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História Touch-me - Clace - 50


Escrita por: sherdalx_lissa

Notas do Autor


Cap 50
MDS
Vc são incríveis 💞

Capítulo 50 - 50


New York city, Jace Herondale, sexta, 06 de março, 2019.

22:34 PM

-- Porque raios tenho que fazer esse trabalho de filosofia? - Clary bufou e senti que olhou para mim. - Sobre amor. De novo.

-- Você vai fazer o último ano de novo, ruiva. - Respondi, ainda digitando o e-mail para o contador. - Faz sentido que volte a fazer todas aquelas tarefas.

-- Humpft. - Resmungou. Eu sorri.

Ouvi barulho de folhas, e ela se ajeitando no sofá.

-- Eu tenho que escrever algo filosófico e poético baseado em algum poema de amor. - Ela grunhiu. - Eu vou ser arquiteta! Não filósofa!

Eu dei uma gargalhada.

-- Para de rir da minha desgraça! - Apontou o dedo para mim.

-- Sim senhora. - Pisquei para ela, vendo o novo documento de um contrato que deveria assinar com uma empresa de finanças.

-- Fala um poema bom.

Pensei um pouco.

-- Um dos sonetos de Camões. - Dei de ombros. - São bem famosos.

Ouvi um murmurio de confirmação e depois ela digitando no próprio notebook. Então mergulhei de cabeça no trabalho, quase esquecendo que ela estava ali.

-- Uou... - Ouvi-a. - "Amor é um fogo que arde sem se ver". Profundo.

Eu assenti.

Ela começou a ler.

-- Amor é um fogo que arde sem se ver;
é ferida que doi e não se sente;
é um contentamento descontente;
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealmente.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade
se tão contrário a si é o mesmo Amor? - Olhei para ela de relance. - Uou!

-- Precisa fazer algo inspirado? - Franzi o cenho.

-- Sim. - Ela suspirou e fez uma careta. - Mas eu não faço idéia!

-- Hummm... - Pensei um pouco. -- "O amor é um sentimento contraditório. Ele nos domina, mas não podemos compreênde-lo. Ele pode nos fazer felizes; no entanto, constantemente nos faz sofrer."

Clary arregalou os olhos.

-- Isso é profundo. - Apontou para mim com a caneta. Eu ri.

-- É interpretação de texto, amor. Nada demais.

-- Claro que é demais. - Ela se levantou. - Você é demais.

Sorri de canto para ela.

-- Lindos demais, poético demais... - A cada palavra ela se aproximava um passo, até estar ao meu lado. - ...gostoso demais...

Eu ri, ela mordeu o lábio.

-- Eu já falei que tenho tesão só de olhar para você? - Perguntou Clary. - Principalmente desse jeito... tão sério... - Ela se aproximou por trás, mordendo meu pescoço. Eu grunhi. - Tão sensual... - Suas mãos passeavam pelo meu abdômen. - Adulto...

Eu ri novamente, e suspirei com sua boca provocando meu pescoço, e suas mãos esfregando meu corpo.

-- Que fogo, ruivinha... - Segurei seu pulso e a puxei para o meu colo.

-- Você que faz isso... - Ela sussurrou no meu ouvido. - Me deixou toda molhada só de falar aquele poema, nesse tom rouco... - Ela me arranhou por baixo da camisa. - Com essa barba... o óculos... - Suas mãos bagunçada meus cabelos.

-- Você tem tesão em óculos? - Ria enquanto beijava seu pescoço. - Meu Deus.

-- Em você, sim. - Ela olhou para mim com olhos sonolentos e desejosos. - E o que te excita em mim?

-- Tudo. - Descansei minhas mãos na sua bunda, dando um apertão. - Absolutamente tudo.

Ela revirou os olhos e sorriu.

-- O que mais te excita em mim então?

-- Hum... - Desloquei uma mão para seus cabelos. - Me excita? Acho que... - Levei minha boca ao seu ouvido. - O jeito como está molhada para mim agora.

Ela suspirou.

