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História Tinha Que Ser Você - Harry Styles Fanfic - Capítulo IX


Escrita por: Barbsfanfic

Capítulo 9 - Capítulo IX


Fanfic / Fanfiction Tinha Que Ser Você - Harry Styles Fanfic - Capítulo IX

A semana seguinte foi a mais estressante da vida de Hanna. Mal comia, mal dormia. Era quase todo o tempo focada em estudar, precisava de notas boas para ser aprovada com êxito e começar a trabalhar no seu sonho. Por conta da má rotina durante as provas, na quinta-feira, foi diagnosticada com infecção urinária. Já não bastava a tensão das provas, a tensão da sua própria vida, a tensão da rotina, agora estava doente e teria que viver na base de antibióticos por dez dias.

Era sexta-feira e Hanna estava voltando da farmácia dos pais de Kate, tinha comprado mais alguns remédios que o médico havia receitado. Estacionou o carro de sua mãe na garagem e saiu do mesmo, respirando fundo, sentindo um vento frio bater em sua pele.

Mas ao invés de seguir em direção à sua casa, ela foi para a casa ao lado, mais conhecida como a casa do Harry.

Não tinha conversado muito com ele depois do episódio de beijos e carinhos trocados por eles, mas dessa vez não era porque estava fugindo, era por conta da rotina puxada na faculdade. Ela estava em semana de prova e Harry estava fazendo a pós-graduação.

Haviam trocado apenas algumas mensagens, e tudo continuava bom entre eles. Isso era bom.

A mãe de Hanna estava na casa de Harry, por ser uma comemoração de aniversário da Anne. Obviamente, Hanna queria dar um abraço na Anne. Entrou na casa e encontrou todos na parte de trás da casa, em um quintal que Hanna já passara muito tempo conversando e brincando com Harry.

Não tinha muita gente ali, era realmente algo mais pequeno e íntimo. Hanna cumprimentou as pessoas e logo abraçou Anne por trás, dando um pequeno susto na mesma.

– Meu Deus! – Anne falou rindo, se virando e abraçando Hanna – Que susto!

– Não fiz por mal... – Hanna disse sorrindo – Parabéns, meu amor. Eu queria chegar um pouco mais cedo, mas tive que dar uma passada em uma farmácia para comprar uns remédios...

– Ah... Não precisa se desculpar não, minha filha! – Anne falava calmamente, com um sorriso no rosto – Sua mãe me contou tudo. Melhoras, tá? A propósito, tem comida ali... Ali tem o freezer com alguns sucos, cerveja e refrigerante.

– Eu aceito o suco, a cerveja vou ter que dispensar... – Hanna falou, tirando uma risada de Anne.

– Só doente que vocês tomam juízo, né? – Anne falou rindo, fazendo Hanna rir enquanto andava em direção ao freezer.

Pegou um copo de suco e voltou para perto de onde sua mãe estava.

Conversou um pouco com ela e algumas amigas dela, mas volta e meia olhava pelo local tentando procurar uma pessoa em especial, mas ele não estava ali. Hanna já havia reparado que Harry não estava ali, na verdade, a primeira pessoa que ela teria notado naquele lugar seria ele.

– Alguém aí pediu bolo? – Harry falou animado, passando pela porta da cozinha que dava no quintal.

– Até que enfim! – Robin disse de algum lugar no quintal – Demorou!

– A mulher demorou para me entregar... – Harry explicou enquanto dava um gole em uma garrafa de cerveja.

Ele passou os olhos pelo quintal e então seu olhar se encontrou com Hanna,e assim que a viu, deu um sorriso de canto e começou a andar em sua direção.  

Ela por sua vez, deu um sorriso e se levantou, indo de encontro à ele.

– Uau! – ele disse enquanto a olhava de cima a baixo – Você está linda, Hanna Dunne!

Harry a olhou com um olhar carregado de carinho. Hanna revirou os olhos por saber que não estava linda, ele com certeza estava de brincadeira com ela, mas se surpreendeu ao ver que Harry estava mais arrumado do que o normal. Ele usava uma camisa preta aberta por cima de uma regata branca, apesar do frio.

– O que houve com você? – ele disse se aproximando dela e a abraçando.

Harry envolveu sua cintura e a abraçou firmemente. Seu perfume era maravilhoso.

– Eu estou doente...

– Estou vendo! Deu uma emagrecida... Quase não sobrou nada para eu abraçar.

Hanna riu, ele era exagerado. Ela estava usando um cropped preto de mangas compridas e calça jeans, sentiu um vento frio e cruzou seus braços numa tentativa de espantar um pouco o frio.

– Está com o quê?

– Infecção urinária... – respondeu com uma careta, fazendo ele dar uma risada.

– Tadinha! – ele acariciou o rosto dela, de forma carinhosa como sempre fizera – Já está tomando remédio?

