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História Tóxic Desire - Fucked.


Escrita por: Joh_Alvees

Notas do Autor


B
O
A

L
E
I
T
U
R
A

A capa do cap de hoje é com os nossos babys espero que gostem, xoxo 😘

Capítulo 24 - Fucked.


Fanfic / Fanfiction Tóxic Desire - Fucked.

Você realmente curte viver uma vida tão odiosa? Porque há um buraco no lugar em que sua alma deveria estar, você está perdendo o controle..- Fuck you • Lily Allen.

 

Justin Bieber • Point of View

Mirei no filho da puta que tentava me bater acertando um tiro certeiro em sua testa. Um dos meus guardas deu um jeito em outro que se aproximava, suspirei sentindo o sangue escorrer pelo meu supercilio, ouvi um grito que reconheci ser da Kathleen, então me inclinei vendo a mesma caída no chão.

— Caralho. — Praguejei, puxando o cara que já mirava a arma nela, dei uma chave de pescoço nele, tomando sua arma e apontei a mesma em sua cabeça. — Quem é o seu chefe? — Perguntei, ele apenas gemeu de dor ao sentir eu apertar mais ainda o seu pescoço. — Responde, porra! Você veio a mando de quem? — Esbravejei, ele riu fraco.

— Pode me matar Bieber, mas eu não digo nada. — Falou com a voz fraca. Ri irônico. 

— Vamos ver se você vai continuar pensando assim depois de uma boa sessão de tortura. — Sorri diabólico, me levantei. — Dê um jeito nele. — Falei pra um dos meus guardas, que assentiu arrastando aquele resto de aborto. Olhei para o lado vendo Kath desmaiada, pego seu corpo no colo, correndo o mais rápido possível até a saída de emergência, entro em uma Ferrari amarela minha, colocando Kath no banco do carona e sento no do motorista.

— Ótima hora pra você desmaiar. — Ironizei procurando algo que possa acordá-la, vejo uma garrafinha de água e pego a mesma jogando em seu rosto. — Acorda, desgraça. — Digo impaciente, dando uns tapas de leve em seu rosto, ao poucos ela abre os olhos e se assusta por estar molhada.

— O que aconteceu? — Perguntou confusa. — Você me acordou jogando água em mim? Seu insensível! — Falou indiginada, pegando a sua bolsa de ombro me acertando com a mesma.

— Calma porra, é que eu não achei outro jeito. — Me defendi, segurando seus pulsos, seus olhos automaticamente lacrimejaram.

— Você viu aquele unicórnio, Justin? Olha lá, é o meu unicórnio eu sempre gostei de unicórnios! — Falou exasperada apontando para janela do carro. Eu ri dessa vez.

— Unicórnios não existem Kathleen, isso é efeito da droga e do álcool. — Digo soltando seus pulsos. — Invadiram a boate e por pouco não te mataram pela sua embriaguez. — Falei, ela coloca as mãos na cabeça e geme de dor.

— Ah, é mesmo droga agora que eu lembrei. — Ela revirou os olhos. — Acho que minha pressão caiu pelo nervosismo que me deu na hora em que aquele cara apontou a arma para mim e a bebida mais a droga já ajudaram muito no meu estado. — Me olhou atenta e suspirou cansada. — Como consegue? — Perguntou-me, franzi o cenho não entendendo. — Digo como você consegue sobreviver ao mundo do tráfico? Acabei de confirmar hoje que isso é mais perigoso do que eu imaginava, ainda teve aquele dia da perseguição de carro do Baker e o ataque na festa de gala. — Fez uma pausa. — Se para mim que presenciei isso em apenas um mês, tudo já é exaustivo e estressante demais, imagina pra você... — Revirou os olhos. — Não deve ter um momento de calma, que eles te perseguem, obviamente mesmo que seja indiretamente nunca te deixam em paz, não é? Por isso você me mostrou o morro que dava aquela visão maravilhosa. — Eu ri sem humor depois de ouvir o que ela disse até que fazia sentido, mas para mim dava na mesma merda.

