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História Too Late - Ele até que é bem legal.


Escrita por: kendoll

Notas do Autor


Eu não ia postar esse capítulo hoje, MAS PORRA JÁ PASSOU DOS 400 FAVORITOS E A FANFIC COMEÇOU TIPO FAZ DEZ DIAS??!?!?!? Sem contar que os comentários de vocês são incríveis, e eu vou responder todos eles ok? Eu li todos e quero responder um por um! Obrigada pelo apoio que vocês tem me dado e um obrigada cheio de corações e emoji de brilhos pra minha anjinha @igabz, você realmente foi essencial nessa história e aquele primeiro apoio que você me deu vai ser sempre guardado no meu coração. 400 favoritos pode ser pouco pra uma comemoração assim e um capítulo tão rápido, mas isso realmente significa muito pra mim, e além disso eu já tinha esse capítulo pronto e to terminando o sete, então whatever. Boa leitura!! (Leiam as notas finais, por favorzinho).

Capítulo 5 - Ele até que é bem legal.


Fanfic / Fanfiction Too Late - Ele até que é bem legal.

JUSTIN BIEBER POINT OF VIEW
              Quinta-feira, 15 de Setembro às 15hr22min.

Estou fitando minha cartela de cigarro quase vazia quando levanto minha cabeça e vejo Ellie se aproximando.

— Você não tava fazendo o que eu to pensando, né? — Ela olha o cigarro e eu olho para ela.

— Às vezes tenho vontade de bater em você — Simplesmente digo, ela arqueia as sobrancelhas e dá um riso breve.

— Bem romântico — Ela se senta ao lado de Mason, ele está bem entre nós embrulhado em dois casacos. — Boa tarde, Mase.

Mase? — Eu meio que rio.

— Sim, é um apelido bem deslocado.

— Mason já é um nome curto e simples pra ninguém ficar inventando apelido.

— Caramba, me deixa em paz! — Ela revira os olhos. — Diz logo o que você quer comigo.

Eu lambo os lábios e olho para ela.

— Você disse alguma coisa pra alguém? Alguma coisa sobre eu e Mason?

— Claro, logo vai estar na primeira página dos jornais — Ela balança a cabeça. — Óbvio que eu não contei, isso não é da minha conta.

— Ótimo — Eu suspiro fundo e coloco Mason no meu colo.

— Por que esconder isso? Não é coisa mais horrível do mundo, pra falar a verdade não é nada mal. Tenho certeza que você ter um filho soa bem melhor do que você ser um drogado.

— Você tem razão! Vamos fazer assim, eu conto sobre o Mason e você sobre sua relação com o Professor Baldwin.

De repente, o rosto de Ellie fica mais pálido do que seus dentes brilhantes e eu percebo que ela é mesmo culpada. Eu estava certo.

— Do que você tá falando?

— Você não consegue nem esconder sua cara de surpresa — Eu dou risada. — Eu sei que vocês tem alguma coisa, não adianta negar. O jeito que ele te defendeu foi mais do que qualquer professor faria, eu como um aluno sei muito bem disso. Eu já desconfiava antes, mas pela discussão e a sua cara agora... Uau.

Ela se encolheu.

— E o que você vai fazer? — Ela pergunta.

— Com essa preciosa informação? Manter minha boca fechada. Como você mesma disse, isso não é da minha conta.

— Então, por que jogar isso na minha cara?

Eu dou os ombros.

— Talvez isso ajude você a ser uma atriz melhor.

Ellie revirou os olhos mais uma vez, enfiando a mão nos bolsos do casaco antes de sair andando.

 

 

• • •

— Você — Um dos irmãos McCanddles aponta para mim e eu caminho para o seu lado, me juntando a mais alguns garotos.

— Certo, todos para a quadra — O treinador grita e apita logo em seguida.

Ainda estamos no terceiro horário, aula de Educação Física com o Treinador Chapman. Geralmente eu não gosto dessas aulas com muita interação, principalmente porque tendo a perder a cabeça, e também porque não sou amigo de ninguém. Claro, Butler e Beadles ainda estão aqui, mas além deles serem péssimos jogadores, eles também não são muito queridos pela grande maioria dos estudantes. Eu acabo aceitando participar da aula porque Basquete é meu esporte preferido e se tem uma coisa que eu sou bom — além de trocar fraldas em um tempo record — é no Basquete.