– Já... Só tenho que ficar duas semanas sem nenhum tipo de bebida alcoolica no corpo.

– E beber mais água! – ele arregalou os olhos, se preocupando com ela.

– Você parece a minha mãe! – ela falou olhando nos olhos dele, e ele confirmou com a cabeça.

– Deve ser porque a gente quer o seu bem! – ele disse com um sorriso orgulhoso no rosto, fazendo Hanna revirar os olhos.

– E esse estilo? – ela encostou na blusa dele – Não te vejo por uma semana e você vira o bad boy da cidade?

Harry mordeu o lábio com um sorriso e se aproximou mais um pouco dela.

– Fiquei sabendo que você tem uma queda pelos bad boys.

Hanna deu um sorriso de canto, mais sapeca do que comum. Sabia que Harry não valia muita coisa, mas falando desse jeito pra ela, é quase impossível negar qualquer coisa depois do que eles tiveram.

– Você não vale nada, Harry Styles!

– Tem certeza?

Ambos ergueram uma sobrancelha, com um sorriso de canto.

– Ok, pessoal, hora do bolo! – Robin gritou, chamando a atenção de todos para si.

Harry puxou Hanna pela mão até a cozinha.

A festa continuou por algumas longas horas. Depois dos "parabéns para você", Hanna passou um tempo conversando com sua mãe e Anne. Elas falavam muito sobre muita coisa, era legal ver que elas se davam bem. Anne dissera que estava trabalhando na divulgação de mais um de seus livros e assegurara que de acordo com a empresa que ela trabalha, o livro teria uma boa quantidade de venda. Enquanto isso, Harry estava conversando com alguns dos tios dele que estavam ali.

Volta e meia os olhos de Harry acompanhavam Hanna, só para não a perder de vista. Ele sabia que era uma tentativa inútil ficar apenas a olhando, mas ele gostava. Ele sentia essa necessidade de poder olhar para ela e confirmar que ela ainda estava ali, perto dele.

Mas a atenção de Hanna saiu de Harry e voltou para Robin, quando ele tirou Anne para dançar ao som de uma música antiga, dos anos 80.

– Eles parecem ser tão felizes, não é? – Hanna fala sorrindo, enquanto vê Anne e Robin dançando.

– Eles são felizes! – Lianne fala sorrindo, olhando para a filha – É bom ver a felicidade.

– Eu sei... – Hanna volta o olhar para ela – E você, mãe? Não vai procurar uma boquinha pra beijar, não?

– Menina, me respeita! – Lianne disse rindo, enquanto Hanna dá uma risada.

– Eu vi aquele amigo do Robin te dando umas olhadas... – Hanna disse rindo olhando para um homem no quintal, enquanto sua mãe revirava os olhos.

– Não inventa, Hanna! – Lianne falou sorrindo, mas fechando o sorriso um pouco depois.

– Com licença – a voz de Harry veio de trás das duas, as fazendo virar o rosto para vê-lo – Será que por acaso eu posso roubar a sua filha para tomar um shot comigo?

– Claro que não! – Lianne respondeu rindo.

– Harry não posso beber – Hanna disse olhando para o rapaz – Estou doente!

– Ih, é... – ele disse fazendo uma careta – Então será que a gente pode ir na cabine de fotos? Doentes podem entrar na cabine de fotos...

– Não sei, não... – Lianne diz pensativa, com um sorriso no rosto.

– Mãe, deixa ele comigo!– Hanna disse enquanto se levantava – Você tem que olhar para aquele moço ali, ó!– Hanna apontou com a cabeça para a direção do amigo de Robin, fazendo a mãe revirar os olhos.

Hanna saiu dali com Harry, que fez questão de a puxar pela mão em direção à cabine de fotos.

– Eu estava pensando em uma desculpa para te tirar de perto da sua mãe... – Harry disse com um sorriso no rosto.

– Por quê?

– Eu não posso te beijar na frente deles... – ele diz rindo, o que faz Hanna erguer os olhos surpresa com a resposta dele.

Eles entram na cabine e Harry faz questão de colocar Hanna em seu colo para tirar as fotos. Os flashs dispararam e ambos fizeram poses e caretas, e em algumas fotos o primo do Harry, Ronald, fez questão de entrar na cabine de penetra por alguns segundos.

Assim que os flashs pararam de disparar, Hanna se virou um pouco no colo do Harry, enquanto sentia a mão dele em sua cintura, com o rosto bem perto do seu.

– Meu primo gosta de você... – ele diz de repente, fazendo Hanna arregalar os olhos.

– É o quê?

– Ele disse que você está linda e que queria que eu conversasse com você.

– E o que você falou? – ela perguntou rindo.

– Que eu sou seu melhor amigo e não vou empurrar ela para gente como ele – ele disse revirando os olhos, fazendo Hanna rir.

