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História Tic Tac - Outras Lembranças


Escrita por: Aneesu e LeehMukeaff

Notas do Autor


Olá pessoal! Aqui estamos de novo para postar o segundo e penúltimo capítulo! Simm, bem pouco né? Mas essa é a intenção!
Hoje a LethLynch não pôde publicar no Wattpad o capítulo provavelmente por estar sem internet, nem eu sei porque ela não me avisou.
Chega de papo e nos encontramos nas notas finais! =D

Capítulo 2 - Outras Lembranças


Fanfic / Fanfiction Tic Tac - Outras Lembranças

“Tic, tac, tic, tac

Você precisa acordar"

Tic, tac, tic, tac

Você precisa voltar”

“Calma minha querida Jade. Se lembra de quando, antes desse ocorrido com Marcos, você matou sua mãe? Foi meu momento de maior inspiração! Acho que deveríamos lembrar-nos de nossa época feliz...”.

“Não...”

 

Estava tocando uma música muito alta no local, onde várias meninas estavam dançando vulgarmente. Uma boate localizada na periferia da cidade, com três andares (dois possuindo quartos, já sabem né) e o andar térreo onde tem uma pista de dança.

Para os mais íntimos do local, como eu, existia um andar subterrâneo, onde traficantes famosos ficavam lá, vendo agora prostitutas dançando e fazendo sexo.

“Jade! Aqui você está! Estava há duas horas te procurando.”

“Claro, até porque sei que você não sairia de sua própria boate mais cedo para encontrar uma fodenda traficante”. Ele me olha de maneira risonha. Até parece que é fofo.

“Hahaha, você realmente me conhece, linda, o que acho que é muito bom. Bem, vamos aos negócios. O que você tem hoje para me oferecer?”

Pego minha bolsa e começo a vasculhar. Chiclete, dinheiro, RG. Parecia que tinha tudo, menos a cocaína.

“Um segundinho.” Ele já estava me olhando com cara fechada. Se eu não encontrasse logo, é possível que ele fosse me matar, na frente dos outros ou não.

“Achei!” Deis graças à Deus mesmo não acreditando. “Aqui está sua coca, Matheus. Se divirta com ela.”

“Aqui está.” Diz ele me dando nas mãos R$ 1500,00.

De repente as luzes do andar subterrâneo se apagam, e as luzes de emergência se acenderam.

“Olá minha querida humana Jade. Como vai seu negócio? Sinto orgulho por fazer isso, mas uma pitada de desapontamento por você não usar sua mercadoria. Por conta disso, resolvi trazer sua mãe.”

“Não!”

“Não adianta negar que você odeia essa bruxa, esse monstro que te bate ou xinga, que te “emprestava” para outros homens se divertirem com você. Ela é o seu maior ódio, e agora é o momento para descontar isso” olhei-a assustada, enquanto ela pegava Matheus pelo pescoço e o pendura em uma corda, enforcando-o.

“Jade venha cá.” Meu corpo a obedeceu, querendo ou não. Não quero fazer nada, vou ser presa, meu pai vai se deprimir por mim, e se matando. Não quero isso.

“Aqui.” Disse me entregando uma faca sem ponta. “Sua raiva irá te controlar, mesmo não tendo ponta, você conseguirá cortar”.

Meu coração sumiu, parei de o sentir. Meus olhos começaram a fechar e minha mão direita apertou fortemente a faca. Eu sabia que acabaria matando minha mãe. E o fiz.

“Sua desgraçada! Como ousou ter me abusado, me batido, me torturado? Sua própria filha!” perfurei seu coração cinquenta vezes com aquela faca. Seu sangue saia de seu peito e eu me deliciava com aquela sensação. Eu havia matado minha mãe.

“Mwahahaha! Parabéns minha criança humana. Com esse feedback positivo que recebi, irei visitar-te mais vezes. E observação: essa não foi a primeira vez que te faço fazer algo assim, só te fiz esquecer!”

Meus olhos abriram rapidamente bem no momento em que seu corpo arenoso começara a desaparecer. A polícia chegou no local e me prendeu. Também fechou aquela boate que até hoje proibiram de abrir.

 

“O que aconteceu lá dentro, vadiazinha?” perguntava o policial para mim. Claro, eu tive culpa, mas o que você faria se seu próprio demônio te visitasse?

 

“Três minutos sem resposta, vadiazinha, você merece uma lição.” Disse abrindo sua calça, desligando as câmeras, e me pedindo para chupa-lo.

