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História To write love on you - Capítulo 1


Escrita por: addisonsperson

Notas do Autor


Oi gente, tudo bem com vocês? A ideia para essa fic está na minha cabeça desde o começo dessa semana, e eu demorei um tempo para decidir tudo e escrever. Enfim, o resultado foi esse, eu espero que vocês gostem, porque foi muito bom escrever esse primeiro capítulo. Estou me aventurando nessa fic, pois nunca escrevi uma história que fosse assim, então me deem uma chance.

PS: a playlist da Emma, caso alguém queira escutar no decorrer dessa estória. play.spotify.com/user/spotify/playlist/4BKT5olNFqLB1FAa8OtC8k

Capítulo 1 - Capítulo 1



   Do lado de fora do imenso prédio, após uma manhã extremamente chuvosa, os primeiros raios solares começavam a ganhar seu espaço entre as nuvens cinzentas. A sala fria pelos aparelhos de ar condicionados que trabalhavam a todo vapor desde as seis da manhã se encontrava relativamente cheia, de manhã se poderia ver mais pessoas ali, porém à tarde tudo se aquietava e os escritores talentosos que aquele jornal abrigava podiam exercer suas mágicas. Com a ponta da unha vermelha descascada e precisando ser refeita, Emma Swan levantou seu óculos que agora quase caia da ponta de seu fino nariz. A loira estava especialmente concentrada naquela tarde em si, precisava terminar urgentemente um artigo sobre relacionamentos líquidos e o porquê deles existirem em nossa sociedade, o mesmo precisava ser entregue o quanto antes, pois Emma iria fazer a cobertura de um casamento importante na cidade, que segundo seu chefe, precisava de bastante atenção e sensibilidade na hora da escrita.
   A loira que possuía seus vinte e cinco anos agora não gostava muito da ideia de se casar, não que ela não gostasse de toda a pompa que envolvesse tal evento, porém os casamentos desse século não a agradavam pelo simples fato de eles, em sua grande maioria, serem forçados, sem amor e pior ainda, por vezes eram por puro e simples interesse. Sim, a escritora de artigos relacionados à parte de amor era uma pessoa que estava desacreditada de que relacionamentos poderiam dar certo. Não era atoa que destoava tanto de sua colega de apartamento quando assistiam filmes de romance baunilha. Mary chorava sem dó, não tinha o porquê não demonstrar o que estava sentindo, já Emma, bom, Emma tentava levantar um pouco a cabeça e desviar o olhar da tela da televisão, só para poder rapidamente limpar as lágrimas quentes que viriam a descer por seu rosto, não, ela nunca admitia que suas emoções se mostrassem dessa forma para o resto do mundo, era ser frágil demais e ela não admitia muito isso, pelo menos não para si mesma.
   Quando a ponta de um de seus dedos finalmente clicou na tecla que indicava o ponto final, Emma sorriu vitoriosa, finalmente havia se orgulhado daquele artigo que fora reescrito algo entorno de cinco vezes, após lê-lo mais algumas vezes, ela finalmente decidiu que era hora de entrega-lo a seu chefe. Salvou o mesmo em um pendrive e o retirou do notebook com certa pressa, se levantando da cadeira de escritório preta logo em seguida. Caminhou pelo corredor que de ambos os lados abrigava várias cadeiras e mesas, chegando até a porta de madeira clara de seu chefe, ao passo que ela bateu duas vezes e esperou, como geralmente fazia.

—Entre. —A voz masculina falou com calma.

Emma gentilmente colocou uma de suas mãos na maçaneta e então abriu a porta calmamente, colocando primeiro só seu rosto para dentro da sala. Ela sorriu e então lançou seu olhar para o homem que estava concentrado em algo na tela de seu notebook branco.

—Killian, posso entrar? —O homem a olhou e instantaneamente sorriu.

—Emma, entre logo, você trabalha aqui há anos, não há necessidade para esse tipo de formalidade entre nós dois. —A loira sorriu e então adentrou a sala que parecia mais gelada que o recinto anterior.

—Eu o finalizei. —Ela se sentou e abriu um imenso sorriso, arrumando seu óculos de hastes pretas. —O artigo sobre amor liquido que eu estava tendo um dificuldade monstruosa para concluir, eu segui suas dicas e deu certo.

—Agora é a parte onde você diz que eu sou o melhor, e que não existe nenhum outro chefe no mundo para o qual você deseja trabalhar! —Killian deu seu melhor sorriso e fechou seu notebook, dando total atenção a sua funcionária.