– Seu primo é legal, mas não faz o meu tipo! – ela disse, por fim.

Harry engoliu a seco, com um sorriso de canto.

– E existe algum cara que faça seu tipo?

– Bad boys! – ela disse de forma sarcástica, revirando os olhos, rindo junto com ele.

– Seu sorriso é lindo, quero ver mais vezes! – ele disse sorrindo, depositando um beijo na bochecha dela enquanto ela e levantava de seu colo e saía da cabine.

***

As horas passaram, Hanna, Harry, Lianne, Anne, Robin e um amigo dele chamado William, estavam conversando na cozinha. O relógio já marcava uma hora da manhã, e nenhum deles estavam com sono, muito pelo contrário, o assunto fluía como água.

Hanna observava William se interessando bastante pelos assuntos de sua mãe, mas não era novidade para ela, afinal de contas, ela já havia o observado dando algumas olhadas em Lianne.  

– Como é ser mãe de gêmeos? – Anne perguntou rindo, dando um gole em sua taça com champanhe.

– No começo é tudo muito difícil, a casa nunca parava arrumada! – Lianne falou com um ar nostálgico – Mas hoje não parece que eu tenho filhos. Hanna está sempre inventado uma receita ou estudando, Rusty ou está nos grupos de leitura ou trancado no quarto...

– Tudo passa, não é mesmo? – William perguntou sorrindo e Lianne confirmou com a cabeça – Eu tenho dois filhos, um de 26 e o outro de 29. Eles eram umas pestinhas, viviam brigando  – ele diz e todos na mesa riem – Hoje em dia são melhores amigos! Sempre que eu preciso de uma ajuda, eles estão ali comigo, assim como eu estou por eles.

– Realmente... É tudo fase. – Anne diz suspirando.

– E vocês dois? – William perguntou de repente, olhando para Hanna e Harry – São amigos desde quando?

Harry estava dando um gole em sua garrafa de cerveja ao escutá-lo.

– Esses dois são amigos desde criança... – Lianne disse sorrindo, olhando para os amigos sentados um ao lado do outro.

– Não se desgrudavam quando eram mais novos e pelo visto ainda continuam grudados! – Anne disse sorrindo ainda mais. Amava a amizade do filho do Hanna.

– Vocês dois já tiveram algum caso sério? – Robin perguntou, estudando os dois amigos.

Harry pigarreou com a garganta, limpando a mesma. Hanna deu um sorriso confuso e então olhou para Robin, que parecia interessado.

– Nós já brigamos algumas vezes, não é Harry? – Hanna falou olhando para o rapaz, que ergueu a sobrancelha.

– Várias vezes! – ele dizia confirmando com a cabeça.

– Claro que não, Robin! – Anne disse rindo, dando um tapa na mão de Robin – Eles são amigos, quase irmãos. Não é, crianças?

– Eu não estou curtindo esse assunto...– Harry disse com um sorriso no rosto, levando seu olhar para Hanna – Quer sair daqui?

– Por favor! – Hanna diz revirando os olhos – Já estava ficando entediada com esses assuntos de gente mais velha... – ela disse implicando com os adultos, fazendo todos rirem.

Ambos se levantaram e seguiram em direção ao quintal, onde estava com cara de final de festa. Não tinha mais ninguém ali, apenas os dois. A música que tocava em um volume baixo era There's Only One of You do Nathan Sykes.

Harry não perguntou nada, apenas pegou na mão de Hanna e a puxou-a para si, fazendo-a sorrir com a surpresa. Ela o abraçou pela nuca e ele a envolveu pela cintura, enquanto se movimentam pelo deck que tem no quintal, olhando fixamente nos olhos um do outro.

Era perceptível para qualquer pessoa que os visse que aquele clima não era só de amizade. Eles estavam apaixonados, Harry só tinha olhos para Hanna e ela por sua vez, só queria saber dele.

– A música é bonita... – Hanna falou sorrindo calmo, enquanto seguia no embalo de Harry.

Um passo para a direita, outro para a direita. Lentos, quase parando.

– Não tão bonita quanto nós dois! – ele responde forçando a voz grossa, fazendo-a rir enquanto a rodopia.

Hanna estava a vontade. Estava na casa que crescera junto com ele, no quintal que brincavam, seus pais estavam na cozinha atrás deles e com certeza tinham a vista para onde eles estavam por conta da porta de vidro que separa o quintal da cozinha.

Assim que Harry a rodopiou, a jogou com cuidado para trás, dobrando ela em seu joelho em meio a um movimento dramático que fazem em filmes. Hanna riu de forma gostosa e o coração de Harry se aqueceu ao vê-la daquele jeito. Estava linda demais sendo simples demais. 