— Pra mim isso não faz diferença alguma, aliás eu sou o próprio caos em pessoa, então da na mesma. — Digo. — A brisa não cabe em mim Kathleen, porque eu sou um caos que não quer e nem pode ser ajeitado. — Falei e umideci os meus lábios. — Tipo um exemplo...— Suspirei.— Tem pessoas que são como o céu, são calmas e a brisa cabe nelas tanto a ponto de só transmitirem paz e fazer com que todos a sua volta sejam melhores, já outras são como o furacão, destroem tudo a sua volta e tudo o que é tocado por essas pessoas morrem. — Encarei aquelas orbes azuis dela que agora estavam tão intensos como o mar. 

— A brisa cabe em mim, eu sei ter calma e gosto de uns momentos de paz, mas se a pessoa pisar no meu calo já era... — Ela faz uma pausa. — Eu quero conhecer e entender o sentido da vida, mas as vezes com minha bipolaridade acho isso quase impossível. — Riu fraco. — E você se resumiria como o furacão entre essas pessoas, não é? — Ela perguntou cautelosa, eu assenti fraco. — Ah credo Justin, as vezes parece que o que você tem é um buraco no lugar da sua alma, sei lá, você fala umas coisas fora do normal com tanta naturalidade, como se não se importasse. — Ela disse e eu ri debochado.

— Porque eu realmente não me importo. — Ouvi meu rádio comunicador dar sinal e atendi o mesmo, agradecendo mentalmente por isso ter acontecido, pois esse papo que eu estava levando com a Kathleen, estava sinistro demais. A interconferencia estava fraca e tinha muitos ruidos, mas ainda dava pra ouvir.

— Chefe? — A voz do Khalil soou do outro lado da linha.

— E ai?

— Limpamos a barra aqui já, uns seguranças dele já estão sendo encaminhados pra sala de tortura. — Fez uma pausa. — Você vem agora? — Perguntou.

— Daqui a pouco eu colo aí. — Respirei fundo desligando o comunicador.

— Vou te levar pra casa. — Avisei.  

— Ah, anda logo que eu tô com fome. — Ela disse, ainda falava um pouco enrolado. — 50% é a minha tolerância para álcool e drogas. — Ri debochado depois de ouvir isso.  

— Tira o zero e fica só 5%, não é? — Era notável o meu tom de deboche, o que fez ela me fuzilar pelo olhar, nós dois encaramos um ao outro rindo. — Nossa man, quase fiquei com medo desse seu olhar agora. — Debochei outra vez, ouvindo a mesma bufar, revirando os olhos.

— Não revire os olhos para mim.— Ordenei, ela riu irônica.

— Como se eu tivesse medo de você, idiota. — Pisei no freio com tudo, puxando forte os pulsos dela.

— Não me subestime, você nem me conhece direto, então não faz ideia do que eu sou capaz de fazer. — Ela riu debochada, deu um sovalanco se soltando de mim.

— Que exagero, como se "idiota" fosse um grande xingamento... — Ironizou, arqueando uma sobrancelha. — Nossa você é impossível mesmo hein, Bieber? E nem adianta me ameaçar eu já disse e repito...— Se aproximou me encarando olho no olho. — Não tenho medo de ti. — Falou pausadamente e com tanta calma que até eu me surpreendi um pouco pelo tom da sua voz não ter vacilado. Agora sim, está mais do que comprovado que essa mina é maluca mesmo.

— Ninguém nunca tinha me desafiado desse jeito, eu poderia simplesmente dar um fim em você aqui mesmo. — Falei, ela revirou os olhos de novo.

— E por que não dá? — Se aproximou mordendo o lábio inferior. Umideci os lábios.

— Porque tenho mais o que fazer do que perder o resto de paciência que eu tenho, com essa sua marra insuportável. — Falei voltando a dirigir. Ela fingiu uma expressão de magoada, mas logo em seguida riu nasalada. Segui o caminho pra a minha casa. 