—Não vou inflar seu ego as três da tarde, Killian, sinto muito.— Emma então colocou o pendrive preto em cima da mesa de mármore cinza e voltou sua mão para cima de sua coxa esquerda. —O que eu devo fazer agora? Estou perguntando por que você quer que eu escreva sobre aquele casamento, cujo eu nada sei, mas preciso descobrir as coisas rápido, qual é o nome da noiva mesmo?

—É de suma importância que você escreva algo que nunca escreveu antes, digo... Sua escrita deve tomar outro patamar. —Ele a olhou com o semblante sério e então deixou que um pequeno sorriso escapasse. —O nome da noiva é Regina Mills, ela é filha do Gold, lembra-se dele?

—Aquele homem prepotente do jantar de semana passada? —A loira revirou seus olhos verdes e então olhou Killian desapontada.

—Sim, Emma, aquele homem que derramou vinho no seu vestido branco sem querer, foi um acidente e você sabe.

—Não, eu não sei, e nem me lembre, aquele vestido custou muito caro para acabar indo para o lixo.

—Lixo? Mas era só lavar, vocês mulheres.... —Killian balançou a cabeça em negação.

—Lavar? —Emma o olhou incrédula. —Aquilo não sai nem se eu rezar vinte vezes antes de lava-lo com produtos potentes, acabou Killian, meu vestido está acabado e isso me lembra que devo fazer o funeral dele.

—Você está fazendo de novo.... —Ele sorriu.

—Não estou sendo dramática, nem ouse dizer que estou sendo dramática, aposto que se fosse um de seus ternos caríssimos você também estaria chorando horrores. —Ela se levantou com um sorriso nos lábios pintados de vermelho e se dirigiu a porta. —Vou para casa fazer uma pesquisa sobre essa tal Regina e amanhã eu voltou para te apresentar às ideias, ok?

—Tudo bem Emma, você está dispensada! —Antes que a loira saísse, Killian se levantou e a chamou. —Hey Swan, você vai hoje à noite? —Emma o olhou e só então percebeu que sua memória a havia traído, novamente naquela semana.

—A festa da Ruby, não é? Droga! —Ela o olhou com um meio sorriso.

—Você esqueceu? Meu Deus você esqueceu! Ela vai ficar uma fera, Emma, acho melhor você vestir um vestido preto dessa vez e arrastar sua bunda para aquela boate hoje a noite!

—Eu vou, só tinha rapidamente me esquecido e ela nem precisa saber disso, você é ser humano horrível, Killian Jones, eu te odeio. –Ela deu uma risada contida.

—Eu te amo, Emma Swan, agora vá embora, alguém tem que trabalhar nesse escritório. —A loira deu um breve acenar com uma das mãos e então fechou a porta, voltando a sua mesa em seguida.
    Após recolher tudo o que precisaria para que pudesse fazer sua pesquisa no aconchego de seu lar, Emma pegou sua jaqueta vermelha e sua bolsa de ombro que sempre batia em sua coxa enquanto ela andava, segurou o notebook em seu antebraço contra seus seios juntamente com papeis importantes e saiu com dificuldade, pois tentava colocar os fones de ouvido. Já porta a fora do prédio do jornal, a loira finalmente conseguira colocar uma música para escutar enquanto esperava um táxi. Era uma música de Gavin James, segundo o spotify, e seu nome era The Book of Love. Emma era uma daquelas pessoas que apreciava as músicas mais calmas, mas que se tivesse que dançar e se enturmar em uma balada com certeza o faria sem muito problema, talvez o apreço por músicas mais calmas se desse pelo fato dela preferir tocar esse tipo de música em seu violão. Alguns minutos esperando e logo apareceu um táxi para leva-la na verdade para uma cafeteria que ficava na esquina da rua de sua casa.
    O caminho até a cafeteria não era longo, coisa de vinte minutos com transito bom. Emma desceu meio sem jeito, pisando na calçada tentando conciliar tudo o que estava segurando. Colocou o celular no bolso da jaqueta vermelha e alisou seu vestido azul escuro com pequenas bolinhas brancas. Antes de entrar na cafeteria, a jornalista respirou fundo e abriu a porta, escutando o habitual barulho dos pequenos sinos que ficavam ali. Ela deu um meio sorriso e adentrou o lugar, indo para o balcão rapidamente. Era conhecida ali, afinal, morava naquela vizinhança desde seus dezessete anos.
    A ruiva com cabelos ondulados se virou, sorrindo ao vê-la ali. Zelena comandava aquele café desde que Swan poderia se lembrar, e fazia isso com maestria. Retirando um dos fones, a loira deixou seus pertences em cima do balcão e se permitiu sentar em um dos bancos.

