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História Touch - Capítulo XII


Escrita por: evilynebrochu

Notas do Autor


:)

Capítulo 12 - Capítulo XII


Delphine e Cosima queriam sair do baile, mas sempre eram interrompidas por alguém que queria parabenizar Cormier pela coroa. Niehaus estava visivelmente irritada com toda aquela falsidade para cima de sua namorada, nunca trataram a loira bem, sempre a ridicularizavam por suas roupas e por ser filha do líder religioso do lugar. No fundo, Delphine também sabia que tudo aquilo era falsidade e sua maior vontade era de entregar a sua coroa para Aynsley que havia sumido após a coroação. Scott andava ao lado das duas amigas com o sorriso mais largo do universo, afinal, ele estava acompanhando a rainha do baile e ninguém poderia dizer o contrário naquela noite.

 

Cormier fora abordada outra vez por Mark, o fotógrafo que Alison havia convidado para registrar o baile, mas desta vez ele não estava sozinho. O moreno de olhos claros chegou acompanhado por Paul, para finalmente ocorrer as fotos do casal mais esperado do baile. O quarterback do time tratou logo de envolver Delphine pela cintura, demonstrando uma certa possessividade sob a garota, que nada gostou daquela atitude. Niehaus assistia a cena com certo pesar no coração, ela segurava o seu copo descartável e observava o garoto fotografando a realeza do baile. Riu de si mesma enquanto pensava que poderia ser ela no lugar de Dierden, envolvendo a loira pela cintura e sorrindo enquanto tinha uma coroa na cabeça.

 

Para Cosima, toda a riqueza do mundo poderia ser substituída por Delphine ao seu lado. Ela só precisava dos tons loiros e das orbes cor de âmbar para ter certeza que tudo ficaria bem. Felix, ao lado de seu par, percebia que a morena estava incomodada com algo, ele só não sabia ao certo o que era.


 

— Como você se sente sendo a rainha do baile? — o quarterback perguntou enquanto ainda segurava na cintura de Cormier esboçando um sorriso de glória. — Gostou da surpresa? — indagou apertando mais a cintura da garota que o olhou confusa.

 

— Como assim surpresa? — a loira parecia procurar uma explicação para a frase disparada por Dierden. — Eu não entendi muito bem.

 

— Fala sério, você ganhou esse título por minha causa. Eu quem fiz o inferno para que todos votassem em você… Afinal, precisamos fazer isso o quanto antes. — o loiro falou fixando nos olhos âmbar, encarando-os com certa cobiça. Se aproximando para um beijo que Cormier prontamente desviou.

 

— O que é isso? O que pensa que está fazendo? Você veio ao baile com Aynsley.

 

— Mas você que ganhou a coroa. — disparou.

 

— E desde quando isso está no regulamento de rainha do baile? — Delphine falou em um tom mais alto, fazendo com que os que estivessem próximos se assustassem com tal atitude. A loira sempre fora muito calma e aceitava diversos tipos de comentários, mas ela estava diferente e era o amor de Cosima que a transformava.

 

— Obrigado pelas fotos. — Mark disse tentando separar aquele estranho par. Dierden segurava no braço de Cormier com certa raiva, não suportava ser renegado. Se sentia impotente e descartável. Ela o encarava assustada, a loira podia ver a raiva nos olhos claros do quarterback. A atmosfera da festa ficou densa e sobrecarregada, todos, inclusive Aynsley, observavam o quarterback.

 

— Me-e solta. — uma voz trêmula saiu da garganta de Delphine, ela não estava acreditando naquela agressividade do garoto. Felix, Cosima e Scott correram para ajudar a amiga a se livrar das garras predatórias de Paul.

 

[...]


 

Delphine estava bebendo água em um dos bancos dispostos para os introvertidos da cidade, suas mãos estavam tão trêmulas quanto as palavras que saíram de sua garganta, havia tomado um susto com a reação de Dierden com aquela pequena rejeição, ela não entendia como ele podia ser tão agressivo. A morena estava ao seu lado, tentando convencer Alison a chamar o carro para buscá-las, já bastava de tanto estresse. Scott e Felix também concordaram em ir para casa. O nerd estava com bastante sono, enquanto Dawkins não estava em seu melhor humor, pois viu o garoto que tanto gostava beijando algumas garotas.


 

— Eu posso te deixar em casa, Ali. — Donnie falou ao ver a morena impaciente.