-- Está, não está? - Toquei-a por cima do short de malha fino. Ela estremeceu.

-- Encharcada... - Clary sussurrou.

Começamos a nos beijar com intensidade, me fazendo esquecee totalmente do e-mail que escrevia, do trabalho, de afazeres, da onde estávamos... eu flutuava no paraíso que era Clary. Até o toque do celular me acordar disso.

-- Deixa tocar... - Resmungou Clary.

-- Calma. - Beijei seu colo e peguei o celular, vendo o nome de Izzy. - Alô?

-- Oi! Passa para a Clary? Ela não atende.

Tirei o celular da orelha e passei para Clary.

-- Para você.

-- O quê foi?! - Clary reclamou. Eu ri. - Tá... espera aí. - Clary colocou no viva voz. - Fala, sua coisa.

-- Também te amo! - Eu e Izzy rimos.

-- Tá bom, tá bom, agora fala logo.

Apertei a bunda de Clary e depois dei um tapa leve. Ela me olhou com excitação e raiva. Eu sorri.

-- Okay, apressadinha. Seguinte, o Simon ganhou uma promoção de ficar um final de semana em um chalé. O quê acham?

Eu sorri, lembrando do plano.

-- Nesse? - Clary franziu o cenho.

-- Isso. A gente chega amanhã cedinho e vai embora de noite no outro dia.

-- Hummm... - Vejo engrenagens se movendo no cérebro de Clary.

-- Eu gostaria de ir. Parece bom para descansar. - Dei de ombros.

-- Vamos amigaaaaa! - Izzy insistiu. - Vai ser legal.

Ela suspirou.

-- Tá bom, tá bom. Eu vou.

-- Uhuuuul! - Comemorou Izzy.

-- Ahn... só uma coisa. - Interrompeu a ruiva. - Quem vai?

-- O bonde. Eu, Si, você, o Jace, Alec e o Mag. - Clary fez um som de concordância.

-- Estaremos ai as seis, beijo. - Disse.

-- Beijo. - Izzy desligou.

-- Estranho, não acha?

-- Hã... não. - Eu tinha que despistar Clary de algum jeito. Aquela mulher era inteligente demais.

-- Bom, vamos ao que interessa? - Perguntou ela.

-- Limpar a caixa de areia da Pauline? - Franzi o nariz. Clary cruzou os braços. - Dar comida para o Luke? - Fingi pensar enquanto ela ficava ainda mais irritada.

-- Eu provavelmente estou de TPM, e você não está ajudando.

Arqueei as sombrancelhas.

-- Desceu?

-- Ainda não. - Eu fiz um "ufa" e ela riu. - Ainda percebeu? Temos que aproveitar isso.

Eu ri, segurando sua bunda e trazendo-a ainda mais perto, beijando seus peitos por cima da camisa, mordendo-os também. Clary grunhiu.

-- Você acha que vem quando? - Perguntei.

-- Talvez domingo. - Ela deu de ombros. - Geralmente eu fico dois dias de TPM e depois desce o mar vermelho.

Eu ri.

-- Muito bem. Deixa eu relaxar você então. - Segurei seus cabelos em um beijo profundo, tirando meus óculos e fechando o notebook, deixando-a ainda no meu colo quando levantei. Indo para o quarto.

》 《

Por Clary Fray;

05:45 AM

-- Vamos logo! - Jace me balançava. - Eu já tomei banho, me arrumei, arrumei nossas coisas e você ainda tá dormindo.

-- Tem problema se eu for de pijama? - Murmurei contra o travesseiro.

-- Se você estivesse de pijama não teria problema. - Ele respondeu com um suspiro impaciente.

-- Hã? - Me sentei na cama, bocejando e me espreguiçando.

-- Você está pelada, Ariel. - Jace riu, me jogando uma de suas camisas e minha calcinha que estava no chão. - Pronto.

-- Eu vou parecendo uma mendiga mesmo. - Me levantei, indo ao banheiro. - Foda-se.

Ouvi a risada de Jace.

