História Too Young • Larry Stylinson. - 01. past life

Capítulo revisado.

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“E eu tenho a sensação de que você nunca mais precisará de mim novamente

O que eu sou agora? O que eu sou agora?

E se você for alguém que eu só quero por perto?

Estou caindo de novo, estou caindo de novo, estou caindo”

— Falling, Harry Styles.

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Louis olhava atentamente para o enorme vazio de seu apartamento enquanto recordava de momentos passados, de seus erros e de suas vitorias. Essa era a primeira vez que ele realmente parava para pensar em tudo, principalmente em tudo o que havia perdido no meio do caminho; e era possível afirmar que ele havia perdido muitas coisas durante essa jornada.

Mas nada lhe doía mais do que lembrar de sua mãe e de sua irmã.

Droga, sua vida era tão injusta e ele só queria entender o porquê disso. Ele deveria estar pagando pelos crimes cometidos em sua vida passada. Talvez fosse isso, porquê não lhe existia outra explicação para todas as merdas que aconteciam em sua vida.

Ele só queria se sentir vivo outra vez.

Queria apenas poder transbordar amor e felicidade por todos os lugares. Como costumava fazer quando ainda tinha tudo: sua mãe, suas irmãs, seus companheiros de banda e seu namorado.

Harry. Ele queria tanto vê-lo novamente, toca-lo com o coração e senti-lo debaixo de sua pele.

Queria acima de tudo lhe pedir perdão por todas as barbaridades ditas na noite em que haviam terminado, até mesmo se colocaria de joelhos se fosse preciso.

Ele estava decidido sobre todas as coisas que gostaria de fazer agora que sua liberdade havia enfim chegado. Como havia dito, eram muitas estas coisas, mas não se importava, faria todas e não se arrependeria de nada.

Até porquê, não existia nada mais gratificante do que poder ser feliz sabendo que sua vida estaria nos eixos.

Louis caminhou lentamente até a sacada do apartamento, aproveitando da incrível visão que tinha da enorme e extraordinária Londres. Ela parecia ainda mais brilhante agora que estava mergulhada sobre o intenso brilho da lua, que estava acompanhada de suas queridas e adoráveis estrelas, que pareciam pequenos pontinhos brilhantes ao céu.

Ele tirou de seu bolso um maço de cigarros e o seu celular recém comprado. Pegou um de seus cigarros e o levou aos lábios, sacando de seu outro bolso um isqueiro para poder ascende-lo. Tragou suavemente o mesmo, liberando a fumaça logo em seguida.

Ele poderia dizer que está era uma preparação para o que ele estava prestes a fazer.

Desbloqueou o seu celular, e a primeira coisa que viu em seu telefone foi a imagem de seu filho como papel de parede. Sorriu de forma doce ao olhar cada detalhe do rosto dele, parecia tanto consigo que chegava a ser assustador.

Lembrou-se logo de que havia conversado com Brianna hoje mais cedo, falaram sobre muitas coisas e combinaram de Louis ir buscar Freddie na semana que vem. Para que o mesmo aproveitasse o início do verão ao lado do pai, que prometeu para a criança uma viagem para a quente e aconchegante Miami Beach (para que ele aproveitasse as férias sobre a areia macia e a água cristalina).

Afastou as lembranças de Freddie e tornou a fazer o que anteriormente havia planejado.

Tragou mais uma vez o cigarro enquanto procurava por uma pessoa em sua lista de contatos, pensando e refletindo sobre o momento, será que ele estava realmente pronto para cair de cabeça em seus antigos problemas?

Será que ele já se sentia disposto a enfrentar o seu orgulho e pedir perdão a aqueles que um dia foram totalmente presentes em sua vida?

Ele não sabia responder estas perguntas e agora já nem lhe restava tempo para tal coisa. Ainda mais quando o telefone começou a chamar e uma voz inconfundível soou do outro lado da linha.

— Louis? - O homem de olhos verdes e cabelos cacheados disse sem conter a surpresa em sua voz.

Sentiu seu corpo inteiro se esquentar, trazendo para ele aquela sensação de borboletas no estômago e aqueles sentimentos que permaneciam guardados por tantos anos.

E Harry não se sentia muito diferente de Tomlinson naquele momento. Ele sempre esperou por uma ligação dele; só nunca pensou que realmente fosse recebe-la algum dia.

— Harry. É muito bom ouvir a sua voz outra vez.