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História Tigers Players - Home run!


Escrita por: jikookings

Notas do Autor


Volteeeeeeeeei <3
Pelo título já dar pra saber o que acontece não é mesmo? hehe >.<
E pensando nesse lemon (que acabou ficando maior do que eu imaginava), não vou falar muito aqui. Nos vemos nas notas finais (me senti muito como uma professora reprovando um aluno falando isso, socorro)!

Espero que gostem, desculpem qualquer erro e boa leitura! <3

Capítulo 10 - Home run!


O restante do domingo passou rápido para todo o time; na verdade, a viagem inteira passou em um piscar de olhos para eles. Em um minuto estavam na primeira festa do mês, jogando verdade e desafio, e no seguinte já estavam praticamente se despedindo de Nova Iorque, arrumando-se para a última festa internacional que teriam naquele sábado. Aquela semana passou ainda mais rápido, talvez por ser a última ou talvez por estarem curtindo ao máximo que podiam, não parando nem um dia no hotel.

Aproveitaram daqueles últimos sete dias para visitarem todos os pontos turísticos mais afastados de Manhattan que não puderam ir antes, além de irem às compras em shoppings e outlets por toda a cidade. Visitaram um ou outro museu de arte em grupos separados, foram ao zoológico do Central Park juntos onde passaram o dia inteiro passeando antes de irem à China Town jantar. Voltaram ao parque famoso e entraram em algumas ruas ao redor, encontrando o cenário da cafeteria Central Perk, da série norte-americana Friends, onde cada grupo de seis pessoas tiraram uma foto antes de todo o time se juntar e uma única imagem.

Na noite de quarta, todos se juntaram para um passeio no Radio City Music Hall, jantando no Hard Rock Café que havia nas redondezas. Esse local foi um dos que mais surpreenderam os alunos por ter os prédios todos iluminados por luzes coloridas enquanto o som de músicas de rock podia ser escutado pelas ruas do lugar. Em algumas paredes, haviam autógrafos de cantores de bandas e até mesmo atores famosos, como Johnny Depp, em volta de algumas imagens azul claro neon. Tudo aquilo foi captado pelos olhos e câmeras dos alunos e do professor.

Alguns alunos passaram pela Brooklyn Bridge, outros foram para o Memorial das Torres Gêmeas. O professor foi em ambos, porém em grupos diferentes, tirando fotos de cada local e emocionando-se com o último. Era triste saber que centenas de pessoas se foram com aquele atentado, pessoas inocentes e trabalhadoras. Famílias foram destruídas sem dó ou piedade. E o que antes era um ponto turístico de se admirar, agora se trata de um lugar para refletir e se redimir de alguma forma.

Durante às noites, foram para lugares mais diversos e afastados do hotel para conhecer novos restaurantes. Provaram comidas de todo o mundo em um pequeno parque praticamente escondido, o qual ninguém sabia o nome; comeram comida mexicana no almoço, tomaram um chá da tarde britânico e jantaram um churrasco brasileiro, tudo no mesmo bairro. Também conheceram uma rua dedicado à comida italiana, Little Italy, onde cada aluno pediu um prato diferente para dividirem entre si.

O professor aproveitou a quinta-feira que seus alunos iriam para uma boate americana para ir ao Metropolitan Opera, onde assistiu um dos concertos. Ele até podia não entender nada da língua inglesa, mas admirava música de todos os estilos e não perderia a oportunidade de visitar e presenciar um concerto no famoso teatro. Taehyung lhe acompanhou naquela pequena aventura, junto com Min Yoongi e Kim Seokjin, já que os três eram tão apaixonados por música clássica quanto o próprio treinador.

Jeongguk não foi à festa como o restante dos alunos, e sim a um show. Ele e Hoseok já estavam há meses querendo ir ao mesmo, mas não conseguiam comprar os ingressos para o que teria na Coreia. Mas, ao chegarem na Madison Square Garden, viram que ainda haviam ingressos disponíveis para o show do Coldplay e, claro, tiveram que comprar. E, para Hoseok, aquele show não poderia ter sido em hora melhor, o ajudaria a se distrair e relaxar a mente por um tempo.

Yoongi havia lhe chamado para conversar naquela semana, o que lhe deixou nervoso e ansioso ao mesmo tempo. Ele não esperava muita coisa boa daquela conversa, afinal o mais velho estava irado consigo e suas atitudes anteriores, mas ainda tinha aquele pequeno fio de esperança de que se acertariam e ficariam juntos novamente. E foi com esse fio esperançoso que Hoseok se arrumou em seu quarto, tentando ignorar o nervosismo, e foi até a cafeteria no centro da cidade, onde Yoongi estaria lhe esperando. Suas emoções se misturavam cada vez mais quando se lembrava da conversa que tiveram naquela tarde. Deixava-o triste, mas aliviado ao pelo menos continuar tendo uma pequena parte do mais velho.

[ Cafeteria Central Park; poucos dias atrás ]

Hoseok estava nervoso, muito nervoso. Sentia as mãos tremerem e o coração palpitar rápido no peito, não tinha certeza no que resultaria aquela conversa e isso só piorava o seu estado. O mais velho havia lhe pedido para que o encontrasse no Starbucks do centro, ao lado do metrô, pois ficaria por lá após visitar o shopping com alguns jogadores e líderes de torcida. O professor havia acompanhado os alunos às compras, decidindo gastar o restante de seus dólares em roupas e acessórios.

O capitão havia decidido que iria ficar com o seu melhor amigo, tentando lhe acalmar antes do tal encontro – que, com certeza, não seria tão romântico quanto queria. Sabia que o Jung estava passando por momentos difíceis, apesar de esconder seus problemas e tristezas atrás de um sorriso contagiante enquanto passeavam pela cidade ao lado do Min. Precisava lhe dar uma força, era seu melhor amigo afinal.

Por volta das quatro da tarde, Hoseok já estava pronto – vestindo uma calça jeans rasgada e uma blusa preta com detalhes em vermelho e um boné virado para trás, deixando seu rosto à mostra –, saindo do hotel e indo em direção ao metrô à duas quadras do hotel. Yoongi já esperava por ele no local, então mandou-lhe uma mensagem avisando que estaria na cafeteria em poucos minutos.

O branquelo estava tão nervoso quanto o mais novo para essa conversa, mesmo sendo uma ideia sua. Quer dizer, ideia do Jimin, mas que foi pensada e considerada por si por muitas horas. Sabia que era o melhor a se fazer para que conseguissem aproveitar o restinho na viagem sem um clima desconfortável entre os dois e, consequentemente, entre todo o time. Já tinha em mente o que diria mais ou menos, mas a resposta que receberia era o que mais lhe assustava, pois não sabia o que esperar do mais novo.

Cerca de vinte minutos se passaram, Yoongi já havia pedido um americano e um frappuccino de chocolate cremoso – o favorito do maior – quando ouviu o sino acima da porta do estabelecimento soar, fazendo-o encarar a entrada. Reprimiu o sorriso que já estava se abrindo em seus lábios ao ver o antigo amigo colorido adentrar o local, andando em passos lentos e hesitantes em sua direção. De longe, percebeu o receio do outro para se aproximar de si, partindo-lhe o coração. No fundo sabia que a intenção do mais novo nunca foi lhe ferir, por mais que tenha o feito diversas vezes.

– Oi. – Hoseok diz constrangido, sentando-se na cadeira em sua frente e lhe encarando com os lábios entre os dentes.

– Oi. – Murmurou de volta. Perguntava-se quando o ambiente passou a se tornar estranho e desconfortável quando estavam juntos. – Aqui, eu pedi um frappuccino para você. – Completou.

Hoseok agradeceu em um sussurro, pegando o copo plástico e bebericando pelo canudo o líquido espesso. Sentia-se um pouco mais aquecido ao saber que ele ainda se lembrava de sua bebida favorita. O silêncio incômodo logo tomou o lugar, fazendo-os encararem-se sem dizer uma palavra, deixando-os desconfortáveis com o clima. Antigamente, eles iam para cafeterias e passariam horas conversando ou apreciando a presença um do outro, algo totalmente diferente do que estavam tendo no momento.