-- Uma mendiga muito gostosa. - Gritou ele.

-- Obrigada! - Ri. Lavando o rosto e escovando o dente. Muitas coisas minhas estavam no apartamento de Jace, assim como muitas coisas dele também estavam no meu. Já que alternavámos o final de semana na casa um do outro. Durante a semana era muito corrido, eu tinha voltado para a faculdade e ela estava a mil. E Jace estava praticamente 100% do tempo ocupado com a empresa. As vezes me perguntava como ele não enlouquecia.

Ele estava com seu celular quando saí do banheiro, peguei o meu em cima da cama e comecei a gravá-lo.

-- Psiu! - O chamei.

Ele olhou, e depois revirou os olhos.

-- Vamos logo, a gente vai se atrasar.

-- Muito mau humor logo de manhã. - O repreendi de brincadeira. - Que feio.

Ele mostrou o dedo do meio e a língua.

-- Estou absurdamente ofendida!

Jace jogou meu short que estava no dia anterior.

Eu ri, postando o storie. E colocando o short. Jace colocou Pauline na caixinha de viagem dela, enquanto eu coloquei a coleira em Luke. Eles iriam ficar com Sebastian. Na verdade só Pauline, Luke iria ficar com Max e Maryse durante esse tempinho.

Pegamos nossas coisas e os bichinhos. Passamos na minha casa, deixando Pauline e pegando mais algumas coisas para mim. E fomos para a casa dos Lightwood. Jace deixou Luke rapidamente lá. Max se apaixonou pelo cachorro, assim como Maryse, nos desejando boa viagem e falando que os outros estavam na outra saída do Parque-condomínio (como eu chamava). Chegamos lá com meia hora de atraso.

-- Aleluiaaaaaa! - Izzy bateu palmas. - Eu ouvi um amém?!

Jace revirou os olhos e eu ri.

-- A bonita aqui não queria acordar. - Jace Disse apontando para mim.

Eu fez uma careta.

-- Muito bem, sigam a gente. - Izzy entrou de volta no carro. Cada um estava com o seu. Magnus estava no carro de Alec, Izzy em seu carro com Simon, e eu no carro de Jace. Todos éramos... casais? Não. Eu e Jace não namorávamos nem nada... Mas não era nada. Não era como antes... era diferente. Era...

-- Tudo bem? - Jace perguntou, colocando a mão sobre minha coxa. - Você está quieta.

-- Nada demais. - Dei um sorriso fraco, expulsando os pensamentos que só me fariam entrar em crise.

-- Hum. - Ele olhou para mim de canto.

-- Vamos ligar uma música. - Mudei de assunto, conectando meu celular ao rádio do carro. Por meio do Bluetooth.

Você, você ama o jeito que eu te mexo
Você ama o jeito que eu te toco
Meu amado, no fim das contas
Você acreditará que Deus é uma mulher
E eu, eu sinto isso depois da meia-noite
Um sentimento que não se pode combater
Meu amado, ele permanece depois que acabamos
Você acreditará que Deus é uma mulher

Eu não quero perder tempo, é
Você não tem a mente fechada, é
Faça do jeito que quiser, é
E eu posso ver que você sabe que eu sei como eu quero
Ninguém mais consegue entender
Garoto, eu gosto que você não tem medo
Amor, me deite e vamos rezar
Estou te dizendo como eu gosto, como eu quero

(É)
E eu posso ser todas as coisas que você me disse para não ser
(É)
Quando você tenta me atacar, eu continuo florescendo
(É)
E ele vê o universo quando está comigo
Está tudo em mim

Você, você ama o jeito que eu te mexo
Você ama o jeito que eu te toco
Meu amado, no fim das contas
Você acreditará que Deus é uma mulher
E eu, eu sinto isso depois da meia-noite
Um sentimento que não se pode combater
Meu amado, ele continua depois que acabamos
Você acreditará que Deus é uma mulher

