História Titãs ou Humanos? — Imagine Shingeki no Kyojin - Capítulo Onze.

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(Nome) olhava fixamente para um canto aleatório do chão, ficando de costas para a de cabelos loiros. Annie colocou a mão no ombro dela, fazendo-a se assustar levemente. 

— (Nome), você tá bem? — Annie perguntou. Apesar dela continuar com a mesma expressão, era perceptível a preocupação por parte da loira.

— Eu perdi o Eren. — (Nome) respondeu, mantendo um tom de voz baixo — Ele foi morto pelos Titãs, igual meu pai. Minha mãe foi esmagada por entulhos, mas também foi por causa dos Titãs. Eu não sei se consigo lidar com tudo isso. Até quando eu vou continuas a perder o que eu amo por causa dos Titãs? 

Leonhart olhou para o lado. Ela, por um curto período de tempo, se sentiu culpada. Não estava no seus planos se apegar a alguém, ainda mais um "demônio" da Ilha de Paradis. Uma parte de Annie quer continuar ao lado de (Nome), e a outra parte, a mais racional, mandava ela se distanciar o mais rápido possível.

— Desculpa. Coloquei meus sentimentos pessoais em campo de batalha, de novo. Desculpe, Annie. — (Nome) pediu, abaixando a cabeça e mordendo com força os lábios inferiores.

Annie acariciou o ombro dela, na tentativa de conforta-la. (Nome) apoiou a cabeça na mão dela, e respirou fundo conseguindo se acalmar.

— É melhor nós irmos. — Annie falou, vendo que (nome) tinha se acalmado.

 (Nome) virou para Annie, ficando frente a frente com ela, e concordou com a cabeça dando um sorrisinho. 

— Se segure em mim. 

Como foi dito, (Nome) colocou os braços envolta do pescoço dela, e apoiou a cabeça no ombro dela, e Annie segurou a cintura de (Nome).

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Elas entraram com tudo na base, quebrando uma janela, espalhando os pedaços de vidros por todos os lados; Chamando a atenção de todos, alguns suspiraram de alívio ao ver quem era.

(Nome) olhou tudo que acontecia; pessoas chorando desesperada com medo de morrer, era o mais tinha. Mas o que chamou mais a atenção dela foi Jean, que estava brigando com um recruta. 

Dando um selinho na bochecha de Annie, e correu na direção de Jean. Deixando uma loira envergonhada para trás.

Entrando na frente dos recrutas com os braços aberto em defesa deles, e Marco segurou Jean por trás. 

— Por culpa desses filhos da puta muito dos nossos companheiros morreram. 

— Quem deu início a essa missão foi eu e a Mikasa, como Mikasa não está aqui, quem assume a responsabilidade de todas essas mortes sou eu. 

— Vocês só tiveram que iniciar essa missão por culpa deles, que não fizeram o trabalho deles!

Antes de (nome) conseguir argumentar de volta, dois gigantes aparecerem lá, fazendo todos as pessoas presentes começarem a gritar e correr desesperados.

Jean colocou o braço na frente dela, como se estivesse querendo a proteger. (Nome) sorriu minimamente ao perceber a boa intenção dele.

Não era como se precisasse de proteção, mesmo assim era bom saber que pessoas se preocupavam com ela. 

(Nome) balançou a cabeça em negação, fechou forte os olhos, e colocou a mão na cabeça; tentava pensar em algum plano para tirá-los daquela situação, entretanto ela não conseguia pensar em nada.

Surpreendendo todos, principalmente Jean e (Nome), um Titã socou o rosto dos outros dois Titãs. Connie, Mikasa e Armin apareceram logo em seguida.

— Vocês estão vivos... Fico feliz, eu estava preocupada!

— Pessoal, aquele Titã é um tipo anormal, que mata outros Titãs! Tem mais, ele não demostra interesse na gente! Se a gente souber usá-lo, nós poderemos sair daqui! — Connie explicou, apontando pro gigante que lutava do lado de fora.

— Fazer um gigante nos ajudar? Você só pode estar sonhando—  

— Não é um sonho. Tanto faz se ele é um tipo anormal ou não. Vamos deixa-lo tocar o terror o máximo de tempo possível. Se formos realistas, essa é a melhor chance que temos de sobrevivência. — Mikasa disse, cortando a fala de Jean.

(Nome), com cuidado, se aproximou do buraco que tinha sido aberto pelos dois Titãs. A garota observou o titã anormal lutar com os outros, tendo uma conclusão.

— Se esse titã... — (Nome) sussurrou, fazendo eles olharem para ela — Se esse Titã continuar lutando contra os outros, esse lugar não cairá. Disso podemos ter certeza. 

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— O quanto você sabe sobre aquele Titã? — Reiner direcionou sua perguntou a Connie.

— Isso não importa. Ele nos salvou, não salvou? 

— Verdade. Primeiro temos que pensar em sobreviver.

Jean e outros recrutas avisou que tinha encontrar algumas armas, armas quais as balas eram de impacto.

— Essas armas serão úteis contra os Titãs? — Jean perguntou, observando os objetos.

— Isso é muito melhor do que nada. — Armin disse, e começou a explicar seu plano — Se tiver mesmo oito Titãs de três a quatro metros dentro da área de reabastecimento, não será impossível cegar todos ao mesmo tempo com esse calibre. Primeiro vamos suspender várias pessoas bem no centro usando o elevador. Em seguida, vamos atirar ao mesmo tempo no rosto dos oito Titãs para poder cegá-los. O próximo passo será decisivo. Oito pessoas escondidas no forro vão atacar os Titãs assim que terminarmos de atirar. Ou seja, esse plano se resume a um único ataque. Apostaremos as nossas vidas nisso. O plano é oito pessoas matarem oito Titãs  de uma só vez e em um só ataque. Escolhi os oito mais habilidosos para esse plano... Mas desculpe por colocar nossas vidas em suas costas. 

— Independente de quem for fazer, se um errar, todos morremos. O risco são igual. — Annie disse.

— Mas é só o meu plano. Será que essa é a nossa melhor opção? — Armin questionou. 

— Seu plano é genial, Armin. Eu não consegui pensar em nada e você pensou em um plano tão bom. O seu plano vai dar certo, vamos fazê-lo dá certo. — (Nome) disse, sorrindo para ele. Tinha que ser confiante. Ela tinha que transmitir confiança, para, talvez, os outros também ficarem confiante. 

— O elevador está pronto! As armas também! Tudo preparado! 

Todos se preparavam para a realização do plano. (Nome) aproveitou esse pequeno tempo de preparo para trocar algumas palavras com Annie.

— Annie... Por favor... Não morra. Você também é uma das que vai ter que derrotar um titã, então não morra, por favor. Eu quero continuar ao seu lado. Quero que continuemos juntas, até o final.  — (Nome) falou, envergonhada. E com as bochechas extremamente avermelhada. 

No fundo e apesar de saber que isso nunca seria possível pelo fato de ser portadora de um titã e uma guerreira de Marley, Annie sabia, ela sabia que nunca poderia ficar ao lado de (Nome). 

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