Fui forçada a fazer isso, com desânimo, claro. Mas além de me forçar a fazer isso, ficava reclamando por eu não estar animada. E sim, não estava em posição de reclamar.

Após ele ejacular, ele levantou a calça, ligou as câmeras de novo e continuou com as perguntas.

Fiquei presa dois anos e de vez em quando aquele demônio voltava, e voltada de novo. Quando ela chegava, eu ficava louca. Ninguém conseguia me controlar.

Até que ninguém mais aguentou me deixar naquela prisão (único lado bom desse monstro que me atormenta). Mas ao sair de lá, não sabia para onde ir.

 

“Uhuhu, minha querida Jade, se lembrou de como sua mãe morreu? Uhuhu vamos continuar sua tortura da consciência.”

Comecei a olhar à minha volta e percebi que estava na casa da minha mãe, onde ela colocava comida na mesa e meu pai chegava em casa rapidamente por conta do trabalho; e eu, bem, trazia um coelho morto que eu mesma havia matado.

“Querida” Comecei a ver todo o cenário daquele dia.

“Por que está com um coelho morto? Além de ficar sem almoço e jantar por tamanha ignorância com a vida alheia, seu pai te dará um castigo, não é amor?”

“Sim, querida”.

Sim, esse castigo é exatamente o que estão pensando: estupro. Ah, sempre odiei isso, não poderia me ver sendo abusada assim, pelo menos não com a Devil...

“Mas depois da janta, ok? Hoje o papai tem muita coisa para fazer.”

“Tudo bem, querido, mas ao menos dê o castigo”

“Hm, vejo que não está confortável em ver isso, querida humana, mas é assim que as pessoas se sentiriam em um filme, uh? Você sempre subestimou que filmes são falsos, as sensações são falsas. Agora isso seria falso?”

 

“Ei, Marcos!” Ah não, ela não me trouxe de volta para essa noite de maratona de séries...

“Sim, Jade?”

“O que vamos assistir?”

“Bem, que tal “Vamos nos Pegar”?”

“Ah não, esses trocadilhos meia boca haha”

“Mas isso é sério, Jade. Seu corpo é relativamente farto mas como estou com muita vontade não estou me importando.”

Marcos começa a me agarrar e a tocar meu corpo, eu absolutamente não queria isso.

“Sai Marcos! Não quero fazer nada com você!”

“Como se uma mulher como você conseguisse fazer algo...”

 

“Querida humana Jade, você fez o certo”.

 

“Meu demônio, venha aqui!”

“Amada Jade, sabia que alguma hora você não resistiria à mim. Mas, antes de começar, precisa me vender sua alma”

“Eu aceito isso...”

“Hm, ótimo. Agora você pode me usar como quiser para dar uma lição nele”.

Ela me deu uma foice, com a intenção de mata-lo, mas eu não quero que ele morra, afinal, ele ainda é meu melhor amigo.

“Não vai matar? Então por que me chamou?”

“Eu só queria mostrar que não pode fazer isso comigo...”.

“Bem, dê ao menos um machucado para ele.”

“Okay...”.

Peguei a foice, olhei rapidamente o olhar assustado de meu amigo, e fechei os olhos. Minha mão direita começou a apertar mais forte a arma. Estava pronta.

“Por favor, Jade... eu não fiz por mal!”

“Não... importa...”. Estiquei a foice até seu pescoço, abri um pouco, mas não muito, não queria que ele morresse.

 

“Querida humana Jade, você estará me devendo essa...”.

 

“É, realmente Jade, foi por isso que quis matar ele, hahaha!”

Aliás, por que ainda estou aqui? Por que estou vivendo isso? Se eu gritar será que alguém me ouvirá?

“Respondendo suas perguntas mentais, Jade, porque eu quero, porque você pediu e sim, ninguém te ouvirá”.

 

“Não... consigo acreditar... como pôde fazer isso comigo? Eu sou você!”

“Ah, finalmente aceitou que somos a mesma pessoa, huhuhu”.

“Eu não aceitei, só digo isso porque irá se acalmar assim, e se eu falar isso mentalmente você iria saber mesmo”.

“Menina Jade esperta, ou besta? Não sei dizer já que você pode ser ambos”.

 

Passamos logos minutos nos entreolhando com olhares mortíferos. Não sei se conseguirei aguentar isso.


Notas Finais


Bem, estamos aqui em mais um final de capítulo da histórinha de nossa querida Jade. Não percam o último capítulo amanhã que postaremos com o maior carinho ♥.

Até amanhã pessoal o/


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