Anahí: Alfonso vai vir aqui mais tarde, - expliquei, - mas estou tão cansada que acho que vou
dormir cedo. Deixei minhas chaves pra ele. Você já pediu a comida?
Christian: Já. E pus algumas garrafas de Cristal na adega.
Anahí: Você é o máximo. - Deixei minha bolsa para ele guardar.
Tomei um banho e liguei para minha mãe no telefone do quarto, encolhendo-me toda ao
ouvir seu tom de voz estridente.
Marichelo: Faz dias que estou tentando falar com você!
Anahí: Mãe, se for sobre Alfonso Herrera...
Marichelo: Ora, é claro que também é por causa dele! Minha nossa, Anahí. Estão dizendo que
você é a mulher mais importante da vida dele no momento. Como você pode achar que eu
não vou querer falar sobre isso?
Anahí: Mãe...
Marichelo: E tem também a consulta que você me pediu pra marcar com o doutor Pattinson. -
O tom de divertimento complacente com que ela falou isso me fez rir. - Vamos vê-lo na
quinta-feira às seis horas. Espero que você possa ir. Ele não gosta de marcar consultas
depois do horário.
Eu me joguei para trás na cama com um suspiro. O trabalho e Alfonso estavam exigindo tanto
de mim que tinha até me esquecido da consulta.
Anahí: Quinta às seis está ótimo. Obrigada.
Marichelo: Muito bem. Agora me fale sobre o Herrera...
Quando saí do quarto vestida com uma calça de brim e um moletom da Universidade Nacional
Autónoma de México, dei de cara com Diego sentado na sala com Christian. Os dois se
levantaram, e Diego me abriu um sorriso largo e amigável.
Anahí: Desculpe meus trajes, - eu disse envergonhada, passando os dedos pelos meus
cabelos molhados. - Quase me acabei pegando as escadas hoje no trabalho.
Diego: O elevador estava parado?, ele perguntou.
Anahí: Não. - Meu cérebro estava. No que eu estava pensando? Passar a noite com Alfonso
era malhação suficiente.
A campainha tocou, e Christian foi atender enquanto eu ia até a cozinha pegar o champanhe.
Eu me juntei a ele no balcão enquanto assinava o recibo do cartão de crédito, e a expressão
no seu rosto quando olhou para Diego me fez sorrir.
Houve muitas outras trocas de olhares como essas entre os dois no decorrer da noite. Fui
obrigada a concordar com Christian que Diego era uma graça. Com seu jeans rasgado, colete
combinando e uma camiseta de manga comprida, o aspirante a veterinário tinha um visual ao
mesmo tempo casual e sofisticado. Em termos de personalidade, era muito diferente dos
caras que Christian costumava namorar. Diego parecia mais centrado; não que fosse sério
demais, mas claramente não era um cabeça oca. Se a relação decolasse e durasse mais
tempo, ele seria uma ótima influência para Christian.
Juntos, matamos duas garrafas de Cristal e duas pizzas, e resistimos a uma sessão na íntegra
de O demolidor antes que eu enfim desse a noite por encerrada. Insisti para que Diego
ficasse e assistisse a Alta velocidade para encerrar a minimaratona de Sylvester Stallone.
Depois fui para meu quarto e vesti um baby doll sexy que tinha ganhado certa vez quando
fui dama de honra, mas sem a calcinha que fazia parte do kit.
Deixei uma vela acesa para Alfonso se guiar na escuridão e caí no sono.
Acordei no escuro, com o cheiro da pele dele e as luzes e os ruídos da cidade abafados
pelas janelas acústicas e as persianas grossas.
Alfonso deslizou para perto de mim, uma sombra em movimento, com sua pele nua ainda
fria. Sua boca cobriu a minha em um beijo lento e profundo, com um toque de menta
misturado ao seu sabor todo particular. Minhas mãos percorreram suas costas musculosas, e
eu abri as pernas para abrigá-lo confortavelmente junto ao meu corpo. Seu peso contra mim
fez meu coração palpitar e meu sangue ferver de desejo.
Anahí: Ora, olá pra você também, - eu disse baixinho quando ele me deixou respirar.
Alfonso: Da próxima vez você vai comigo, - ele murmurou com sua voz sexy e grave,
mordiscando meu pescoço.
Anahí: Ah, vou? - provoquei.
Ele agarrou minha bunda com uma das mãos, erguendo-me até que eu me encaixasse em
seus quadris.
Alfonso: Vai. Eu senti sua falta, Anahí.
Fiz um sinal de negativo com os dedos, na esperança de que ele pudesse ver.
Anahí: Você não se acostumou comigo a ponto de sentir minha falta.