[…]

Kathleen Green • Point of View

Peguei meu celular, acariciando a maçã do meu rosto com uma mão. Aquele brutamonte tinha a mão muito pesada e aquele tapa doeu pra caralho. Hoje vi minha vida passar por um triz diante dos meus olhos e acho que a minha pressão arterial abaixou pra mim ter desmaiado daquele jeito, já que eu não posso passar muito nervoso. Bufei, dando mais uma mordida no meu sanduíche que Maria tinha feito, estava com uma fome e isso era efeito da maconha. Esvaziei o copo d'água e Cait me encarou atenta.

— Já está melhor? — Perguntou-me.

— Estou bem, não se preocupe. — Terminei de comer o sanduíche. — Tudo que eu preciso agora é de uma boa noite de sono e ter paciência pra ressaca de amanhã. — Revirei os olhos e ouvi Cait rir fraco.

— Quem manda beber todas, bem feito.

— Nossa que bela amiga eu tenho, né? — Ironizei e ela assentiu.

— Tanto que até os nossos nomes são variantes, baby. — Ela debochou. — Então, agradeça aos céus por me ter na sua vida. — Revirei os olhos. — Boa noite, Kath. — Ela disse subindo as escadas.

— Boa. — Murmurei e fui para o meu quarto, cai exasta na cama, logo pegando no sono sem nenhum esforço.

(……)

Justin Bieber • Point of View

— De novo aquele filho da puta, quando vamos atacar ele? — Perguntei impaciente. Chris respirou fundo antes de responder.

— Mano, uma coisa de cada vez cara. — Ele suspirou. — Temos as negociações, roubo e o sequestro primeiro, depois resolvemos o lance com os teus inimigos Drew.

— Eu quero fazer com que o desgraçado do Baker tenha o maior prejuízo acabando com um dos seus melhores investimentos fazendo com que a melhor boate dele vire pó. — Abri um sorrisinho debochado. — Depois de queimar um clube dele, eu poderia simplesmente fazer com que o galpão central dele se transformasse em pó também. — Dei de ombros.

— Eu acho que os documentos importantes que ele tem lá naquele galpão, com certeza deve ter várias cópias. — Ryan falou, revirei os olhos. — Então eu acho que não prejudicaria tanto assim ele, mano. — Ryan falou, dei de ombros, a boate dele que a polícia tinha fechado já está aberta de novo, coisa errada tem aí, mas se um esquema não deu certo tenho sempre o plano B. 

— Mostrarei quem dita as regras e quem está no comando dessa porra de jogo, que não importa o que ele faça, pois eu sempre estarei dois passos a frente para ele entender de uma vez por todas não é á toa que eu sou o melhor de todo os EUA. — Rodopiei na minha cadeira de couro.

— Nós somos os melhores de todo os EUA. — Chaz corrigiu. — Ou esqueceu de que somos uma equipe? — Bufei, concordando. A verdade é que sem os meus parceiros eu nem sei se conseguiria chegar onde cheguei, até aqui, sempre trabalhamos em equipe, um dando a vida pelo o outro, somos como irmãos. Pode até parecer meio gay, mas é a mais pura verdade mesmo que eu seja um arrogante, filho da puta, frio, sem sentimentos, manipulador e calculista, eles sempre estiveram aqui por mim e o mais importante na nossa equipe é a nossa lealdade.

— Vou mandar o Khalil ir pro galpão sul treinar os seguranças pro sequestro hoje a noite. — Ryan se levantou.

— E você cara, não vai treinar não? — Chaz perguntou me encarando.

— Não precisa, já estou acostumado não é como se fosse a primeira vez que eu vou fazer isso. — Dei de ombros, colocando os meus pés sobre a mesa.

— Tu se acha demais Dude, e se alguma coisa der errado? — Chaz perguntou.