Jensen nos reúne para rapidamente discutir uma tática que nos fará marcar o número preciso de pontos, há vários erros em seu plano, mas eu não digo nada e só aceno com a cabeça como todo mundo ali.

Nos primeiros minutos tudo ainda é meio tenso, o time adversário não está tão empolgado, mas conseguem marcar alguns pontos, e nós estamos nos esforçando, mas não somos os melhores. Eu tento me soltar mais, me lembrar das táticas que meu pai havia me ensinado, do dia que ganhei o primeiro campeonato e descobri que eu poderia ser bom naquilo. Eu aceno para Jensen, mas ele me vê e não passa a bola. Quando alguém do time adversário marca mais um ponto, eu o olho e reviro os olhos.

— Passe o caralho da bola — Eu digo quando me aproximo e tomo meu lugar.

— Eu sou o capitão do time, eu sei o que é melhor.

Eu gargalho seco. O treinador apita para começarmos.

— Se fosse tão bom não estaríamos perdendo — Eu falo e me afasto.

Brian é péssimo com a bola e logo perde uma jogada perfeita, Haynes faz bons dribles e quase consegue marcar ponto se não fosse pelo tapa na mão que ganhará do adversário. O outro time parece mais animado agora, ele riem entre si e a comunicação deles é invejável. Mais um ponto é marcado. Alguns de nosso time começam a ficar bravos e discutem rapidamente com Jensen, eu não participo daquilo tanto quanto gostaria.

Liam está chegando perto com a bola quando Jensen está quase conseguindo marcam um ponto, ele é mais alto que Jensen e não tem dificuldade para tomar o controle. Enquanto ele retorna em direção a nossa cesta, eu passo rapidamente e roubo a bola. Um grito alto surge da arquibancada, de relance eu vejo que as garotas da torcida estão assistindo. Eu acerto a cesta e as garotas gritam ainda mais alto, alguns de meus parceiros de time me parabenizam, mas Jensen não parece tão feliz.

— A cesta era minha! — Ele bate a palma das mãos em meu peito e me empurra.

— Isso aqui é um time, seu imbecil — Eu o empurro de volta, mas não é o que eu queria. Isso mais se parece uma briguinha de garotos de oito anos.

Jensen está prestes a cruzar a linha que nos separa, mas é impedido por Brian.

— Ele tá certo, alguém precisava marcam um ponto — Ele tenta acalmar o garoto, mas ao invés disso também recebe um empurrão.

— Vá se foder, McCanddles!

— Eu vou precisar para o jogo por causa da sua TPM, Anderson? — O treinador grita para Jensen. Ele se vira e balança a cabeça.

— Não.

— Então, vamos voltar ao jogo! — Ele grita para todos os outros jogadores que nos assistem. Jensen passa longe de mim.

— Tá tudo bem? — Brian pergunta.

— Eu não precisava de ajuda.

O placar ainda não está equilibrado, precisamos de quinze pontos para ganhar, mas não temos um plano bom porque Jensen é o pior capitão do mundo. Quando ele termina de falar, os outros me olham esperando que eu diga alguma coisa.

— Justin poderia ajudar também, aquela jogada foi improvisada? — Peter me pergunta.

— Ele não é o mestre do basquete, aquilo foi pura sorte — Jensen retruca e Peter se cala.

— Oh, claro, assim como você não ter acertado nenhuma cesta pode ser chamado de azar — Reviro os olhos. — Vamos só admitir que você é ruim.

Jensen me lança um olhar de quem poderia me destruir ali mesmo, é hilário.

— É melhor você tomar cuidado com a sua porra de boca, eu não tenho medo de você.

— Não precisa ter medo, mas é melhor ficar esperto...

— Ei, ei! Precisamos de pontos — Um deles diz, eu não sei seu nome.

— Já temos a porra de um plano — Jensen responde e o garoto revira os olhos. — Tem algo melhor?

— Eu não, mas talvez alguém tenha. Que tal ouvir a ideia de alguém?

— Justin é bem rápido, ele pode chegar perto da cesta sem problemas. Você pode ir nas laterais, enquanto isso Jones pode estar por perto da cesta, você lança pra ele e ele faz a cesta. Eu posso ficar na outra lateral, se der errado eu estou de olho. E Jensen, você pode ficar no meio, impedindo que eles passem.

— Isso é...

— Um bom plano, podemos tentar — Eu digo, Brian esboça um sorriso minúsculo.

— Droga, vão se foder. Vamos logo — Jensen se afasta e vai para a sua posição.

