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História Together by Chance - A festa pt.2 e descoberta das mensagens


Escrita por: AngelLaw

Notas do Autor


Cheguei! Eu sei meu amores, estou demorando muito pra postar os capítulos. Estou sem tempo e a criatividade está um pouco em falta, confesso. Mas, vou fazer o possível pra compensar vocês, ok?
Ignorem qualquer erro, e boa leitura.

Capítulo 17 - A festa pt.2 e descoberta das mensagens


Capítulo #17 -

Meus olhos piscaram diversas vezes e eu ainda não acreditava no que estava vendo.

O Leonardo segurava com força os braços da Alícia, da minha Alícia e fazia todo o esforço pra tentar beija-lá. A mesma, desviava o rosto com muita rapidez e tentava se soltar dos braços naquele canalha, coisa que ela não conseguia pois devido a bebida, a maioria das suas forças tinha ido embora.

Sem pensar duas vezes eu pulei no pescoço no Leonardo e derrubei ele no chão, ele me acertou um soco na boca e iniciamos uma briga.

Pude ouvir gritos da Marcelina, mas não me importei e continuei batendo o máximo que eu podia naquele vagabundo. Quem ele pensava que era pra tentar beijar a minha namorada?

A todo segundo nossas posições se invertiam, uma vez era estava em cima dele, outra vez ele em cima de mim. Mas independente de onde eu estava, continuava depositando vários socos na cara dele, que não exitou em fazer o mesmo comigo.

Logo, um círculo se formou ao nosso redor. As pessoas tiravam fotos, algumas riam e vibravam, outras gritavam desesperadas pedindo que alguém separasse.

Por um segundo eu tirei minha total atenção do Leonardo e comecei a gritar perguntando da Alícia. Ela havia sumido e eu estava preocupado com ela. Nisso, o canalha aproveitou pra me bater mais ainda e pouco depois do meu nariz já escorria sangue, assim como minha testa.

Juntei toda a fúria que eu estava sentindo naquele momento e dei um soco na boca dele, que no mesmo segundo começou a cair sangue também.

De repente, senti um par de braços me puxarem dali e comecei a me bater, eu ainda precisava acabar com ele.

(Mário) - Para, caramba! Vamo embora, já deu por hoje. - gritou ainda me segurando.

- Eu ainda não terminei meu serviço Mário. Me solta!

(Leonardo) - É Mário, solta ele. Deixa ele vir, eu não tenho medo. - falou ele também sendo segurado por um garoto qualquer.

(Mário) - Cala a boca, Leonardo. E você Paulo, é melhor parar. Não perca seu tempo com esse idiota. A Alícia precisa de você, vamos embora.

- Eu só vou porque a minha namorada precisa de mim. Mas eu ainda acabo com você, não ouse mais chegar perto dela. Seu desgraçado.

Finalmente o Mário me soltou e eu sai correndo pra fora daquele lugar. Encontrei a Alícia junto com a Marce. Ambas jogadas na calçada. A Marcelina fazia carinho no cabelo da Aly que provavelmente já dormia no colo da minha irmã.

(Marcelina) - Finalmente vocês chegaram.

(Mário) - Não foi fácil tirar seu irmão de lá, mas eu consegui.

(Marcelina) - Paulo, você ficou louco? O que vai dizer pra mamãe quando ela perguntar sobre essas feridas no seu rosto?

- Marcelina a mamãe não vai saber de nada se você não abrir a sua matraca. Eu invento qualquer coisa pra ela, é só você ficar na sua.

(Marcelina) - Bom, vamos embora logo. A Aly ta tão cansada que dormiu aqui mesmo na calçada. E eu preciso da minha cama. Chega de emoções por hoje.

(Mário) - Beleza, vamos.

Peguei a Alícia no colo, metade de seu corpo ficou pendurado pro lado das minhas costas, e o outros pro lado da frente do meu corpo. Dei graças a Deus por ela ser bem leve, afinal eu teria que levar ela assim até em casa.

***

Depois de chegarmos em casa, o Mário foi embora pra casa dele. Tentando manter o silêncio, subi as escada na ponta dos pés e deixei a Alícia no quarto da Marcelina.

Fui até meu quarto, peguei uma camisa grande e larga minha e voltei no quarto do Marcelina, entregando a camisa pra ela vestir lá Aly. Dei um beijo de boa noite na testa de ambas e sai em direção ao banheiro, na esperança de dar um jeito dos machucados que habitavam em meu rosto.

