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História Time 7 - Capítulo 16



Capítulo 16 - Capítulo 16


E é por isso que eu não durmo.

 

 (Autora)

 

Mahina guardou os compridos na mochila, abriu a porta e foi até o banheiro. Lavou o rosto tentando deixa-lo menos inchado.

Acabou que, quando viu sua aparência miserável novamente, voltou a chorar. Doía em seu peito ter que se silenciosa, já estava cansada do silencio.

Se acostumara a falar pouco, pelo fato de ter gritado muito quando mais jovem, de ter dito coisas desnecessárias e fúteis. Gostava de ouvir os outros falarem, virara um hobbie até que interessante.

Mas... sentia-se como se fosse um fardo para as pessoas a seu redor. Detestava quando se via preocupada com a aparência ou sorrindo à toa. Não tinha ninguém a que devesse impressionar.... E ela mesma não estava afim de ‘banalidades’.

                - Mahina, algum problema? – Kakashi deu um toque na porta. Droga, esquecera que ele era um madrugador. Mil vezes merda. Engoliu em seco tentando não falar com a voz embargada.

                - Estou. – Grande erro. Deveria apenas ter murmurado, como sempre fazia.

                - Tem certeza? Posso entrar? – Sentiu a suas costas a maçaneta girando.

                - Não! – Berrou exasperada. – Quer dizer.... Eu estou bem.... Está tudo bem. – Nunca repetira tantas palavras em uma só fala. Abriu a torneira novamente e voltou a limpar o rosto. Respirou fundo e, depois de cinco minutos lá dentro, destrancou a porta e foi cambaleando para o quarto.

Chorar muita a deixava tonta.

 

(Kakashi)

 

Fiquei apoiado na parede, dentro das sombras. É, realmente ela estava péssima.... Se fosse um invasor teria a maior facilidade... Bom..., o que quer que tenha acontecido... deve realmente ser bem sério. Nunca a vi desse jeito, tão...tão... desesperada? É, essa é a palavra correta a se dizer.

Isso começou desde... os treinamentos? Não, desde quando começou o ciclo dos comprimidos! Será isso...? Não também, se não outros pacientes teriam prestado queixa. Talvez seja algo dela, pessoal demais e que eu não tinha notado anteriormente.... Tomara que seja.

 

(Autora)

 

Faltava uma meia hora para o Sol nascer. Kaki se concentrava em saber em que cômodo os ninjas da folha se encontravam. Ambos em seus dormitórios.

                - Kaki-chan. – Gil se aproximou.

                - Estão no quarto. Onde está o Marco-kun? – Virou-se.

                - Hunf, tendo uma conversa... – Não era necessário que a frase seja terminava para que borboletas voassem em seu estômago.

                - Desculpe, eu deveria...

                - Pare com isso! Eram dois jounnins! Eu acho né..., a garota parecia uma chunnin...

                - É uma jounnin em treinamento. Mas... o controle de chacra é... Bom, não é hora para isso. – Balançou a cabeça em negativa. – Oh, Marco-kun...

                - Vamos fazer isso logo. – Não os encarou e foi em direção ao andar dos shinobis da folha. – Vocês vêm...?

 

Marco – com suas mãos rápidas e delicadas – retirou a maçaneta e com um clipe de Kaki abriu a porta silenciosamente. Gil adentrou a sala social, seus passos não emitiam som, leve como uma brisa de manhã.

Kaki ficou apoiada na porta, de vigia.

Marco entrou no quarto, onde viu o corpo do jounnin deitado na cama. Respirou fundo e passou as mãos pela lateral do armário e seguiu até o criado mudo. Abriu a primeira gaveta: nada. Abriu a segunda: o documento.

Deu passos para trás. Conteu o grito de susto ao perceber que não tinha nenhum corpo na cama, muito menos o papel enrolado em sua mão direita.

                - Bom dia... – Kakashi bocejou. Marco olhou para trás hesitante, rangeu os dentes se amaldiçoando por não ter sido tão cauteloso – não o suficiente.

                - Fujam! – Conseguiu gritar.

                - Hum... – Kakashi o puxou pela gola. – Quem é você...Marco?