Então, todos nós vamos as nossa posições assim como Brian tinha dito. Eu tenho sorte e consigo roubar a bola quando eles estão bem perto da nossa cesta, quase vacilo para um cara magrela que tenta rouba a bola, mas consigo desviar. Quando já estou perto da cesta, pulo para arremessar a bola diretamente para Jones, quando a bola já está no ar, meu corpo cai de lado e eu bato com a cabeça no chão. O plano de Brian deu certo e nós conseguimos mais um ponto, mas eu estou no chão agora e sei que foi por culpa de Jensen. Eu não demoro para me levantar e soco seu rosto com toda a força que tenho. Jensen caiu no chão como uma boneca e eu vou até ele, seguro a gola de sua camiseta e lhe acerto mais um soco. Sou tirado de perto dele por Brian.

— Bieber, chuveiro! — O treinador grita e eu não faço questão de olha-lo, mas cuspo na cara de Jensen antes de sair andando em direção ao vestiário.

Eu poderia ter deixado Jensen passar limpo por essa, porque eu realmente não ligo para quantos palavrões ele gosta de falar e o quanto ele gosta de se sentir o macho alta no meio daquelas pessoas. Mas, Jensen é abusado demais, e se ele percebe que eu deixei passar, ele vai pensar que eu aceito isso. Logo ele vai começar a dizer mais coisas como essa, logo todos vão achar que podem falar comigo do jeito que querem, e as coisas não funcionam assim. Eu não gosto de ser reconhecido como o cara violento, mas acho que estou conseguindo aceitar que eu sou assim. Eu não suporto que pessoas como Jensen me tratem como ele trata seus companheiros de time. Pra falar a verdade, acho que eu não suporto ninguém, por isso sou sozinho. Você pode pensar que não ter amigos é uma opção, mas não é.

Jogo a camiseta no banco e ligo o registro, a água demora alguns minutos para começar a cair.

— Ei — Eu vejo Brian se aproximar correndo, ele para no banco e se senta.

— O que foi? Quer tomar um banho comigo? — Eu me viro e deixo a água cair em meu rosto.

Brian ri.

— Não, isso é com o outro irmão — Ele também brinca. — Você parece jogar bem.

— Eu faço o que posso.

— Então, eu... Eu estava pensando se você não podia me ensinar alguma coisa. Sei lá, alguns truques.

É minha vez de rir.

— Não vai rolar.

— Por que?

— Por que eu não quero — Digo. — Eu não tenho tempo para essas coisas e nem tenho saco pra ser professor de ninguém.

— Cara, por favor! Eu sei que a gente nem se conhece, mas quebra essa pra mim — Ele suspira alto. — Eu quero me tornar capitão, to tentando muito conseguir isso e eu sei que você poderia me ajudar. Além disso, eu quero muito tirar o Jensen do time.

— Eu entendo, mas não vai rolar.

— Seu problema é tempo? Podemos treinar nessas últimas aulas, eu posso dizer que você tá no clube de teatro comigo, eles liberam a gente pra trabalhos assim — Ele diz.

— Clube de Teatro? — Eu rio. — Alguém um dia vai acreditar que eu faço parte desse maldito clube?

— Não — Ele também ri. — Mas você tem cara de quem pode compensar a detenção por lá. Além disso, minha amiga Mallory é a presidente de lá, ela pode nos dar cobertura.

— Mallory? Huh, você quer dizer aquela daquele vídeo que estava batendo em você? — Eu fecho o registo e me enrolo na toalha. — Ela não parece ser muito sua amiga.

— É... Nós nos desentendemos um pouco, nossa relação é meio estranha — Ele coça a nuca. — Mas está tudo bem agora, nós não ficamos brigados por muito tempo.

— Vocês estavam namorando?

— Não! Nunca — Ri. — Mallory nunca namoraria comigo.

Eu caminho para o meu armário e busco por minha mochila, tiro algumas roupas de dentro as visto.

— E por que não? Ela é bem bonita.

— Eu sei, mas... Espera, você tá realmente interessado em saber?

Olho meu reflexo no espelho antes de fechar o armário.

— Não estaria aqui se não tivesse.

— Huh, ok. Bom, eu já aprontei várias vezes com ela... Sério, foram muitas vezes.

— Você gosta dela?

— Gosto...

Então porque aprontou com ela?

Brian balança a cabeça.