Vou te contar todas as coisas que você deveria saber
Então, amor, pegue minha mão, salve sua alma
Podemos fazer isso durar, ir devagar, hmm
(E eu posso ver que você sabe que eu sei como eu quero, é)
Mas você é diferente dos outros
E garoto, se você se confessar, poderá ser abençoado
Veja se você merece o que vem depois
Estou te dizendo como eu gosto, como eu quero

(É)
E eu posso ser todas as coisas que você me disse para não ser
(É)
Quando você tenta me atacar, eu continuo florescendo
(É)
E ele vê o universo quando está comigo
Está tudo em mim

Você, você ama o jeito que eu te mexo
Você ama o jeito que eu te toco
Meu amado, no fim das contas
Você acreditará que Deus é uma mulher
E eu, eu sinto isso depois da meia-noite
Um sentimento que não se pode combater
Meu amado, ele permanece depois que acabamos
Você acreditará que Deus é uma mulher, sim, sim

(Deus é uma mulher) sim, sim
(Deus é uma mulher, sim)
Meu amado (amado)
No fim das contas
Você acreditará que Deus é uma mulher (você acreditará que Deus)
(Deus é uma mulher) oh, sim
(Deus é uma mulher, sim)
(Amado)
Ele permanece depois que acabamos
Você acreditará que Deus é uma mulher

-- God is a woman and her name is Clary. - Jace me olhou e piscou. Eu sorri igual uma boba.

-- Agora uma que nós dois sabemos cantar.

-- Hummm... - Ele pareceu pensar.

Começou a tocar "Bitch better have my money", não me aguentei.

-- Vadia, é melhor você ter meu dinheiro
Vocês devem saber bem quem eu sou
Vadia, é melhor você ter meu dinheiro
Por favor, não ache que isso aqui é brincadeira
Pode me pagar o que deve
Estou jogando mais que o LeBron
Vadia, me dá o seu dinheiro
Quem vocês pensam que estão enfrentando? - Cantei. Jace ria. -- Tipo, brrap, brrap, brrap
Louis XIII e eu que tô pagando tudo, cara, você acabou de comprar um tiro
Você é suicida se acha que vai me tirar do topo
Merda, sua esposa está no banco de trás do meu novo carro importado
Não finja que esqueceu

-- Tipo o quê? - Ele gargalhou. - Parece que você ligou uma moto.

Fiz uma careta e ri com ele. Dançando loucamente enquanto o loiro dirigia.

-- Mulherão da porra, você. - Jace gravou um storie quando estávamos no sinal vermelho. - Empoderada. Essa é minha ruiva.

Mndei um beijo para câmera e ri.

Começou a tocar outra, eu pulei no banco.

-- BLACKPINK!
Ah yeah, ah yeah
BLACKPINK!
Ah yeah, ah yeah - Gritei.

-- Não acredito. - Jace sorriu.

-- K-pop é muito legal, aprecie eu falando em coreano.

Ele gargalhou.

Meu rosto é gentil, mas não minha atitude
Um corpo pequeno esconde o dobro do volume
Vamos em frente sem hesitação, não precisamos ser cautelosas
Preto, então rosa, somos bem selvagens

Se eu quiser, vou pegar de você em linha reta
Mesmo se você quiser algo, é como cortar água com uma espada
Nas minhas mãos há um cheque gordo
Se você quer saber, faça uma checagem de fatos
Meus padrões estão no topo
Como um peixe na água
Sou meio intensa, sou tóxica
Você se apaixona por mim, eu sou astuta

Pense duas vezes
Porque eu não consigo agir legal como todo mundo
Não entenda mal
Meus sorrisos fáceis são para mim
Você ainda não sabe
Mas se você realmente me quer, me teste
É óbvio, como olhar para o fogo
Se você queria algo fácil

-- Oh, espere até eu fazer o que eu faço
Acertar você com esse ddu-du ddu-du du (ah yeah, ah yeah!)
Acertar você com esse ddu-du ddu-du du (ah yeah, ah yeah!)
Ddu-du ddu-du du! - Cantei a única parte que sabia. O refrão.

(Te acerto com esse, te acerto com esse, te acerto com esse)
BLACKPINK!