                - Fujam!!! – Repetiu um pouco mais alto. O grisalho tampou sua boca e murmurou uma ameaça caso ele não se calasse.

                - Por que quer o documento? Para quem vocês trabalham? E.... de que vila vocês são?

 

Enquanto isso:

 

Mahina bufou com preguiça. Já tinha se arrumado cerca de quarenta e cinco minutos e treze segundos atrás.

Fechou a porta de seu quarto e encarou o tal Gil. Pendeu a cabeça para o lado esquerdo esperando ele fazer alguma coisa.

Gil tomou impulso e foi na direção da garota. Trocaram golpes por uns instantes. Kaki mordia o beiço com nervosismo. Mahina, com um punho leve lançou o menino contra a parede.

                - Gil-kun! – A garota ruiva grunhiu. A morena sentiu um toque de angustia, seria possível Kaki não prestar o mínimo de socorro a seus companheiros de equipe. Certo que ela não era um dos melhores exemplos, mas..., ela era a preguiçosa, não a fútil.

Vendo o desespero estampado na face da jovem repensou umas três vezes se ela não conseguia fazer nada, porém..., se a instigar um pouco mais... E que pensamentos eram esses?! Desde quando fica pensando assim no inimigo?!

Deu um passo à frente, seus olhos perolados e vazios assustavam a menina de fios ruivos – que tinha uma kunai nas mãos e estava à frente de Gil, mesmo ele sendo contrário à ideia.

 

(Kaki)

 

Meu coração batia muito rápido. Adrenalina era abundante em meu sangue. O que posso fazer...? O elemento de Gil não é muito eficaz em locais pequenos e fechados... O telhado. Chamaria muita atenção. Mas..., pouquíssimas pessoas estão acordadas a esta hora.

Além de, essa é uma vila velha e que serve apenas como decoração. Ou seja, prevalece pessoas idosas e.… teoricamente, com uma audição, visão mais fragilizadas.

Analisei aquela garota estranha, por seus olhos já é óbvio que é Hiuuga..., mas...é tão pálida quanto um... Uchiha? Não, impossível.

O chacra dela é bem dividido. Isso que eu diria para Gil naquele momento... São poucos que possuem este exímio controle de chacra – que é a base para se aprender de tudo.

Lancei a kunai, na qual foi desviada facilmente. Fácil até demais. Puxei Gil-kun e fui em direção a porta, tomara que Marco-kun esteja bem.

No corredor, fui em direção as escadas.

                - O que está fazendo?! – Gil-kun perguntou com cara de reprovação.

                - Telhado. – Pela sua expressão, ele havia entendido, tão tal que correu mais rápido, fazendo com que ele me guiasse.

Ao chegarmos, virei-me para trás. A garota estava parada apoiada na porta e de braços cruzados, como se estivesse achando graça da nossa situação. Mas ela logo irá virar.

 

(Autora)

 

Gil fez selos e soprou uma forte ventania. Mahina concentrou chacra nos pés e flexionou os joelhos, deixando o direito encostado no chão. Esperou.

Quando Gil ficou sem fôlego arfou e sacou shurikens. Foi em direção a morena. Kaki observava-os de longe, uns vinte metros atrás.

Seu coração pulava a cada instante, vendo que a garota era consideravelmente mais forte que Gil. Mordeu o beiço. Inspirou e expirou. Chegava um momento que precisava fazer algo.... Seu companheiro estava ali sozinho... não poderia permitir. Não mais.

Se apressou. Faria seu treinamento valer a pena.

 

(Mahina)

 

Com um chute joguei – novamente – Gil para longe. Só que, para minha surpresa, Kaki veio e lançou uma kunai.

Desviei. Pelo visto, ela é até que razoável no taijutsu. Ela sabe meus pontos de chacra o que a deixa ainda mais obstinada a ganhar.

Fiz selos e soprei chamas, ela deu mortais para trás.

 

(Kakashi)

 

Ah... logo agora, que eu estava no penúltimo capítulo vem aparecer encrenca... pelo menos eu tenho certeza... depois de todas essas marmotas meu lugar está reservado no céu.

