História Till death do us part - Daryl Dixon- reescrevendo - CAP.01"O final é só quando você desiste"

...certeza,certeza de verdade,ninguém tem.     

Minha única certeza,naquele exato momento,era o meu amor pelo meu irmão.

Os elementos da natureza entraram em guerra uns com os outros  porque abusamos do nosso ecossistema.abusamos da nossa atmosfera.abusamos dos nossos animais.abusamos dos nossos irmãos humanos.

 A vida encontra um jeito.Talvez a morte também.

Eu acharia um pesadelo se não tivesse visto com meus próprios olhos,os mortos estavam dominando as ruas.Bastava um arranhão,uma mordida,E você voltava como uma daquelas coisas.

Sem vida,movendo-se apenas pelo impulso de se alimentar.Olhares vazios.Um mal cheiro exalando de seus  corpos.definitivamente,mortos.

Atlanta. 24 hrs antes do incidente...

-HEYDEN ACORDA,VAI SE ATRASAR DE NOVO- Mais um dia cansativo,e como sempre,acordada pelos gritos de Gleen,meu irmão gêmeo.

Morávamos em um bairro,Atlanta,apenas nós dois contra o mundo.

Nossa mãe,faleceu quando tinhamos 10 anos.Nosso pai,um idiota,se casou dois anos depois com uma mal amada louca pelo dinheiro.

Glenn e eu fomos embora quando completamos 19 anos,desde então o mesmo trabalhava como entregador de pizza.

Sempre trabalhando duro para que possamos viver tranquilos e seguros,ou melhor,para que eu viva segura como ele dizia.

-vou voltar tarde hoje,qualquer coisa me liga-como sempre,preocupado.

[-relatos informam um novo vírus desencadeado da raiva,nosso centro de saúde trabalham para que possamos evitar a transmissão.até uma segunda ordem,as coisas poderão ocorrer naturalmente. Evitem mordidas ou arranhões,qualquer sinal de doentes de...]

Um vírus novo,patético,brincar de Deus nunca foi uma boa opção.

-Acho melhor você ficar em casa hoje,vou tentar chegar mais cedo e...-corto o mesmo.

-Para de ser tão preocupado,você escutou ela.Podemos trabalhar normalmente.não quero estar aqui quando aquele idiota e a vaca falsificada chegar - Nosso pai,assim como todos preferem impor,chegaria hoje em nossa humilde residência "para visitar seus digníssimos e queridos filhos" assim dizia ele.

Eu trabalhava em um hospital como auxiliar de enfermagem,não que se tornar uma enfermeira seja o meu sonho.porém ali eu ganhava o suficiente para bancar meus estudos na faculdade de Biomedicina,meu irmão queria bancar,porém ele ja fazia o máximo para nos manter.Nosso pai,tinha dinheiro,afinal a família Ree era dona de uma empresa na Coréia,meu pai só mantinha o sobrenome da nossa mãe por causa do dinheiro.Mas depois de irmos embora,Não queriamos ter mais nada haver com eles,apenas o sobrenome de nossa mãe.

Bio,amo essa palavra.não em si o que ela significa,apenas oque ela complementa.

Eu queria ser uma "cientista/biomédica ",não para desenvolver doenças e coisas do tipo.Mas para desenvolver uma cura para elas.

Nossa mãe morreu para o Câncer cerebral,o último estágio foi avançado,transformando-o em uma tumor cerebral,que corroeu parte de seu cérebro.Não havia mais nada que podia ser feito.

Desde então eu decidi que me tornaria uma biomédica para tentar dar uma segunda chance para as pessoas que desenvolveram câncer.

Eu estava nos meus últimos estágios de Biomedicina,faltava 2 anos para mim terminar.

Glenn não conseguia decidir em qual área ele queria atuar,então resolveu trabalhar como entregador.Tinhamos uma diferença de idade de apenas 10 segundos,ainda sim ele era o mais velho.Por isso achava que as responsabilidades eram somente dele.

[-pedimos a colaboração de todos,voltem para as suas casas e mantenham o isolamento.não há segurança nas ruas,nossa equipe está tentando manter o controle,porém mais infectados andam dominando as ruas.

Repitindo,voltem para as suas casas e mantenham o isolamento.Qualquer contato com infectados devem ser evitados,o vírus se espalha por mordidas ou arranhões e...-] o mesmo é atacado por infectados,canibais.

Pego as minha coisas e saio da sala,minha casa ficava um pouco longe da faculdade,porém de carro eu chegaria em mais ou menos 30 min.

Tento ligar para o meu irmão,mas as redes estão todas fora de área,entro em meu carro e sigo para casa...

-GLENN?...ta em casa? Glenn? - escuto barulhos no andar de cima e subo para o mesmo,encontro meu pai cheio de sangue e meu meio irmão ali

- Pai?oque aconteceu?

- Fomos atacados,Daniella esta mal e...-vou para o meu quarto sem dar muita atenção,Daniella era a minha madrasta e Jack meu meio irmão.Me lembro das notícias infectados devem ser evitados...mordidas ou arranhões. Eles estavam infectados?