– Você... queria conversar? – O mais novo quebra o silêncio, engolindo em seco ao ver o mais velho assentir com os olhos fechados. – Sobre...?

– Nós. – Respondeu, mesmo sabendo que ele já sabia do que se tratava. – Se é que isso já existiu. – Murmurou para si mesmo, mas Hoseok ouviu e engoliu as lágrimas. – Nós temos que nos resolver logo, Hoseok-ah. Só temos mais dois dias de viagem e não conseguimos ficar no mesmo espaço sem trazer uma tensão chata entre o time, não quero estragar a viagem de ninguém. – Admitiu, suspirando alto. Hoseok arregalou os olhos com a sinceridade alheia, pousando ambas as mãos sobre a mesa.

– Vo-Você quer que n-nós... – Engoliu à seco. Não sabia se estava entendo tudo certo, estava confuso. – Quer voltar com o que tínhamos? – Perguntou, sentindo seu fio de esperança aumentar minimamente, para logo ser quebrado, assim como seu coração, com a resposta imediata do outro.

– O quê? Não, Hoseok.... Nós sequer tínhamos algo, lembra? – Murmurou as palavras que um dia foram dirigida para si. Os olhos de ambos lacrimejaram com a lembrança e com a resposta, os dois queriam continuar juntos. Mas Jimin estava certo quando disse que aquele não era o momento para os dois entrarem em um relacionamento, ainda não era a hora certa. – Eu quero voltar ao que tínhamos antes de tudo... isso. – Respondeu. – Quero a nossa amizade de volta. Sem benefícios nenhum, apenas amigos.

– Mas, hyung...

– Hoseok-ah. – Interrompeu lhe, sentindo os olhos marejados. Teria que dizer tudo antes de começar a ouvir, caso contrário não aguentaria. – Eu te chamei para deixar tudo que sentimos bem claro um para o outro. Sem mentiras e sem enrolações, apenas a mais pura verdade sobre nossos sentimentos, sim? Mas isso não quer dizer que vamos ficar juntos, não agora. – Falou, respirando fundo. Hoseok apenas assentiu, piscando rápido para conter as lágrimas que ameaçavam cair. – E-Eu... droga, eu te amo. Eu te amo como nunca achei conseguiria amar alguém. – Confessou, ignorando as bochechas rosadas de vergonha. O Jung esbugalhou os olhos com a declaração, sentindo seu coração bater acelerado, chegando a lhe assustar com a rapidez. – Eu não sei como ou quando, mas eu acabei me apaixonando fodidamente por você em algum momento nesses dois anos e, mesmo com todas as brigas e discussões, todos os choros, esse sentimento só cresce a cada sorriso seu. – Sorriu pequeno, deixando que uma lágrima solitária saísse de seus olhos. – Eu sei que pedi para que esquecesse da minha existência naquela noite, m-mas eu não posso pedir àquilo. Não quando eu sei que eu nunca vou conseguir te esquecer.

– Hyung, e-eu...

– Eu te amo, Hoseok-ah. – Interrompeu novamente, fixando seus olhos marejados nos do mais novo. – Com todo meu coração.

– Eu também te amo, hyung. – Murmurou o maior, passando os dedos pelas lágrimas que escorria pelas bochechas coradas do mais velho, que mordeu o inferior tentando conter o choro. – Eu te amo tanto, droga, hyung... por que eu tive que fazer tudo errado? – Perguntou-se desolado. – Eu nunca, em toda minha vida, quis te fazer sofrer, nunca. Você não sabe quanto me dói te ver chorar, ainda mais sabendo que fui eu quem te deixou assim. – Admitiu, grudando as testas uma na outra, inclinando seu corpo para cima da mesa minimamente. – Eu queria ter me declarado antes, ter te pedido em namoro e ter ficado contigo todos os dias em meus braços, te fazendo sorrir. Mas eu fui um covarde, eu tive, eu tenho... – Suspirou cansado. – Eu tenho tanto medo de decepcionar meu pai ao dizer que estou perdidamente apaixonado por um garoto. – O mais velho engoliu à seco, ouvindo as palavras sinceras do mais novo, segurando delicadamente seus pulsos. – Eu sinto muito por não ter tido a coragem de te dizer que eu te amo, por não ter te assumido para todo mundo. Me desculpa por não ter sido o suficiente para você, por não te dar o amor que você merece quando tive a oportunidade.

– Hoseok, você sempre foi o suficiente para mim. – Respondeu sussurrando, acariciando as bochechas molhadas de lágrimas do mais novo. – Apenas você não tinha notado isso. Eu nunca te pedi para se assumir aos seus pais ou nossos amigos, eu não queria nada disso. Eu só queria você. – Terminou, fechando os olhos lentamente.

– E você sempre me teve, nas palmas da sua mão. – Responde. – Eu sei que eu fui um cretino filho da puta contigo, muitas e muitas vezes, mas eu nunca fiz com a real intenção de te fazer sofrer. E isso foi tudo que eu consegui fazer. – Riu amargo, afastando-se do outro. – Me desculpe por tudo, hyung. Por toda briga, por toda discussão, por te fazer triste, por te fazer chorar tantas vezes. Me desculpe por ter quebrado seu coração, por não ter te amado como você merecia e sempre merecerá. Me desculpe por ser a porra de um covarde. – Suspirou, olhando para cima tentando controlar a respiração. – Eu te amo, Min Yoongi. Sinto muito por não poder te fazer feliz.

Yoongi secou suas lágrimas com as palmas das mãos e se levantou, sentando-se na cadeira ao lado do homem que ama. Pegou as mãos alheias e as entrelaçou nas suas, fazendo-o lhe encarar com o rosto úmido de lágrimas salgadas e indesejadas. Não queria fazê-lo chorar, mas sabia que isso aconteceria ao ter aquela conversa, não seria – e não foi – nada fácil para nenhum dos dois.

– Eu te desculpo. – Respondeu. – Por tudo. – Hoseok apertou seus dedos em volta dos do mais velho, sorrindo em meio às lágrimas. – Mas isso não quer dizer que vamos ficar juntos, tudo bem? – Perguntou, vendo seus olhos lacrimejarem novamente. A esperança de Hoseok foi mais uma vez bruscamente tomada de si. – Nós n-não podemos, não agora. O treinador estava certo quando me disse que esse não é nosso momento. Não é a hora certa para entrarmos em um relacionamento, ainda mais depois de toda essa confusão entre nós, por isso estou pedindo para sermos apenas amigos por enquanto. – Falou, mordendo o inferior. – E se for para ficarmos juntos... encontraremos nosso caminho de volta. E então o destino nos juntará novamente.

– Hyung... – Murmurou, deixando que suas lágrimas saíssem espessas e em massa, molhando seu rosto vermelho. Yoongi sorriu pequeno, acariciando as costas das mãos alheias antes de dizer suas últimas palavras.

– Eu te amo, Hoseok-ah. – Sussurrou, aproximando-se lentamente do rosto do mais novo para encostar seus lábios nos do outro, sentindo o gosto salgado de suas lágrimas. Fechou os olhos e afastou-se lentamente, levantando-se da cadeira após sussurrar uma última frase contra os lábios do mais novo. – Eu te amo o suficiente para te deixar ir...

E assim Yoongi se afastou, saindo da cafeteria após deixar uma nota de dinheiro em cima do balcão, deixando Hoseok perdido em lágrimas para trás. O mais novo continuou encarando a porta vazia, ignorando alguns olhares sobre si, pensando o quão babaca foi por ter perdido o seu primeiro amor antes mesmo de tê-lo completamente. Min Yoongi foi embora, assim como todo mundo. Ele o perdeu e isso destruía seu coração aos poucos, fazendo-o soluçar em meio ao estabelecimento razoavelmente cheio.

“Por que fez tudo aquilo com ele? Por que aceitou esse “término”? Por que não vai atrás dele? Por que? ”, sua mente lhe perguntava.