Assim que Harry a puxou de volta, a viu sorrindo enquanto a olhava nos olhos. Estava apaixonado por Hanna. Foi rápido e não sabia como explicar como isso aconteceu, mas a única coisa que ele teve certeza era: estava apaixonado por Hanna. Sentia algo como borboletas no estômago, era uma sensação boa demais. 

– Quero te beijar... – ele falou direcionando o olhar para os lábios dela, que abriram um pouco por conta da surpresa, mas logo um sorriso de canto apareceu.

– Harry... Nossos pais... – ela sussurrou.

– Eles não estão vendo... – disse olhando para os quatro adultos conversando na cozinha, voltando a olhar para Hanna – E além disso, não estaríamos ofendendo ninguém se nos beijássemos.

Hanna sorriu de forma calma, negando com a cabeça. 

– Harry Styles, você não vale nada! – ela disse rindo, fazendo ele rir enquanto sentia o toque mais firme dele em sua cintura.

– Estou começando a achar que você gosta disso... – ele falou rindo, puxando-a mais para si e encostando seus lábios, iniciando um beijo para valer.

Hanna não iria negar um beijo dele porque ela também queria beijá-lo. Ainda achava estranho querer algo daquele tipo, mas não se importava com isso porque gostava de querer. O beijo foi longo, calmo, molhado e cheio de carinho.

Do outro lado da porta de vidro, na cozinha, estavam Lianne, William, Anne e Robin conversando.

– Anne! – Lianne, mãe de Hanna, disse de surpresa assim que viu Harry e Hanna se beijando no quintal pela porta de vidro – Olha... – sussurrou, apontando com a cabeça para onde Harry e Hanna estão.

Anne virou seu rosto e viu os dois agarrados, sorrindo entre o beijo. Não achava estranho ver os dois daquele jeito, muito pelo contrário, Hanna era uma boa garota, mas de qualquer jeito foi uma surpresa ver os dois juntos. Uma boa surpresa.

– Eu sabia! – a voz de Robin se fez presente, e então Anne e Lianne deram uma risada.

– Sabia nada, amor... Você jogou verde pra colher maduro!– Anne diz dando de ombros, olhando para Lianne – Será que isso está acontecendo há algum tempo e a gente não sabia?

– Não faço ideia... – Lianne diz rindo – Mas acho que não. Isso está com cheiro e cara de coisa nova. 

– Vem, vamos deixar eles... – Anne disse se levantando, com uma taça e uma garrafa de vinho na mão – Vamos para a sala, lá é mais confortável também. 

Disse enquanto seguia para a sala com Lianne, e logo os dois homens a seguiram até a cozinha.

***

– Acha que eles viram a gente? – Harry perguntou rindo, assim que percebeu que não havia ninguém na cozinha, quando pararam de se beijar. 

– Não acho, tenho certeza! – Hanna disse revirando os olhos – Tenho que ir embora. 

– Foi por causa do beijo?

– Harry, relaxa! – ela falou com a voz calma e um sorriso nos lábios.

Sorriso esse que ele achava lindo.

– Eu só preciso descansar porque amanhã tenho um dia cheio... – ela disse sorrindo de canto, dando de ombros enquanto eles voltavam para dentro da casa.

– Então tudo bem! – ele disse sorrindo, passando o braço pela cintura dela enquanto andavam juntos pela casa.

Passaram pela cozinha, pelo corredor e chegaram na sala. Hanna percebera que sua mãe e William já não estavam mais ali. Apenas Anne e Robin estavam escutando música com uma taça de vinho na mão de cada um, enquanto conversavam.

– Mãe... – Harry disse abrindo a porta, chamando a atenção dos pais – A Hanna já vai.

– Ah, sim! – Anne disse sorridente, se levantando do sofá e vindo na direção dos dois, dando um abraço apertado em Hanna.

Ela gostava mais do que devia de Hanna, era como uma filha até poucos minutos atrás quando viu Harry beijando a garota. Mas mesmo assim o carinho que sentia por ela parecia só ter aumentado. Realmente gostava da ideia de algum dia Harry assumir que está com Hanna.

– Estava tudo lindo. Obrigada por me convidar! – Hanna falou sorridente, enquanto se soltava de Anne.

– Obrigada você por ter vindo! – Anne falou sorridente – Fala para sua mãe que ela esqueceu de pegar o número do William! – Anne disse rindo, fazendo Hanna rir.

– Eu disse para ela falar com ele – Hanna disse sorrindo – Eu vi ele dando umas olhadas para ela. 

– Sua mãe é uma boba! – Lianne disse rindo. 

Hanna acenou para Robin, que continuava no sofá com um sorriso no rosto vendo toda a cena.

– Tchau Robin! – ela disse num tom um pouco mais alto.

– Tchau minha filha! – ele disse acenando – Harry, leva ela até em casa...