Arrumo minha mochila,coloco algumas peças de roupas e acabo vestindo uma camisa regata branca e uma calça jeans preta com os joelhos rasgados,uma bota cano alto preta,sem salto.

Arrumo uma outra mochila com as coisas do Glenn,volto para o meu quarto com as duas mochilas.Escuto algo,ou melhor alguém caindo no chão...

-Pai?...Daniella?- escuto passos arrastados e grunhidos,meu pai aparece na entrada do meu quarto.

Seus olhos estão sem o brilho que nos mostra nossa humanidade,nossa vida,oque um dia aparenta ser um belo céu estrelado,agora mostra um vazio sem estrelas.

O chero horrível que ele exalava,me mostrava que aquele ali não era o homen que um dia eu abracei e chamei de papai.

Paguei minhas duas katanas que estavam encostadas atrás de mim...

Aos 15 anos meu irmão resolveu me colocar em aulas de defesa pessoal e com 16 ele me deu o par de katanas que eram de nossa mãe,me colou em aulas para aprender a usa-las.

Com uma eu enfiei em seu peito,acertando o coração,ele ainda se movia,como?

Com a outra eu decepei sua cabeça,seu corpo frio caiu em um baque alto no chão do meu quarto.Logo escuto mais Paços e Daniella com o pescoço mordido entra pela porta,se aproximando cada vez mais,cortei sua cabeça,o sangue da mesma respingou sobre minha camiseta.

Eu havia matado meu Pai e minha madrasta,Não,ainda não.

Suas cabeças mesmo fora do corpo se mechiam,a prova de que ali não existia mais humanidade,não existia vida.

Acertei o cérebro dos dois,e ali foi o ponto vital onde acabou com oque quer que seja aquilo.um vírus,mortal pelo oque parece.

Escutei mais paços,me preparei para atacar,quando a figura do meu irmão aparece na porta...

-vocé ta bem?oque aconteceu?eu...- ele estava desesperado.

-eu to bem,nosso pai e Daniella foram contaminados.Eles me atacaram eu...-eu estava chorando,por eles?não.eu estava chorando por mim,por ter feito oque eu sentia vontade a muito tempo.Aquele não era o meu pai,aquele que me amou e cuidou de mim.Ele havia morrido junto com a minha mãe.

- Ta tudo bem,vai ficar tudo bem- simples palavras,a quais eu gostaria de acreditar.

- Você arrumou nossas coisa?,Temos que ir,tem um cara lá embaixo ele disse que temos que ir,a cidade não é mais segura...-ele falava enquanto pegava sua mochila e me entregava a minha,coloquei as katanas em minhas costas,após colocar o sinto que sustenta elas.

Corremos para fora de casa,e reparei que Jack não estava ali.

Glenn segurava a minha mão,corremos para o meu carro e um moço moreno,cujo o nome Glenn me falará,T-Dog.

    ... Rodovia de Atlanta - atualmente.         

Estavamos presos em um engarrafamento,pessoas e mais pessoas,assustadas. 

Só agora eu havia reparado que Gleen,pegou Aiko,nossa cachorra da raça Akita. 

Ele me deu de presente no nosso aniversário de 18 anos,me lembro daquele dia.

Nosso pai havia ficado bravo,porque Jack era alérgico a cachorros,Glenn apanhou naquele dia por mim.

Mesmo assim não nos livramos dela,ela era parte da nossa família,nossa família composta por 3.

Se o mundo inteiro não passa de uma cidade Ruidosa sem futuro,as vezes você precisa ir embora,mesmo não tendo pra onde ir.

Era verdade,não tinhamos pra onde ir.

Mais tudo bem,estava tudo bem porque estavamos juntos.Glenn apertava a minha mão para me reconfortar.

-Vamos dar uma olhada ali na frente,fique no carro.-ele falava calmo.

O vejo seguindo com T-Dog,entre os carros.

O sigo com os olhos até o mesmo sumir,eu estava com a camiseta cheia de sangue,sangue de Daniella.

Pego uma mochila,julgo ser a de Glenn.

Retiro de lá,uma camiseta xadrez azul com branco,e uma outra camiseta branca.

As visto e jogo a minha suja no chão do banco de trás,pego Aiko e saio do carro.

Estava quente e minhas pernas ja estavam doendo,estava com fome,porém nessa pressa esquecemos de pegar comida.

Encosto no capo do carro e fico encarando o caminho por onde meu irmão seguiu,Aiko havia saido para caminhar,logo ela voltaria.

Sabe quando acordamos no meio da noite,sem saber o porque?Nosso cérebro tem um mecanismos de defesa, ao qual emite pequenas ondas,para avisar que estamos sendo vigiados.

Era exatamente oque acontecia agora.olho em volta,meus olhos param em cima  do suposto vigia,não parecia tão velho,na faixa dos 30 talvez.

Estava dentro de uma caminhote azul,com a cor meio desbotada.Uma moto,em cima da caçamba.

