Capítulo #10 -
- Eu, eu.. Não...
Merda! Eu não conseguia nem ao menos falar. Aquela pergunta do Paulo me pegou em cheio, e eu estava cada vez mais nervosa.
(Paulo) - Você... Não quer? - fez uma carinha triste.
- Não, é, não foi isso que eu quis dizer. É que eu não esperava por isso.
(Paulo) - Se quiser um tempo pra pensar, não se preocupe. Eu te dou o tempo que precisar.
- Acha mesmo que eu preciso de tempo pra decidir uma resposta que já estava praticamente respondida?
(Paulo) - Então isso que dizer ...
- Eu aceito Paulo, eu aceito namorar com você.
E então eu pulei no colo dele, e iniciamos um beijo quente, e bem calmo.
Eu não precisava ter pressa, afinal, eu teria muito tempo com o meu mais novo amor agora. Pelo menos, eu esperava que sim.
(Paulo) - Eu amo você, e pode deixar que eu não vou te magoar.
- Eu sei que não vai. - e dei um selinho nele.
(Paulo) - Eu sei que já falei isso mil vezes mas, você é tão linda.
- Você é um bobo.
(Paulo) - Hum.. Antes eu era um idiota, agora mudou pra bobo? Já é um grande avanço não?
- Ainda é idiota também, mas eu disse bobo pra ser um pouquinho mais fofa. - ri da cara dele.
(Paulo) - Você é demais. Mesmo sendo grossa, consegue ser fofa.
- Eu sei meu bem, você é demais também.
Ele beijou a ponta do meu nariz, e então eu pousei minha cabeça nas pernas dele, que ficou acariciando meu cabelo.
- Sabe, agora que nós somos namorados, eu tenho umas coisas a exigir.
(Paulo) - Eita, lá vem.. Bem que o Davi me disse que as mulheres são assim.
- Quietinho viu lindo, agora escuta.. Pra começo de tudo, eu não quero mais você grudado naquela Sofia, você sabe que eu não gosto dela e aquela garota não presta. Então, longe dela ta?
(Paulo) - Claro amor, pode deixar.
- Amor, Paulo? Ownt, você é tão fofo.
(Paulo) - É eu sei, eu serei o mais romântico nessa relação, com certeza. E você, a mais boba.
- Xiu, não sou boba ta?
E nos beijamos de novo.
E assim a tarde se passou. Eu e o meu namorado, juntos, no nosso mundinho colorido. Um mundo novo pra mim, mas o qual eu já estava amando mais do que provavelmente deveria.
***
A tarde já estava acabando, e eu chamei o Paulo pra ir embora. Se eu demorasse muito, era capaz da minha mãe me matar. E aliás, ainda teríamos aula amanhã.
(Paulo) - Você acha que a gente tem que contar logo a novidade pra sua mãe? - perguntou quando já estávamos no meio do caminho.
- Pode ser. Mas, eu vou falar com ela primeiro, explicar tudo direito. Vai que ela reage mau né..
(Paulo) - Sua mãe não vai reagir mau Aly, eu conheço ela desde quando éramos menores e ela sempre foi muito legal e compreensiva. Mas, é bom mesmo você falar com ela logo e não esconder nada, porque ai pode ser pior.
- Hum.. O mocinho não acha que está muito apressado? Calma, eu vou falar pra ela viu.
(Paulo) - Eu não to apressado amor, eu apenas quero que todo mundo saiba logo que a gente ta junto. Principalmente a minha sogra.
- Ta bom seu bobo, eu vou falar hoje mesmo com ela.
***
Paulo me deixou na porta da minha casa. Demorei um pouco pra entrar pois ele não queria desgrudar de mim, mas assim que eu entrei, corri pra falar com a minha mãe.
Estava com um pouco de medo, mas ao mesmo tempo aliviada pois eu precisava falar somente com ela. Deixa eu explicar...
Meu pai e minha mãe se separaram quando eu ainda era pequena. Meu pai foi morar fora do país e a minha mãe não fez questão de que ele me desse nada, pois ela podia cuidar muito bem de mim sozinha. Por isso, a minha única responsável atualmente é minha mãe e eu só devia satisfações a ela.
- Mãeeeeee! - gritei.
De repente ela desceu as escadas correndo, veio até mim e me abraçou.
(Giovanna) - Oi querida, onde estava?
- Fui no parque.
(Giovanna) - Hum, entendi. E quem foi que conseguiu te tirar dessa casa? A uns dias atrás você estava toda triste querendo sempre ficar sozinha.
- Mãe, para com isso, eu nem estava tão triste assim. E vamos se dizer que eu sai por vontade própria mesmo. Foi bem legal.
(Giovanna) - Imagino que tenha sido mesmo. Você aparenta estar bem feliz, o houve, pode me contando.
- Ai.. Promete não brigar comigo?
(Giovanna) - Depende do que for.. Você aprontou o que dessa vez?
- Não, nada, eu apenas... Estou namorando!
(Giovanna) - Oi? Espera ai que eu não ouvi direito! Você, minha filha? Que milagre! O que aconteceu com aquela garota que ontem mesmo estava me dizendo que jamais ia namorar?
- Aquela garota foi pedida em namoro pelo boy que ela gosta, foi isso que aconteceu.
(Giovanna) - E eu posso saber quem é o sortudo que está namorando você? - perguntou com cara de brava.
- Bom, você conhece ele e vai se surpreender ao saber quem é... É porque, meio que eu sempre detestei ele, a gente brigava muito... Mas agora sim eu acredito que o destino gosta de brincar com a gente.
(Giovanna) - Espera um pouco, ta me dizendo que seu namorado é... Paulo Guerra?
- Sim, o próprio. Você não ta querendo me bater por isso né?
(Giovanna) - Não Alícia, lógico que não. Eu estou super feliz por você. Sempre soube que esse momento ia chegar querida, sempre soube que apesar de todas as brigas vocês se amavam. E agora, eu vejo que tinha razão.Você sabe que pode contar comigo pro que for, e eu não quero que me esconda nada! Ouviu bem?
- Eu sei disso, pode deixar. Posso ir pro meu quarto agora?
(Giovanna) - Pode, mas antes... Saiba que eu quero que meu genro venha me visitar sempre. Agora vai.
Minha mãe era extremamente doida. E por isso ela era a melhor mãe do mundo.
Subi pro meu quarto correndo, pulei na cama e peguei meu celular. Eu tinha que contar a novidade pras meninas agora, mas antes tinha que falar com o Paulo.
~ Whatsapp On ~
Eu: Paulo?
Paulo: Oi amr.
Eu: Falei com a minha mãe.
Paulo: E ela disse o q?
Eu: Ela adorou, e assim como vc disse, reagiu muito bem.
Paulo: Eu sabia. Viu só!
Eu: Agr vc acha que a gente já pode dizer pro pessoal?
Paulo: Melhor falar amanhã, blz?
Eu: Td bem então.
Paulo: Vou tomar banho amr. Até amanhã, amo você.
Eu: Tbm te amo. Até!
~ Whatsapp Off ~
E sim, agora era oficial. Eu estava apaixonada e isso era uma das melhores coisas que eu já pude sentir.
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