                - Certo. Vamos ver se Mahina já deu conta deles. – Saí do quarto, com Marco me seguindo hesitante...até que esse garoto não é tão idiota quanto pensei...

Procurei por eles na sala social, nos corredores... até me dar conta que o prédio tinha um terraço. É.… parece que perdi uma boa luta.

A garota de cabelo rosa estava imobilizada no chão – do mesmo jeito que fiz com o Sasuke. O outro estava de pé, e parecia que logo iria atacar se não fosse pela intervenção de Marco.

 

(Autora)

 

                - Certo..., pode falar. – Kakashi sentou-se na cadeira.

                - Ah... – Gil soltou um suspiro pesado, entrelaçou os dedos e desatou-os por uns instantes, como se pensasse por onde deveria começar. – Éramos da Vila da Areia.... Nosso sensei nos encorajou para irmos em uma missão mais a oeste... Era rank B, ele disse que podíamos fazer essa missão...

                - Mas era uma armadilha. Tinha uma gangue, fingiram que eram formados apenas por cinco chunnins..., mas eram dez. Era uma armadilha para quem quer que fosse executar a missão de prende-los. Ficamos de reféns, mas... antes que enviassem um aviso para vila, bom, um cara nos ajudou. Um velhote vagabundo na verdade. – Marco continuou. – Apagou todos os dez com facilidade.... Nunca mais vimos Hinu-sensei. – Balançou a cabeça em negativa.

                - Quem salvou vocês? – Mahina fitava a janela, sua expressão parecia distraída, entretanto, estava com sua mente analisando cada detalhe daquela história.

                - Pogito. Pogito Wara. – Kaki rumorejou. – Somos de família que tem como tradição bom... não dever nenhum favor, desse jeito nós fizemos umas coisinhas que ele mandou...

                - Tipo o que? – Kakashi perguntou.

                - Roubar casas de senhores feudais..., tentar roubar documentos. – Gil soltou em um suspiro.

                - Há quanto tempo? – Perguntou Mahina.

                - Quatro meses. Parece pouco, mas... é muita coisa...

                - Onde esse... Pogito está? – Kakashi perguntou.

                - Mais a leste. Por que? – Kaki encarou os olhos escuros do grisalho, sua inocência não a permitiu de entender o que ele quis dizer de primeira.

                - Onde especificamente?

 

(Mahina)

 

Eu ia na frente, Kakashi ia atrás. O trio ia no meio hesitante. Como eu já havia raciocinado a uns quarenta minutos atrás, não acho que estejam mentindo – só se forem excelentes atores. Já que, esse tal de Pogito acabou com uma dezena de chunnins de um modo tão fácil e, que o jounnin responsável pelo trio não conseguira... me veio à cabeça de que aquilo tudo era uma simples armação.

A três meses a Vila da Areia melhorou o seu sistema de confiança, os papeis sobre os shinobis e sobre as missões começaram a passar pela mão de menos pessoas – apenas as mais confiáveis. Sendo assim, posso imaginar que Pogito Wara era um ninja da Areia e que, contratou ou juntou mais dez pessoas para fazer essa emboscada.

Pelo visto, sabia que Gil, Kaki e Marco vinham de famílias na qual o orgulho era passado pelo sangue, deste modo os faria pagar o favor que ele fizera. ‘Que ele fizera’.

Agora só é necessário acabar com essa ganguezinha, a dimensão do problema seria gigantesca se o caso deles se repetisse.

Ah.... Tudo tão simples.

 

                - É aqui. – Gil sussurrou ao pararmos em um tronco. O Sol estava se pondo, eu e Kakashi precisávamos espera-los..., caso contrário, já teríamos chagado umas duas horas atrás.

Kaki arfava e se apoiava nos joelhos, eu, sinceramente. Nunca entendi o porquê de as pessoas fazerem isso. Apenas põe pessoa nos joelhos e os músculos das pernas não ficam descansados, ficam ainda mais propensos a darem câimbra.

Marco tinha uma kunai na mãe, era de se notar – mesmo ele tentando esconder – sua tensão. Kakashi mandou-nos ficarmos em alerta, logo iriamos entrar.

