1. Spirit Fanfics >
  2. Touch-me - Clace >
  3. 20

História Touch-me - Clace - 20


Escrita por: sherdalx_lissa

Notas do Autor


🌠🕊

Capítulo 20 - 20


  
Londres city, Jace Herondale, terça, 15 de fevereiro, 2018.

  9:30 AM

Assim que abri os olhos, fechei de novo, gostava muito da vista do meu quarto, e da parte de vidro da sacada, mas receber essa luz logo de manhã na cara não era muito bom. Sinto uma leve respiração no meu rosto, abro os olhos, só um pouco, o suficiente para ver Clary deitada de bruços, ainda dormindo tranquilamente. Os raios do sol atingiam suas costas pálidas, a deixando dourada. Estava com o lençol na altura do coccíx.



  Seu rosto exalava tranquilidade, nunca tinha a visto tão relaxada. Seus lábios não tinha mais o batom vermelho, mas estavam rosados. As maçãs do rosto levemente coradas. Os cílios pretos e longos, as pálpebras não tinham mais maquiagem, deve ter saído. As mechas ruivas ainda estavam presas no coque. Droga, ela estava linda. Mais linda do que ontem.



  Ela é linda. E você quer ela, não só em sua cama, mas na sua vida.



  Estremeço com o pensamento. Ele de novo? Qual é?



  -- Costuma ficar observando pessoas enquanto elas dormem? - Clary pergunta ainda de olhos fechados.



  -- Só de vez em quando.



  A ruiva abre os olhos. Que brilhavam em cor esmeralda. Eram lindos, eu era perdidamente apaixonado em olhos verdes. Só os olhos. Daria uma boa foto.



  -- Dormi como uma pedra. - Ela se senta na cama, ainda cobrindo o busto com o lençol.



  -- Que bom. - Me sento me espreguiçando.



  -- Está me olhando muito. - Ela se vira para mim. - Algum problema?



  Só o de você estar mais bonita sem maquiagem e sem roupa. Mas só isso mesmo.



  -- Você daria uma boa foto.




  Ela ri.



  -- Eu sei, tiro várias.



  Meneio com a cabeça.



  -- Assim mesmo. Desse jeito. - Ela arqueia as sombrancelhas. - Ficaria muito bonito.



  -- Não vou tirar fotos nua. - Ela disse. - Não.



  -- Por que? Ficariam ótimas.



  Ela balança a cabeça.



  -- Não quero ter fotos nua. Me mostrando. - Ela morde a boca.



  -- Não precisa 'se mostrar'. - Faço parenteses com os dedos. - Coberta com o lençol, enrolada nele, sei lá.



  Ela respira fundo.



  -- Quem sabe, outro dia...



  -- Pretende estar só com o lençol mais vezes? - Sorrio malicioso.



  -- Talvez... - Ela sorri do mesmo jeito.



  -- Pode ser agora? - Mordo o lábio.



  -- Mas eu já estou só de lençol. - Ela se olha.



  -- Então fique sem.



  Puxo ela para o meu colo. O lençol estava enrolado apenas na cintura dela agora. Ela estava  centímetros mais alta que eu, com as mãos apoiadas no meu ombro. Beijo ela, tranzendo-a ainda mais para perto. Clary corresponde o beijo, que era lento e delicioso. Sentia os seios dela se esfregando em meu peitoral, a fricção estava me deixando excitado, e aparentemente ela também.




  Levo minha mão ao cabelo dela, soltando os grampos do seu coque. Ele cai nas suas costas. Os dedos dela já estavam entrelaçados no meu cabelo. Sentia os raios de Sol na cama,  me esquentando. Ao imaginar a cena, me excito ainda mais. A virando na cama, deitando-a embaixo de mim. Ela arfa.



  Beijo seu pescoço. Ela enrola as pernas ao redor do meu quadril, apertando meus ombros. Pressiono meu peitoral contra seus seios, os achatando. Ela solta as pernas, deixando os joelhos ao lado da minha cintura. Volto a sua boca, beijando-a com prazer e vontade. O lençol estava quase caindo do meu quadril.




  -- Bom dia, queri... - Eu e Clary viramos o rosto na direção da porta. Lá estava minha mãe, boquiaberta.



  -- Mãe. - Me levanto de cima de Clary, ainda deixando o lençol cobrir minhas partes importantes, e ela puxa para cobrir as dela.



  -- Senhora. - Clary cumprimenta se sentando na cama, segurando o lençol na altura dos seios.




  Céline respira fundo.



  -- Espero vocês para o café. - Ela diz isso e sai do quarto, fechando a porta.