 

— Mas eu vou precisar ficar até o final para ajudar a organizar. Eu devia ter contratado uma empresa de limpeza, mas com um orçamento baixo… Como eu conseguiria? — Hendrix estava visivelmente alterada, não era por causa da festa ou da limousine, ela estava nervosa com a situação ocorrida com Delphine. Alison odiava se sentir impotente quando seus amigos precisavam de ajuda, por isso sua voz estava toda embolada e ela falava com rapidez.

 

— Alison, por favor! — Felix suplicou tocando nas mãos gélidas da morena de franja.

 

— Tudo bem.


 

Hendrix discou o número para chamar o motorista e não tardou para que o senhor fosse buscar o grupo de amigos. Ele decidiu fazer uma rota não tão convencional, deixando as garotas primeiro na residência dos Niehaus, até por uma questão de segurança. Scott desceu em sua casa, deixando Dawkins por último.


 

— Você está bem? — Niehaus perguntou para a loira assim que trancaram a porta da sala.

 

— Estou. — uma voz fraca saiu da garganta de Cormier, ela tentava normalizar as ondas de sentimentos, incluindo medo, que estava sentindo. — Eu só quero tomar um banho, tirar essa roupa e ter o nosso baile, onde ninguém vai me machucar. — confessou, abaixando a cabeça, preocupando a morena de cachos.

 

—  Ei. Eu sinto muito não poder ter feito nada para impedir aquilo, você viu o tamanho de Paul e o meu. Sabe bem que ele tem a ajuda do time inteiro de futebol, a sorte foi o Mark e todos repreendendo ele com o olhar. — respondeu, segurando fixamente o rosto de Delphine entre suas mãos.

 

— Eu sei, eu não te culpo, meu amor! — fez Niehaus sorrir, chamando-a de “meu amor” — A culpa é daquele babaca, eu quero esquecer isso. Quero cumprir a promessa que fizemos no banheiro. — contou deixando suas bochechas tomarem um rubor violento.


 

Cosima segurou ainda mais forte aquele rosto e depositou um beijo cheio de paixão. Os beijos trocados entre as das deveriam ser estudados, havia algo mais que paixão e tesão, havia um amor incontrolável capaz de causar nas duas uma ansiedade por aventura e por fuga daquele lugar tão hostil.


 

Elas subiram de mãos dadas. Cosima tomou um banho primeiro e vestiu um pijama confortável, enquanto esperava Delphine, colocou o iPod na caixinha de som e desceu para pegar duas garrafas de cerveja remanescentes da festa em sua casa. A playlist que montara era calma e permitia que as duas dançassem calmamente, diferente dos estrondos no baile. Cormier saiu do banheiro vestindo um pijama, mas com shorts na parte de baixo. Seu cabelo estava preso em um coque e não havia mais sinal de maquiagem no rosto dela.


 

— Eu prefiro você assim. — confessou Cosima ao ver a loira checando seu corpo, tentando encontrar alguma imperfeição. — Sem muitas coisas, do jeito que você sempre apareceu para mim. — se aproximava de maneira sutil, fazendo com que a loira parasse para se analisar de maneira positiva. — Gosto dos seus cabelos bagunçados, do seu rosto limpo e das suas roupas por mais que você as odeie. — fez Delphine sorrir antes de tomar aqueles lábios para si.


 

A música que tocava era romântica no estilo Niehaus de ser. Havia conhecido a banda muito recentemente, era uma novidade nas rádios locais, mas automaticamente lembrou-se de Delphine quando ouviu pela primeira vez e isso foi antes de toda a declaração de do sentimento recíproco.

 

“Kiss me out of the bearded barley. Nightly, beside the green, green grass. Swing, swing, swing the spinning step. You wear those shows and I’ll wear that dress. Oh, kiss me, beneath the milky twilight, lead me out on the moonlit floor...”

 

A canção soava pelo ambiente enquanto os corpos abraçados acompanhavam o ritmo da música, elas sorriam como se voltassem a ser crianças, longe de seus problemas. Não que amar fosse um problema, mas elas precisavam arrumar o terreno antes de implantar tal bomba. Cosima soltou a cintura da loira por um instante, pegando uma das garrafas de cerveja e bebendo um pouco do líquido amarelo e amargo. Ela sabia que Delphine queria senti-la de novo, mas ela precisava estar relaxada para que isso acontecesse. Cormier também não ficou para trás, pegou a garrafa da mão de sua amada e bebeu rapidamente sentindo o amargo invadindo suas papilas gustativas. Niehaus não deixou que aquele sabor tomasse a língua de Delphine e depositou um beijo doce nos lábios da amada.


