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História Toc.. Toc.. - Capítulo 3


Escrita por: QuaseRomancista

Notas do Autor


Bom dia, boa tarde ou boa noite assustadores e.e

Aqui vai mais um como prometido, gente esse capítulo era enorme, mas eu tive que cortar para causar suspense. Desculpem, foi mais forte do que eu ;-;

Mas relaxa logo eu posto o resto e-e

Vamos lá?

Boa leitura!

Capítulo 3 - Capítulo 3


Pés ligeiros percorriam as ruas da cidade, enquando a dona dos mesmos tentava dominar a distância entre seu corpo e a casa. O vento abafado erguia seus cabelos fazendo os fios dançarem no ar, Mary virou a esquina e atravessou a rua sem olhar para os lados. — Por sorte o carro estava longe e ela conseguira chegar ao gramado de sua casa.

Percorreu o pequeno caminho até a porta de entrada e a escancarrou sem pensar duas vezes.

— Mãe! — Gritou a garota fitando o ambiente. — Mãe!

— O que aconteceu? — Perguntou a mulher saindo de um dos cômodos e ajeitando o avental por cima da saia. — Houve um incendio?

— Não mamãe, que ideia. Se lembra aqueles desenhos que eu fazia quando era menor? Você lembra onde os deixou?

— Filha, eu aqui toda preocupada e você procurando bobeirinhas. — Ela revirou os olhos.

— Mãe. — Resmungou Boo e a mulher bufou.

— Devem estar nas pastas que guardei no sótão. Seu pai guardava tudo em pastas.

— Você lembra que uma vez o papai disse que eu sempre dizia o nome do meu amiguinho imaginário? — A mulher apenas assentiu. — Lembra o nome?

— Micah, Nike.. — Ela pensou por uns instantes. — Valtrick.

— Era Michael. Eu o chamava de Mike Wazowski?

A mulher pensou por um longo momento, e depois de assimilar os nomes assentiu.

— Sim, era isso mesmo. Até seus 8 anos você desenhou uma bolinha com pernas e braços finos, que tinha um olho enorme no centro do rosto, depois cantarolava uma música estranha e gritava 'Mike Wazowski.' — A mulher sorriu, após fazer a voz de uma criança.

— Eu cantava uma música?

— Sim, ela tinha uma única frase, que você ficava repetindo sem parar e depois gritava o nome dele. Era muito fofinho, acho que deve ter ouvido a música em algum desenho. — Boo, franziu o cenho e sua mã e deu outro sorriso. — Eu me lembro que no final você dizia: Senão o bicho pega.

Boo, repetiu tal frase diversas vezes. Em sua mente ela se repetia de formas rápidas e lentas até que em um momento ela adquiriu ritmo. Mary estalou a língua e sorriu abobada.

Manda esse treco de volta, senão o bicho pega. — Cantarolou.

— Sim! Era isso mesmo! — Bradou a mãe sorrindente. — Mas porque quer saber de tudo isso agora?

— É uma longa história, mas só eu vou entender. — Mary subiu as escadas correndo e gritou durante o trajeto. — Obrigada, mãe!

— Não corra nas escadas! — A mulher praguejou fazendo a menina rir lá de cima e correr para seu quarto.

Boo, olhou para a porta por um longo momento. Ela queria entender se havia sido assombrada, se havia conhecido um mundo novo ou se havia imaginado algo que acabara ficando real demais.

— Gatinho. — Ela sussurrou. — Mike Wazowski. Seria mais fácil se houvesse palavras mágicas para "Puf" encontrar vocês. Raphael, viu o Mike. Como ele fez isso? Será que o pequeno tem a imaginação igual a minha?

Ela suspirou não entendendo mais nada, depois saiu do quarto rumo as escadas no fim do corredor. Mary amarrou seus cabelos longos em um coque no alto da cabeça e rumou para a porta do sótão.

— Querida? — A voz de sua mãe percorreu toda a casa até os ouvidos da menina. — Vou levar uma torta para os vizinhos novos, quer vir?

— Não, pode ir. Tenho lição de casa. — Respondeu já abrindo a porta velha do sótão.

— Tudo bem, eu volto logo.

Boo, ouviu o bater da porta no andar de baixo e se viu só, seria melhor para procurar. Sua busca havia durado pouco, as pastas de desenhos haviam sido colocadas sobre uma caixa de lustres antigos no fim da sala e logo Boo, as identificou. Ela pegou tais objetos limpando a poeira e os carregando para fora daquele lugar.

A luz do sol estava fraca quando a garota adentrou seu quarto. Indicando que o fim do dia já se aproximava e a jovem teve que ligar a luz.

As pastas foram abertas e as folhas espalhadas pela cama com lençóis de flores roxas. Desenhos de monstros de diversas formas e cores se mesclavam às flores da cama.

Boo, analisou cada uma das figuras se lembrando dos dias e minutos que os desenhara. Certos desenhos a jovem mal se recordava, mas eram figuras mal formadas e engraçadas aos olhos adultos.

Um desenho chamou a atenção da jovem, após um suspiro apavorado ela segurou a folha e fixou os olhos na figura. A criatura era similar a um réptil com oito patas: quatro braços e quatro pernas. Seu corpo era bem parecido com o de um camaleão da cor roxa e claramente causava arrepios na menina.

Randall

Pensou ao se lembrar da criatura azul se escondendo do roxo e sussurrando seu nome.

— Eu queria saber mais. — Ela balbuciou.

Um brilho fraco surgiu ao redor de sua porta do armário e as flores que haviam sido retiradas com o raspar de uma faca se desenharam do nada onde exatamente estavam 5 anos antes. Os olhos de Mary se arregalaram quando a maçaneta começou a girar e a porta criar vida movendo-se lentamente.

O coração da garota disparou e seus dedos amassaram a folha entre eles e o corpo da mesma estremeceu.

Um ser maior que o armário surgiu de lá seguido por uma figura baixinha. A princípicio fora assustador, o azul e o verde analisaram o ambiente até a olharem fixo. Eles realmente pareciam pesadelos infantis.

Boo, não sabia o que dizer, mas sabia exatamente quem eram, só não sabia se estava em outro de seus sonhos ou se estava totalmente maluca. Há poucos instantes daquilo havia pensado em ir falar com Raphael, mas ao olhar para os invasores em seu quarto, notou que já não era mais preciso.

Era como se o pedido da garota tivesse sido realizado.

— Gatinho? — Ela sussurrou.


Notas Finais


E ai? se vocês perceberam, estou seguindo o finzinho do filme, mas eu não sabia como deveria fazer o reencontro deles, depois de muito matutar consegui algo bem bacana, logo eu trago para você.

Até mais amores <3


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