História Tododeku - A hero my in School - Quarenta e três

Já havia passado um mês, izuku e Shoto ficaram uma semana na viagem de Paris como estava planejado. Quando ele voltou, foi direto para casa do Kirishima, já que o mesmo saiu do hospital com Katsumi. Ele com Bakugou babava com a garotinha, Izuku levou um presentinho para a menininha, essa que quando viu abriu um sorriso e fez Izuku e todos ali se derreterem. Izuku não ficou muito, já que estava muito cansado e suas costas estavam o matando, então, foi para a sua casa. Mas como já havia passado um mês, Izuku já estava com sete meses de gravidez e estava ansioso para que chegasse logo os noves meses, mas também estava torcendo para que eles não nascessem antes, não iria aguentar ter seus dois bebês em incubadora. Como já estava de noite eles tinham que descansar para amanhã a tarde ir comprando as roupas para a formatura e a aquela beca com chapeuzinho, outro dois motivos para o menor está com ansiedades. Primeiro porque iria contar para a escola toda que estava casado com um professor e o segundo porque iria se formar, iria sair da escola, trabalhar quando seus bebês tiverem maior e na escolinha. Estava com uma família inteira, os amigos que também viraram seus amigos, o esverdeado gostava de ficar pensando que seus pais estariam orgulhoso de si, porque era a verdade, eles estavam orgulhosos do filho, todos estavam orgulhosos por Izuku não ter desistido. Olha as coisas que aconteceram na vida dele.

Já no dia seguinte, o dia da formatura, o mais velho acordou primeiro já que ele iria na escola arrumar algumas coisas. Ele deixou um beijo na testa do menor que estava dormindo e foi para o banheiro fazer suas higienes e tomar um banho, mas Izuku acabou acordando com enjôo e teve que levantar para ir ao banheiro. Parou na porta, olhando seu marido tomando banho e sorriu fraco, encontrou com os olhos dele e corou. 

— Tudo bem? – Perguntou, olhando a cara enjoada do mais novo. — enjôo? – Viu o menor assentir, então, foi até ele e puxou pela mão e o ajudou a tirar a roupa. — Tomar um banho pode resolver, hum? 

— Okay! – Deixou que o mais velho tirasse a sua roupa e entrou com ele debaixo do chuveiro, abraçando ele. — Tô preocupado de ninguém aceitar a gente. De chamar a polícia para você..

— Ninguém pode fazer isso. Somos casados e temos dois filhos! Vamos dizer que eu me responsabilizo por você. Eles não podem fazer nada. – Segurou o rosto do mais novo e deixou selinhos demorados. — Eu te amo tanto! Mas tanto! – Disse, sorrindo e deixando mais beijinhos, tranquilizando um pouco o esverdeado. 

Depois do banho cheio de carícias, beijos, eles saíram do banho de roupão, aquele roupão que não fechava mais no menor. Trocaram de roupas e desceram para tomar o café da manhã, Izuku tomou o remédio de enjôo e depois o café da manhã, Shoto deu ração e comida para o pingo.O mais velho colocou um filme para o menor assistir na sala, ajudando o menor a chegar lá na sala e sentar. 

— Olha, vou ajudar lá e mais tarde volto. Não faça nenhum esforço e continue nesse lugar. – Disse, olhando para o menor. —O que foi? 

— Se eu não posso sair daqui como vou comer? – Perguntou, cruzando os braços. — Me diga, meu amor.

— Calma, amor. Vou trazer para você. – Disse, indo para a cozinha e pegando algumas coisinhas para o menor, deixando no sofá. — Vou indo, okay? Pingo cuida dele. – Deixou um beijo na testa do menor e foi saindo da casa. 

— É pingo! Ficamos só nós aqui! – Disse, sorrindo e fazendo um carinho na cabeça do pingo. 

