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História Together by Chance - Namoro (não) secreto e Mensagem anônima.


Escrita por: AngelLaw

Notas do Autor


Amores e amoras!! Eu demorei, mas postei! Kkkkkkkk
Juro que eu teria postado mais cedo, se não fosse a minha energia que resolveu acabar do nada.
Mas enfim, vou tentar postar agora um dia sim e um dia não.
Ignorem qualquer erro como sempre e boa leitura, amo vcs. 💛

Capítulo 14 - Namoro (não) secreto e Mensagem anônima.


Capítulo #14 -

   ** Uma semana depois **

Sete dias já haviam se passado e meu namoro com o Paulo ainda era uma coisa secreta. Eu já estava preparada pra contar sobre aquilo pra todos, afinal nosso namoro estava muito bom, e estava começando a ficar bem complicado passar um tempo com ele sem que os outros soubessem.

Durante a semana, nós que éramos chamados de "Casal Cupido", juntamos mais dois casais: Kobi e Marilina.

O primeiro foi muito fácil, afinal os dois já se gostavam. Apenas tinham vergonha de se entregar um pro outro. Mas aos poucos eu e o Paulo conseguimos fazer com que eles deixassem a vergonha de lado. E agora, o Japa e a Ruiva estavam juntos como nunca.

Não posso dizer que juntar Marilina tenha sido tão fácil assim também. Tanto o Mário, quanto a Marcelina se amam demais. Só que o problema não era nenhum deles, e sim o irmão ciumento que a Marcelina foi arrumar.

De jeito nenhum o Paulo queria ver a menina grudada com alguém do sexo oposto. Eu sinceramente achava aquilo ridículo da parte dele, por isso, depois de muito eu encher sua paciência ele concordou com o namoro dos dois.

Por enquanto, só eu e o Paulo sabíamos do namoro da Marce com o Mário. Eles tinham nos dito que iriam falar pro resto do pessoal só depois de uns dias e que durante esse dias, nós tínhamos que manter total sigilo.

Hoje, que era um dia comum como qualquer outro, a Marcelina pretendia contar a todos sobre o namoro dela.

Eu acordei bem cedo, tomei banho e vesti um short jeans acompanhado da camiseta da escola. Prendi o meu cabelo num simples rabo de cavalo, pois ele estava impossível e não tinha como deixa-lo solto.

Logo após, fui colocar os respectivos livros na minha mochila e quando acabei, já estava na hora de ir pra escola. Então, apenas tomei um copo de suco e fui.

Não passei na casa da Marcelina como de costume, pois a mesma tinha me avisado que iria sair um pouco mais cedo de casa.

Cheguei na escola e não encontrei ninguém. Então, fui andando em direção ao banheiro. Lá dentro, encontrei a Marcelina de frente pro espelho retocando o batom.

- Oi Marce!

(Marcelina) - Oi Aly! Graças a Deus você chegou. Eu estou tão nervosa! Hoje todo o pessoal vai saber do meu namoro com o Mário e eu estou com medo do Paulo não reagir muito bem.

- Mas amiga, o Paulo já sabe do namoro de vocês.

(Marcelina) - Mas todos nós sabemos que Paulo Guerra é uma pessoa meio bipolar. Ele pode ter um ataque e discordar disso do nada.

- Fica calma, isso não vai acontecer, e se acontecer você não deve se importar. Que eu saiba, o Paulo não é seu pai. Então, fica de boa que o ele não vai ter nenhum ataque e em casos de emergência eu dou um jeito nele.

(Marcelina) - Obrigada amiga, você é a melhor! E sabe que eu to adorando essa sua amizade com ele? Vocês tem uma sintonia ótima e...

- E agora nós vamos procurar o resto do pessoal. Vem!

  ***

Nossa turma agora se encontrava na sala de música. Estávamos a pelo menos uns 10 minutos ali e nada do professor chegar. Era bem provável que ele havia faltado e iríamos ter aquele horário vago.