– Robin, ela mora aqui do lado – ele disse sorrindo.

– Não perguntei onde ela mora! – Robin respondeu com um sorriso no rosto, fazendo Harry revirar os olhos – Só falei para levar ela até em casa...

– Eu já ia levar antes mesmo de você pedir! – Harry falou sorrindo. 

Anne deu uma risada ao ouvir o assunto de Harry e Robin, e logo Harry sai dali acompanhado por Hanna.

Desceram os degraus da varanda até o gramado, andando na direção da casa de Hanna. Não era tão tarde, mas a madrugada já dava sinais de que seria muito fria e com certeza choveria. O céu estava tomado por nuvens, não tinha nenhuma estrela no céu.

– Vai chover... – Hanna pensou em voz alta.

– Chover agora não é tão ruim! – Harry deu de ombros – Amanhã é sábado, você não acorda cedo. Pode dormir até tarde...

– Amanhã teu tenho que ir no banco, tenho algumas coisas para fazer... – ela disse negando com a cabeça.

– VOCÊ NÃO É NEM LOUCO DE FAZER ISSO, STEVE! – a voz de Lianne gritando ecoou no ouvido dos dois, os pegando de surpresa.

– Isso foi a sua...? – Harry começou.

– Foi a minha mãe! – ela disse firme, dando passos mais apressados, subindo o degrau de sua casa e abrindo a porta, se deparando com Lianne gritando no telefone.

Não entendia o que estava acontecendo. Só sabia que há pouco tempo ela estava rindo com os pais do Harry e agora está discutindo no telefone.

Hanna olhou para o lado e viu o irmão sentado no sofá, ele apoiava os cotovelos no joelho e tinha as duas mãos na cabeça. Se aproximou dele em passos lentos e tocou de leve em seu braço, fazendo com que ele olhasse para ela.

– O que está acontecendo?

– O papai... – ele disse respirando fundo – Nosso pai estava aqui na porta comigo.

– Quê?

– Ele veio entregar algumas coisas para a empresa que ele trabalhava aqui e como iria dormir em um hotel aqui, eu marquei com ele de ficarmos aqui na porta de casa conversando...– ele explicava, parecendo perdido – Nós tomamos algumas cervejas sentados na varanda, coisa de pai e filho...

– Rusty, o que aconteceu para a mamãe estar desse jeito?

– Daí ela veio para casa com um homem, não sei quem era. Mas o papai não gostou nada do que viu: a mamãe levemente alterada, rindo e parecendo totalmente feliz com um outro homem. Daí ele partiu para cima do cara...

– Mentira...– Hanna arregalou os olhos.

Não podia acreditar que seu pai havia batido no William. Ele estava maluco? Por que diabos ele faria aquilo?

Hanna respirou fundo e se voltou para Harry, que ainda estava tão perdido quanto ela.

– Harry, vai pra casa – ela disse de forma calma – Amanhã a gente se fala, tá?

– Tem certeza? – ele olhou nos olhos dela, sabia que ela precisava de forças em qualquer assunto que remetesse ao seu pai.

– Tenho... – ela disse confirmando com a cabeça – Pede pro Robin ligar pro William, por favor.

Ele confirmou com a cabeça e logo deu um beijo na testa de Hanna, indo em direção à porta.

– Tchau, Rusty! – ele disse antes de sair.

– Valeu! – Rusty falou sorrindo de canto.

Hanna se sentou ao lado de Rusty e tudo o que podia fazer naquele momento era esperar a mãe parar de gritar com o pai no telefone, para poder conversar com ela como uma pessoa civilizada.  

***

– Eu juro que eu queria entender o porquê você ainda dá atenção para o meu pai! – Hanna disse gesticulando com as mãos, estava com raiva.

– Hanna, não confunda uma briga minha e dele com o rancor que você tem!

– O que você queria que eu sentisse? Alegria e felicidade por ter um pai que nem ele? – Hanna perguntou colocando um copo com água e açúcar na frente da mãe, que estava sentada na mesa.

– Obrigada! – ela disse dando um gole na água, deixando um silêncio por completo no ambiente por alguns segundos.

– O que aconteceu? Me conta. – Hanna pergunta de forma calma, vendo a mãe respirar fundo.

– O William veio me trazer em casa, só isso... – ela dizia com os olhos fechados, totalmente frustrada – Seu pai estava aqui na porta com o Rusty e quando ele me viu com o William, quis brigar com ele.

– Meu Deus... Como o William ficou?

– Eu não sei direito, eu separei o que consegui e pedi para ele ir embora porque meu ex marido estava maluco! 

– Eu não tenho rancor do meu pai, mãe – Hanna diz rindo de nervoso, parando para pensar por alguns segundos – O que eu sinto é simplesmente raiva por ele ter destruído minha vida.