As horas foram passando, foi chegando a tarde e o menor havia deitado no sofá e acabou dormindo, mas acordou quando ouviu batido na porta. Ele levantou e foi caminhando devagar até a porta e abriu, abrindo um sorriso quando viu Tomura e Dabi ali. Deixou os dois entrarem e recebeu ajuda do mais velho para voltar à sala e sentar. Os três ficaram conversando até que Shoto chegou, ficando surpreso com a visita, mas gostando. Izuku e Shoto foram tomar banho e se trocar. Já pronto os dois que estavam esperando foram juntos no carro do Shoto, já que também iria comprar roupas. Os três mais velhos escolheram um terno preto, Izuku por causa da barriga gigante ele escolheu uma roupa mais confortável, comprando a beca de formatura. Depois eles passaram para a lanchonete, comprando um lanche natural e suco natural e comendo enquanto conversavam. Eles foram para casa do Shoto para se arrumarem, Izuku preferiu chegar um pouco em cima do discurso do diretor, então Shoto o avisou que poderia começar sem ele. Mas logo eles foram para a escola, quando chegou o meio ruivo ajudou o mais novo sair do carro e foi entrando na escola, mandando mensagem para o professor de biologia/ciências. 

— É, sou o professor de biologia! Todos já me conhecem. E eu e Shoto queremos conversar um pouco com vocês. – Ele disse no microfone. 

— Sobre o que é, professor? – Perguntou o diretor confuso, já que ele não sabia do motivo. O professor deu uma breve explicava para o diretor no cantinho, esse que entendeu e aceitou, pois Izuku já estava saindo da escola mesmo e não tinha como impedir. — Bem, vem cá Shoto e Izuku. – Os dois foram caminhando para lá, alguns ficaram surpreso pelo menor aparecer na formatura, já que havia sumido da escola mas fazia lições em casa, Alguns ficaram cochichando para o colega do lado. 

— Sou o professor Shoto Todoroki! Bem primeiramente obrigado diretora por ter aceitado isso e por me deixar trabalhar aqui. Mas acho que também vou pedir demissão. – Todos ficaram surpresos, até mesmo Izuku que não sabia desse detalhe. — Então, acho que até alguns notou eu bem próximo do Izuku Midoriya deste de quando eu entrei nessa escola. E ainda mais do sumido da escola. Mas tem dois motivos para isso. Um é porque eu me apaixonei perdidamente por esse garoto, eu fiquei com medo de perder ele e teve duas vezes que quase perdi esse garoto maravilhoso. Fiquei com medo. Mas agora estamos bem e somos casados. Muito bem casados. – Todos ficaram chocado com aquilo, mas tinha umas meninas que assobiaram, pois as mesmas sempre achavam os dois fofos juntos. — E o segundo motivo é o sumiço do Izuku, foi porque ele está grávido.. e sim é possível.. e o professor vai explicar isso. 

— Então, não quero ninguém homofóbico aqui não! Então se alguém tiver com algum problema saia daqui e perda essa formatura. – Disse, olhando a todos e ninguém se importou em sair ou falar algo. — Vamos lá. Izuku tem uma condição biológica incomum, no qual por mais que ele não tivesse uma vagina, internamente ele possuía os órgãos do sistema reprodutor feminino, ou seja, útero, ovário e trompas. Izuku você já sabia disso, certo? E Shoto sabia? – O Jovem assentiu com a cabeça junto com o marido. — Okay, então, essa gravidez foi um acidente que os dois acabaram aceitando os bebês. E não, não é qualquer homem. É bem raro. Então vocês héteros podem e não podem ter um filho. Nós não sabemos. 

— Isso ficou bem claro para vocês? – O diretor perguntou, recebendo um "sim, senhor diretor." de todos. — Então, vamos começar a entregar os diplomas. Parabéns Shoto e Izuku. 

Tudo ficou bem, em nenhum momento eles colocaram o sono do Bakugou e Kirishima, a Katsumi havia ficado com avó Mitsuki que ofereceu a cuidar dela, perdendo a formatura do filho, que não ligou muito para isso o importante era a sua filha agora. O diretor começou a chamar os alunos um por um para entregar o diploma, tirando fotos e parabenizando, logo chegando a vez do Izuku e os amigos deles comemoraram e tiraram fotos. O mais novo abraçou o marido e deixou beijinhos nos lábios, chorando de emoção, felicidades e por está realmente sensível com a gravidez. Todos se despediram do Bakugou e Kirishima que tiveram que ir embora por causa da Katsumi, já que os dois estavam preocupados. Izuku disse que queria comer salgadinho e bolo da festa de formatura, e Shoto não negou, já que se negasse iria dormir no sofá. Logo Izuku decidiu ir embora, estava com dores nas costas e nos pés, despediu do Denki e dos três mais velhos, dos professores e do diretor. Já na casa, Izuku recebeu ajuda para tirar os sapatos e a beca de formatura e foram subindo para o quarto. 