Aproveitando dessa situação, o Mário subiu em cima da mesa e começou a bater palmar igual um louco, chamando a atenção de todos.

(Adriano) - O que foi Mário? Ficou maluco?

(Mário) - Não, ainda não. Eu só quero que vocês me escutem, tenho uma notícia.

- Fala logo, Mário. - dei um incentivo, já sabendo qual era a tal notícia.

(Mário) - Bom, parece que a nossa turma ganhou mais um casal... - ele pegou a mão da Marce e ajudou ela a se juntar com ele em cima da mesa. - Eu e Marcelina Guerra estamos namorando.

Todos (exceto a loira tingida da Sofia, que estava quieta num canto lixando as unhas) começaram a gritar e fazer a maior bagunça, e no meio disso tudo eu podia ouvir um suspiro do Paulo, demonstrando que ele estava meio irritado.

Me aproximei dele e dei aquela olhada do tipo "fica na sua e não estraga o momento". Ele pareceu entender bem o que eu queria dizer e apenas revirou os olhos.

- Para com isso, Paulo. Lembra da conversa que tivemos. Sua irmã não é uma bonequinha de porcelana que tem que ficar guardada em uma prateleira pra sempre. Assim como você namora, ela também pode.

(Paulo) - Eu sei Aly, mas ela é minha irmã, eu me preocupo com ela.

- Eu sei que sim, mas ela ta em boas mãos com o Mário.

(Paulo) - Eu espero que você tenha razão.

De repente, eu reparei que todos os nossos amigos estavam atentos ao casal que ainda estava em cima da mesa. Decidi prestar atenção também.

(Marcelina) - Pra todos que estão perguntando o que aconteceu com o meu irmão, por não ter implicado com isso, saibam que graças a Alícia ele mudou de ideia.

(Mário) - Exatamente, e se não fosse os nossos cupidos, provavelmente estaríamos separados ainda.

Todos os tons de vermelho possível devem ter passado pela minha cara. Eu apenas fiquei sorrindo igual uma idiota enquanto o Paulo fazia sinal de agradecimento.

(Valéria) - Meu Deus! Casal Cupido atacou de novo? Adoro demais!!!

(Daniel) - Mas e ai "Casal Cupido"? Vocês não acham que ao invés de juntar mais casais deviam se juntar? - ele falou com um tom de como se soubesse de tudo que estávamos escondendo.

Se eu já estava vermelha, devo ter ficado mil vezes mais. O Daniel só falava as coisas erradas, nos momentos errados.

Todos estavam olhando pra gente, como se esperassem uma resposta e eu não sabia o que fazer. O que estava acontecendo comigo? Eu sempre fui decidida, rápida e nunca ficava sem fala igual agora.

Eu olhei pro Paulo, que se encontrava do meu lado, tentando procurar alguma resposta nos olhos dele. Então ele apenas sorriu, passo seu braço pelos meus ombros, o que fez com que eu me juntasse mais a ele.

(Paulo) - Bom meu queridos amigos, nós devíamos ter dito isso a vocês a um tempo já, mas estávamos esperando pra ver se tudo realmente ia dar certo. A verdade é que...

(Kokimoto) - É que?

(Paulo) - Eu e a Alícia estamos namorando.

  No mesmo segundo que ele falou, todo mundo começou a gritar de forma absurda. Eu sinceramente nunca tinha visto nossos amigos tão felizes como estavam agora.

(Valéria) - Eu sempre soube!!!! Paulícia um dia ia ser real! Amigaaaaaa, deixa eu te dar um abraço. - ela gritou.

Ela veio até mim e me abraçou, o que fez com que todas as outras meninas viessem e me abraçasse também.

Logo, os meninos também se juntaram ao  abraço coletivo e todos começaram a pular e gritar "Paulícia é real", fazendo aquele barulho.

Fomos tirados da nossa bagunça, com um certo alguém berrando.