O caminho em que estou andando agora
É uma interseção BLACKPINK de 4 vias
Leste, Oeste, Norte, Sul, tudo ao seu redor, comandamos tudo
Todas as suas listas de desejos, eu comprei tudo
Quando eu te puxo, eu faço de longe
Quando eu te afasto, eu faço isso como uma garota má
Quer você goste ou não, não importa o que alguém diga
Quando o baixo cai, é outro sucesso

Pense duas vezes
Porque eu não consigo agir legal como todo mundo
Não entenda mal
Meus sorrisos fáceis são para mim
Você ainda não sabe
Mas se você realmente me quer, me teste
É óbvio, como olhar para o fogo
Se você queria algo fácil

Oh, espere até eu fazer o que eu faço
Acertar você com esse ddu-du ddu-du du (ah yeah, ah yeah!)
Acertar você com esse ddu-du ddu-du du (ah yeah, ah yeah!)
Ddu-du ddu-du du

O que você vai fazer
Quando eu chegar, chegar com isso, uh? uh huh
O que você vai fazer
Quando eu chegar, chegar com isso, uh? uh huh

Quente, quente, quente como fogo
(Ddu-du ddu-du du, ddu-du ddu-du du)
Quente, quente, quente como fogo
(Ddu-du ddu-du du, ddu-du ddu-du du)

BLACKPINK!
Hey!
Ddu-du ddu-du du du du du
Ah yeah, ah yeah, ah yeah, ah yeah
Quente, quente, quente como fogo
Quente, quente, quente como fogo

Te acerto com esse ddu-du ddu-du du

No fim eu repetia apenas os "ddu-du ddu-du du".

Rimos

-- Personal! - Jace exclamou. - Essa eu sei.

-- Cante para mim. - Rimos novamente.

-- Eu não sei por que você faz isso comigo
Você é tão fria
Você joga comigo como
Ye, ye, ye, ye, ye, ye, ye, ye, ye
Eu já disse que o perigo te segue não importa onde você for
Mas eu persisto, como
Ye, ye, ye, ye, ye, ye, ye, ye, ye -- Ele cantava junto com música. No fim acabamos cantarolando a música toda.

》 《

-- Finalmente! - Suspirei. - Estou morrendo de vontade de fazer xixi.

Jace riu e desligou o carro, estacionando em frente do chalé, que era muito afastado e bem no meio do mato.

-- Tem internet aqui? - O loiro perguntou assim que todos saíram do carro.

-- Acho que sim. - Simon respondeu. Cumprimentei ele com o aceno, o moreno fez o mesmo.

-- Eu preciso fazer xixi! - Izzy saltou do carro.

-- Eu também. - Resmunguei.

-- Eu tô com dor de cabeça. - Jace franziu o cenho.

-- Sério? - Cruzei os braços e olhei para Jace. - Por quê não me disse? - Disse, brava.

Jace deu de ombros, o que me irritou ainda mais.

Revirei os olhos e caminhei até o chalé, Simon estava abrindo enquanto eu e Izzy estávamos atrás dele. Ouvi Alec conversar algo sobre ter remédio de dor de cabeça para Jace, e Magnus falou para descarregarem as coisas logo.

Entramos no chalé, era lindo, todo de madeira escura, e a mobília bem rústica. Mas também era tudo muito moderno. Eu e Izzy corremos para o que pareceu ser o banheiro. A desgraçada conseguiu entrar primeiro. Bufei e encostei na porta. Parecia que minha bexiga iria explodir.

》 《

Por Jace Herondale;

20:30 PM

Enquanto eu estava afinando um violão que Simon havia trazido, Magnus cuidava da carne que já estava na churrasqueira. Alec ajudava trazendo as coisas nas mesas de fora. Izzy e Clary saíram do chalé com seus biquínis, ansiosas para entraram na jacuzzi, que era bem grande até. Assobiei quando elas entraram no quintal. Izzy fingiu ser uma modelo, acenando, fazendo poses e caretas engraçadas. Todos rimos. Clary fez o mesmo.

