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História Tóxic Desire - Gala Party - Part 2.


Escrita por: Joh_Alvees

Notas do Autor


Boa Leitura!

Capítulo 12 - Gala Party - Part 2.


Kathleen  - Point of View 

— Porra anda logo, Kathleen! —Esbravejou, me puxando pelo o braço, sem nenhuma delicadeza. Aliás já havia percebido que a palavra "delicado" não existe no dicionário do Justin, eu o segui, mas do nada senti sua mão se soltar da minha, logo o mesmo estava no chão por conta do empurrão que haviam lhe dado, era um grandalhão em sua frente, com um sorrisinho vencedor no rosto e com uma arma apontada na direção do Bieber, percebi que por conta do impulso do empurrão a arma do Justin tinha caído a uma certa distância do mesmo, por puro reflexo olhei totalmente apavorada o dedo do tal cara se aproximar do gatilho, antes que minha mente raciocinasse, meu corpo tomou impulso apertando o gatilho, acertando diretamente em sua testa o mesmo caiu nos pés do Bieber. Nesse momento foi como se tudo em minha volta tivesse parado, como se o meu mundo tivesse congelado, meus olhos se enchegam d'água, logo senti as lágrimas escorrendo pelo o meu rosto.


Justin Bieber - Point of View


— Pô, nunca agradeci tanto por não estar usando meu Supras. — Falei assim que vi o meu sapato cheio de sangue daquele merda que tentou me matar, e quase conseguiu.  Até que a vadia da Kathleen não é tão imprestável assim? Ela conseguiu fazer alguma coisa que preste pelo menos, me levantei rápido, a mesma estava chorando seu olhar não tinha foco, seus lábios tremiam assim como suas mãos, a sua arma que a mesma segurava agora se encontrava no chão. Ela parecia estar distante, peguei a arma da Kathleen, me aproximei dela, puxando o seu corpo,  percebi que a mesma estava gelada, ela estava tendo uma crise de pânico. Percebi que os meus guardas faziam a escolta em nossa volta, agora os tiros diminuíram um pouco mais, a peguei no colo e levei até o meu carro, empurrei Kathleen de qualquer jeito no banco do passageiro, ela estava paralisada, sua pele estava pálida. Dava até pra escutar o som dos seus soluços. Achacoalhei sem nenhuma delicadeza, chega de frescura, mas que diabos por que ela tem que ser assim? Não sabia que ela era assim, odeio sentimentalismo! Qual é? Ela nem conhecia o cara e estava mal assim? 


— Acorda Kathleen, chega de drama, porra! Já era! Não adianta ficar chorando agora, aquele merda já morreu e deve estar queimando no inferno. — Rosnei. Agora finalmente ela focou o olhar em mim, me encarando.


— Como é que você consegue ser tão insensível assim? — Indagou. — Mesmo assim ele não deixava de ser um ser humano... Eu sou um monstro, sou uma assassina, Justin? — Soluçou de novo. — Meu Deus, eu acabei de matar uma pessoa Bieber, EU SOU UM MONSTRO! — Disse pra si mesma, atordoada, puxando com força os seus próprios cabelos, as lágrimas escorriam violentamente daqueles orbes azuis que agora estavam avermelhados por conta do choro. Eu mereço ter que agüentar os surtos dessa maluca?


— Vai se foder, caralho, para de fazer um temporal dentro de um copo dágua. — Rangi os dentes, cerrei os punhos, mas logo respirei fundo tentando manter a calma. — Se te serve de consolo, se aquele filho da puta estava lá e com uma arma ainda apontada pra mim, ele não era uma boa pessoa! Iria me matar e com certeza era só mais um dos guardas ou paus mandados dos meus inimigos. — Fiz uma pausa, suspirando. — Pensa bem ele iria me matar e depois te mataria também, você fez o que era certo, pois naquele momento, era nós ou ele. — Falei, ela desviou o olhar pra janela pensativa.


— Só quero ir embora, por favor. — Pediu num fio se voz, apenas pisei no acelerador arrancando dali, percebi que os meus seguranças me seguiam logo atrás.


Meu celular tocou era o Christian, não atendi, assim quando chegasse em casa explicava o que tinha acontecido pra ele. Passei pelo o portão que foi aberto por Khalil, e estacionei na garagem nem parei o carro direito, Kathleen já saiu do mesmo parecendo um furacão, deixando até a porta aberta, a mesma correu pra dentro de casa. Bufei, indo fechar a porta que a bonita não se deu o trabalho de fechar, adentrei na minha mansão. Era isso mesmo, a vadia vai ficar putinha comigo, agora? Rolei os olhos, fui pra sala de estar encontrando Maria, limpando a mesa.