– Ele destruiu a sua vida, Hanna? – Lianne pergunta com um sorriso nervoso – Me conte como ele destruiu! Por acaso ele se casou com você, fez milhares de promessas e te trocou por uma garota oito anos mais nova? Ele te traiu? Como ele destruiu a sua vida?

– Ele traiu a minha mãe!

– Desde quando isso importa?

– Desde a merda do momento que eu era criança e estava no intervalo do meu  colégio e vi meu pai beijando uma outra mulher que não era a minha mãe! – Hanna disse num tom alto – Desde a merda do momento que nós viemos para esse vilarejo e você quase entrou em depressão!

O silenciou pairou no cômodo por longos segundos.

– Hanna... – Rusty a repreendeu, enquanto estava encostado no balcão da cozinha.

– Acha que eu não vejo você se remoendo mentalmente até hoje, pensando o porquê de ele ter feito aquilo? Eu vejo mãe! É uma merda ver você se olhando no espelho toda hora, insegura da sua beleza, do seu corpo, da sua maquiagem, da sua roupa... – Hanna respirou fundo, tentando manter calma – Não é justo ele ter feito o que fez, ter abandonado os filhos e corrido atrás da gente quatro anos depois da merda feita. O Rusty pode ter perdoado ele, eu não.

– Minha filha... – Lianne fala com dor na voz, parecendo sentir a dor reprimida que Hanna guarda consigo.

– Eu fico triste... – Hanna disse sentindo seus olhos arderem por conta de lágrimas que queriam sair – Mas ele não merece uma lágrima minha, não merece seu estresse e não merece um filho tão doce e gentil como o Rusty! – Hanna seguiu em direção à porta da cozinha, mas voltou alguns passos e olhou para a mãe novamente – Você é linda, mãe. Precisa aproveitar sua vida, sair com as amigas, sair para dançar, fazer uns chás e cafés. Pode conhecer um homem legal e dar uns beijos na boca, pode ter sexo causal, pode ter uma vida normal deixando meu pai pra lá. Não fique perdendo o tempo discutindo com ele, se estressando e dando ênfase em uma dor do passado. Ele deve ser infeliz pelo que fez!– Hanna falou de forma fria, andando em direção à sala, olhando para o irmão de forma fria.

– Nada a ver você ter falado isso pra mamãe! – Rusty disse.

– Nada a ver, Rusty? Nada a ver é você ter esse amor todo com ele e não abrir os olhos para a nossa mãe – ele disse de forma fria – Você tinha que parar de ficar com a porra dos olhos vidrados no computador e começar a prestar atenção na nossa mãe. Ela precisa da nossa ajuda!

***

A madrugada estava fria, mas Harry não se importou com isso quando decidiu ficar sentado na varanda de sua casa esperando as coisas se acalmarem dentro da casa de Hanna. Não iria entrar na casa dela, não iria nem a ver, só queria ter certeza de que ela e a família iriam descansar depois de uma hora longa de discussão, e que ninguém os perturbaria.

Estava ali por cerca de uma hora, até ouvir um barulho alto que o fez levantar os olhos.

Olhando em volta, ele viu Hanna descendo as escadas com pressa, bufando e passando as mãos com força pelo rosto. Pôde ouvir um pouco da gritaria que sua mãe tivera com o pai no telefone, então deduziu que ela estivesse chateada por conta disso.

Harry guardou o telefone que tinha em mãos no bolso do casaco, esperando que ela o visse. Hanna o avistou quando já estava na calçada. Abriu um sorriso meio triste e andou na direção dele. 

– Oi de novo... – ela disse com a voz baixa.

– Oi de novo! – ele respondeu.

Hanna já estava no gramado, Harry se aproximou alguns passos.

– As coisas estão difíceis em casa?

Hanna soltou o ar.

– Eu estou cansada, Harry – ela disse passando as mãos pelos braços, por conta do frio – Quando o assunto é meu pai, eu não consigo ficar bem...

Harry sabia disso. Sabia que o ponto fraco dela era o pai, a situação toda que viveu, o abandono que sentiu quando ele foi embora e não os procurou durante anos. Ele sabia disso tudo, ela era a melhor amiga dele e ele era o ombro dela quando precisava desabafar e chorar.

Um pingo de chuva caiu no nariz de Harry. Logo outro. E mais outro.

– Vamos entrar, vem... – Harry disse colocando seu casaco em Hanna – Começou a chover.

Hanna não se movimentou, ficou parada sentindo as gotas de chuva caírem pelo seu corpo.

– Harry... Me leva para algum lugar longe daqui – ela pediu com a voz triste, engolindo em seco em seguida – Por favor.

Harry podia ver a dor explícita nos olhos de Hanna. Podia ver que ela lutava contra fantasmas do passado. Mesmo assim, balançou a cabeça afirmativamente.

