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História Todas As Suas Cores - Sentimentos nublados.


Escrita por: JJ-

Notas do Autor


Como prometido, aqui está o capítulo :D

Bom, gente, só queria agradecer a vocês por esses comentários fofos que venho recebendo. Sério, vocês são incríveis <3
Também preciso agradecer a minha irmã que me ajudou com algumas dicas para o capítulo de hoje (Valeu, maninha! Só não digo que eu tenho a melhor irmã do mundo, porque é você que tem a melhor irmã do mundo kkkk)

Boa leitura!

Capítulo 13 - Sentimentos nublados.


 

 

– Essas fotos ficaram incríveis, Velvet! – Elogiei animada.

– Obrigada, estou usando as dicas que as minhas veteranas me deram.

Poucas pessoas além da Velvet, Blake e eu estavam no refeitório naquele horário. Depois das aulas, a maioria dos alunos costumam se concentrar em outras partes de Beacon e minha amiga fez proveito disso quando optou em sentarmos aqui para nos mostrar seu primeiro portfólio com as fotografias que ela revelou.

– Espera um pouco. Quando foi que você tirou isso? – Blake perguntou mostrando uma foto onde ela mesma estava sentada lendo um livro por entre as estantes da biblioteca.

– Ficou boa, não ficou? – Velvet riu.

– Eu estava distraída, não vale.

– Eu acho que vale. Os momentos de distração das pessoas são perfeitos para tirar fotos. – Opinei e minha amiga fotógrafa concordou.

– Sério? – Blake arqueou uma sobrancelha com um ar divertido – Então você não vai se importar com essa daqui.

Olhei surpresa para uma foto minha sentada na arquibancada, ouvindo música.

– Quando foi que você tirou essa foto!? – Perguntei alarmada. Elas riram da minha reação e eu acabei me juntando a elas.

Nesse mesmo instante, um grupo barulhento de garotas adentrou o refeitório. Era o time de futebol feminino do qual minha irmã fazia parte. Ela chegou conversando com a Coco e com a Arslan e, após parar há poucos metros de nós, nos deu um alegre aceno. Velvet e eu acenamos de volta antes de retomarmos o assunto. Mas notamos que Blake ainda permanecia olhando para a Yang.  

As duas ficaram se comunicando através de olhares por um tempo, até a Blake sorrir e desviar sua atenção para sua xícara de chá.

– O que foi? – Perguntou vendo que a encarávamos.

– É impressão minha ou você e a Yang se aproximaram bastante de um tempo pra cá?

– Não é impressão sua, Velvet, elas realmente se aproximaram. – Confirmei – Agora elas quase nunca brigam, antes era um inferno.

– Tudo porque a Yang vivia agindo como uma idiota. – Blake justificou – Ela tem melhorado ultimamente.

– Poxa, quem me dera se a Coco fizesse o mesmo progresso. – Velvet suspirou.

– Ué, na semana passada vi vocês conversando. Achei que estavam bem.

– Estávamos, Ruby, estávamos. Acredita que eu estava tirando fotos do jogo de ontem e ela estragou todas fazendo um monte de pose idiota? Nem me pediu desculpas!

– Isso é bem a cara dela. – Blake riu.

– Pois é, quando penso que ela vai melhorar, ela piora. – Bufou e eu soltei uma risada baixa – Mas e você, Ruby? Como andam as coisas com a Weiss?

Aquela pergunta ecoou mil vezes na minha cabeça antes de eu responder.

Eu queria poder dizer que estava tudo bem, pois realmente estava. Depois daquela noite, Weiss e eu nos reaproximamos e passamos a agir como se a aposta nunca tivesse existido. Era basicamente como nas primeiras semanas, só que sem mentiras e sem fingimentos. Outra coisa que também me pareceu ter sido esquecida foi o nosso fatídico beijo.

Me pergunto se eu sou a única ainda pensando nele.

– Está tudo normal. – Respondi – Como sempre.

– “Como sempre”? – Blake duvidou – Eu percebi que vocês andaram se evitando e depois voltaram a se falar.

– Ah... isso? Não aconteceu nada. – Ri sem vontade – É que a Weiss não é muito diferente da Yang e da Coco, ela também age como uma idiota às vezes.

– E aí!! – Minha irmã se aproximou com a Coco e se sentou ao lado da minha colega de quarto.

– Você demorou. – Blake disse.

– Foi mal, a treinadora estava na TPM e reclamou dobrado da nossa derrota de ontem.

– Vocês mereceram, aquilo foi uma vergonha.

– Nossa, Blake, valeu pelo apoio.

– Oi, Ruby. Oi, Velvet. – Coco nos cumprimentou meio sem jeito. Eu respondi num tom alegre enquanto Velvet respondeu friamente – Posso me sentar aqui? – Perguntou para a garota.

