Talvez esse desespero todo devesse me causar medo, mas eu me sentia igualmente louca por
ele.
Acariciando seu peito com as mãos para tentar acalmá-lo, decidi jogar limpo:
Anahí: Ao que parece, não conseguimos deixar de fazer mal um ao outro. Não consigo evitar
que você sofra, e não posso mais continuar vivendo entre tantos altos e baixos. Precisamos de
ajuda, Alfonso. Somos extremamente disfuncionais.
Alfonso: Fui ver o doutor Pattison na sexta. Ele vai ser meu terapeuta e, se você concordar,
pode nos atender como um casal. Imaginei que, se você confia nele, talvez possa dar certo.
Anahí: O doutor Pattison? - Eu me lembrei do sobressalto que tive ao ver um Bentley quando
estava de saída do consultório, já no carro de Colucci. Na ocasião, eu disse a mim mesma que
era coisa da minha cabeça, uma esperança de que ele viesse atrás de mim. Afinal, havia
centenas de carros pretos assim em Nova York. - Você me seguiu.
Ele respirou profundamente. E não negou.
Engoli minha raiva. Não tinha ideia de como deveria ser difícil para ele ser tão dependente de
algo, de alguém, que não era capaz de controlar. O que interessava naquele momento era
sua disposição de tentar, e o fato de eu saber que não era só papo furado. Ele já havia
começado a agir.
Anahí: Vai dar um bocado de trabalho, Alfonso, avisei.
Alfonso: Trabalho é algo que não me assusta. - Suas mãos me tocavam sem parar, movendo-se
entre minhas coxas e minha bunda, como se acariciar minha pele fosse tão essencial para ele
como respirar. - Meu único medo é perder você.
Dei um beijo no rosto de Alfonso. Nós nos completávamos. Mesmo naquele momento, com
suas mãos percorrendo meu corpo de maneira obsessiva e possessiva, senti minha alma se
derreter em alívio por estar finalmente nos braços do homem que entendia e satisfazia meus
desejos mais íntimos e intensos.
Alfonso: Preciso de você. - A boca dele deslizava por meu rosto e meu pescoço. - Preciso ter a
sensação de estar dentro de você...
Anahí: Não! Pelo amor de Deus. Aqui, não. - Meu protesto, no entanto, não pareceu muito
convincente nem para mim mesma. Eu o queria a qualquer momento, em qualquer lugar, de
qualquer forma...
Alfonso: Precisa ser aqui, - ele murmurou, ficando de joelhos. - Precisa ser agora.
Alfonso arranhou minha pele ao abaixar a calcinha de renda; depois levantou minha saia até a
cintura e me lambeu no meio das pernas, afastando meus lábios vaginais para chegar a meu
clitóris trêmulo.
Prendi a respiração e tentei me afastar, mas não havia para onde ir. Não com aquela porta às
minhas costas e um Alfonso irredutível à minha frente, prendendo-me com uma das mãos
enquanto com a outra segurava minha perna esquerda sobre seu ombro, invadindo-me com
sua língua ardente.
Bati com a cabeça no vidro, sentindo meu sangue ferver a partir do ponto onde ele me tocava
com a língua. Minha perna se contraiu contra suas costas, trazendo-o mais para perto. Agarrei
sua cabeça com as mãos para que ele permanecesse imóvel enquanto eu mesma me esfregava
nele. Senti o toque de seus cabelos contra a pele sensível da parte interna das minhas coxas,
tentando não me esquecer de todo o resto ao redor...
Estávamos na casa dos pais de Gideon, no meio de uma festa com dezenas de convidados
famosos, e ele tinha se ajoelhado e urrava de desejo enquanto me lambia e me chupava. Ele
sabia como mexer comigo, sabia do que eu gostava e precisava. Tinha uma compreensão da
minha natureza que ia além de suas inacreditáveis habilidades no sexo oral. A combinação
disso tudo era devastadora e viciante.
Meu corpo tremia, e meus olhos se fechavam de prazer, um prazer ilícito.