(Sofia) - Parem, será que tem como? Isso que vocês tão fazendo é ridículo!

(Valéria) - Não tão ridículo quanto você, loira de farmácia.

(Carmen) - Calma Valéria.

(Valéria) - Calma nada, essa menina é o poço da inveja só porque nós somos muito felizes e ela não. Se você ta incomodada querida, a porta é bem ali, pode se retirar.

(XxXx) - Posso saber o que está acontecendo aqui?

Automaticamente todos nós nos viramos na direção da voz pra saber quem era. E ali, bem na nossa frente estava a Diretora Olívia.

(D. Olívia) - Eu fiz uma pergunta, vocês podem me responder?

- Não foi nada diretora!

(D. Olívia) - Ah não? Então porque dava pra ouvir o grito de vocês da minha sala? Ou vão desmentir e dizer que estavam em silêncio?

(Sofia) - Eu tentei avisar vocês, amiguinhos. 

(D. Olívia) - Eu só espero que vocês não continuem com essa bagunça, eu exijo ordem e disciplina dentro dessa escola. Agora, voltem logo pra sala de aula antes que eu dê suspensão coletiva pra classe. Vou pedir pro Firmino cuidar de vocês durante esse horário. Voltem agora, e em silêncio! - gritou e nós obedecemos.

  Chegamos na sala e nos sentamos, tentando manter o máximo de silêncio possível. Mas mesmo em meio ao silêncio, era possível escutar sussurros dos nossos amigos dizendo que não acreditavam no meu namoro com o Paulo.

Logo, o Firmino entrou na sala e se sentou na mesa do professor.

(Firmino) - Estão todos aqui?

(Maria J.) - Sim, Firmino.

(Firmino) - Não estão não. Falta a Sofia e a Margarida. Cadê elas?

- A Sofia provavelmente está vadiando pela escola, a Margarida eu já não sei.

(Firmino) - Ah meu Deus, vou ter que sair a procura delas. Imagine só se a Diretora Olívia aparece por aqui e vê que duas alunas não obedeceram ela. Além de matar vocês, ela me mata. Fiquem em silêncio enquanto eu vou atrás delas, por favor.

(Margarida) - Não precisa mais, Firmino. Eu já cheguei. - ela entrou na sala, seguida da Sofia.

Assim que ela se sentou na mesa que ficava ao meu lado, logo fui perguntar o que ela estava fazendo com a Sofia durante esse tempo. Sou curiosa mesmo.

- Onde você tava? E ainda mais com a outra?

(Margarida) - Eu, eu estava no banheiro. A Sofia eu já não sei.

***

O relógio já marcava 19h00 da noite e eu ainda estava fazendo meu dever de matemática. Minha mãe não parava de gritar meu nome, para eu ir jantar, mas eu só iria sair do meu quarto quando acabasse tudo. Aquela coisa era tão difícil que eu faria de tudo pra ter a mente do Daniel ou da Majo naquele momento.

Quando finalmente terminei, me joguei na cama e fiquei viajando nas listras pintadas na parede do meu quarto. Mas logo fui acordada de qualquer pensando meu, ao ouvir o meu celular apitar avisando que tinha chegado alguma mensagem.

Olhei e estranhei o fato de ser um SMS e não uma mensagem via Whatsapp, mas mesmo assim fui conferir o que dizia.

~ SMS On ~

Seu namoro está tão bom, não é mesmo?
Mas já ouviu falar que "tudo que é bom dura pouco"? Hahaha!
Cuidado Alícia, sua vida nem sempre será esse mar de flores.
          Um abraço.
                             Remetente:Desconhecido.

~ SMS Off ~

Gelei só de ler a primeira frase. Quem será que estava por trás disso?

Mais um problema na minha vida?

NÃO!
        


Notas Finais


Quem será que está por trás disso?
Volto sábado se não acontecer nenhum imprevisto. Beijos 😘💛


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