E com um fiozinho de voz falhada e entrecortada, duas frases saíram de seus lábios para o vento; palavras que respondiam as suas perguntas, as perguntas que todos naquele ambiente lhe questionavam apenas pelo olhar piedoso. Seu coração quebrado doeu ao dizê-las em voz alta e todos no local notaram o sofrimento nos olhos brilhantes do coreano, mesmo sem entenderem o que foi dito. Sua frase saiu tão baixa que se dissipou no ar; somente ele conseguiu ouvir sua voz triste soar, respondendo aos questionamentos próprios e dos olhares alheios.

– Porque eu o amo, mas não o mereço.

[...]

Era sexta-feira à tarde, um dia e meio antes da viagem de volta à Coréia, quando Jeongguk apareceu no quarto do treinador com um notebook em uma mão e uma caixa de pizza vegetariana na outra. Haviam combinado no dia anterior de passarem o último dia em Nova Iorque juntos, assistindo filmes e jogando conversa fora enquanto o restante dos alunos ia para a festa de despedida que Kim Seokjin – o intercambista – estava fazendo.

Dessa vez, era somente Jeongguk e Jimin no hotel e ambos pensavam em silêncio em como queriam aproveitar aquelas horas que teriam sozinhos. E Jeongguk sentia o coração apertar toda vez que se lembrava que aquelas seriam as últimas horas com Jimin, já que voltariam para a Coreia no dia seguinte e então, provavelmente, seguiriam suas vidas. É claro que ele ainda tinha aquele pensamento do início da viagem, de que iria procurar o treinador após estar estabelecido financeiramente, com um trabalho e apartamento novos, totalmente independente dos pais. Mas não era tonto, sabia que demoraria alguns meses para conseguir colocar a vida em ordem em Seul.

O treinador também pensava sobre o fim da viagem, talvez não da mesma maneira que o capitão. Não sabia como ficariam após a chegada no país de origem, não sabia como Jeongguk ficaria e isso lhe assustava um pouco. Não queria o mais novo sofrendo como Yoongi sofreu nas semanas passadas, não queria lhe iludir ou brincar com seus sentimentos. Tanto que havia deixado bem claro que seria praticamente impossível se apaixonar em menos de um mês por alguém, mesmo que se conhecessem há quatro anos. Ainda mais por um ex-aluno. Mas tentava não pensar muito sobre isso, principalmente quando estava com o capitão deitado ao seu lado em sua cama, tão pensativo quanto.

– Jeonggukie? – Chamou-lhe em um murmúrio, recebendo um muxoxo como resposta. – Dou um beijo pelos seus pensamentos. – Continuou brincalhão, arrancando uma risada baixa do outro.

Jeongguk se ajeitou na cama, posicionando sua cabeça confortavelmente em um dos travesseiros do seu hyung, colocando suas mãos sobre sua barriga e encarando o teto enquanto mordia os lábios. Não sabia se deveria falar sobre os seus receios em relação à volta para Coréia, não queria estragar os bons e doces momentos que viveram naquelas três semanas. E, principalmente, não queria estragar aquele possível último dia ao lado de quem ama.

Suspirou alto, fechando os olhos com força e sem querer deixando que uma única lágrima escorresse por sua bochecha. Jimin secou-a delicadamente, encostando seus lábios carnudos nos olhos do mais novo, e então na bochecha onde o líquido transparente molhou. Sua canhota foi em direção aos cabelos jogados no travesseiro de seu ex-aluno, os acariciando enquanto levantava o queixo do maior com sua destra, fazendo-o lhe encarar com os olhos semicerrados.

– O que houve, hm? – Perguntou, depositando um selo casto nos lábios alheios. Jeongguk ofegou com o toque leve, fechando os olhos lentamente de forma inconsciente. – Aconteceu algo com Hoseok? – Jeon negou, apesar de seu amigo ainda não estar cem por cento bem, estava melhor. – Então, o que aconteceu?

– Hyung, o que vai acontecer depois de amanhã? – Finalmente perguntou, abrindo os olhos e se deparando com a feição do mais velho, que não esperava por aquele tipo de pergunta. – Quer dizer, nós ficamos juntos esse mês e eu não vou te forçar a ficar comigo na Coreia se não é isso que você quer. Mas eu não consigo deixar de pensar que amanhã será o último dia ao seu lado, o último dia que eu poderei te beijar e te tocar, o último dia que eu poderei dizer que eu te amo. – “Mesmo não recebendo uma resposta em troca”, terminou em pensamento. Jimin sorriu fraco, suspirando pesado. – Eu sei que... você não sente o mesmo que eu. Mas... aish, eu não gosto de pensar que eu nunca mais vou poder te sentir, te ter. Eu só queria poder ter mais tempo com você. – Admitiu.

– Talvez essa não seja a última vez. – Respondeu o treinador, lentamente colocando-se no colo do capitão, que rapidamente posiciona suas mãos ao redor da cintura fina. – Talvez seja apenas a primeira vez. – Continuou. Jeon lhe abraçou com força, fazendo-o deitar sobre seu corpo definido, afundando o rosto em seu pescoço e sentindo seu cheiro amadeirado. – Talvez seja só o começo e não o final. – Um selinho suave foi depositado na clavícula do jogador enquanto o mais velho sussurrava suas palavras. – Nós não sabemos de nada, Jeonggukie.

– Mas, hyung... – Suspirou ao sentir uma mordiscada em sua pele na curvatura do pescoço e do ombro esquerdo. – Eu meio que fiz uma jura a mim mesmo no começo da viagem. – Confessou, chamando a atenção do mais velho. – Eu prometi que iria te procurar quando estivesse totalmente independente, com um emprego e apartamento. Mas, ugh, eu não consigo parar de pensar que não é isso que você quer. E eu não quero te forçar a nada, muito menos a ficar comigo por eu gostar de você, entende? – Jimin abraçou-lhe apertado, arrastando seus lábios pelo pescoço alheio sem malícia. Jeon afundou o rosto nos cabelos cheirosos do seu hyung, abraçando-o da mesma forma. – Eu só não quero pensar que esse é o fim.

“De algo que sequer começou”, completou mentalmente.

– Então não pense, Jeonggukie. – Sussurrou de volta, levantando a cabeça e encarando-lhe com as testas juntas, porém sem realmente desgrudar os corpos um do outro. – Como meu pai disse: deixe para pensar melhor quando chegarmos na Coreia. Aqui, por enquanto, apenas faça, sinta. – Sorriu, encostando os lábios superficialmente nos do mais novo. – Siga seus instintos, Jeonggukie. – Murmurou, mordiscando o inferior alheio com certa força antes de lambê-lo lentamente, sentindo um aperto fraco em sua pele da cintura ao mesmo tempo que sente um arfar em sua boca. – Ouça seu coração.

Jeongguk não resistiu ao último sussurro de seu hyung, inclinando a cabeça para frente e capturando os lábios chamativos do mais velho com os seus. Não foi preciso um pedido de passagem para que as bocas se entreabrissem e o ósculo fosse aprofundado com o simples toque de línguas. As cabeças se moveram para lados opostos com lentidão enquanto arrastavam os músculos aveludados um sobre o outro dentro da cavidade bucal do treinador.

As mãos ainda estavam quietas – as de Jimin sobre o peito de Jeongguk, que continuava lhe segurando firmemente pela cintura –, apenas pressionando-as por cima das camisas que logo seriam retiradas. O mais velho, inconscientemente, moveu o quadril em cima da pélvis do mais novo ao ter a língua sugada pela pelos lábios doces que mordiscava, o que ocasionou no primeiro gemido fraco da noite ao terem os membros semi eretos em contato indireto.

Viraram os rostos ao se afastarem minimamente, Jeongguk com o inferior de Jimin preso entre os dentes, antes de juntarem as línguas em movimentos lentos e delicados, porém intensos, em mais um novo ósculo. Agora, as mãos do treinador subiram pelo peitoral alheio até o pescoço, alisando os dedos na pele macia do mais novo, que infiltrou o tecido fino da camisa branca do mais velho e apertou o final da sua coluna, engolindo o suspiro alto que ele solta.