—Cappuccino com canela e chantilly? —Zelena sorriu.

—Sim, mil vezes sim, tive um dia cheio hoje.

—Terminou o artigo? —A mulher que possuía belos olhos verdes sorria enquanto preparava o pedido da outra.

—Finalmente terminei, nunca achei que um artigo como aquele pudesse dar tanto trabalho, Zelena, eu estou exausta, acho que vou dormir uns dois anos e ai acordo para escrever outro artigo. —Emma sorriu.

—Imagino, talvez fosse mais fácil para você se você de fato se envolvesse com alguém, sabe que não vai poder correr de relacionamentos pelo resto da vida, não é mesmo? —O copo com o nome de Emma seguido de um coração fora colocado na frente da mesma.

—Correrei enquanto eu tiver pernas para isso, Zel. —Mesmo quente, Emma tomou um pouco do liquido enquanto fechava os olhos sentindo seu coração se encher de felicidade, aquela era a sua bebida favorita no mundo inteiro. —Eu passo aqui para te buscar, vamos juntas a festa da Ruby, ok? Preciso ir agora, tenho que fazer uma pesquisa intensa sobre Regina Mills. —Ela se levantou tentando pegar tudo que lhe pertencia e foi saindo.

—Quem é essa? O amor da vida? —Zelena sorriu.

—Talvez! —Swan fechou a porta atrás de si e saiu andando rápido para sua casa.
     Ainda em uma briga quanto a tudo que estava segurando, a jornalista pegou seu celular para trocar de música, pois a que estava tocando lhe lembrava de coisas que ela realmente não queria pensar no atual momento. Imersa na procura ávida por qualquer outra música melhor, Emma Swan nem percebeu o pequeno fluxo de pessoas ou pessoa a sua frente e foi ai que tudo aconteceu. Claramente ela agora entendia a regra de que dois corpos não ocupam o mesmo espaço no universo, pois ela se encontrava sentada no chão, com todos os seus pertences no chão e seu café derramado em seu notebook. A outra pessoa também estava sentada no chão, porém nada que lhe pertencesse havia caído.

—Me desculpe, eu... Meu Deus, o seu notebook. —A morena de cabelos curtos levou as mãos até os olhos e os cobriu. —Eu sou tão desastrada, me desculpe.

—Não foi inteiramente culpa sua, eu estava distraída como sempre. —A loira a olhava com a visão embaçada, enquanto tentava recolher os papeis que agora descansavam no chão, bem como tentava achar seu óculos.

—Estou realmente preocupada com seu notebook. —Ela sorriu e pegou o óculos de Emma com a ponta dos dedos. —Aqui. —E então ela o voltou para o rosto da loira, fazendo com que a mesma lhe enxergasse melhor.

—Melhor assim?

—Sim, obrigada. —Emma corou e voltou a olhar para o notebook. —Ah... Isso tem concerto né? —Swan disse em um tom onde ela tentava não parecer tão preocupada.

—Eu sinceramente não entendo muito de notebooks, mas podemos ver se tem concerto, eu pago, não tem problema! —A morena terminou de pegar os papeis que pertenciam a Emma e então se levantou, estendendo a mão para que a outra se levantasse. —Mills, Regina Mills, é um prazer conhece-la, estranha. —Ela sorriu enquanto Emma se levantava. —Aqui estão seus papeis.

—Regina Mills?  —Ela a olhou curiosa por detrás de seu óculos.

—Sim, o nome lhe é familiar? —A morena sorriu ainda segurando os papeis.

—Se não estou enganada, acho que vou escrever um artigo sobre seu casamento, inclusive estava indo para casa fazer uma pesquisa sobre você. A proposito, sou Emma Swan, o prazer é todo meu. —A loira pegou os papeis meio sem jeito.

—Meu pai... Ele provavelmente deve ter pedido isso. Então Emma Swan, se quiser tomar um café depois para que eu possa te contar na integra e você não correr o risco de não saber a verdade de fato, aqui está meu cartão. —Regina retirou um cartão branco de dentro de sua bolsa e o entregou. —Espero que esteja tudo bem, que não tenha se machucado!

—Estou bem, espero que você também esteja. —Emma deu um largo sorriso. —Então depois eu ligo, vamos marcar esse café. —Regina assentiu sorrindo e continuou andando, deixando a loira para trás.

—Tchau, Emma. —Ela disse olhando para trás, acenando.

—Tchau, Regina. 
 


Notas Finais


Devo continuar? Espero que tenham gostado!


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