— Eu não sei. Eu gosto muito dela, é incrível estar do lado dela, ela é muito especial. Mas somos muito amigos, sabemos muita coisa um do outro... Eu acho que tenho medo de relacionamentos, principalmente de um relacionamento com ela.

— Você está sendo um idiota — Me sento ao seu lado. — É um milagre ela continuar te perdoando por cada merda que você faz. Se você gosta dela precisa largar seu medo e arriscar tudo, antes que ela se canse de te perdoar. O que você tem a perder se der errado? Cara, há várias garotas no mundo, um coração partido e uma decepção não são o fim do mundo e não duram para sempre — Eu digo, e mentalmente me impressiono com o que acabei de dizer. Primeiro porque é irônico alguém como eu dizer isso. E segundo, porque eu estou ajudando alguém, e geralmente o que eu faço é atrapalhar.

Brian, de repente me olha silencioso, com uma expressão que eu não consigo decifrar.

— Você tá certo.

— Eu sei que estou — Eu digo convencido e dou os ombros. — Você consegue mesmo me livrar dessas últimas aulas?

 

 

 

ELLIE POTTER POINT OF VIEW

— Vamos logo! — Mallory buzina pela oitava vez em menos de dois minutos. Eu saio correndo de casa, equilibrando três livros nas mãos e os jogando pra dentro da mochila. — Qual é o seu problema com o relógio? Eu disse que passaria aqui às duas em ponto — Ela olha o relógio em seu pulso e me fita brava. — São duas e meia agora.

— Desculpa, eu não tava achando meu livro de Álgebra, acabei desistindo de procurar porque você ia irritar a vizinhança inteira com mais uma buzina.

Mallory gira a chave, o carro nem ao menos faz barulho. Nós já estamos na estrada, minha amiga dirige tranquilamente.

— Seu livro tá com o Brian — Ela murmura.

— Tá com quem?! Mallory...

— Eu sei, eu sei... Me desculpa. É que ele não tava falando comigo e eu precisava de uma desculpa pra falar com ele, ele tava sem o livro e eu emprestei pra ele. Desculpa, eu sou péssima.

— Que bom que você reconhece isso — Eu abraço minha mochila e olho a paisagem que deixamos para trás. — Aliás, o que eu estou fazendo aqui? Eu realmente preciso estar nessa festa?

— Não é uma festa, é só uma social bem simples — Ela corrige, como se fizesse alguma diferença pra mim. — Me senti mal por ter deixado você ir embora sozinha na última festa.

— Menos dois pontos.

— Ok, eu mereço isso — Ela suspira. — Brian comprou aquele novo jogo do Just Dance e quer nossa presença para sua primeira apresentação — Ela soa exageradamente animada.

— Gale vai estar lá?

— Por que? Ele é um incentivo? — Eu reviro os olhos e ela ri. — Não, Gale está no escritório do pai, Brian disse que eles tiveram um assunto urgente para resolver.

Eu encosto minha cabeça no banco e fecho os olhos. Eu me lembro de Mason e de seu cheiro gostoso, e também me lembro de Justin e de seu cheiro incomum. Por cima da blusa eu toco o pingente do meu colar, me lembro da minha foto com Logan, também lembro de como ele me beijou quando eu apareci em sua porta. O barulho da porta sendo fechada me desperta e eu rapidamente sigo Mallory para fora do carro. Ela não toca a campainha, já sai e entrando e eu entro logo atrás dela e fecho a porta. A casa está impecável e nem parece o mesmo lugar em que estive a pouco tempo atrás. Ouvimos a voz de Brian saindo da cozinha, Mallory joga sua bolsa em um dos sofás e eu a acompanho até a cozinha.

— Uau, veja se não é o Bad boy mais famoso da Easter High que está aqui — Mallory cumprimenta Justin calorosamente com dois beijos nas bochechas e depois segue para Brian. Para nossa surpresa, é ele quem dá um selinho nela. — Hum, ok, oi também.

— Oi, Ellie! — Brian sorri. — Que bom que você veio, vai adorar uma das músicas que eu achei nesse novo jogo — Antes de me puxar para sala ele beija minha bochecha.

— Hum, Brian, eu não vim pra dançar. Eu sou o apoio moral da Mallory.

— Então você vai ser nossa jurada e se der empate você tem que participar pra ajudar no desempate, fechado? — Eu concordo porque tenho absoluta certeza que Mallory vai ganhar de primeira, estamos falando de Just Dance e Mallory. — Coloca o jogo que eu vou buscar um negócio lá no andar de cima. Lory, vem comigo! — Ele grita e Mallory não demora para segui-lo.