POV Alícia -

Sobre a festa do Leonardo, eu só tenho uma coisa a dizer: não me lembro de nada!

Acordei com o barulho do meu celular tocando e quando me levantei pra pegar, cai pra trás de novo. Minha cabeça doía e pesava uma tonelada. O mundo ao meu redor girava como uma roda gigante.

Eu sabia que não deveria ter bebido. Droga! Agora, além de não lembrar nada do que ocorreu na noite passada, eu estava com uma dor insuportável que me impedia até de levantar.

Comecei a observar as coisas ao meu redor, sem tirar a cabeça do travesseiro. Eu estava no quarto da Marcelina, deitada num colchão no chão, ao lado da cama dela, que ainda dormia. Vestia uma camiseta bem larga, que só pelo cheiro dava pra saber de quem era.

Me arrastei um pouco para alcançar minha bolsa. Peguei ela, e tirei de dentro meu celular e a escova de dentes. Me assustei ao ver o quão tarde era: 13h25 da tarde. Eu tinha que ir pra casa.

Fiz um certo esforço pra levantar, e quanto finalmente consegui, peguei todas as minhas coisas, sai do quarto e fui até o banheiro.

Depois de trocar de roupa e fazer todas minhas higienes, comecei a descer as escadas na ponta dos pés, afinal, por mais tarde que fosse, a casa estava em total silêncio e nem sinal de que alguém estava acordado.

Caminhei até a cozinha na intensão de beber um copo d'água, e acabei encontrando o Paulo lá.

(Paulo) - Bom dia bela Adormecida.

- Bom tarde você quis dizer, não?

(Paulo) - Eu acabei de acordar então, é bom dia. A Marcelina ainda está dormindo?

- Está sim. Cadê seus pais?

(Paulo) - Eles disseram que iam dar uma visita na casa dos meus avós. Saíram agora a pouco.

- Entendi. Epa, espera ai... Por que seu rosto ta machucado?

(Paulo) - Você não lembra? - fiz com a cabeça que não. - Eu e o Leonardo brigamos ontem.

- Como assim???

(Paulo) - Ele ficou dando em cima de você, já estava pra te beijar. E foi ai que a briga aconteceu.

- Meu Deus, Paulo! Você é louco.

(Paulo) - E você mocinha, nunca mais beba igual bebeu ontem. Eu realmente estava preocupado com você. Na verdade, você bêbada nem parece você!

- Eu sei, não vou beber mais, nunca me senti tão mal igual estou hoje. Bendita ressaca! O que eu fiz de estranho pra não parecer eu??

(Paulo) - Várias coisas. Além de ficar falando coisas sem sentido na maior parte da festa, você estava andando muito engraçado, meu chamou de gostoso e dormiu no meio da calçada.

- Meu Deus, que vergonha! - escondi meu rosto no meio de minhas mãos.

(Paulo) - Relaxa amor, é normal isso.

- Pra você, não pra mim! Agora me dá um copo de água pelo amor de Deus. Eu estou morta de sede.

(Paulo) - Pode pegar ali na geladeira, você sabe que é de casa, não sabe?

Assenti e fui até a geladeira pegar a água. De repente, meu celular, que estava em cima do balcão da cozinha, apitou. Pedi que o Paulo olhasse o que era pra mim, afinal eu imaginava que fosse alguma mensagem da minha mãe.

(Paulo) - Alícia, o que é isso?

Eu me aproximei pra ler o que ele me mostrava. Era mais um SMS!

~ SMS On ~

Você deve estar se achando super  né, Alícia? Dois meninos brigando por você... Que coisa não?
Eu nunca imaginei que veria isso, ainda mais por sua causa! Ta podendo, Maria Homem!
Mas como eu sempre digo, isso tudo vai durar pouco, e logo, você vai ficar tão sozinha, que vai arrumar briga pros outros te quererem e não o contrário.
Beijos do(a) anônimo(a).

                        Remetente: Desconhecido.

~ SMS Off ~

Não! O Paulo não pode ter lido isso!

(Paulo) - Me explica Aly, o que isso significa?


Notas Finais


Se tiverem sugestões ou alguma coisa que querem que o nosso casal faça e tal, sintam se a vontade pra deixar nos comentários. Estou precisando de um empurrãozinho pra escrever os próximos capítulos, afinal estou um pouco sem ideia. Desde já muito obrigada, amo vocês! ❤


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