— Maria, pega um calmante pra mim? — Pedi, a mesma assentiu segundo depois me entregou um copo d'água e um comprimido, subi as escadas, no terceiro andar, abri a porta, Kathleen estava deitada na cama, seus olhos cheios de lágrimas me encararam.


— Trouxe um calmante pra você e um copo d'água, só assim pra tu se acalmar. — Falei deixando ao lado de sua cama, ela tomou o calmante e bebeu a água rápidamente. — Porque nesse estado você não vai conseguir dormir. — Falei, ela me olhou desconfiada. 


— Como é que tu sabes? — Ela perguntou desconfiada semicerrando os olhos. — Você já passou por isso, não é? E Por que esta sendo gentil comigo? — Perguntou.


— Para de ser curiososa, lembra daquele ditado que a curiosidade matou o gato? — Desconversei fuzilando ela pelo olhar, mas a mesma pareceu nem se importar. — Apesar de tudo, valeu, se você não tivesse tomado uma atitude, nem sei o que teria acontecido agora. — Digo agradecendo, engoli em seco, eu raramente agradeço alguém por algo. Percebi a suspresa no olhar de Kathleen, óbviamente pelas minhas palavras. Mas logo sai dali sem nem ao menos esperar por sua resposta. Certamente, depois do calmante ela ficará mais calma e logo vai capotar no sono, não penso que fiz isso por preocupação simplesmente, só por pena, talvez? Até porque eu sei que ter algum trauma não é nada fácil e só quem tem ou já teve consegue entender.

[……]


Kathleen - Point of View

Acordei, fui tomar um banho pra relaxar e tentar refletir. Ainda bem que o Bieber me deu aquele calmante se não eu realmente, não teria conseguido dormir, vou tentar esquecer o que aconteceu e tomara que não seja mais necessário eu fazer isso de novo. É uma sensação horrível que eu não desejo pra ninguém, agora que a minha passagem de ida é diretamente pro inferno, matar uma pessoa? Nunca pensei que fosse precisar chegar a fazer isso em toda a minha vida. Revirei os olhos, saindo da banheira, me sequei e vesti uma roupa confortável. Desci as escadas, não estava com muita fome então só comi uma panqueca de morango, vi que Christian adentrou a sala de jantar bebendo água.


— Eu vi pelo sistema de segurança tudo o que aconteceu, você está melhor? — Perguntou preocupado. Esse gatoro é muito fofo, vontade de apertar as bochechas dele.

— Bom, estou melhor do que ontem. — Falei tentando parecer indiferente. — Agora você vai me ensinar a rastrear um carro pelo computador, não é? — Perguntei fazendo beicinho.

— Ta, bora lá em cima.

— Dá pra mim tentar rastrear o carro da Candi. — Falei o seguindo, já que Candice tinha saído pra comprar um celular novo, eu realmente espero que ela não se esqueça de comprar o meu Macbook novo que eu havia pedido. Segui Christian até a sala e o mesmo começou a dar as coordenadas de como eu devia rastrear a Ferrari de Candi, não foi tão difícil em minutos apareceu o pontinho azul na tela indicando o carro onde Candice estava e  o endereço também. Sorri orgulhosa, fazendo uma pose jogando os meus cabelos pro lado.

— Viu? Pode me elogiar, eu sei que sou foda e nasci pra brilhar nesse caralho. — Falei me levantando.

— Muito convencida você em, não se esqueça que eu te ajudei. — Christian debochou.

— Chatinho! — Dei língua pra ele, sai dali, peguei meu celular. Decidi enviar uma mensagem pra Candi.

Mensagens On:

" Candi, comprou o meu MacBook novo que eu pedi?" - Enviei.


"Eita Kath, acabei esquecendo. Quer eu eu volte pra comprar? Ainda estou no meio do caminho". Respondeu-me.


"Não precisa, deixa que eu mesma vou."- Enviei.

Mensagens Off.


Fui pro meu quarto, coloquei um tênis e logo pedi um táxi por um aplicativo do celular, em seguida sai da mansão.


[……]


Me encontrava na maldita dúvida de qual MacBook eu deveria levar. Percebi que até a vendedora estava entediada com a minha indecisão. Por fim, resolvi optar por um rosa claro, a vendedora da Fry's Electronics, embrulhou pra mim, eu paguei com um dos meus cartões de créditos. Sai da loja, mas alguém acabou trombando em mim. 


— E caralho, olha pra onde anda. — Rosnei brava, pegando minha bolsa que caiu no chão. 


— Oh desculpa, estava distraído. — Ele disse. Assim que prestei mais atenção, rapidamente me afastei, engolindo em seco. John me encarava com um sorriso debochado no rosto. 




Notas Finais


Desculpem os erros.


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