Ativei o byakugan, detrás das paredes, pude visualizar três chunnins, no andar de cima tinha dois em um quarto, outros três descendo as escadas.... Fazendo a conta, estavam todos os dez chunnins e Pogito.

                - Estão todos aí? – Marco perguntou.

                - Hum. / Estão, sim Marco-kun. – Eu e Kaki assentimos ao mesmo tempo.

 

(Autora)

 

Mahina ditou o plano baixinho, fizeram um aceno de cabeça de que haviam entendido e sumiram entre as folhas. Kaki fez o selo inicial de combate, com sua ótima concentração de chacra, uns cortes nem tão profundos apareceram por sua pele.

Respirou fundo e entrou no personagem. Gil se escondeu atrás da moita. Marco estava atrás da casa observando as duas janelas abertas e outras duas fechadas.

                - Kaki! – Um chunnin gritou alarmado. A garota interpretava muitíssimo bem. – Tragam um kit de primeiros socorros! Onde estão Marco e Gil?! Pogoto não vai gostar...!

Kakashi – no teto – acompanhado pela garota de cabelos rosas, retiraram as telhas aos poucos, até poderem ver o quarto onde haviam três garotos falando sobre uma revista de heróis.

 

                - Kaki, onde estão Marco e Gil? – Pogoto cruzou os braços, irritado. A garota o encarou com seus orbes vazios, dizia palavras sem nexo e tremia de frio. – Arg.…! Isso que dá escolher qualquer um! – Resmungou virando de costas.

 

                - Ei.... Caras, olhem ele ali! – Os três garotos foram para a janela. Riram do cara de Gil, que estava jogado na grama e cansado. – Ei cara! Levanta vamos! Não me diz que não consegue! – Riu.           

                - Ele não consegue, é muito ‘gilógico’ cara, péssimo nos treinamos de saber andar!

Focados no garoto na grama, mal perceberam quando tinham entrado em um genjutsu. Kakashi entrou pelo teto e os prendeu usando uma corda. O corpo na grama virou fumaça.

                - O corredor está livre... – Kaki informou.

 

                - Ei! Marco! – Cinco dos chunnins olharam para janela. – Cadê o Gil? – Disseram em uníssimo vendo o garoto entrar no cômodo.

                - Preciso de ajuda para tirar ele de lá! Ele e a Kaki!

Os garotos se entreolharam, deram um riso zombador e jogaram na cara de Marco que ele não era um bom líder. Pularam na janela junto com o clone do garoto...

 

E assim, os chunnins foram saindo de atividade – bom, a maioria. Pogito estava acompanhado de dois garotos e Kaki.

Kakashi estava do lado de fora, com seu chacra oculto. Tanto ele, quando Gil, Marco e a garota de cabelos rosas.

                - Me diga, onde estão os outros pirralhos! – Pogito disse cuspindo na face delicada e assombrada de Kaki.

                - E- eu... eles fo-foram levados... Pogito-sama... – Seus olhos marejaram. – P-pelos... ninjas...

                - Que ninjas?!

                - D- da... De Kono- Konoha... – Gaguejou dando passos para trás.

                - Como pôde deixar que uns miseráveis levassem sua equipe? Isso que dá confiar em uma oriunda!

Kaki já estava ás lagrimas, as mãos enfaixadas estavam juntas ao peito. Sua face estava pálida e os lábios tremiam de pavor.

                - Vocês dois! Vão procurar aqueles malditos! – Ordeu apontando para a porta. Ambos os garotos se entreolharam. Logo após, foram para a fora.

Não dera tempo para gritar, já tinham sido apagados e imobilizados por três seres escondidos nas sombras. A garota de fios rosados continuava atenta no que estava ocorrendo dentro do cômodo.

                - P- Pogito-sama... – Kaki estremeu ao receber um olhar maníaco. – P-porque... faz isso....?

                - Calada, oriunda!

                - P-por favor! Me diga, eu imploro! – Ajoelhou-se afagando as lágrimas incessantes. – A- ao menos preciso saber o porquê disso tudo...!

                - Oriuda, cale essa boca e vá fazer o jantar!

                - Eu imploro! – Segurou-lhe o braço. – Este é meu único desejo... Pogito-sama!