  -- Mas que bela merda. - Clary pragueja.



  -- Pelo menos ela vai achar que o namoro é mesmo real. - Dou de ombros.



  -- É, pode ser. - Ela fita a varanda.



  -- Como assim "pode ser"?



  -- Sua mãe... é meio boca aberta. - Ela se vira para mim. - Vai contar para todo mundo.


  -- Izzy e Alec. - Digo. Ela assente.
 

  Respiro fundo e dou de ombros.


    -- Bem, vou ao banheiro... - Clary se levanta, enrolada no lençol, e vai até a extremidade do quarto, no banheiro. Onde entra e fecha a porta.


  Me ajeito sentado na cama, deslizando para a beirada, até sentir meus pés tocarem o chão. Ainda estava sem roupa, mas não me importei com o pudor.


  -- Sabe, eu te entendo, acho. - Disse a Clary.


  -- Entende? - Ela grita do banheiro.


  -- Sim. - Pigarrei. - Digo, nós fizemos sexo ontem. E hoje de manhã é muito cedo para você.


  -- É? - Conseguia ouvir seu tom debochado.


  -- É. - Acho. - Se você se sente... desconfortável, ou...


  -- Intimidada?


  -- É. Você poderia falar sabe, eu não...


  Nesse momento, Clary abriu a porta do banheiro. Meu queixo caiu com o que vi; Ela usando apenas uma camiseta minha, com um sorrisinhos naqueles lábios sabor de morango deliciosos. E um brilho em seu olhar. Desejo correu por todo meu corpo, até ir ao meio das minhas pernas e crescer.


  Clary deu uma risadinha.


  -- Eu pareço intimidada?


  Não, ela não parecia intimidada, e dava para ver que não estava. Eu estava fantasiando o que via. Eu e Clary, juntos, depois de uma noite longa para ambos, acordarmos na mesma cama. Eu acordaria primeiro e a veria dormir. Depois levantaria e iria na minha cozinha fazer o café. E quando eu me virasse ela estaria lá; vestida apenas com uma camisa minha e com um sorrisinho. Sendo totalmente minha. Apenas minha.


  Balancei a cabeça espantando o pensamento tão vívido.


  -- E não está? - Sorrio com malícia.


  Ela se aproxima vagarosamente, até se sentar em meu colo. Me esforcei para não grunhir com o toque de sua coxa contra meu membro duro. Tentei e não consegui. Ela sorriu.


  -- Isso é estar intimidada para você?


  Sem me aguentar mais pego-a pela nuca e pela cintura, a puxando contra mim e começando um beijo. Ela abriu a boca na minha, me dando espaço. Minhas mãos sobem a camisa que ela vestia, sentindo o tecido fino. Depois voltei as mãos pelo corpo dela, sentindo a pele sedosa e macia. Ela suspirou com o toque. Isso me excitou mais ainda.


  -- Animadinho você. - Ela riu enquanto meu membro se esfregava na parte interna de sua coxa com o movimento do beijo.


  Abandonei seus lábios e desci para o pescoço.


  -- Sua mãe não chamou a gente para tomar café?


  -- Chegaremos um pouco atrasados. - Tomei um mamilo na boca e chupei com força. Clary gemeu.


  Mordisquei seu seios e ela arranhou minhas costas. Uma dor tão prazerosa... Talvez iríamos chegar bem atrasados...

》 《

Por Clary Fray;

12:20 AM

Após esperar Jace terminar de tomar banho, fomos até a sala de jantar. Lá todos estavam reunidos. Imogen deu um sorriso fraco que eu retribui na hora, me sentando ao seu lado.

-- Dona Imogen, adorei esse vestido da senhora. - Disse. - Combina muito bem.

Me sentia uma nova garota, uma sem medos, sem nada a perder. Livre. Alguém poderosa e que conseguia fazer qualquer coisa. Tudo graças a coragem que eu tive ontem e hoje... por causa de Jace. Ele me passou segurança, foi ótimo. Tudo só aconteceu por causa dele. Eu lhe devia um obrigado.

Céline trocava olhares entre mim e Jace, provavelmente revendo a cena em sua mente. Olhei para Jace, ele já me encarava. O loiro piscou, e depois sorriu. Sorri e desviei o olhar, quase... tímida. Mas fala sério, eu não sou tímida! O que foi essa formigação no estômago? Eu devo ter engolido muito rápido...

》 《

Por Alec Lightwood;

14:00 PM

Depois do almoço, que foi incrivelmente silencioso, Izzy foi para alguma sala com Céline. Clary desapareceu com elas. Imogen caminhava sozinha pelo corredor. Jace vinha sorrateiramente e a uma grande distância dela. Ele sorriu para mim e continuou seguindo seu caminho. Dei de ombros e fui para o meu quarto.