– Fique à vontade.

Coco se intimidou com a resposta seca e se sentou de forma tímida. Eu estranhei aquilo, timidez não combina com ela. Yang, vendo as duas sem se falarem uma com a outra, mandou “incentivos silenciosos” para a amiga.

– V-Velvet... eu queria, ér... pedir desculpas por ter estragado suas fotos ontem.

– Tudo bem, Coco, eu aceito suas desculpas.

– Eu sinto muito, sério.

– Tudo bem, não tem problema... vamos deixar isso pra lá. Fiquei com raiva, mas confesso que algumas até ficaram engraçadas. – Riu baixo – Bom, eu já vou, gente. Ainda tenho que revelar essas fotos aqui.

– Tudo bem, Vel. – Falei.

– Nos vemos depois. – Blake acrescentou.

Ajudamos ela a juntar seus pertences enquanto a Yang mandava ordens para a Coco através de gestos.

– Eu te acompanho! – Coco levantou quando a mais nova tinha feito o mesmo – Se você quiser, é claro.

– Hm... nada de gracinhas?

– Nada de gracinhas.

Velvet pensou por alguns segundos, mas acabou cedendo. Coco logo ajudou ela a carregar as coisas e as duas seguiram para fora do refeitório. Quando estavam longe, a veterana fez uma dancinha comemorando, sem que a outra percebesse, e minha irmã reproduziu a mesma dancinha embora ainda sentada na cadeira.

– Vocês duas não tem jeito mesmo. – Blake riu, revirando os olhos.

– Por quê? Eu só estava ajudando uma amiga, oras.

– Eu sei, e se essa sua amiga magoar a minha amiga, eu mato vocês.

– Caramba, Blake, pra que toda essa agressividade? Você está magoando o meu frágil coração.

– Não acho que estou sendo cruel a esse ponto.

– Pois está! Você está sendo consideravelmente cruel comigo hoje, gosto dos dias em que você é mais carinhosa.

– Ah, é? – Blake falou de um jeito manso, mordendo o lábio inferior – E você quer um pouco de carinho agora?

– Gente, eu ainda tô aqui, tá? – Interrompi e elas riram – Nossa, às vezes eu me sinto meio invisível quando estou com vocês.

– Foi mal, maninha.

Neguei com a cabeça,  ajeitando o canudinho para beber meu leite de caixinha. Tive minha atenção desviada por uma barulheira incomum que ecoou pelo local. Olhei para trás somente a tempo de ver uma Nora correndo em nossa direção com um sorriso travesso nos lábios, seguida por uma Pyrrha desesperada.

– Ei, gente! Vocês podem nos ajudar com uma coisa? – A ruiva perguntou já se sentando à mesa – Pyrrha precisa de ideias pra conquistar o Jaune.

– N-Não deem ouvidos a ela! – Pyrrha a alcançou e, ofegante, se sentou também – Você entendeu errado, Nora, eu só gosto dele como um amigo. – Explicou em pânico e a encaramos em silêncio – Está tão na cara assim?

– Se você escrevesse na sua testa, não ia fazer diferença. – Minha irmã deu uma leve risada fazendo a garota de cabelos vermelhos ficar mortalmente envergonhada.

– Tem razão, eu gosto do Jaune e tudo mundo sabe disso... tudo mundo menos o Jaune!! Eu nunca vou ter chance, ele só me vê como amiga.

– Não fica assim, Pyrrha, nem tudo está perdido. – Falei – Um dia ele vai perceber que você gosta dele.

– Sei não, hein... – Nora riu – Jaune só liga pra quadrinhos e essas coisas geeks.

– Verdade. Se ela fosse uma personagem 2D, seminua com explosões ao fundo, seria mais fácil. – Yang voltou a rir, mas logo soltou um “ai” e lançou um olhar indignado para a minha colega de quarto.

Acho que a Blake acertou a perna dela por debaixo da mesa.

– Não liga pra ela, Pyrrha, talvez haja outras formas dele te notar. Um bom começo seria se vocês conversassem mais, principalmente sobre as coisas que gostam. – Blake opinou e eu concordei – Mas o ideal é você ser direta, já que o Jaune é muito lerdo.

– Você está certa, mas ainda acho isso meio... – Pyrrha começou sem jeito e depois parou, olhando surpresa para alguma coisa – Desde quando ele está ali?

Nos dirigimos automaticamente para onde ela estava olhando e nos deparamos com o Jaune e com o Ren sentados numa mesa não muito distante da nossa. Eles jogavam algum jogo de cartas e, assim que perceberam nossos olhares curiosos sobre eles, nos encararam e acenaram com um semblante confuso.

– Ei, gente... – Chamei – Acho que eu tive uma ideia.

