contra o chão com a minha vista embaçada. Vi um par de pernas aparecer enquanto minha cabeça rodava por conta da forte pancada. – se tivesse sido por bem iria doer muito menos meu amor. – ouvi sua voz que parecia está distante mesmo ela estando do meu lado.

Meus olhos pesaram e antes de ficar tudo preto realmente desejei que ela não estivesse planejando nada contra a Emma.

                                                                              (...)

 Abri os olhos sentindo minha cabeça latejar, tentei levar minha mão até minha cabeça, mas notei que estava inteiramente amarrado a uma merda de cadeira, tentei de todos os jeitos me soltar, mas de certo modo minha tentativas por enquanto eram inúteis. Encarei o lugar em voltar e percebi que estava em um tipo de cabana de madeira e me encontrava em uma sala com um sofá encostado em uma parede ao meu lado direito, do meu lado esquerdo havia alguns papeis jogados no chão, todos eles pareciam escritos e a minha frente havia uma mesa e uma outra cadeira logo a frente dela. Na sala não havia janelas e deduzi que a porta estava atrás de mim.

Agoniado puxei meus braços com força enquanto tentava chutar com a minha perna, mas qualquer movimento parecia ser inútil e a raiva foi crescendo cada vez mais dentro de mim e a sensação de estar preso e não ter noção de onde estava e que horas eram é pior ainda.

Pela primeira vez eu desejei que a Emma não tivesse tempo para voltar ao espelho, uma sensação ruim dizia que os planos de Katerine tinha a ver com ela, mas eu não conseguir decifrar como. Apenar de estar preso aqui meu maior medo era que acontecesse algo com ela.

Ouvi um barulho de porta sendo aberta e logo em seguida ela sendo fechado tendo certeza de que não estava mais sozinho.

Fiquei calado encarando um ponto fixo na parede em minha frente, sem nenhuma expressão no rosto.

- vejo que meu amor acordou – continuei encarando a parede a minha frente ignorando suas palavras sem mover um musculo. – eu não queria ter te machucado assim – vi pelo canto dos olhos que ela dava a volta na mesa para se sentar de frente para mim. – também não queria ter deixado você amarrado assim, mas não podia correr o risco de ver você fugir. – ela disse debruçando seu corpo sobre a mesa se aproximando cada vez mais de mim. – fala comigo meu amor – ela tocou meu rosto com sua mão e eu travei meu maxilar ainda encarando a parede atrás dela.

Ela se afastou bufando e deu a volta na mesa empurrando minha cadeira para trás enquanto se apoiava na mesa ficando bem a minha frente e meu único movimento foi virar a cabeça para o lado sem dizer uma palavra.

- por que não me responde? Achei que se interessasse em saber que deixei uma trilha e pistas pra pirralha seguir você – a olhei imediatamente e vi um sorriso maldoso brincar em seus lábios. – por ela você se interessa não é? Eu acho isso tudo muito injusto – ela tocou meu rosto – temos uma história a muito mais tempo.

- que nem se quer existe mais – me pronunciei pela primeira vez e só então notei o quanto minha garganta estava seca.

- tem certeza? Pois eu acho que nossa história de amor ainda existe – ela se sentou em meu colo agora acariciando meu rosto, bufei tentando me soltar daquela cadeira, mas era totalmente inútil, mas eu estava ficando com tanta raiva que não podia deixar de tentar.

- tenho certeza absoluta do que disse, agora pode se levantar – disse e forcei a garganta tentando fazer com que minha voz voltasse ao normal.

- hum mas por quê? Sabia que eu senti tanto a sua falta? – gargalhei virando o rosto. – por que está rindo?

- pode parando de se fazer de ingênua, e você sabe muito bem porque foi levada, você me usou sua va...

- olha a boca – ela me interrompeu colocando o dedo nos meus lábios me deixando ainda mais furioso. – eu sei que o que sente por mim ainda é forte, Justin. Não adianta negar – ela tinha um sorriso em seus lábios.

- o que te faz ter tanta certeza disso? – bufei revirando meus olhos e ela apenas sorriu como resposta me deixando confuso.