Delicadamente, Jeongguk crava as unhas nas costas do outro, arranhando seus músculos de cima à baixo, parando os dedos no cós da calça cinza de moletom que ele trajava. As bocas ainda estavam coladas, molhadas pela saliva que escorria pelos cantos dos lábios ao teres as línguas se enrolando por muito tempo, tirando-lhes o fôlego aos poucos – mas não se importavam, realmente. O ósculo era tão lento quanto as reboladas tímidas que o mais velho concedia no colo alheio, sentindo os membros enrijecerem pouco a pouco com a pequena e eficiente provocação.

Jimin sentiu um arrepio forte seguido de um formigamento em seu baixo-ventre ao ter as mãos grandes do ex-aluno descerem por sua lombar e se posicionarem firmes em suas nádegas, enchendo as palmas alheias com sua carne traseira. Deixou um pequeno gemido sair de seus lábios e vibrarem em direção aos do mais novo ao voltarem a trocar saliva de forma intensa, gostando da massagem gostosa que era feita em seus glúteos após o aperto. Aquela área era tão sensível para si e adorou quando Jeongguk a descobriu em uma de suas sessões de amassos.

Afastou-se com o inferior do maior preso entre seus lábios, apoiando suas mãos aos lados da cabeça do capitão e empinando-se em suas mãos antes de voltar a dar início a um novo ósculo, mais vigoroso. As línguas se entrelaçavam e se esfregavam enquanto Jimin apertava os lençóis de sua cama e Jeongguk fazia o mesmo em suas nádegas, pressionando-o para baixo – exatamente em cima de sua ereção já formada, trazendo um ou outro arfar pesado em meio ao beijo fervoroso que trocavam.

Ah.... – Jimin suspirava de olhos fechados e lábios entreabertos colados nos de Jeongguk, que os lambia e sugava quando se afastavam. Com as mãos apoiadas no travesseiro em que a cabeça de Jeon descansava, se movia para frente e para trás intensamente, apesar de ainda devagar, friccionando as ereções uma na outra. – Jeonggukie-ahh – Murmurou, sentindo um aperto maior em sua traseira. Colocou a ponta da língua para fora, arrastando-a por cima do outro músculo aveludado antes que colocá-lo em sua boca para uma sucção gostosa para ambos.

Jimin chupou a língua alheia com vontade, arrastando os dentes lentamente pelo músculo, sentindo o mais novo apertar-lhe com mais força antes de subir os dedos compridos por sua coluna. Afastou-se com uma mordiscada no inferior alheio, sorrindo ladinho ao passar sua língua pela pequena ferida que se formou devido à mordida anterior. Sentou-se ereto no colo do capitão, arrastando suas mãos pelo tronco coberto do mesmo até que estivessem sobre a barra da própria blusa levemente úmida pelo suor.

O ex-aluno encarou seu hyung com fome nos olhos, vendo-o retirar a peça fina lentamente, deixando seu abdômen definido à mostra aos poucos. Ao retirá-la por completo, expondo o tórax malhado, jogou o tecido desnecessário em qualquer canto do quarto enquanto corria seus dedos destros por entre os fios castanhos, sem ousar desviar o olhar do aluno que lhe observava atento a cada mínimo movimento. O treinador sorriu travesso ao retomar as leves reboladas, sentindo o pênis duro do maior sendo pressionado em suas nádegas, fazendo com que ambos gemessem baixo com o contato íntimo, ainda que não direto.

A visão do professor rebolando em seu colo, com o tronco desnudo e a cabeça inclinada para o lado enquanto gemia fraco entre um sorriso pervertido e outro foi demais para que Jeongguk se controlasse. Ficou ainda mais óbvio o quanto Jimin gosta de lhe provocar com aqueles olhares nada castos. Sentou-se rapidamente, puxando o mais baixo pela cintura e encaixando seus lábios nos do outro, beijando-lhe ferozmente.

Pela primeira vez naquela noite, o ósculo foi afoito, selvagem. As línguas se moviam rápidas, esfregando e entrelaçando-se uma na outra enquanto os lábios eram mordiscados e chupados. Jeon trazia-o para mais perto com os apertos fortes na cintura, fazendo-o arfar sob sua boca. O Park não parou de mover sua cintura para frente e para trás, devagar, ainda que o beijo fosse o completo oposto. Os gemidos entrecortados que lhes escapavam ao ter os membros enroupados em atrito recheavam o ósculo intenso e agitado que trocavam.

Lentamente, a camisa cinza de Jeon é retirada, fazendo-os se afastar por alguns segundos rápidos antes de as línguas voltarem a brincar uma com a outra. O tecido fino da blusa larga logo teve o mesmo destino que a de Jimin, que arrastava as unhas pelo abdômen do mais novo – este que, involuntariamente, contraía seus músculos ao sentir a pele ser perfurada pelas unhas afiadas do mais velho. Aos poucos, Jimin deita seu ex-aluno de volta no colchão macio e desarrumado, passando as mãos curiosas por todo peitoral alheio, alisando a pele, até então, pálida e intocada.

Sua destra sobe pela clavícula e ombro do mais novo, já novamente acomodado na cama, parando nos cabelos negros logo acima da testa do mesmo, os puxando para trás com força moderada enquanto a canhota se encarrega de massagear um dos mamilos eriçados. O sorriso safado presente no rosto do treinador desaparece aos poucos à medida que se aproxima da boca inchada do capitão, logo calando-o dos gemidos baixos com sua própria boca em mais um beijo erótico.

Jeongguk aproveita das mãos na cintura fina do mais velho para trocar de posições, deitando-o no colchão e ficando sobre o corpo sensual, entre as pernas de seu hyung. O ósculo se finda com uma mordida fraca na língua alheia para que o capitão desça com os beijos pelo corpo do treinador com lentidão, querendo aproveitar aqueles últimos momentos ao seu lado antes de voltarem à realidade. As mãos estavam firmes nas coxas volumosas enquanto trata de marcar a pele macia do mais velho com seus dentes e lábios, arrastando sua língua lentamente por cada nova mancha escura formada na tez alheia.

Quando os dois lados do pescoço e as clavículas do treinador já estavam arroxeados, Jeon se move para seu mamilo amarronzado e eriçado, começando a lamber o direito. Jimin deixou sua destra entre os fios bagunçados do mais novo e a canhota sobre o ombro direito do mesmo, descontando o prazer de ter seu bico eriçado preso entre os dentes alheios naquelas áreas, enquanto gemia o nome de seu ex-aluno em um volume baixo. Os chupões e mordiscadas eram intercalados entre fortes e fracos, acabando por deixar o local inchado e molhado de saliva. Jeon assoprou o mamilo direito, vendo a pele alheia se arrepiar com o vento gelado, antes de refazer suas ações com o esquerdo, até que a auréola estivesse repleta de saliva e marcas superficiais de seus dentes.

Os beijos logo desceram em uma linha desregulada – tanto quanto a respiração do professor –, passando por cada músculo pouco definido do abdômen do mais velho, deixando-os vermelhinhos. Jimin gemeu um pouco mais alto e manhoso ao ter a pele sensível debaixo de seu umbigo mordiscada e chupada pelos lábios viciantes de seu ex-aluno, fazendo-o com que puxasse o cabelo alheio com um pouco mais força entre seus pequenos dedos.

O Park sentia-se torturado pelos toques intensos e lentos que era lhe proporcionado. Era gostoso, arrepiante e carinhoso, mas não era algo que estava acostumado e isso, além de ser prazeroso, era assustador. Ele sentia o amor e a admiração que o Jeon sentia por si em cada beijo e toque, por mais íntimo e malicioso que fosse; cada palavra, cada movimento era dito e feito cautelosamente. Era como se fosse uma boneca de porcelana prestes a ser quebrada.