 

Cosima voltou a colocar as mãos na cintura da loira, apertando a carne ali presente. Queria ter certeza que aquilo não era um sonho, ela apalpava Delphine da maneira mais carinhosa possível, tanto que Cormier fechava os olhos sentindo os toques suaves em seu corpo. Aqueles toques lhe causavam arrepios prazerosos que não existia escala para definir a sua intensidade. Uma sensação boa corria pelas espinhas de ambas, como se estivessem protegidas do mundo exterior e depois do susto com o quarterback, tudo que a loira queria era sentir toques que lhe respeitassem.


 

— Você é a menina mais linda que eu já vi na minha vida. — Delphine sussurrou nos ouvidos da morena que subiu o olhar para encarar as orbes âmbar brilhantes.

 

— Você precisa conhecer mais o mundo. — Niehaus brincou mostrando a língua para Cormier logo em seguida. — Eu quero te levar para conhecer o mundo.

 

— E eu quero conhecê-lo com você. — a loira apertou ainda mais o corpo de Cosima contra o seu. — Eu quero fazer tudo que você quiser. — continuou sussurrando no ouvido de sua amada.

 

— Então vamos nos casar no Brasil, vamos viajar o mundo ajudando as pessoas e quem sabe adotar uma criança…

 

— Eu pensava que você não queria ter filhos. — falou, lembrando-se da conversa que elas tiveram sobre o futuro.

 

— Mas com você, eu quero ter uma creche. — brincou, fazendo a loira revirar os olhos e depois sorrir. — Brincadeira, mas é que eu fico assustada com bebês. Crianças podemos adotar mais velhas, as pessoas nunca querem adotar crianças mais velhas, isso é um problema tão grave.

 

— Eu sei, meu bem, mas vamos adotar quantas crianças você quiser. — inalou o cheiro amadeirado de Cosima e voltou sua atenção nos passos calmos que a música exigia. — Temos todo tempo do mundo…

 

— Sim, temos e agora eu só quero saber de te amar. — confessou num tom de voz mais calmo e carregado de desejo. As mãos que pousavam nas costas da loira e arranhavam a pele por debaixo da blusa do pijama.


 

Delphine sentiu o efeito daquele conjunto de práticas em sua calcinha. Niehaus não tardou para se lançar sob aqueles lábios tão gostosos e tão doces, sua mão esquerda foi parar na nuca de Cormier, enquanto a outra ainda circulava pelas costas repletas de sinais. A loira também correspondeu os toques, pousando suas mãos na cintura de Cosima e pressionando seus corpos um contra o outro. A morena conduziu Delphine até a cama, onde se sentaram e intensificaram os beijos nos lábios, Niehaus levantou sua camisa revelando os pequenos seios que funcionavam tão bem naquele corpo. Cormier não sabia ser discreta, direcionou seus olhos para aquela parte do torso da morena e puxou Cosima para sua frente, lambendo os lábios e em seguida pressionando eles contra a pele sensível dos mamilos de Niehaus.


 

A morena arfou rapidamente, nunca esperaria uma atitude daquelas vinda da loira, que sempre fora tímida para qualquer coisa, mas estava tão bom. Niehaus colocou suas mãos na raiz dos cabelos loiros, tentando aproximar mais a língua de sua pele. Cormier podia sentir o quão quente Cosima estava, a circulação da morena irradiava todo o corpo pequeno e era possível observar o tronco subindo e descendo rapidamente ansiando por mais contato. Delphine continuou umedecendo a área e podia sentir o quanto os gemidos curtos de Cosima tinham poder em seu corpo.


 

Cormier se afastou, tirando sua blusa deixando seus seios também expostos. A morena tentou tocá-la, mas ela não deixou, queria ter um pouco de controle sob aquela situação, como se previsse que algo estava para acontecer. A loira passou um rastro de beijos molhados no tronco da amada, fazendo que a morena tirasse a calça do pijama e a calcinha rapidamente. Cosima realmente era a menina mais linda que ela já havia visto e ninguém, nem uma modelo de algum editorial de moda, a faria pensar no contrário. Niehaus deitou-se na cama tendo seu corpo coberto pelo de sua amada, Delphine capturava seu olhar com tanto desejo e vontade. A loira colocou o joelho no centro despido fazendo os gemidos aumentar consideravelmente, ela podia sentir o quadril de Cosima se movimentando, procurando uma maneira de sentir mais prazer.