– Vem... – ele a puxou pela mão, levando-a em direção ao carro.

***

Ainda estava chovendo quando Harry tirou uma chave do bolso e abriu a porta de um apartamento.

– Um amigo meu está passando uns dias na casa da avó, festa de família... – disse assim que Hanna entrou – Ele pediu para eu cuidar do apartamento enquanto ele não está por aqui.

Hanna se aproximou da mesinha de centro e pegou um baseado velho com as pontas dos dedos.

– Deixa eu adivinhar – ela disse – O nome desse amigo é Louis?

Harry encolheu os ombros como quem diz "fazer o quê?" e fechou a porta. Hanna abriu a janela e jogou o cigarro lá fora.

Ela cruzou os braços e ficou observando a chuva cair lá fora. Estava um pouco molhada por conta da chuva que tomara e já estava sentindo calafrios, mas sua cabeça estava distante.

– Pode acreditar que ele fez isso? – perguntou mais para si mesma do que para Harry – Quer dizer, todo esse tempo e ele ainda acha que tem algum poder sobre a nossa vida?

Sentiu as mãos de Harry acariciarem seus ombros.

– Tenta não pensar mais nisso, por enquanto... – ele disse, fazendo-a confirmar com a cabeça – Eu tenho algumas roupas aqui no Louis, quer trocar as suas? Estão molhadas...

– Ah... Tudo bem... – ela falou sem se importar muito, enquanto ouvia os passos de Harry se afastarem.

Não queria saber de muita coisa, queria tentar fazer a dor passar e quem sabe tirar um cochilo.

Alguns minutos depois, os passos de Harry se fizeram presente, fazendo Hanna olhar para ele. Ele tinha em sua mão uma muda de roupa, e já estava vestindo uma calça de moletom, sem camisa. Hanna engoliu em seco, não gostava de ver Harry sem blusa, seu corpo chamava atenção e as milhares de tatuagens que tinha só aumentavam a vontade de ela ficar olhando por horas sem se cansar.

Voltou a olhar para a vista da janela. Não era melhor do que Harry, mas a acalmava tanto quanto.

Hanna sentiu Harry se aproximar por trás dela, depositando um beijo demorado em seu ombro.

Pensou que ele fosse parar por ali, mas ele continuou beijando até que sentiu as mãos de Harry deslizarem por suas costas delicadamente, tirando o casaco dele que estava vestida.

Sentindo o nervosismo aumentar, Hanna se virou, respirando fundo.

– Harry... – ela disse, tentando arranjar uma desculpa para o nervosismo – Eu devia tirar essas roupas molhadas.

Ele se aproximou e sorriu de canto, confirmando com a cabeça.

– Devia... – disse olhando para os lábios dela.

Harry a beijou, e ela, por sua vez, se entregou ao beijo, colocando as duas mãos nos cabelos dele enquanto as dele seguravam em sua cintura.

Estava cada vez mais nervosa porque provavelmente sabia onde as coisas iriam parar. Os dois estavam sozinhos em um apartamento e ela precisava desesperadamente pensar em algo que não fosse a grande bagunça que era sua família.

Sua respiração estava cada vez mais instável e seu corpo tremia de nervoso. Não sabia se estava pronta para ter uma relação com o melhor amigo. Mas quando os dedos de Harry invadiram a barra de sua camiseta e começaram a puxá-la vagarosamente para cima, ela não impediu.

Não o impediu porque o toque dele era bom. A pele gelada de seus dedos contra a barriga dela lhe dava arrepios e fazia contrair os músculos.

Hanna soltou os lábios dele para que Harry pudesse passar a camisa por sua cabeça e jogá-la em um ponto qualquer em seguida. Os olhares dos dois se encontraram e se mantiveram firmes por um momento, até Hanna baixar o dela para o corpo de Harry, com todas as tatuagens.

– Você está com muito mais tatuagens... – ela disse sorrindo.

Harry sorriu e assentiu, tentando olhar para suas tatuagens.

– Quer ver melhor? – ela confirmou com a cabeça, e ele acendeu um abajur que estava localizado em cima de um aparador.

Ele se voltou a ela, e não foi uma boa escolha. Hanna não sabia se olhava para as tatuagens ou para o abdômen de Harry, então subiu os dedos por seu corpo, sentindo cada ondulação antes de chegar à tatuagem de duas andorinhas que ele havia feito no começo de tudo, quando eles ainda eram jovens. Ela dedilhou o desenho.

– São lindas, mas tenho minhas preferidas.

Harry deu um sorriso ao escutá-la e então a viu erguendo o olhar novamente, para olhá-lo. Os dedos de Harry se embrenharam em sua nuca e ele a beijou novamente, dessa vez de modo mais intenso que antes. De modo desejoso.