E isso era tão confuso para si. Gostava das coisas mais rápidas e ágeis, com toques mais fortes e brutos, não lentos e cautelosos. E Jeon lhe proporcionava esses dois lados extremos ao mesmo tempo, levando-o ao céu e ao inferno, deixando-o louco. Suas coxas, nádegas e cintura eram apalpadas com força e então massageadas lentamente; seu corpo era beijado suavemente, mordido com força moderada – porém o suficiente para que ficasse uma marca – para que a pele seja lambida logo em seguida. Eram ações opostas com sensações prazerosas intensas, e isso deixava-o com a mente nublada.

A esse ponto, onde Jeongguk molhava sua pélvis com a saliva, suas vestimentas de baixo já haviam sido retiradas e jogadas pelo cômodo. Sua ereção já se encontrava livre de qualquer aperto incômodo, encostando no começo de sua barriga e molhando-a com o pré-gozo que escorria por sua fenda sensível ao ter o começo da parte interna da coxa direita sendo mordiscada. Jeon depositou beijos molhados por toda a extensão de ambas as coxas, deixando-as esverdeadas com suas mordidas e úmidas com sua saliva quente enquanto se deliciava com os gemidos manhosos do mais velho por ter outro ponto erógeno em seu corpo encontrado.

Os lábios famintos do capitão subiram arrastando a ponta da língua pela pele arrepiada até que estivessem de volta à pélvis depilada do treinador, rodeando a base do membro com o músculo aveludado. Sua destra envolveu o pênis latejante do outro, movendo-a para cima e para baixo devagar, sentindo o mais velho se contorcer sob seu corpo musculoso. Os testículos pesados e inchados foram logo capturados pelos lábios habilidosos do mais novo, que chupou cada uma das bolas com volúpia, mordiscando o saco escrotal superficialmente para que não o machucasse.

Jimin, quando sentiu os testículos dentro da cavidade bucal quente e molhada do mais novo, arqueou a coluna e gemeu alto, afundando os pés no colchão macio. As mãos apertaram os fios entre seus dedos e os dentes prenderam o lábio inferior, sentindo a língua alheia passear por suas bolas enquanto sua extensão era massageada pela mão grande do outro. Ele sentia o corpo em brasas, nunca esteve tão quente daquela maneira.

As bolas logo foram soltas com um estalo pornográfico soando pelo quarto abafado e Jeon desliza sua língua para cima, arrastando-a pelo falo enrijecido lentamente até que estivesse sobre a glande inchada e úmida, onde deixou um beijo molhado e demorado. A mão direita deixou de tocar o mais velho assim que a boca acomodou a cabecinha sensível em uma sucção tão gostosa para Jimin que ele jurava estar delirando. Os lábios cheios do mais novo pressionavam a carne rosada enquanto o músculo esponjoso a esfregava e circulava, brincando com a minúscula fenda vez ou outra.

Com cuidado, o capitão engoliu cada centímetro da extensão alheia e, relaxando a garganta e os músculos da face, pressionou os lábios com certa força e escondeu os dentes, arrastando a língua por todo falo antes de subir lentamente – retirando o membro da boca aos poucos – para logo repetir o processo. Todo o movimento era feito com lentidão, Jeongguk realmente queria apreciar cada segundo ao lado treinador, cada gemido deleitoso solto, cada toque desesperado por mais; queria aproveitar aquele momento que poderia acabar e ser esquecido pelo mais velho no dia seguinte.

Já Jimin gemia alto e manhoso, chamando por seu ex-aluno enquanto ondulava o quadril para cima à procura de mais contato com a boca do mais novo, que lhe acolhia perfeitamente. Todas as vezes que sua extensão era abocanhada por inteiro, fazendo com que sua glande tocasse a garganta alheia – que vibrava em um gemido abafado pelo outro – sentia-se extasiado. Quando os dentes roçavam cuidadosamente em seu pênis duro, soltava choramingos e encolhia as pernas em reflexo.

Os estalos eróticos da língua de Jeongguk no membro de Jimin soava por todo o quarto e se misturava aos sons manhosos de deleite que saía da boca do último citado, deixando todo o cômodo com um clima ainda mais pornográfico. Estava tão quente, que nem mesmo o ar condicionado ligado fazia algum efeito nos corpos suados.

– Jeongguk! – Jimin chamou com a respiração descompensada, olhando para o mais novo quando não sentiu mais a quentura e o aperto da cavidade bucal em seu pênis. O capitão não parou de lhe observar desde que começou a lhe chupar com maestria minutos atrás, captando cada reação e expressão no rosto bonito de seu hyung. – O que v-você... – Jeongguk mordiscou seu períneo, lambendo-o intensamente antes de sugar a pele com força, fazendo com que Jimin interrompesse sua frase com um gemido esganiçado, arrancando uma risada soprada do maior. – Ah, Jeon-ah – Aquela é uma área tão sensível do corpo humano que qualquer toque o deixa arrepiado e sentir a língua do mais novo rastejando pelo local fazia com que seu corpo estremecesse.

Jeon desceu ainda mais com os beijos molhados, passando agora a rodear a entrada livre de pelos do mais velho com sua língua, lambuzando o local com sua saliva. Jimin soluçou alto em meio a um gemido ao ter aquele músculo molhado em contato com seu orifício apertado, puxando os fios de cabelo do outro com mais força – o que resultou em um gemido baixo soprado em sua intimidade. Aos poucos, o capitão adentra a cavidade anal alheia, sentindo sua língua ser esmagada imediatamente.

O treinador gemeu alto, arqueando as costas e contraindo seu corpo ao ter a língua alheia em seu interior, fazendo movimentos circulares com certa dificuldade devido ao aperto de suas paredes anais. As mãos do mais novo pressionaram as partes internas das coxas do mais velho, deixando-o completamente aberto e à mercê de si, enquanto lambia a entrada com destreza. Os movimentos, apesar de lentos, eram intensos e sensuais, ainda mais com as reboladas que Jimin dava no rosto angelical do estudante, fazendo-o sentir o músculo aveludado afundar ainda mais em si.

– Jeongguk! – O treinador gemeu alto ao ter a ereção novamente capturada pela mão alheia em uma masturbação um pouco mais rápida enquanto a entrada ainda era beijada com volúpia, arrancando mais e mais gemidos luxuriosos de sua garganta, em volumes cada vez mais altos. – Jeon, assim e-eu vou acabar go-gozando... – Tentou alertar com a voz já falha e rouca, mas foi ignorado. O capitão sorriu mentalmente, afundando a língua na entrada alheia, intercalando os movimentos entre rápidos e lentos; seu punho girava, subia e descia no pênis alheio com mais rapidez, apertando a base e afrouxando de leve na ponta, vez ou outra provocando a glande com movimentos circulares na fenda sensível com o polegar. – Porra, Jeongguk! – Jimin não conseguiu segurar o gemido alto junto ao xingamento, sentia seu corpo inteiro contrair e estremecer, avisando-lhe do orgasmo cada vez mais próximo. Sabia que Jeongguk não pararia, pois sentia seu orifício sendo deliciosamente maltratado pelo músculo aveludado, deixando-o cada vez mais molhado. A saliva escorria por sua pele em direção à cama, deixando o lençol branco transparente. – Jeongguk...!

Jeon sorriu, mordiscando a bochecha do glúteo direito do mais velho ao sentir o sêmen escorrer por sua mão. Lambeu o buraco apertado uma última vez enquanto movia sua destra lentamente para prolongar as sensações do orgasmo, assistindo fascinado as gotas brancas saírem pela fenda e sujarem o abdômen alheio. Abocanhou as bolas cor-de-pele do mais velho, chupando-as com vontade antes de subir a língua pela extensão semi ereta, parando na glande lambuzada de esperma, lambendo-a e limpando-a com sua boca.

Com a canhota, desceu o prepúcio com cuidado, deixando a cabecinha novamente exposta para que pudesse sugá-la com força, recolhendo o restante de sêmen daquele local antes de se mover ao abdômen alheio. Jimin apenas o observava, gemendo manhoso a cada novo toque em sua sensibilidade, afagando os cabelos antes maltratados por si. E Jeongguk lhe observava de volta, se encantando com as expressões de prazer que o treinador fazia; ficava ainda mais lindo com os lábios entreabertos e o cenho franzido enquanto gemia seu nome, tão necessitado por mais.