Torcemos internamente enquanto observávamos a garota caminhar até eles. As HQs em suas mãos estavam mais firmes que o sorriso em seu rosto. O plano era bem simples. Pyrrha só tinha que entregar as revistas que peguei emprestado com ele e tentar puxar algum assunto sobre elas. Só.

De acordo com o combinado ela entregou as duas HQs para o loiro de forma intencionalmente sensual, sendo esta última parte ideia da Yang. Jaune pegou, a olhando de um jeito estranho, e depois comentou algo com o Ren, deixando a Pyrrha de lado. Foi aí que ela fez uma pergunta e ele desviou a atenção do amigo para respondê-la de um jeito alegre.

Soltamos suspiros aliviados quando vimos os dois sentarem juntos e finalmente conversarem sobre alguma coisa.

– Missão cumprida, gente. Agora vou tirar o Ren de lá pra ele não atrapalhar, vejo vocês depois. – Nora avisou sorrindo e nos despedimos dela.

– Ruby, eu vou pra biblioteca agora, ok? Tenho que devolver esses livros e vou aproveitar pra pegar outros.

– Ok! Até depois, Blake.

– Até. – Ela se despediu pegando os livros que estavam em cima da mesa – Tô indo na frente, Yang.

– Tá vendo? Ela não vive sem mim. – Minha irmã se gabou dando um sorriso convencido.

– Nem vem, Blake já me contou que está usando o seu cartão da biblioteca.

– Droga, essa garota acaba com a graça de tudo. – Bufou – Enfim, é melhor eu ir logo. Juízo, irmãzinha.

– E o dobro pra você. – Acenei vendo ela correr atrás da Blake.

Yang a pegou no colo assim que a alcançou, o que fez com que a morena soltasse um gritinho e batesse no ombro dela.

Fiquei distraída rindo da cena e acabei tomando um susto quando senti alguém soprar a minha nuca. Involuntariamente, coloquei a mão no local e olhei para trás, dando de cara com o sorriso terno da garota de cabelos brancos.

– Eu estava te procurando, Rose. – Weiss pronunciou de um jeito calmo e se sentou ao meu lado.

Desviei o olhar para frente quando senti minhas bochechas esquentarem.

Por que ficou tão difícil encará-la agora?

– S-Sério? – Ri, numa tentativa de disfarçar meu nervosismo – Em que eu posso te ajudar?

– Nisso.

– Meu caderno de anotações! – Sorri ao pegar o objeto que ela pôs sobre a mesa – Por que ele estava com você?

– Porque eu acho que trocamos naquele dia que você foi assistir ao meu treino.

– Ah, então aquele que tá comigo é o seu. – Concluí e ela assentiu – Ele está lá no meu quarto, você precisa dele agora?

Segui com a Weiss para o dormitório e tratei de procurar o caderno por todo o meu quarto. Eu já havia feito uma verdadeira bagunça e tinha quase certeza de que a Blake iria me matar depois. Weiss acabou ficando entediada e passou a analisar meu guarda-roupa, cujo estado atual combinava com o do meu quarto.

– Você tem certeza de que está precisando dele agora? – Questionei, cansada de revirar tudo.

– Não, eu tenho outro reserva. – Ela pegou uma das minhas camisas sem demostrar muito interesse – Só fico incomodada quando sei que algo meu está fora do lugar, mas eu deixo você me entregar ele depois.

– Beleza. – Me joguei no meu colchão em meio à bagunça – Um dia eu acho... talvez.

– Vem cá, você só tem esse tipo de roupa?

– Que?

– Tô vendo que você só tem camisas xadrez, calças jeans, camisetas com estampas e tênis.

– Tem algum problema em gostar de roupas assim?

– Nenhum. – Riu – Claro, se você quiser ser vista como uma fracassada. Pelo menos está melhor que a sua amiga, ela só tem roupas pretas.

– Weiss...

– O que? Já percebeu que você é uma menina? Vista-se como uma.

– Pelo que eu sei, roupa não tem gênero. Fora que eu me sinto bem com esse estilo e é isso que importa.

– Pode até ser, mas mulher que é mulher tem que ter feminilidade. – Argumentou e eu lhe lancei um olhar entediado – Bom, tá afim de aprender uma coisa hoje?

– O que?

Weiss me levou até ao quarto dela e trancou a porta, tratando de procurar roupas que servissem mim. Aquela ideia não me agradava, de forma alguma, mas permaneci sentada em sua cama, a observando com certa curiosidade.

– Cadê a Emerald?

– Por que eu deveria saber?

– Porque ela é a sua colega de quarto.

– Minha colega de quarto e não minha gêmea siamesa. – Respondeu pegando, em seguida, duas saias rosa – Qual desses tons você prefere?

Estreitei o olhar – São diferentes?