Chequei meu celular, não tinha nenhuma mensagem de Magnus, ele sempre mandava. Eu acho que deveria mandar... ou talvez não? Eu seria muito jogado se o chamasse? O que ele iria pensar?

Quanto mais os minutos passavam, mais a angústia se instalava no meu peito. Ah, dane-se!

Alec: Oi

Passou-se um minuto. Dois minutos.... três... quatro... Ah, meu Deus! Eu sou um idiota! Eu não devia ter manda...

Meu celular apitou. Me joguei na cama o pegando rapidamente. E para meu enorme alívio era Magnus.

Magnus: Oie! Tudo bm?

Alec: Tudo sim. E vc?

Magnus: Foi mal ter demorado, eu estava dormindo.

Alec: Desculpe. Eu não queria te acordar. Mesmo. Foi mal. Quer dormir de novo?

Magnus: Kkkkkkkk

Senti minhas bochechas corando. Por que ele estava rindo?

Alec: O que foi?

Magnus: Deus, Alexander! Você é muito fofo! :3

Agora sim eu estava vermelho da cabeça aos pés.

Alec: ...

Magnus: Você está corado? Kkkkk

Alec: Não...

Magnus: Eu sei que está! Que vontade de apertar suas bochechas!

Alec: Isso dói.

Magnus: Realmente. Sua beleza me atinge de um modo que dói.

Valeu Magnus! Meu rosto está doendo!

Alec: Não sou bonito..

Magnus: Não. Você é lindo!

Alec: Pare de me fzr corar!

Magnus: Kkkkkkkkkk Foi mal... Qual apelido eu posso te chamar?

Alec: Alec?

Magnus: Muito comum! Que tal... Príncipe?

Alec: Não.

Magnus: Querido?

Alec: Não.

Magnus: Amor? (Digitei e sai correndo)

Comecei a rir. De nervoso é claro.

Alec: Hey! Volta aqui!

Magnus: ... '~'

Alec: Pode...

Magnus: Sério?! Sério mesmo?

Alec: Ss

Magnus: EBAAAAA!

Alec: Rsrsrsrs

Magnus: Não vejo a hora de você voltar!

Alec: Eu também.

Sorri comigo mesmo. Tudo era um sonho. Um sonho impossível. Mas no momento apenas ignorei, depois veria o que aconteceria.

》 《

Jace Herondale;

14:05 PM

Segui minha vó até a sala de música. A deixei entrar, depois me encostei na porta, ouvindo o que a mesma tocava.

[Ocean - Alok part Zeeba e Iro]


Eu vi um anjo olhando para mim
Seus olhos não abrem mais
Machucados, eles não podem ver
E então, eu chorei toda a noite
E eu não conseguia dormir
Tudo o que ela queria era ir para o mar

Meu coração deu um salto. Não, não, não.

Não se preocupe, mãe
Porque eu não estou com medo, não estou com medo
Não se preocupe, mãe
Porque eu estou em meu caminho, estou em meu caminho
Para o oceano

Para o oceano

Eu sentia a pontada de dor na voz da minha vó. Sua voz tão doce quanto a de um anjo. A cada toque da música, sentia vida e felicidade esvaindo da única pessoa que eu amava no mundo. Como doeu.

Eu vi um anjo, agora eu acredito
Suas lágrimas não caem mais
São as minhas que você vê

Eu nunca vi minha vó chorar, nem no enterro do meu falecido avô. Mas ao que parecia, ela queria muito. E eu também.

Não se preocupe, mãe
Porque eu não estou com medo, não estou com medo
Não se preocupe, mãe
Porque eu estou em meu caminho, estou em meu caminho
Para o oceano

Para o oceano

Minha vó sempre cantava sobre o que acontecia no momento, ou aconteceria em um futuro próximo. Ela morreria em futuro próximo. Me deixaria. Lágrimas queimaram no fundo dos meus olhos. Minha garganta se formou um nó.

E agora eu eu entendo, agora ela está livre
Eu espero vê-la algum dia
Sorrindo no mar

Não se preocupe, mãe
Porque eu não estou com medo, não estou com medo
Não se preocupe, mãe
Porque eu estou em meu caminho, estou em meu caminho
Para o oceano

Para o oceano

Queria ter dito que te amava mais
Talvez eu estivesse perdido antes
Demonstrava afeição apenas pelo ouro
Enquanto o pôr do Sol me tornava frio

Não... Queria gritar, fazê-la parar. Mas eu não conseguia nem me locomover.