                - Drr! Pirralha...! – Lançou contra uma parede, na qual pareceu tremer pela tamanha força exercida. – Apenas quero suas nascentes de chacra, agora, vá fazer a merda da comida!

 

(Mahina)

 

Nascente de chacra.... Então, ele estaria dizendo que o trio possuía uma quantidade anormal de chacra? É bem possível. Já que, com apenas um movimento, ele usou uma força monstra. Ele usa muito chacra e seu corpo não aguentar a cargorária pesada.

Me estiquei e fiz o selo de combate. Antes, atuando como Kaki com a face tristonha, pude ver que aquele homem realmente era da areia e os outros chunnins também. Agora, com meu físico mais que normal, posso perceber – com o byakugan ativado – que minha teoria estava mais que certa.

Pogito usa muito chacra, e precisa de cada vez mais. Como um ciclo vicioso. Na qual ele não consegue controlar, seria digno de pena, se não tivesse feito tal mediocridade.

                - Desculpe, mas não sei cozinhar. – Chamei sua atenção, parte pelo fato da voz estar diferente, parte por estar o irritando.

                - O que di-... – Se interrompeu. – Quem é você?! – Avançou.

Com dois dedos acertei seu estômago, o fazendo voar para o começo das escadas – completamente apagado.

                - Vamos embora. – Fui em direção a porta.

 

Kakashi explicou todo o caso para Tsunade, que, entendeu e foi até carinhosa com o trio da areia. Os ofereceu uma viagem para casa, mas, Gil foi o primeiro a pedir para que ficassem na vila da folha – seguido por Kaki e Marco.

Queriam se redimir quanto a aquele grande problema, e, nada melhor que ajudando Konoha com uma boa ninja sensorial, um usuário de vento e outro com bom taijutsu e bolinhas explosivas.

Não possuíam pais vivos e nenhum parente que seja responsável, assim, a Hokage os aceitou. Porém antes, deveriam provar sua lealdade executando missões leves.

Naruto reclamou por Kakashi mentir, e disse que, a missão tinha sido chata. Tsunade falou que eu poderia começar a trabalhar na inteligência de Konoha quando houvesse algum perigo a vila. Que bom, seria cansativo se ocorresse o contrário.

Ganhei um colete verde, o mesmo que Shikamaru usava. Eu que não vou usar essa porcaria – não combino muito com verde.

                - Próximo! – Tsunade chamou, a fila andou. Estávamos fazendo uma revisão completa – só para saber saúde e essas coisas. Sasuke tinha a acabado de sair e, já que há uma certa numeração de qualidade – que é de 1 a 5 – tinha um físico próprio para a idade – além de saúde, óbvio.

Rock saíra meio cabisbaixo por não poder fazer a lótus primária por um tempo.

                - Como foi, Naruto? – Kakashi perguntou.

                - Há! Fui ótimo, claro! – Mostrou o papel mostrando pontuação 5, a mesma que a de Sasuke.

                - Próximo.

Entrei na sala branca e fria. Tsunade estava sentada em uma cadeira, me sentei na que tinha a sua frente.

                - Olá, Mahina. Levante, vamos medir seu peso.

 

                - Ahn... – Tsunade murmurou. – Quantos graus? – Apontou para meus óculos.

                - Dois.

                - Certo. – Voltou a anotar. – Mahina, como é a sua alimentação? O que come?

                - Lámen.

                - Em todas as refeições? – Franziu o cenho.

                - Humhum. – Balancei a cabeça em negativa. – Apenas de tarde.

                - Mais nada?

                - Nada.

Ela anotou outra coisa naquela ficha, cutucou a ponta do lápis nos lábios e voltou a me encarar.

                - O remédio que lhe dei, está fazendo efeito?

                - Parei de tomar.

                - E porquê?

                - Era efetivo demais. – Dei de ombros, Tsunade escreveu mais alguma coisa.

                - Ahn...certo, dorme quantas horas por dia?

                - Uma, duas.

                - Mahina, se importa de fazer uma quebra de braço comigo? 

 

- Assassinado culposo. 

Próximo capítulo: Alma em cicatrização

- É... Eu sinto muito pelo o que ocorreu.

– Eu só mais alto que o Sasuke!



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