— Tô cansado! Faz uma massagem em mim? – Pediu, e imediatamente Shoto foi atrás do menor e começou a fazer a massagem no ombro, apertando e deixando beijinhos na nuca. — Porque vai se demitir? – Perguntou, olhando por cima do ombro para o maior. 

— Porque eu já passei meus dados para escola de Paris! – Disse, olhando Izuku e vendo os olhinhos deles brilharem e começar a chorar novamente. — Amor, o que foi? Não quer? 

— Eu quero! Claro que eu quero! Você é único e o melhor marido do mundo. – Disse, sorrindo entre os beijos que recebia do mais velho. Feliz e ansioso para logo morar em Paris. Izuku fez chamada com Denki, Kirishima e Bakugou. Amando quando o ruivo mostrava a sua bebê, que já estava enorme e gordinha. 

Dois meses depois. 

Izuku estava deitado no sofá, enquanto Shoto estava na cozinha fazendo o almoço. O mais novo estava sentindo dor desde de ontem, mas nada falou para o mais velho, achando normal. Mas quando ele foi sentar no sofá, aquela dor piorou e logo viu a sua calça moletom molhada e o sofá também, ele olhou Shoto e para o pingo que começou a latir. 

— Pingo! Quieto! – Shoto gritou da cozinha, ouvindo o cachorro ainda latir. — Pingo! – Ele olhou para a direção da sala e viu o menor sentado, com a cabeça abaixada. Izuku não estava conseguindo falar nada e estava processando ainda. — Amor? – Ele foi até o menor e viu a calça dele molhada e o sofá também. 

— A-amor..eles estão nascendo! – Ele disse, recebendo ajuda do mais velho para levantar e gemendo de dor. — Amor, às contrações! – Disse, tentando respirar fundo. 

—Shh, calma! Respira comigo! – Disse, deixando um beijo na testa do menor e correu para o segundo andar, pegando os documentos do mais novo e as malas dos bebês e desceu novamente. — Vamos, devagar! 

Shoto ajudou o menor sair da casa e foi andando até o carro colocando ele atrás, com as malas e entrou no carro e deu partida, falava com o mais novo para ele ficar calmo que logo estava chegando. Quando chegou o mais velho saiu correndo de dentro do carro e abriu a porta para o menor, pegando as malas e colocando no ombro e ajudando Izuku a descer, foram caminhando para dentro e gritando para uma enfermeira trazer a cadeira de roda. Resolveu rapidamente as coisas enquanto a sala era preparada para o parto, Shoto foi correndo para direção, colocando a roupa de cirurgia, máscara e a touca e entrou na sala. 

— Vamos começar o procedimento! – O chefe de cirurgia falou. 

— Amor, vai dar tudo certo! Vai dar tudo certo! – Disse, segurando na mão do menor e deixando beijinhos no rosto dele, esse que chorava de medo. — Shh! Amor, estou aqui! 

Shoto olhou para direção do médico quando escutou o primeiro o choro, sorriu ao saber que era a menina que saiu primeiro, a sua princesinha que teria um ciúmes em dobro, em seguida escutou o segundo choro, do seu menino, seu príncipe. Olhou para o menor que estava chorando de felicidade, com um sorriso no rosto. Encostou suas testas e sorriram juntos, dizendo eu te amo um para o outro. Quando o procedimento acabou, levaram Izuku para o quarto, esse estava com os olhinhos inchados por ter chorado, mas feliz. O meio ruivo ligou para os meninos que estavam a caminho. 

— Seus filhos! Estão saudáveis e bem gordinhos! A menininha nasceu primeiro. Apressada. Puxou vocês dois. – A enfermeira disse. Izuku se preocupou ao vê-los chorando, mas logo a enfermeira pegou um primeiro e colocando no peito do esverdeado para amamentar, logo o outro colocando no outro peito. — Volto daqui uns minutos. Parabéns! 

Shoto agradeceu e foi se aproximando da cama de hospital, deixando um beijo na testa do marido e observando seus filhos, e como eles haviam puxado ambos. Izuku sorriu bobo, olhando para o marido e ganhando beijinhos carinhosos nos lábios, O mais velho segurou a mãozinha de cada um e foi deixando beijinhos, ganhando sorrisos dos dois. Ambos estavam felizes, a família completa. 

FIM...