Juro que não reclamarei mais
Não importa se formos ricos ou pobres
Aprendi que não vivemos para morrer
Mesmo que não exista motivo

E saiba que eu a ouvi chorar
Eu partirei, mas você ficará bem
Não acho que você ficará sozinha agora
Perdoe-me se te decepcionei

Essa estrofe... Ah, essa estrofe... Comecei a ver tudo embaçado pelos meus olhos marejados.

Eu não reclamarei mais
Não importa se formos ricos ou pobres
Aprendi que não vivemos para morrer
Eu sei que existe um motivo

Não se preocupe, mamãe
Porque eu não estou com medo, não estou com medo
Não se preocupe, mamãe
Eu estou em meu caminho, estou em meu caminho
Para o oceano

Para o oceano

Eu sai dali.

》 《

Por Clary Fray;

19:12 PM

-- Como está ai? - Sebastian dizia do outro lado da linha.

-- Está tudo ótimo. - Sorri, por mais que ele não pudesse ver. Não havia contado que havia transado com Jace. Eu contei da primeira parte, a oral no caso.

-- Que bom. Aqui também, estou com saudades.

Andava pelos corredores do andar debaixo, queria falar com a minha melhor amiga, ou com Imogen, mas elas sumiram.

-- Eu também estou, Sebs. - Apertei os lábios, querendo abraça-lo.

Passei pela, enorme, porta que levava a piscina. Lá tinha um corpo em pé, de costas para mim. Logo distingui ser Jace. Ele tinha desaparecido a tarde toda com um dos carros do pai. Parece que tinha voltado. E ele não parecia nada bem.

-- Clary? Você está ai? - Ouvi Sebastian. Sai dos meus pensamentos.

-- Ahn... Sim. Olha Sebs, eu preciso desligar. - Ouvi seu suspiro de lamentação. - Nos falamos outra hora. Te amo.

-- Jace está te chamando? - Ele perguntou.

-- Pare de ser bobo. - Disse.

-- Só uma dica; - meu irmão continuava sério - esconda seu coração.

-- Me poupe. - Revirei os olhos.

-- Também, te amo. Beijos. - Ele mudou o rumo da conversa.

-- Beijos.

Desliguei o celular, entrei na área da piscina, deixando-o em cima de uma das espreguiçadeiras.

-- Hey. Sumido.

Jace não se virou. Ele apenas coçou o rosto.

-- Jace?

Argh! Odiava ser ignorada. Pisei firme até ele. Jace parece ter sentido nossa proximidade.

-- O que foi? - Perguntou, ríspido.

Bufei. Não estava acreditando naquilo

-- O que aconteceu? - Disse, profundamente irritada. - O que eu fiz para você?! Ah, Jace. Vai se lascar.

Virei para sair, mas ele segurou meu pulso. Me virei para ele irritada. Mas meu olhar suavizou em seu rosto. Estava inexplicavelmente sem expressão. Mas seus lindos olhos estavam recobertos de tristeza.

-- Desculpe. - Ele disse, mas segurou meu outro pulso. Me fazendo encará-lo. - Eu não queria...

-- O que aconteceu? - Perguntei hesitante. - Está tudo bem?

Ele suspirou, soltando meus punhos. Passando a mão pelo cabelo.

-- Está.

-- Não minta. - Disse. - Fale, o que aconteceu.

-- Nada demais.

-- Não me faça te obrigar. - Disse me aproximando ainda mais.

-- Ah. - Um dos cantos de sua boca se levantou. - Como?

Sem pensar muito. O empurrei, ele caiu de costas na piscina. Comecei a rir de sua cara de indignação quando ele levantou do mergulho, tirando a camisa e deixando na borda da piscina.

-- Ah, sua gatinha levada. - Ele saiu da piscina. Comecei a correr em volta dela. Rindo.

-- Ah! - Gritei quando senti o peso de Jace em cima do meu corpo, me fazendo cair na água. Nos levantamos rindo.

Nos encaramos mais um pouco, eu continuava sorrindo. Ele foi se aproximando, até minhas costas encostarem na borda da piscina.

Meu sorriso se desfez.

-- Jace?

Ele não respondeu, apenas puxou meu rosto, e colou nossas bocas. Por mais que ele beijasse maravilhosamente bem. Eu tive que perguntar o porquê daquilo, não fazia sentido algum nos beijar na piscina como... namorados. Se não tinhamos segundas intenções, pelo menos não na piscina.

Quando o beijo se encerrou, perguntei:

-- O que foi isso?