Alfonso: Para você ver como não sabe de nada, - desdenhou ele, descendo por meu corpo e
se posicionando entre meus seios.
Respirei fundo quando ele abocanhou e chupou um mamilo, sucções poderosas que
reverberaram por todo o meu corpo contorcido. Ele passou para o outro seio, puxando com a
mão a barra do meu baby doll. Eu me inclinei em sua direção, entregue à magia de sua boca,
que percorria todo o meu corpo. Sua língua entrou no meu umbigo, e depois começou a
descer ainda mais.
Alfonso: E você sentiu minha falta, - ele gemeu de satisfação masculina, enfiando a pontinha
do dedo do meio em mim. - Está toda aberta e molhada pra mim.
Alfonso apoiou minhas pernas sobre seus ombros e me lambeu no meio das pernas com
toques provocativos e aveludados contra minha pele sensível. Minhas mãos agarraram os
lençóis, e meu peito subia e descia enquanto ele circundava meu clitóris com a ponta da
língua e depois começava a brincar com aquela terminação nervosa hipersensível. Gemi bem
alto, remexendo incansavelmente os quadris na direção daquele tormento delicioso,
sentindo meus músculos enrijecerem diante da necessidade incontornável de gozar.
O estímulo de sua língua estava me deixando maluca, fazendo minha excitação chegar às
alturas, mas não era suficiente para me fazer gozar.
Anahí: Alfonso, por favor.
Alfonso; Ainda não.
Ele me torturou, levando meu corpo até a beira do orgasmo e depois deixando a excitação
baixar. De novo e de novo. Até que o suor brotasse da minha pele e meu coração parecesse
que ia explodir. Sua língua era incansável e diabólica, concentrando-se habilmente no meu
clitóris até perceber que eu estava prestes a gozar, e então abrindo caminho para dentro
mim. Aquelas estocadas rasas e macias eram de enlouquecer. Seu estímulo contra meus
tecidos aflorados me deixou desesperada a ponto de implorar sem a menor vergonha.
Anahí Por favor, Alfonso... me deixe gozar... eu preciso gozar, por favor.
Alfonso: Quietinha, meu anjo... Deixe que eu cuido de você.
Ele me fez chegar ao clímax com uma suavidade que fez com que o orgasmo me invadisse
como o arrebentar de uma onda, elevando-se e ganhando corpo antes de se espalhar por
mim como uma inundação morna de prazer.
Alfonso envolveu meus dedos com os dele quando me fez gozar mais uma vez, segurando
meus braços. A cabeça do pau dele se aninhou na entrada úmida do meu corpo e ele me
invadiu de forma implacável. Gemi, ajeitando a posição para acomodar seu membro enorme.
A respiração de Gideon se tornava mais áspera e úmida contra meu pescoço, e seu corpo
tremia à medida que ele entrava e saía de dentro de mim.
Alfonso: Você é tão quentinha e macia. E minha, Anahí. Você é minha.
Envolvi seus quadris com as pernas, convidando-o a entrar mais fundo, sentindo seus
glúteos se flexionarem e relaxarem contra minhas panturrilhas enquanto ele demonstrava
para meu corpo que ia me penetrar até o fim.
Com nossas mãos entrelaçadas, ele beijou minha boca e começou a se mover, entrando e
saindo com uma habilidade de enlouquecer, num ritmo preciso e incansável, apesar de
tranquilo e sem pressa. Eu sentia cada centímetro do seu membro duro, sentia que ele
tomaria posse de cada pedacinho do meu corpo. Ele reiterou a mensagem sem parar até eu
ficar sem fôlego beijando sua boca, movendo-me sem parar ao seu encontro, com as mãos
pálidas sob a pegada forte das mãos dele.
Alfonso soltava palavras elogiosas e excitantes, dizendo-me o quanto eu era linda... o
quanto era perfeita para ele... que ele não ia parar... não conseguia parar. Gozei com um grito
agudo de alívio, sentindo meu corpo vibrar de êxtase, e ele também estava quase lá.
Acelerou o ritmo em várias estocadas arrebatadoras, e depois chegou ao clímax sussurrando
meu nome, gozando dentro de mim.
Afundei no colchão me sentindo sem forças, suada e totalmente preenchida.
Alfonso: Ainda não terminei, - ele murmurou de forma quase ameaçadora, ajeitando os
joelhos para aumentar a força de suas investidas. Ele continuou num ritmo cuidadosamente
controlado. Cada estocada parecia dizer Seu corpo existe para me servir.
Mordendo os lábios, lutei para reprimir os ruídos de prazer inenarrável que teriam
perturbado o silêncio da noite... e esconder a extensão dos sentimentos temerários que eu
estava começando a sentir por Alfonso Herrera.
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