– Jeonggukie.... – O professor geme baixo, sorrindo tão safado quanto o ex-aluno enquanto o segundo lambia o sêmen que melecava a barriga do mais velho. Lambia lentamente, engolindo cada gota do líquido esbranquiçado, sentindo o gosto único de seu ex-professor em seus lábios.

– Tão gostoso... – Murmurou, fechando os olhos pela primeira vez e lambendo o abdômen novamente, gemendo baixo em deleite. Apenas voltou a olhar o mais velho, sorrindo ladinho, quando ouviu um som semelhante ao seu, deixando-o arrepiado.

Deixou uma mordida fraca no umbigo do professor, sorrindo ao ver a pele arrepiada e os músculos contraídos, e subiu com selos suaves e provocantes pelo tórax alheio até que estivessem, novamente, com os lábios encostados. O capitão arrasta o músculo esponjoso pelo inferior do treinador, adentrando sua cavidade bucal, suspirando baixo ao ter a língua alheia enrolando-se na sua em mais um ósculo intenso, com o gosto agridoce do sêmen do treinador. Pode parecer nojento, mas Jimin achou os lábios de Jeongguk ainda mais apetitosos após tê-los em seu pênis. O gosto de seu próprio líquido recheando o ósculo apenas o deixou ainda mais erótico, em sua opinião.

Jimin tinha os dedos pequenos passeando pelas costas nuas do mais novo, desenhando novas linhas vermelhas com suas unhas enquanto sentia suas coxas e cintura serem apertadas pelas mãos firmes. O beijo voltou a lentidão inicial, com as línguas explorando cada pedaço já conhecido das bocas, arrastando-se pelas partes internas das bochechas, pelo céu-da-boca e por baixo das línguas, mordiscando os lábios saborosos já inchados e vermelhos. Ambos suspiravam e arfavam com o contato íntimo, e alguns gemidos se misturavam aos estalos das línguas quando Jeongguk simulava estocadas lentas ao mover seu quadril em direção ao do treinador.

O mais velho desliza suas mãos para o cós da calça jeans que o capitão ainda vestia, empurrando-a para baixo em um pedido mudo para que o tecido incômodo fosse retirado. Jeongguk sorriu nos lábios alheios, ajoelhando-se entre as pernas alheias para despir-se completamente. Jimin sorriu safado ao ver a boxer branca do mais novo praticamente transparente, marcando o volume nada discreto naquele pedaço de pano inútil para o momento. Mordeu o inferior e gemeu baixo enquanto assistia a cueca também ser retirada e jogada pelo quarto bagunçado, deixando a ereção exposta para si.

Jeon suspirou aliviado, olhando ao menor deitado em sua frente e sorrindo ao vê-lo tão concentrado em seu membro ereto. Deslizou a própria destra por seu corpo, parando-a na base de seu membro para balançá-lo de um lado ao outro, rindo soprado ao notar os olhos alheios seguindo os movimentos. Deixou o baixo-ventre de lado e voltou a se deitar sobre o corpo escancarado, ondulando seu quadril intensamente sobre o de Jimin, que gemeu surpreso ao ter o pênis alheio em contato com o seu.

Os lábios desesperados novamente se encontraram um beijo lascivo enquanto os quadris se ondulavam à procura de mais contato. Jimin desce sua canhota em direção à ereção do mais novo, envolvendo-a em uma masturbação lenta, sentindo arfares pesados serem soltos em sua boca, vibrando em sua língua. Mordiscou o lábio inferior do capitão, apertando seus dedos com um pouco mais de força no falo duro em sua mão, arrastando o polegar pelas veias azuladas saltadas e pulsantes.

O estudante, sem conseguir controlar os gemidos roucos, afastou-se minimamente, descansando a testa na do professor. Seus grunhidos sopravam contra o nariz e boca do mais velho, sentindo sua extensão ser massageada deliciosamente e seus lábios mordiscados e lambidos vez ou outra. Os olhos estavam fechados e o cenho franzido, mas ele sabia que estava sendo observado atentamente, sentia o olhar fixo do treinador em seu rosto corado de tesão enquanto gemia em sussurros pelo toque em seu sexo.

– Jeonggukie-ah. – O mais velho lhe chamou, mas estava sem forças para responder qualquer coisa, então apenas abriu os olhos e encarou-o. – D-Deixa... deixa eu te chupar, Gguk-ah. – Murmurou, sem desviar o olhar. Sentia sua boca salivar ao ter o pênis pulsante molhando sua mão com o líquido pré-seminal, queria tanto prová-lo. Jeon gemeu alto com o pedido sem-vergonha, impulsando sua pélvis na mão pequena demais para seu membro. – Eu quero te chupar, Jeonggukie, quero sentir seu pau na minha boca.

– Jimin-ah... – Gemeu novamente só de imaginar as sensações gostosas que sentiria com seu pênis dentro daquela cavidade bucal quente que sua língua tanto conhecia, e amava. Deixou um beijo molhado nos lábios inchados, afastando-se para voltar a se ajoelhar entre as pernas abertas do mais velho, movendo os dedos enquanto sorria em direção a ele em um pedido mudo e rapidamente entendido para que se aproximasse. – Faça bom proveito. – Diz com um sorriso presunçoso.

Jimin umedeceu os lábios secos com a língua, sentando-se na cama ainda em frente ao mais novo. Segurou o pênis ereto com ambas as mãos, movendo-as para cima e para baixo em movimentos lentos, com a intenção de atiçá-lo com suas provocações. Aos poucos, aproximou os lábios inchados na glande rosada e molhada, exposta pelo prepúcio por estar excitado demais, deixando um beijo suave na carne macia antes de lambê-la lentamente.

Não parou de masturbá-lo quando engoliu metade da extensão latejante, arrastando o músculo úmido pelo falo que pulsava em sua boca. Gemeu em deleite junto ao mais novo ao sentir o gosto não muito salgado do líquido transparente que saía em abundância da fenda alheia. Seus cabelos foram rapidamente agarrados pelas mãos fortes do mais novo quando passou a mover a cabeça com os lábios e bochechas pressionadas em volta do membro duro, deslizando a língua por cada veia dilatada, enquanto ambos se encaravam fixamente com os olhos brilhando à luxúria – preenchendo o quarto com os sons eróticos de estalo que sua boca fazia e os gemidos entrecortados que o mais novo soltava.

– Ah, sua boca é tão gostosa, treinador... – O capitão diz sorrindo em meio aos gemidos deleitosos, ondulando o quadril nos lábios carnudos. As mãos pequenas ainda se moviam pela base depilada, mesmo que a boca já estivesse quase alcançando-a. – Isso, me chupa bem gostoso. – Murmurou, mordendo o inferior à medida que aumenta a velocidade dos movimentos pélvicos. Jimin já movia sua cabeça para frente e para trás, sugando o falo teso com força, deixando o capitão arrepiado. – Ahh, foda-se....!

Jimin sorriu mentalmente ao constatar que o levou ao limite, pois no segundo seguinte ao xingamento, a boca pequena já era fodida com rapidez. A glande inchada tocava-lhe na garganta, arrancando gemidos altos do capitão e abafados no treinador – fazendo com que vibrações intensas corressem pelas veias dilatadas do mais novo. Os cabelos castanhos eram maltratados à medida que as investidas ficavam mais rápidas, e Jimin gemia em deleite por ter o lado mais bruto de Jeongguk à mostra.

Mas a felação não durou muito tempo, já que Jeongguk tinha outros planos antes de chegar ao orgasmo. Deixou que o professor brincasse com a glande em uma sucção lenta por mais alguns minutos antes de afastá-lo com delicadeza, fazendo com que um estalo pornográfico soasse pelo cômodo quente e abafado. Deitou-o novamente no colchão, porém em outra posição. Em um movimento rápido – o qual arrancou um gemido fino surpreso de Jimin –, deixou-o de quatro em sua frente, com as pernas abertas e a entrada apertada completamente exposto para si.