Hanna se libertou de qualquer tipo de vergonha e permitiu que as mãos dele passeassem por seu corpo. Ela deixou toda e qualquer tipo de vergonha para um outro momento que não fosse aquele, e deixou que Harry a puxasse pela cintura e a deitasse no sofá.

As mãos dele também passavam pelo tronco dela, as peles geladas dos dois deslizando uma contra a outra.

Apesar de sentir o desejo queimando dentro de si, Hanna travou quando sentiu os dedos de Harry segurarem o botão de sua calça. Ele parou de beijá-la e olhou no fundo dos seus olhos.

– Você quer fazer isso? – perguntou.

Hanna engoliu em seco enquanto absorvia cada detalhe do rosto dele.

Por que ela não iria querer?

Soltando a respiração pela boca, Hanna colocou a mão sobre a de Harry e o ajudou a abrir o botão sem quebrar o contato visual. Os músculos de sua barriga se contraíram de tensão ao sentirem o toque dele tão perto de uma região tão íntima, mas ela não vacilou.

– Não pergunte de novo – disse com a voz rouca – Eu quero! – ela disse o puxando para si, começando um beijo intenso.

Em pouco tempo eles se viram livres de todas as peças de roupa. Os toques de Harry eram cuidadosos e controlados, indicando que ele sabia fazer aquilo mais do que qualquer outro que passara na vida dela. Era gentil, calmo, carinhoso. Eles já se conheciam muito bem, iam para viagens juntos, praia, cachoeira, conheciam o corpo um do outro, mas não daquele jeito. Não tão íntimos, não tão conectados.

Harry soubera a distrair muito bem no início, dando beijos calorosos em seu pescoço enquanto se movia devagar e deixava Hanna se acostumar com a sensação de tê-lo. Quando sentiu que estava pronta para seguir em frente, Hanna tentou mexer os quadris de encontro aos dele. Harry a ajudou com aquilo, segurando na base de suas costas e guiando seus movimentos enquanto olhava no fundo dos olhos dela.

Ninguém nunca olhara para Hanna com tamanho desejo e admiração. Ela queria manter o contato visual, mas precisou fechar os olhos e deitar a cabeça nas almofadas quando sentiu uma sensação extremamente prazerosa tomar conta de seu corpo. Devia ter soltado alguns gemidos, mas não tinha certeza. Não sabia mais de nada, só queria aproveitar o que estava tendo. E ela tinha Harry Styles.

Harry pegou um cobertor em cima da poltrona ao lado do sofá e os cobriu com ele algum tempo depois. Deixou que Hanna deitasse em seu peito.

Pensou que havia acabado de fazer amor com Hanna. Hanna Dunne! Sua melhor amiga desde que se entende por gente. Não sentia nenhum pingo de remorso ou arrependimento. Tinha sido bom demais e o pior de tudo é que ele queria mais.

– Está tudo bem? – ele perguntou.

Ela acenou positivamente com a cabeça, enquanto dedilhava os músculos do abdômen dele.

– Olha... – Harry disse fazendo carinho nas costas dela – Não sou muito fã de conversas sentimentais pós-sexo, mas não posso evitar.

Hanna queria rir, mas sentiu que um assunto sério se aproximava, então apoiou a mão no peito dele e o queixo na mão, e olhou para Harry. Tinha parado de chover.

– Tenta relaxar com isso de seu pai e sua mãe, você não tem que se preocupar com isso... Eu sei que você se sente culpada por ter visto, por ter contado para a sua mãe, por ter "estragado" a vida dela – ele fala gesticulando – Mas sabe que não foi você, não é?

Hanna fez carinho nos cabelos dele.

– Acho que já é hora de eu deixar essa raiva ir – ela disse – Eu não preciso falar com ele, não preciso ter contato, mas me faz mal, sabe? – ela confessou e Harry confirmou com a cabeça, a olhando com admiração

Hanna a olhou de modo carinhoso.

E então, repentinamente, sem qualquer aviso prévio por gesto ou olhar, ele disse:

– Eu te amo.

Eles ficaram em silêncio por um tempo durante o qual Hanna prendeu a respiração, absorvendo o peso da declaração. Não sabia se aquele amor era de uma forma amigável ou amorosa.

– Desculpe – ele disse, com um sorriso no rosto – Eu falei de forma...

– Shhhh... – ela colocou um dedo nos lábios dele – Eu também te amo.

Ela não precisava falar se era de forma amigável ou não. E ele também não. Eles só precisavam saber que amor, carinho e respeito existiam entre eles, e isso bastava.

Harry e Hanna eram certos um para o outro. Eram certos de maneira errada, como lados opostos da mesma moeda. Diferentes, porém era certo que sempre estariam juntos. 

 


Notas Finais


segue o link do trailler da história para quem não viu ainda: https://www.youtube.com/watch?v=OhUMUP1dA3E


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