-- Um beijo? - Sugeriu ele, tedioso.

-- Eu sei que foi um beijo. - Disse revirando os olhos. - Mas não entendi o porquê.

Ele enrijeceu.

-- O que está tentando dizer? - Ele me imprenssou contra a piscina. Eu me encolhi.

-- Eu...

-- Está tentando dizer que eu te beijei porque gosto de beijar você? - Ele passou a mão pelos meus lábios. - Que adoro sentir essa boquinha deliciosa na minha, que a imagino sempre em outros lugares? - Engoli em seco. - Que eu sou louco no seu cheiro? Que eu adoro quando sorri ou fica tímida? - Suas mãos desceram, lentamente pelo meu pescoço. - Está tentando dizer que eu gosto demais quando eu beijo seu pescoço e você geme para eu parar? - Ele se aproximou e lambeu eroticamente minha mandíbula até a base do pescoço. Estremeci.

Jace me encarou com seus olhos encantadores e maravilhosos.

-- Está tentando me dizer que eu gosto de você? Que eu não sou capaz de ver isso sozinho?

Arregalei os olhos. Jace tinha acabado de falar que gostava de mim?

-- Gosto. - Ele parecia dizer a contragosto. - Gosto mesmo. Me julgue por isso.

Eu segurei a risada. Sua expressão ameaçadora parecia estar dizendo como seria minha morte.

-- Droga. - Ele murmurou, segurando meu rosto. - Você é muito bonita.

-- E olha que estou sem maquiagem. - Brinquei.

-- Você é mais linda assim. - Ele colocou uma mecha molhada do meu cabelo para trás da minha orelha.

Um calor desconhecido subiu pelo meu rosto. Pelo anjo, o que era aquilo?! Eu estava... corada?

Jace sorriu, parecia satisfeito.

-- Fica mais bonita ainda corada. - Engoli em seco. Como que com o céu já escuro ele conseguia dizer aquilo?

-- Sabe por que você está tão assustada de me ouvir dizer isso tudo? - Ele perguntou. Meu coração estava a mil. - Porque você quer isso também.

Jace não disse mais nada. Ele simplesmente me beijou de novo, e dessa vez eu correspondi, tentando tirar a frase de Sebastian que sempre ecoava na minha cabeça quando Jace estava por perto.

Tudo é apenas diversão e jogos, até que alguém se apaixone.

》 《

Por Jace Herondale;

19:20 PM

Foda-se.

Foi a palavra que ecoou na minha cabeça o tempo todo. Inclusive agora enquanto a beijava, sentindo suas unhas arranhando minha nuca. Grunhi em sua boca. Aquela boca linda e deliciosa. O gosto de morango estava sempre presente.

Clary não era um milagre, não era uma aventureira, e nem uma coisa preciosa, era uma garota. Uma garota que eu comecei a desejar intensamente e querer beija-lá sem motivo. Alguém que eu gostava do jeito e do sorriso, sua risada era como ouvir uma música, e eu gostava de música. Que merda, eu gostava de Clary, gostava muito.

As mãos dela subiram para o meu cabelo. Arranhando meu couro cabeludo. Segurei sua cintura fina com força, enquanto nossas línguas de degladiavam.

Nos separamos ofegantes. Sorri com o sorriso dela.

-- Estou descabelada. - Clary disse com as mechas ruivas caindo no rosto.

Passei a mão pelo meu cabelo, o jogando para trás.

-- E como estou?

Ela me analisou.

-- Você está... Perfeito. - Ela olhou para cima e bateu as mãos na água. - O que é insuportável, não consigo te olhar.

Ri e beijei o pescoço dela, que ficou totalmente ao meu alcance. Ela suspirou.

-- Jace... - Eu mordi sem muita força. Ela grunhiu. - Para...

-- Isso me deixa louco. - Disse pegando sua cintura. - Você me deixa louco.

Ela sorriu e olhou para a água. Eu segurei seu rosto e a beijei mais uma vez.

-- Senhor Herondale! Senhor Herondale! - Uma empregada veio lá de dentro. Bufei me separando de Clary.

-- O que? - Perguntei enquanto ajudava Clary a saur da piscina. Sai logo em seguida.

A empregada respirava com dificuldade, parecia ter corrido muito.

-- Eu... a... senhora...

-- Fale. - Disse colocando a minha camisa.

-- A senhora Imogen... - Disse ela. - Os médicos foram chamados, ao que parece ela está na beira da morte.
    


Notas Finais


Meninxs qual vossas músicas favoritas?
Qro pra add na minha playlist

💛🐺


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...