Encarou as nádegas arrebitadas em sua direção e sorriu, deixando um tapa não muito forte na bochecha direita antes de apalpá-la. Jimin gemeu novamente, adorando aquele comportamento mais violento e querendo muito mais. Rebolou a traseira em uma provocação e contraiu a entrada exposta, empinando ainda mais para o mais novo, este que enche ambas as palmas com os glúteos definidos em um aperto forte.

– Onde está o lubrificante, hyung? – Perguntou baixo, sem desviar sua atenção das nádegas definidas. Jimin apontou para a mala ao lado da cama e resmungou frustrado quando Jeongguk se afastou. Jeon abriu a mala e pegou o pote de tamanho médio, despejando o líquido sabor morango em seus dedos antes de voltar na posição anterior. – Já que está tão apressadinho, não tem problema se eu for bem rápido aqui, não é? – Perguntou retórico, referindo-se à preparação. Não deu tempo para Jimin sequer pensar no que foi dito, já que três dedos do mais novo adentraram seu orifício com certa dificuldade, fazendo-o gemer alto. – É tão apertado, hm.... Como que meu caralho vai caber aqui depois?

– Jeonggukie! – Jimin não sabia dizer o que lhe excitava mais: os dedos ágeis do mais novo, que já se movimentavam rapidamente em seu canal estreito, ou as palavras sujas que saíam dos lábios convidativos. – M-Mas que merda...! – Jeongguk sorriu presunçoso, mexendo seus dedos rapidamente no interior apertado de seu hyung, que gemia alto enquanto rebolava involuntariamente em sua mão. – E-Eu vou, porra! – O capitão riu com a frase interrompida por um gemido alto e manhoso quando as pontas de seus dedos alcançaram o ponto sensível do mais velho.

– Ah, ainda não, hyung... – Murmurou, massageando o local atingido lentamente, logo retirando os dedos da cavidade anal alheia. – Você só vai gozar de novo quando isso aqui estiver dentro de você. – Falou, pincelando sua glande inchada pela entrada depilada que piscava em sua direção, fazendo-o rir soprado. Afastou-se após a provocação rápida, virando o corpo menor e encaixando-se entre as pernas roliças, inclinando-se sobre ele até que estivesses com as testas juntas. – Eu quero te ver enquanto você geme meu nome baixinho para que só eu ouça, uh? – Pediu em um sussurro, afastando os fios rebeldes do mais velho que caíam sobre seus olhos brilhantes. – Você é tão lindo, puta que pariu.

Jimin sorriu pequeno, rindo baixo com o elogio repentino. Era incrível como Jeongguk conseguia mudar da água para o vinho em questão de segundos com uma mísera frase. Em um momento ele está bruto, dizendo coisas chulas em seu ouvido; e no outro está lhe elogiando com toda a sinceridade do mundo. Os olhos brilhavam em admiração em meio àquele mar de luxúria e Jimin podia ver e sentir o amor e carinho até mesmo em um momento tão sexual como esse. Ele admitia que havia adorado aqueles extremos – rápido e lento, bruto e carinhoso – se encontrarem quando estava com Jeongguk.

Colocou as mãos pequenas nas bochechas vermelhinhas do mais novo, trazendo seu rosto para mais perto do seu, até que estivessem com os lábios colados em um beijo lento e, pela primeira vez naquela noite, amoroso. De ambos os lados. Havia muito carinho de Jimin para Jeongguk, confundindo aos dois, mas não pararam. Continuaram entrelaçando as línguas lentamente, afastando-se quando o capitão começa a penetrar o treinador, adentrando centímetro por centímetro de sua extensão na entrada rosada, sentindo as paredes anais lhe apertarem com demasiada força.

O professor gemeu alto, arranhando os ombros largos do ex-aluno e inclinando a cabeça para trás enquanto sentia-se ser invadido aos poucos. Jeongguk também geme arrastado, depositando beijos molhados pelo pescoço do mais velho, acariciando a pele do pomo-de-Adão com sua língua. Tentava acalmá-lo como podia, sabia que no começo sempre doía, mesmo que pouco, mas logo passaria. Acariciou a cintura alheia quando estava completamente dentro da cavidade quente, abafando seus gemidos e grunhidos na tez de Jimin, que ofegava com a invasão.

– Se mexe, Jeon-ah, pode se mexer. – Diz com a respiração descompensada. Jeongguk deixa um selinho demorado na bochecha do mais velho antes de mover sua pélvis para trás e então para frente novamente, arrastando seu pênis pelas paredes anais com lentidão. Fez o mesmo movimento mais algumas vezes, vendo o professor relaxar sob seus toques em sua cintura. – Isso, isso...

– Está gostando, uh? – Perguntou sorrindo presunçoso, beijando os lábios alheios rapidamente ao vê-lo assentir de imediato. Escorreu sua canhota para a coxa do mais velho, rodeada em sua cintura, e apoiou a destra ao lado da cabeça alheia, encarando-o fixamente enquanto rebolava no interior apertado. Jimin puxava seus cabelos e ondulava o quadril, deixando que choramingos saíssem de sua garganta. – Shh... Vamos com calma, treinador. – Pediu, mordiscando o maxilar antes de lambê-lo em um pedido de desculpas pela nova marca. – Eu quero sentir cada pedacinho de você me engolindo aos poucos. – Admitiu, rindo soprado com o gemido fraco que foi solto pelo outro. Arrastou sua língua pela jugular alheia, deixando uma nova marca vermelha naquele pedaço de pele, descendo com os beijos molhados pelo pescoço. Não parou a penetração, saía completamente de dentro de Jimin para voltar lentamente, tirando gemidos arrastados do mais velho e de si mesmo. – Então eu vou bem devagar e então bem rápido, com força. – Sorriu contra a pele arrepiada, saindo do interior acolhedor para voltar com tudo, batendo os testículos nas nádegas avermelhadas do mais velho. – Hoje nós vamos enlouquecer juntos, lentamente.

Jimin gemeu manhoso, apertando as pernas em volta da cintura de Jeongguk e abraçando-lhe pelo pescoço. Ondulava o quadril para cima no mesmo tempo que Jeon lhe penetrava, deixando tudo ainda mais intenso e envolvente. As mãos do capitão nas coxas do treinador apalpavam a carne farta enquanto afundava no interior que lhe engolia perfeitamente, indo devagar, mas não tão lento como antes. Seu corpo praticamente deitado por cima do menor aprisionava o membro negligenciado entre os abdomens, estimulando-o da mesma forma.

Os gemidos baixos se misturavam ao som do membro saindo e entrando de volta no interior do mais baixo, deixando o quarto cada vez mais quente. Quando se beijavam, esfregando as línguas uma na outra, traziam os estalos engraçados dos músculos aveludados para a mistura de sons deleitosos, fazendo com que o clima apenas esquentasse. O odor sexual contribuía ainda mais para a excitação que sentiam.

Jeongguk às vezes aumentava a velocidade das investidas, apenas para ver o lindo rosto de seu hyung se contorcendo de prazer enquanto gemidos e choramingos saíam de seus lábios rechonchudos que pareciam chamar pelos seus em um novo ósculo. Ele estava mais uma vez hipnotizado por Park Jimin, o treinador do time que é capitão e seu ex-professor. Via-se mais apaixonado, mais encantado por aquele homem por quem se apaixonou há quatro anos.

E Jimin também via aquela paixão ardente nos olhos de Jeon, via o quão fascinado ele estava com suas reações, com seus gemidos, com suas palavras e movimentos de incentivo. Isso lhe atiçava ao ponto de perder os sentidos, estando completamente à mercê de seu ex-aluno; estava totalmente submisso aos toques e beijos do mais novo, algo que nunca havia acontecido antes.