-- Eu estou perdidamente seduzido. - Disse rindo. - E você, Magnus?

-- Muito! - Gargalhou ele.

As meninas também riram.

-- Você vai entrar também? - Clary perguntou, seu cabelo estava amarrado em um coque.

-- Não sei. - Franzi os lábios.

-- Achei. - Simon trouxe outro violão, diferente do quê tinha dado para mim. - Agora sim teremos músicas boas!

-- Arrasa, amor! - Izzy sorriu para Simon, enquanto entrava na jacuzzi com Clary.

-- Aahh... - A ruiva gemeu ao se acomodar. - Eu acho que vou ter um orgasmo.

O quintal foi inundado de gargalhadas.

-- Refrigerante. - Alec disse, deixando a bebida na mesma. Todos o olharam com ironia. - O quê foi?

-- Tem cerveja na geladeira, Alexy. - Magnus fez uma careta para o namorado, que enrubesceu. - Uma garrafa para cada está ótimo. Ninguém vai ficar bêbado, blue, fica tranquilo.

-- Tanto faz. - Alec voltou a cozinha, Magnus riu e foi atrás dele.

-- Eles são tão lindinhos. - Izzy sorriu.

-- São mesmo. - Comcordou minha Ariel.

-- Eu achei ótimo que estejam juntos e felizes. - Simon sentou na cadeira ao meu lado. - Se completam.

-- Eu também acho. - Me acomodei. - Magnus fez um bem enorme para o Alec. Tanto por virar seu namorado, companheiro, amigo. Tanto por ajudá-lo a se aceitar.

-- Eu fico tão orgulhosa do meu Alec. - Izzy disse olhando para mim.

-- Ficamos orgulhosos do nosso Alec. - Pisquei e sorri.

Todos sorrimos. E fingimos que nada aconteceu quando eles voltaram. Bem mais ofegantes e vermelhos que antes.

Segurei a risada com Simon.

-- Vamos tocar uma boa? - Perguntei ao nerd sentado do meu lado.

-- Do re mi? - Simon afinou o violão.

Assenti, começamos mais ou menos no ritmo.

-- É, se eu pudesse voltar para o dia em que nos conhecemos
Eu provavelmente teria ficado na cama
Você passa essa boca pela cidade inteira
E esta vai para o som
Do vidro quebrando na minha Range Rover
Me pague ou acabou, vagabunda
Todos os presentes que eu enviaria
Fodeu com meus amigos pelas minhas costas
Da próxima vez ficarei dormindo
Peço ao Senhor que guarde minha alma, oh - Comecei eu a cantar.

-- E ultimamente você me fez pensar
Vadia, você é louca
E nada nunca é bom o suficiente
Escrevi uma pequena canção para você
Ela é assim - Simon continuou.

-- Dó, ré, mi, fá, só estou de saco cheio de você pra caralho, garota
Tão cansado de todos os jogos que você joga
Eu não sou nenhum jogo da velha
Envie seus abraços e beijos para outra pessoa
Eu estou dó, ré, mi, fá, tão de saco cheio de você, garota
Envie seus abraços e beijos para outra pessoa, eu tô fora -- Cantamos juntos, sendo acompanhado das meninas e Alec que cantarolavam.

-- Dó, ré, mi, gata, não brinca comigo
Eu sou um Beatle negro igual ao Jxmmi ou ao Swae Lee
Gritando: Foda-se a polícia — no meu carro novinho
Acabei de comprar um relógio novo pra minha nova gostosa
Quando eu tô cheio da nota eu não fico de micharia, eu gasto tudo
Para de falar, você tem que aprender a engatinhar antes de andar
No fim de semana, gastando do começo ao fim
Essa bunda é tão grande que eu tava pensando num lap dance
Lidar com essas piranhas é tipo: Merda, o que aconteceu?
Coisas novas, quadro novo, cílios postiços novos
Um estilo totalmente novo, usando só roupa nova
Isso é o que se ganha com esse trabalho todo
Blackbear comigo, e a gente tá na área curtindo pra caralho
Isso vai fazer até aposentado voltar a rimar
Vai fazer até ex-detento voltar a vender droga
Eu vou arrebentar como se eu fosse o Joe Jackson - Simon terminou, respirando. Eu me preparei para cantarmos o refrão juntos novamente.