— Desde quando vocês são amigos? — Eu me viro para fazer a pergunta a Justin. Ele está me olhando, e está sem camisa.

Não somos amigos.

— Ah é, esqueci que você não tem amigos — Reviro meus olhos e vou até o Xbox para colocar o maldito Just Dance.

— Ele precisava de ajuda no basquete e me fez uma proposta irrecusável, então, eu estou aqui. Terminamos o treino agora e ele me pediu pra ficar — Ele responde, enfiando dois pedaços de maça na boca.

— Uau, quanta humanidade vindo de você — O jogo começa a rodar e a música do menu começa a tocar. Eu me afasto um pouco os sofás e me sento no que havia jogado minha mochila.

— Fala sério que você veio aqui pra estudar?

— Eu preciso estudar, a semana de provas não tá longe. Aliás, Brian tá com o meu livro de Álgebra — Eu passo por ele, mas sou impedida de subir as escadas.

— Não pode subir agora, ele estão conversando lá. Vem, eu te empresto o meu — Ele diz, e tira o livro da mochila que estava num canto do chão.

— Eu não quero...

— Pega — O livro bate na minha cabeça e cai no chão. — Opa!

— Imbecil! — Eu grito. Ele tenta uma aproximação, mas eu o chuto na barriga. — Sai de perto de mim, você me machucou.

— Você é bem forte — Ele está rindo e se aproximando ainda mais. Eu me debato perto dele, tentando fazer com que ele saia de perto. — Para de manha, vem cá logo — Eu resolvo parar até porque ele não vai descansar até ver o estrago que fez. Eu sinto uma pulsação estranha no lugar em que o livro bateu e o local está quente e doendo muito. O conhecimento dói bastante. Eu me sinto muito estranha porque Justin está me olhando perto demais e os braços dele estão na minha cintura, apertando-a fortemente para que eu não consiga escapar. Ele toca o machucado e eu fecho os olhos. — Foi mal.

— É, tanto faz — Quando ele relaxa o rosto eu consigo escapar e vou até o espelho mais próximo. Está um pouco vermelho, mas nada alarmante. — Droga — Eu consigo esconder com uma mecha de cabelo. Ouço sua risada soar serena e o fito. — Qual é a graça?

— Você se debatendo nos meus braços, parecia o... — Ele engole em seco e olha para o andar de cima.

— Eu entendi — Sorrio fraco.

— Justin Bieber — Mallory diz seu nome enquanto desce as escadas, Brian vem logo atrás dela. — Suas tatuagens são interessantes, o que significam?

— O tatuador tinha tempo para fazer e eu tinha dinheiro, isso que significa — Justin sorri irônico e Mallory mostra a ele seu dedo do meio. Ele se senta perto dela. — De qual quer saber?

— Você tá bem? — Brian me assusta quando aparece ao meu lado, ele parece genuinamente preocupado comigo.

— Sim — Eu respondo rápida. — Só to sentindo um pouco de dor de cabeça, mas vai passar logo. Você se importa se eu ficar na cozinha? Eu preciso revisar alguns trabalhos pra amanhã.

— Claro, tudo bem — Ele dá os ombros. — Ele até que é bem legal, né? — Brian se refere a Justin e nos dois o olhamos enquanto ele dá uma longa explicação sobre sua tatuagem no peito para Mallory.

Eu demoro um tempo, mas acabo concordando com ele.

 

No próximo capítulo...
"— É toda sua — (...) Eu me aproximo do ouvido de Ellie e sussurro: — Ou do Logan, né?"
"— Tá brincando que você vai fazer isso né? Eu não to afim de brincar, olha só como você me deixou!"
"Justin para e eu acabo parando também. Eu estou prestes a mergulhar na cor atraente de suas pupilas quando uma nova mensagem me chama atenção.
"
"Merda, ela está sorrindo... e eu também."

 


Notas Finais


Eu acredito que Too late tá começando mesmo a partir desse capítulo, vocês precisam muito prestar atenção nos personagens, eu também vou focar nos amigos da Ellie. GENTE O PRÓXIMO CAPÍTULO É MUITO CENA DE HIGH SCHOOL MUSICAL AFFFFF EU AMO ELE, se vocês não gostarem dele tbm sei lá eu me mato.
Também não posso deixar de agradecer a minha Mallory, você é incrível!!
O próximo capítulo sai dia 08, beijooooo <3


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