Ele nunca pensou que gostaria tanto de sexo lento, com um antigo aluno seu. Nunca pensou que se veria viciado naqueles movimentos torturantes, naqueles beijos intensos e toques íntimos, naquele garoto. Novamente, o treinador se via confuso, mas por motivos diferentes. Apesar de ser um ato sexual com palavras chulas e excitantes, aquilo que estavam fazendo não parecia sexo. E, para Jeongguk, não era sexo. E Jimin sentia que era errado pensar naquilo como um ato carnal e apenas isso, ainda mais com todo o cuidado e delicadeza que era posto em sua pele a cada beijo molhado e mordiscada provocativa; aquilo era amor.

E, droga, ele nunca pensou que estaria fazendo amor com alguém. Ou que esse alguém fosse Jeon Jeongguk, o capitão de seu time e seu ex-aluno. Muitos menos que estaria gostando tanto de estar fazendo amor com um ex-aluno. Era tão confuso, mas tão viciante – e gostoso.

Não queria parar de sentir o pênis do capitão pulsando em sua cavidade anal enquanto lhe penetrava sem muita força ou velocidade, apesar de estar levando-lhe ao delírio com tais movimentos. Não queria parar de ouvir aquelas palavras sem vergonhas que eram sussurradas em seu ouvido, para logo serem substituídas por elogios doces. Não queria parar de sentir os toques das mãos firmes em sua cintura ou em sua coxa, às vezes massageando suas nádegas ou masturbando seu membro. Não queria parar de ter os lábios não tão carnudos quanto os seus passeando em seu corpo com a língua para fora em mais uma de suas provocações, acariciando sua pele. Não queria parar de beijar aqueles mesmos lábios com um gosto único e viciante, sua mais nova droga.

Jeongguk foi aumentando a força gradualmente, aumentando o ritmo das estocadas minimamente. Retirava seu membro quase que completamente para logo voltar a penetrá-lo de forma bruta – da maneira que Jimin gostava. Não era mais tão lento, mas não era rápido, ambos diriam que estava na medida certa. O pênis de Jimin continuava sendo estimulado a cada movimento que era feito pelo mais novo, ainda colado no peitoral alheio, arrancando gemidos cada vez mais altos e manhosos do menor.

– Ah, Jeonggukie! – Jimin engasgou-se em um gemido sôfrego ao ter a próstata novamente alcançada, dessa vez pela glande macia do mais novo, que sorriu ao pressioná-la novamente.

– Está na hora de enlouquecer ainda mais, treinador. – Sussurrou, mordiscando o lóbulo do mais velho.

Apoiou ambas as mãos ao lado da cabeça de Jimin, que passou a gemer com mais frequência quando Jeon aumentou a velocidade das estocadas drasticamente. Não tinha mais nada lento ou fraco, as investidas eram fortes e certeiras, quase frenéticas e tudo de uma hora para outra. O professor cravou as unhas nas costas do ex-aluno e gemeu alto, entendo o porquê de “enlouquecer ainda mais”. Ele realmente estava sendo levado à loucura com o prazer inigualável que sentia ao ter a próstata surrada pela cabecinha do pênis alheio.

Estava perdido em prazer, com os olhos fechados e a mente nublada, conseguindo pensar apenas nas sensações que apossavam seu corpo suado e ouvir somente os gemidos do mais novo se misturando com os sons dos corpos se encontrando rápida e fortemente junto a cama se movendo contra a parede a cada nova estocada. Se lhe perguntassem como descrever o que estava sentindo ele não saberia o que responder: estava sentindo-se no paraíso e ao inferno ao mesmo tempo. E aquilo era tão gostoso, tão único.

Ninguém, em toda sua vida, lhe proporcionou tantos prazeres de uma só vez como o capitão conseguiu. Ele lhe trouxe o deleite de uma relação lenta, calma, carinhosa para logo em seguida lhe dar as sensações de uma foda rápida, forte, bruta. Só ele conseguiu leva-lo ao céu e ao inferno em uma única noite, que conseguiu lhe deixar submisso à toques alheios. Só ele conseguiu fazer com que gostasse de ser praticamente torturado com a lentidão que estavam, uma lentidão que nunca pensou que iria gemer e implorar para ter.

– Porra! Porra! Porra! – Jimin gemia alto, subindo as mãos para o cabelo negro e molhado de suor do mais novo, o puxando com força enquanto arqueava as costas e contraía os músculos, apertando o membro de Jeongguk em seu interior. Sentia-se perto demais do orgasmo após aquela brincadeira de velocidade que mexeu intensamente com seus hormônios. – Jeongguk, isso, isso! – O capitão sorria presunçoso, gemendo no ouvido do treinador sem parar de penetrá-lo com foça, pressionando a próstata com sua glande inchada em todas as investidas brutas. – Caralho, eu v-vou....!

– Pode vim, hyung, vem pra mim. – Sussurrou, mordendo a jugular alheia com certa força, abafando seu gemido, ao ter o pênis novamente apertado. – Ah, rebole mais, isso. – Pediu, sentindo-o impulsionar o quadril para cima em reboladas intensas em meio à penetração rápida, causando uma sensação deliciosa em ambos os corpos quentes. – Goza para mim, treinador, goza.

Ah! Ah! – Seus gemidos eram manhosos, arrastados e estavam ainda mais frequentes. Suas pernas tremiam, assim como suas mãos, e seu corpo se arrepiava por inteiro, estremecendo-se. Jeongguk, notando o quão perto estavam, voltou a diminuir a velocidade, porém aumentando a força que era investida. Também se sentia trêmulo e com um friozinho gostoso na barriga; os membros formigavam e as bolas inchadas pesavam. Pegou as mãos de seu hyung e as entrelaçou com as suas, levando-as para cima da cabeça do mais velho enquanto se movia lenta e fortemente. – Jeon-ah...!

Jimin aperta os dedos compridos do mais novo entre os seus, inclinando a cabeça para trás e arqueando as costas, contraindo-se ao sentir o corpo estremecer dos pés à cabeça. Um gemido alto soou pelo quarto chamando pelo capitão de seu time ao ter a próstata novamente atingida de forma bruta pela glande rosada do mais novo, e logo outro gemido arrastado sai rouco dos lábios carnudos à medida que sua fenda expelia todo o sêmen acumulado, sujando os abdomens de branco perolado.

– Jimin-h-hyung. – Jeongguk gemia, apertando os dedos no do mais velho, continuando a se mover lentamente. Sua cabeça estava escondida no pescoço alheio quando sentiu seu corpo estremecer e se arrepiar, fazendo-o soltar uma declaração inesperada pelo treinador, que sorriu pequeno. – E-Eu te amo, hyung. – Falou trêmulo, gemendo arrastado e contido ao ter o membro apertado uma última vez antes de chegar ao seu orgasmo, desmanchando-se no interior do menor, que gemeu sensível. Deixou um selinho no ombro do treinador e ergueu a cabeça, juntando as testas para que pudesse encará-lo melhor. Jimin sorriu doce, descendo suas mãos para a nuca do mais novo, trazendo-o para um beijo carinhoso e cheio de sentimentos (confusos, de sua parte) de tirar o pouco do fôlego que os restavam. Ao se afastarem com leves selares, eles juntam as testas mais uma vez, com as respirações descompensadas e ofegantes. O pequeno silêncio que se instalou ele entre eles logo é quebrado com um novo sussurro de Jeongguk, repetindo suas palavras anteriores. – Eu te amo.


Notas Finais


aI MEU CORAÇÃO!!!!!!!!!!
O que acharam da conversa de yoonseok? Concordam com a decisão do Yoongi?
E esse lemon minha gente? hfsdhfdjkhsfdjhfd é meu primeiro lemon em terceira pessoa então mE PERDOEM SE ESTIVER MUITO MERDAAAAAAAAA
Mas eu realmente espero que tenham gostado desse capítulo, sério, me digam o que acham <3

gENTE OBRIGADA PELOS 448 FAVORITOS EU TO GRITANDO MUUUUUUUUUUUUUUUUUUUITOOO AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA <3<3 EU FICO SUPER FELIZ VENDO AS NOTIFICAÇÕES, SÉRIO MESMO, MUITO OBRIGADA PELO AMOR QUE ESTÃO DANDO À FANFIC <3

ATÉ SÁBADO QUE VEM!!!!!!!!!!


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