-- Dó, ré, mi, fá, só estou de saco cheio de você pra caralho, garota
Tão cansado de todos os jogos que você joga
Eu não sou nenhum jogo da velha
Envie seus abraços e beijos para outra pessoa
Eu estou dó, ré, mi, fá, tão de saco cheio de você, garota
Envie seus abraços e beijos para outra pessoa, eu tô fora - Todos cantávamos o refrão alto. Magnus servia as garrafas para a gente. Uma não iria fazer mal.

-- Se eu pudesse voltar para o dia em que nos conhecemos
Eu provavelmente teria ficado na cama
Você acorda todos os dias
E me faz sentir como se eu fosse incompetente
Sapatos de grife e remédio pra ansiedade
Dê os parabéns à sua bolsa de maquiagem
Você nunca teve que comprar nem uma bebida pra tomar
Porque todo mundo quer bater nessa sua bunda em algum momento - Retomei o fôlego, sabendo que não havia acabado. - E ultimamente você me fez pensar
Vadia, você é louca
E nada nunca é bom o suficiente
Escrevi uma pequena canção para você
Ela é assim

No refrão, todos cantamos em plenos pulmões.

-- Dó, ré, mi, fá, só estou de saco cheio de você pra caralho, garota
Tão cansado de todos os jogos que você joga
Eu não sou nenhum jogo da velha
Envie seus abraços e beijos para outra pessoa
Eu estou tipo, dó, ré, mi, fá, tão de saco cheio de você, garota
Envie seus abraços e beijos para outra pessoa, eu tô fora

Dó, ré, mi, fá, tão
Envie seus abraços e beijos para outra pessoa, eu tô fora

No fim todos começamos a rir.

-- Arrasaramos! - Magnus brindou com Alec - que tomava Coca-Cola. Eu e Simon abrimos nossas garrafas.

-- Só uma. - Clary disse para mim. - Você continua tomando remédio.

-- Você também. Só uma. - Avisei-a de volta. - Continua tomando também.

-- É tão fofo como vocês cuidam um do outro. - Izzy disse com um sorrisinho.

Eu quase engasguei. Clary enrubesceu.

-- A carne tá pronta! - Alec era minha salvação divina. Quase abracei-o. Ele passou servindo, todos pegamos um pedaço.

-- Mag, você ainda tem Bad Bitch da Bebe Rexha? - Perguntou Isabelle.

-- Tenho. - Respondeu meu cunhado.

-- Coloca ai, mas só o toque. Eu e a crush do Jace vamos arrasar.

Revirei os olhos e todos riram.

-- Oh, quem será? - Alec fez uma voz afetada e deu um sorriso malicioso.

-- O Simon com certeza. - Bufei e tomei mais goles da minha cerveja.

Todos caíram na gargalhada.

-- Você está dizendo que está cansado de todos os seus hábitos vazios
Você quer algo que seja mais profundo porque você está cansado das genéricas
Você está fodendo com aquelas básicas quando você realmente quer a melhor
Então venha, querido, pegue, porque perder isso seria trágico - Isabelle iniciou a música, assim que Magnus colocou a batida.

-- Você diz que quer uma vadia má, querido, agora você tem uma
Agora você tem uma vadia má, me mostre que você pode lidar com isso
Diz que quer uma vadia má, querido, agora você tem uma
Agora você tem a melhor, me mostre que você pode lidar com isso - Elas cantaram o refrão juntas.