– Ai, ai... por que eu ainda perco o meu tempo? – Ela revirou os olhos e jogou as duas peças em cima de outras que já havia pegado – Acho que vestimos quase o mesmo número, então essas roupas aqui vão servir em você.

– Ok. – Cocei a nuca.

Weiss sorriu, satisfeita de suas escolhas, e cruzou as pernas quando se sentou ao meu lado – O que está esperando?

– V-Você quer que eu vista elas? – Perguntei num sobressalto e ela me olhou como se fosse óbvio. Encolhi os ombros, pegando um vestido e fui na direção do banheiro, mas ela me chamou – O que?

– Você vai prová-las aqui.

– Na sua frente!?

– Isso te assusta? – Riu – Não se preocupe, não tenho os gostos desviantes que você e a sua irmã têm.

– Ah... você acha que eu gosto de garotas...

– Ruby, isso não importa. Vamos logo com isso, ok?

Enchi meus pulmões, inspirando o máximo de ar que pude e o soltei calmamente antes de me virar de costas.

Primeiro desfiz o nó da minha gravata e a tirei, sem fazer cerimônia. Depois foi a vez do meu casaco, o qual fora jogado em um canto qualquer. Meus dedos vacilaram antes mesmo de sequer tocar o tecido da minha blusa. A desabotoei com delicadeza, botão por botão, revelando minha pele sem nenhuma pressa. 

Weiss mantinha seus olhos fixos em mim, eu podia senti-los me explorar. Era sufocante. Tão sufocante que eu suspirei em alívio quando me livrei daquele pedaço de pano. Levei alguns segundos até tomar coragem para levar minhas mãos à barra da minha saia. A abaixei somente até a altura dos meus joelhos e deixei a gravidade fazer o resto.

Senti meu rosto esquentar quando finalmente me dei conta de algo.

Eu tinha que ter escolhido usar a calcinha com carinhas do Pikachu justamente hoje?

Ignorei todos os comentários sobre ela vindos da Weiss e coloquei o terrível vestido com estampado de flores. Eu o odiei e, mesmo com a Weiss dizendo o contrário, confirmei minhas suspeitas de que vestidos não caíam bem em mim.

Depois dele ainda provei muitas roupas, várias roupas. Foram tantas que eu acabei perdendo a conta. Já era esperado que nenhuma me agradasse, afinal, roupas com rendas, babados e outros tipos de frescura não fazem o meu estilo.

– Ficou bom, agora senta lá.

Weiss sorriu após colocar uma presilha de lacinho rosa no meu cabelo e indicou para que eu me sentasse de novo em sua cama.

Segundo ela, eu já estava “quase” pronta. Vesti a roupa que mais lhe agradou; uma saia de renda com cintura alta da mesma cor do laço, uma blusa branca com mangas curtas e uma sapatilha floral em tons de rosa claro. Além de acessórios como brincos, pulseiras e um cordão, cujo pingente era um floco de neve prateado.

– Weiss... eu não sei se isso...

– Não, não, não, não, não. – Negou repetidas vezes quando voltou com uma maleta de maquiagem – Não vou deixar você desistir agora.

– Mas isso já é demais. Você sabe que é contra as regras.

– Ruby, relaxa. – Revirou os olhos rindo e colocou a maleta ao meu lado, abrindo-a em seguida – Só quero testar uma coisa, depois eu tiro.

Fiquei apreensiva enquanto ela me maquiava. Seu corpo estava perto e eu podia sentir o calor que emanava dele. Tentei me concentrar em qualquer coisa além daquele rosto próximo ao meu, mas foi impossível não acabar encarando seus lábios róseos. Assim como foi impossível não ser assombrada pela lembrança daquele beijo.

“Feche os olhos”, ela pediu e eu atendi. A partir daí essas lembranças ficaram cada vez mais reais. Segurei firme os lençóis da cama e tentei me manter calma, controlando minha respiração. Porém, nada do que eu fazia me livrava daqueles sentimentos nublados.  

Eu queria abraçá-la.

Eu queria beijá-la.

Céus, como eu queria beijar a Weiss de novo.

– Acabei. – Ela avisou e eu voltei a abrir os olhos.

Me deixei ser levada por ela até ao espelho e entreabri a boca, um pouco surpresa com o que vi. Era como se eu estivesse vendo uma pessoa completamente diferente.

Uma Ruby diferente.

– Essa sou eu? – Perguntei sem, de fato, me reconhecer. Weiss chegou por trás e repousou as mãos em minha cintura, apoiando o queixo no meu ombro esquerdo – E-Eu estou...

– Sim. – Ela sorriu – Você está perfeita.


Notas Finais


O próximo capítulo vai ser um pov da Blake (insira aquela carinha marota aqui. Sim, aquela carinha. Essa carinha)

Até loguinho! kkk




~capítulo revisado e editado por Leone (YuzuKitsune)


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