Anahí: Alfonso... Você me faz gozar tão gostoso.
Sua língua se esfregava sem parar na abertura úmida e sedenta do meu corpo, provocando-
me, obrigando-me a me esfregar desavergonhadamente em sua boca inquieta. Suas mãos
agarravam minha bunda, apertando-me, puxando-me para sua língua enquanto ele abria
caminho dentro de mim. Havia certa reverência nessa avidez que ele sentia por mim, uma
impressão inequívoca de que ele idolatrava meu corpo, de que me dar prazer e extrair prazer
de mim era um elemento tão vital de sua vida como o sangue que corria em suas veias.
Anahí: Assim... - sussurrei, sentindo o orgasmo se aproximando. Meus seios queriam expandir
os limites do cada vez mais apertado sutiã sem alças, e meu corpo tremia diante da necessidade
desesperadora de gozar. - Estou quase lá.
Um movimento do outro lado da sala atraiu minha atenção, e eu gelei ao ver os olhos de
Amanda grudados nos meus. Ela tinha acabado de entrar e parou, observando embasbacada o
que Alfonso estava fazendo comigo.
Mas ele estava distraído ou empenhado demais para se importar com isso. Abocanhou meu
clitóris e sugou até suas bochechas ficarem côncavas. Repetindo o gesto de maneira ritmada,
ele massageava aquele pontinho hipersensível com a ponta da língua.
Senti meu corpo se contrair violentamente, e depois se liberar em uma torrente furiosa de
prazer.
O orgasmo me atingiu como uma onda ardente de prazer. Gemi bem alto, empurrando
cegamente os quadris contra sua boca, totalmente entregue à conexão primitiva que havia
entre nós. Alfonso me segurou quando meus joelhos ficaram bambos, enfiando a língua em
mim até que o último tremor cessasse.
Quando abri de novo os olhos, nossa plateia solitária não estava mais lá.
Levantando-se depressa, Alfonso me pegou no colo e me deitou no sofá com o quadril sobre o
descanso de braço, deixando-me deitada no estofamento com as costas arqueadas.
Eu o olhei de baixo para cima. Por que ele simplesmente não me debruçou sobre o sofá para
me comer por trás?
Quando ele abriu a calça e tirou seu pênis enorme lá de dentro, isso deixou de fazer diferença.
Ele podia me ter do jeito que quisesse. Gemi quando o senti dentro mim. Meu corpo precisava
se esforçar para acomodar aquele membro que eu tanto desejava. Puxando meus quadris na
direção de suas estocadas vigorosas, Alfonso atacava meu sexo frágil com sua ereção brutal,
grossa e rígida como uma coluna de mármore, soltando rugidos primitivos a cada vez que me
penetrava até o fundo.
Deixei escapar um ganido trêmulo, estimulada por suas investidas a me entregar ao desejo
nunca saciado de ser fodida até perder os sentidos. Por ele. Só por ele.
Algumas estocadas mais e ele jogou a cabeça para trás e sussurrou meu nome, remexendo os
quadris e me deixando em um estado de frenesi.
Alfonso: Me aperte, Anahí. Aperte meu pau. - Quando eu obedeci, o ruído que ele soltou foi tão
sensual que meu ventre inteiro tremeu. - Isso, meu anjo... assim.
Aumentei ainda mais o aperto e ele soltou um palavrão. Seu olhar encontrou o meu, e o verde
deslumbrante de seus olhos brilhou de euforia. Um tremor convulsionado sacudiu seu corpo
inteiro, seguido de um ruído agoniado de êxtase. Ele entrou com ainda mais força em mim, uma
vez, duas, e então seu pau grande e duro jorrou, soltando longos jatos de porra quente
bem fundo em mim.
Não tive tempo para gozar de novo, mas isso não importava. Eu o olhei com um misto de
admiração e orgulho feminino. Eu era capaz de fazer isso com ele.
No momento do orgasmo, eu o dominava da mesma maneira como ele virava meu dono
quando eu gozava.
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