-- Você sabe que eu posso lidar com isso
Você sabe que eu posso lidar com isso
Quando você joga aquela coisa de volta
Para mim como garantia
Você vai a noite toda
Quando está no efeito daquela droga
Nós vamos a noite toda
Quando está no efeito daquela droga
Vadia má, vadia má
Você nunca é medíocre
Tem alguns sutiãs na sua bolsa com o bronze, oh
Vadia má, vadia má
Você nunca é medíocre
Jeans da Saint Laurent com a bolsa também da Saint Laurent - A cada toque mais agudo ou grave que a voz de Clary chegava, meu coração acelerava mais. Aquela era com certeza a mulher da minha vida.

-- Você diz que quer uma vadia má, querido, agora você tem uma
Agora você tem uma vadia má, me mostre que você pode lidar com isso
Diz que quer uma vadia má, querido, agora você tem uma
Agora você tem a melhor, me mostre que você pode lidar com isso - Izzy e Clary arrasaram no refrão novamente. Magnus cantarolava.

Elas cantaram toda a música, no fim, batemos palmas e elas fingiram ser modelos de novo e que estavam honradas. Novamente, rimos, aquele era um dos melhores dias que eu havia passado na vida.

No fim, Alec disse logo que iria tomar banho. Magnus foi com ele. Ri com o comentário malicioso de Isabelle sobre os dois. Logo Simon disse que iria pegar algo para comer na cozinha - já que tínhamos guardado praticamente tudo, e depois iria pegar um filme para a gente assistir. Trocamos olhares - eu, ele e Izzy. A mesma foi tomar banho, dizendo que precisava lavar o cabelo. Saindo da jacuzzi.

Devolvi o violão para Simon. Tomando o último gole da minha cerveja, trocando olhares com Clary, que ainda estava na jacuzzi.

-- Que filme vamos ver? - Ela perguntou.

-- Não sei. - Dei de ombros, convincente.

-- Eu estava pensando em fazer outra coisa... - Ela saiu lentamente da jacuzzi, sendo absurdamente sensual.

-- Ah, é? - Eu estava salivando. Querendo secar Clary com a minha língua, lambendo-a toda.

-- É... - Suas mãos foram para suas costas. Em segundos ela desamarrou a parte de cima do biquíni, jogando ao meu lado.

Umideci os lábios vendo seus peitos, empinados, se movendo enquanto ela vinha até mim. Quando ela estava próxima o suficiente, agarrei-a, puxando para o meu colo e beijando-a com fervor. Uma das minhas mãos apertando seus peitos, fazendo ela gemer. E a outra apalpando sua bundinha maravilhosa.

Clary passou as mãos por debaixo da minha camisa, tirando ela e jogando junto com seu biquíni. Ao sentir seus mamilos duros no meu peitoral eu gemi, atacando seu pescoço. Ela grunhiu e arranhou minhas costas. Enfiei minha mão por dentro da calcinha do biquíni, tocando Clary.

Ela gemeu meu nome com manha, me beijando novamente enquanto eu a tocava, me deliciando com seus gemidos abafados e seus seios esmagados entre a gente.

-- Opa! - Ouvimos uma exclamação.

Nos separando rapidamente, Clary cobrindo seus seios. Estávamos ofegantes olhando para Isabelle com vergonha e repreensão.

-- Eu vou fingir que não vi nada. - Ela disse inexpressivamente. - Eu só ia falar para você ir tomar banho, amiga. Precisamos que alguém compre pipoca, e você saiu no sorteio que eu fiz com Magnus.

Clary bufou, parando de se cobrir, pegando minha camisa do chão e vestindo, depois a parte de cima do biquíni. Passou por Izzy, que riu.

-- Que fogo, hein.

-- Ruivas. A gente só ama. - Dei de ombros. Ela riu.

》 《


Após Clary tomar banho, se arrumar pouquinho, ela saiu do chalé, indo comprar pipoca e mais refrigerante.

Eu, Izzy, Alec, Magnus e Simon estávamos reunidos na sala, de banho tomado e ansiosos, principalmente eu.

-- Vamos lá. - Isabelle disse animada.

Todos murmuramos uma concordância.

E lá fomos nós, por o plano mais maluco que eu já fiz em prática.


Notas Finais


Irraa 🤠🤭


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