Minha confusão terminou quando ela aproximou seu rosto do meu com uma rapidez que eu não esperava, suas mãos seguraram meu rosto e ela juntou nossos lábios, tentei me soltar mais uma vez para empurra-la, mas era uma tentativa inútil, tentei virar meu rosto, mas suas mãos o seguravam com força. Ela mordeu meu lábio inferior com força me fazendo abrir a boca com vontade de xinga-la, mas ela apenas aproveitou para aprofundar o beijo ainda mais forçando sua língua para dentro da minha boca. Ela estava inquieta, tenho certeza que se suas mãos não estivessem prendendo meu rosto, estariam fazendo outras coisas.

- eu sabia que você não iria negar – ela disse enquanto se afastava tomando folego e eu ri debochado.

- e boa acaso você me deu outra opção?

Ela continuava com aquele sorriso que estava me tirando do sério, ela se inclinou e colocou a mão nas minhas pernas e em seguida deu um sorriso malicioso.

- o que pensa que vai fazer?

- vamos fazer um teste, se o que você diz com tanta certeza... é verdade. – suas mãos foram deslizando para cima até meu pau me fazendo travar meu maxilar e arrancar uma gargalhada sua. – você deve ser tão gostoso – ela o apertou com leveza me fazendo revirar os olhos. Suas mãos começaram a subir e descer pelas minhas calças e minha respiração foi começando a ficar desregulada. – eu sei que você gosta disso – ela sussurrava em meu ouvido. – você não consegue evitar o que está sentindo não é mesmo? – fechei os olhos ao ouvir o zíper da minha calça ser aberto.

Soltei um gemido ao sentir sua mão gélida tocar meu pau por baixo da cueca, sua mão o segurou pela base e começou a fazer o vai e vem. Ela o soltou tirando a mão de dentro da minha calça e eu soltei um resmungo em reclamação à fazendo rir. Ela puxou minha calça junto da cueca para baixo com dificuldade em meio das cordas, ela se inclinou e estremeci quando seus lábios tocaram meu pau, logo ela começou a lamber toda a extensão me fazendo soltar algumas palavrões. Mais uma vez tentei me soltar inquieto, angustiado de querer mais e está preso.

- porra – murmurei quando ela chupou a cabeça. – isso – murmurei fechando os olhos e jogando a cabeça para trás. Sua boca começou a deslizar por todo meu pau e eu tentava de alguma forma mexer meus quadris para acelerar seus movimentos.

Como se soubesse o que eu queria ela aumentou a velocidade colocando meu pau cada vez mais fundo. Tentei mais uma vez soltar minhas mãos com vontade de puxar seus cabelos. Abri os olhos voltando a olhar para frente e de vez em quando soltava alguns resmungos pedindo mais. Sua boca descia e subi cada vez mais rápido por toda a minha extensão aumentando meu tesão, meus batimentos estavam fortes.

- isso – sussurrei ao sentir as veias do meu pau engrossarem – não para – murmurei e gozei em sua boca ao mesmo tempo que soltava um gemido satisfeito e aliviado relaxando meu corpo na cadeira ofegante.

- eu sabia que você iria gostar – ela sussurrou em meu ouvido enquanto subia minha calça. – agora vou pegar um copo de água pra você – ela sorriu maliciosa sumindo de minha vista.

Ao ouvir a porta atrás de mim bater fui começando a cair de cara na realidade, de quem estava aqui comigo era a vadia da Katerine e o ódio voltou a tomar conta do meu corpo, tenho certeza de que se conseguisse me soltar daqui eu não saberia do que era capaz, e o que me dava mais raiva era a culpa que ela estava me fazendo sentir agora.


Notas Finais


e ae o que acharam? kkkkkk
enfim primeiro eu queria poder agradecer a todas as minhas leitoras, serio gente eu amei os comentários de vocês (sim, eu li todos) e amei cada mensagem que vocês me mandaram, vocês não fazem ideia de como isso me anima e me motiva a continuar e a escrever, amo cada uma de vocês, vocês que são minhas divas kkkk
bom é isso, (caso queiram me dar broncas ou exigirem postagem: https://twitter.com/biebswne


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