 

Ela voltou a beijar toda extensão do corpo, principalmente no interior das coxas da morena, tentando aumentar o desejo da amada. Ela pode ouvir Niehaus implorando para que ela parasse com tanta tortura e assim o fez, beijando a intimidade de Cosima. Era um beijo cheio de desejo e de saudade, o sabor doce invadiu as papilas de Cormier porque Niehaus também era doce, tão doce quanto ela. O quadril de Cosima pediu por mais contato, ela estava morrendo de vontade de sentir mais o contato entre o seu corpo e o corpo da loira. Delphine passou levemente o polegar no clitóris inchado de Niehaus que correspondeu o toque com um gemido alto, aprovando o toque.

— Assim, Delphine, por favor… — implorou com os olhos fechados enquanto empurrava com seu quadril.


 

Delphine continuou passando o polegar no clitóris da amada. Eram movimentos suaves, sem nenhuma pretensão de machucar Niehaus. Os gemidos também serviam de motivação para que Cormier continuasse com aquele cuidado no corpo de Cosima, ela tentava se controlar para não fazer rápido demais e acabar cortando o prazer da amada, então aquele ritmo estava maravilhoso para que Niehaus alcançasse seu orgasmo, e de fato, não tardou para que a morena gozasse na boca, que revezou perfeitamente com o polegar, de Delphine.


 

A loira sorriu com o momento de entrega, sabia que tinha satisfeito a amada e era isso que importava. Cosima se recuperou do seu orgasmo, lançando-se contra o corpo de Cormier. Ansiava tocá-la e retribuir tudo que sentiu graças aos toques tão bons da loira. Beijou ferozmente aqueles lábios, sentindo o seu sabor na língua da loira e sorriu contra o ósculo. Suas mãos pousaram nos seios expostos da loira e os dedos passaram pelos mamilos rosados, causando uma sensação maravilhosa que arrepiou todos os pelos da loira. Cosima beijou a pele sensível e ouviu o gemido que, com certeza, era um dos sons mais agradáveis que ela havia escutado. Ela passeou bastante pelos seios de Delphine, deixando alguns vermelhos que, certamente, virariam uma marca de posse no dia seguinte. Conforme ia descendo os beijos, conseguia sentir o quadril de Cormier empurrando para frente e sentindo que ela também almejava o contato que havia sentido minutos antes.


 

Desceu até o pé da barriga da loira e distribuiu dezenas de beijos úmidos, devolvendo a provocação da loira. Ela puxou o short que e se surpreendeu em ver Delphine sem calcinha alguma, conseguia ver como a loira estava molhada pelo líquido que escorria e se misturava nos pelos presentes. Ela lambeu os lábios antes de saciar sua sede de Cormier e assim que sentiu o sabor doce em sua língua aliviou-se o máximo possível. A língua trabalhava bem no pequeno órgão inchado, trabalhava igual a um pintor em sua tela mais importante, dando pinceladas leves e precisas. Os gemidos da loira estava mais altos, ela precisava externar o que sentia de alguma maneira, e então prendeu seus dedos nos cabelos cacheados da morena empurrando mais o rosto para ir de encontro ao seu clitóris e assim, saciando ainda mais as duas. Cosima se ajeitou na cama, conseguindo encostar o seu clitóris numa parte da cama em que o cobertor estava, no mesmo que ritmo que ia trabalhando no corpo de Cormier, ela fez no seu.


 

Os gemidos estavam altos e misturados no ambiente em que a música do iPod não tinha mais importância para as duas. Não tardou para que as duas sentirem o orgasmo se apossando de seus corpos, foi quase sincronizado e rapidamente Niehaus subiu até os travesseiros da cama, se aconchegando ao lado do corpo nu da namorada e abraçando-o com toda a posse do mundo. Delphine subiu as cobertas, virando-se para Cosima e depositando vários beijos nos lábios alheios, sentindo seu gosto também, assim como a morena havia sentido minutos antes. Elas sorriram uma para outra e rapidamente pegaram no sono.

 


Notas Finais


gostaram do capítulo? eu sei que demorou, mas eu acabei me enrolando toda com questões pessoais mal resolvidas, então peço desculpas pela demora.

semana que vem, a história vai mudar, mas vou deixar pra explicar no dia que isso acontecer e espero que vocês gostem do formato que eu estou planejando.

para quem quer um contato maior comigo, eu pensei em criar um grupo no whatsapp para troca de sugestões e até mesmo para vocês puxarem minha orelha quando o capítulo estiver atrasado (preciso de motivação), então mandem seus números por mensagem (e qual fanfic vocês leem porque algumas pessoas leem apenas essa) e juro que crio o grupo o mais rápido que eu puder :)


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