Ele desvia o olhar,eu ainda mantenho o meu.Meus olhos pairam na presença ao seu lado.

Um outro homem ao qual deveria ser mais velho que o vigia,ele saia do carro,parecia que ele também captou meus olhos em cima de si,pois o mesmo me olhou.

Parecia me analisar,falou algo para o mais novo e deu um sorriso,ao qual eu julgo nojento.

Esses olhares,sorriso e jestos de pessoas nojentas,com segundas intenções.me causam repulsa,talvez por conta do meu passado,não sei ao certo.

Logo o vejo olhando para sua frente e xingando o indivíduo ao  qual se chama Aiko,que latia para o mesmo.Eu sigo a paços largos.

-Aiko...-ela parou e veio para o meu lado,os homens me olhavam.

-me perdoe por isso senhor.-quando eu estava de saida eu escuto uma risada,nojenta.

-calma gata,pra que a pressa?por que você não fica mais um pouco,assim a gente pode se conhecer melhor e...-

- Não obrigada.-eu o corto e estava pronta pra sair.

- Que isso,é o mínimo que você pode fazer,afinal a sua cadela não foi muito amigável não é mesmo Darlinda...-ele se referia ao outro do carro,eu riria se meu humor fosse um dos bons.Darlinda?mas que nome era aquele.

- Olha, eu pedi desculpas aceite se quiser.esse foi o mínimo,porque  o máximo que você refere seria oque?me deitar e abrir as pernas pra você?me poupe,se poupe e nos poupe...-eu disse com o resto de educação que eu ainda tinha pra esse tipo de gente.

- Olha a...

- Deixa a garota Merle- o mais novo interrompe,o tala Merle fala mais algumas coisas pro mesmo.

- Heyden eu pedi pra ficar no carro!-ops,Glenn não tava nem um pouco feliz.

- Aiko vem!-ele chama a mesma,saimos dali com a mão dele na minha.

Quem olha assim até acha que somos um casal,sempre foi assim.Era engraçado,Glenn sempre deixou de ficar com os amigos por causa de mim,nem mesmo as duas namoradas dele tinha a atenção que eu tinha.O caipira ainda nos olhava.

Escutamos explosões,estavam explodindo a cidade.não iria ajudar,matariam apenas os sobreviventes que se refugiaram dos mortos.

Fomos pra perto de um trailer,onde tinha um grupo de pessoas e logo atrás de nós vinham os dois homens seguido por um outro.

- Heyden este é o Dale,Andrea e Amy,Jaque,Lori,Carol e Ed e sua filha Sofia,carl o filho de Lori e aquele ali é o Shane.-Ele apresentava a todos que nos olhavam curiosos,o tal de Ed,tinha um olhar que eu julgava ser família.Ele batia na mulher eu tinha certeza.

-Esses são os irmãos Dixon,Daryl e Merle- o tal de shane falava,então Darlinda era um apelido?estranho.

- Vamos para uma pedreira,os Dixon iram nos levar lá.será mais seguro por hora-ele dizia

Fomos para os carros,eu sabia que o Glenn  não me xingaria pelo o ocorrido,ele nunca brigou comigo.

- Você sabe que não pode ficar saindo por ai,é perigoso Hey.Por mais que eu saiba que Aiko esta do seu lado,ainda sim é perigoso.Fique longe dos Dixon,pelo menos do tal Merle,não parece ser boa pessoa,ok?,

Eu sabia que ele não brigaria comigo.

-ok-eu sorria

- A lua esta linda hoje-ele dizia nossa frase,tiramos aquela frase boba de um livro.Boba mais mostrava o amor que meu irmão tinha por mim.

-as estrelas também-eu sorria mesmo com medo-Até que a morte nos separe...

-Sempre...

Seguimos para a tal pedreira...

Enquanto nos três estivermos juntos,estaríamos felizes.mesmo com o caos que o mundo se encontra,eu o amaria eternamente

-Glenn...-ele olhou pra mim enquanto dirigia e segurava a minha mão

-oi...

- quanto tempo dura o eterno?

- as vezes apenas um segundo,porque?

-então eu te amo só um segundo?

Ele gargalhou,eu amava a risadado meu irmão.

-eu te amo só um segundo,ao qual os seu olhos podem ver e seus ouvidos possam escutar.porém oque o seu coração sente?eu sinto no meu,que mesmo depois da minha ausência,você vai continuar me amando.você é e sempre será a minha caçula,a pessoa que tem o meu coração e o meu eterno amor,somos gêmeos...e você e eu estamos pra sempre ligados-ele falava olhando pra estrada.

-mesmo depois da sua ausência?

-mesmo depois da minha morte.

-se você morrer eu morro!

-Eii retire o que disse,você não vai morrer.

-então retire você promeiro.

-ok.Eu não vou morrer e você não vai morrer.

-promete?

-eu ja quebrei alguma de nossas promessas?

Eu neguei,meu irmão podia ser idiota,mais nunca quebrou e nem quebraria nossas promessas.Ficariamos bem.eu adormeci com esses pensamentos.

Ficariamos bem....