— Nada vai dar errado, aliás qual garota resistiria aos encantos de Justin Bieber? — Falei apontando para mim mesmo, ouvi Ryan bufar saindo do escritório, Chaz revirou os olhos fazendo o mesmo. Chris pegou o MacBook e se aproximou de mim.

— Cara o Baker chegou ontem de manhã em um jatinho particular dele, aqui em Los Angeles. — Ele disse vendo e conferindo um mapa de rastreamento. — Acho que a intenção dele era apenas dar um susto, mas mesmo assim perdemos quase trinta homens e vamos ter que recompor agora por causa disso. — Christian rolou os olhos, fechei minhas mãos em punho. — Por sorte o Khalil achou a bomba instalada a tempo antes de explodir e conseguiu desativa-la, foi por muito pouco quase que a boate foi pros ares e ainda atingiram alguns clientes que ainda bem que não eram importantes como os grandes magnatas. — Ele fechou o MacBook. — Isso é só o começo de um aviso de que as coisas vão começar a ficar sérias agora, então todo cuidado é pouco, presta atenção no sequestro de hoje cara, não podemos perder a bolada de grana que essa negociação vai nos render.

— Relaxa, eu sei muito bem o que está em jogo. — Falei. — Continue coletando todas as informações possíveis do John, quero um relatório completo de todos os passos dele até esse final semana. — Passei as mãos pelos meus cabelos os puxando. — E adia a viagem do Zyan a negócios pra cá, remarque só para a próxima semana, óbviamente minha mãe chega amanhã com aqueles dois pestinhas e eu não vou ter paciência pra aguentar mais outra visita na minha casa. — Digo, Christian assentiu e eu sai do escritório.

Kathleen  • Point of View 

— Ah vamos, por favor. — Babi implorava. — Vai Kath, como você é chata.

— Ah tô com preguiça, quero continuar aqui deitada de boa. — Eu disse me espreguiçando na cama. Por sorte graças a um remédio que Maria  tinha me dado a minha ressaca já passou. 

— Na boa você vai virar uma baleia sua sedentária, bora logo eu preciso comprar aquele conjunto urgentemente! — Babi me levantou, eu bufei derrotada calçando o meu tênis e pegando a minha bolsa. Ela me olhou sorrindo inocente e beijou minha bochecha.

— Por isso que eu te amo! — Ri fraco e fomos para garagem, Candice não falou comigo hoje, ainda estou engolindo o meu orgulho e tomando vergonha na cara para ir pedir desculpas a ela. Na verdade eu sei que ela se preocupa comigo e não gosto de ficar brigada com a Candice, ela é minha parceira, minha melhor amiga e principalmente uma das poucas pessoas que me entende nesse mundo. Coloquei a chave na ignição e segui o caminho do GPS, logo em seguida estacionando do Shopping onde Babi queria tanto vir. Entramos no shopping e eu fui direto pra praça de alimentação. Comi um lanche básico e depois fui só dar uma olhada nas roupas, não estava afim de comprar nada hoje. Senti uma sensação estranha de estar sendo observada, olhei em volta vendo um homem todo de terno preto no final do corredor e assim que ele me viu virou o rosto. Franzi o cenho, confusa só me faltava essa agora mais um dos inimigos do Bieber me seguindo, revirei os olhos e tentei ao máximo ignorar isto só podia ser coisa da minha cabeça. Entrei no provador para experimentar uma roupa, mais não gostei da mesma e voltei a caminhar pelo Shopping. Nem sabia onde Bárbara se meteu, subi na escada rolante e olhei logo a minha frente estava aquele mesmo homem me encarando. Bufei, eu iria descobrir qual era a desse cara, e é agora. Começei a andar em passos rápidos em sua direção, o homem percebeu minha intenção e apressou os passos também. Começei a correr atrás dele esbarrrando nas pessoas e algumas até me xingavam por isso, meu subconsciente me alertava a voltar para trás e esquecer isso porque poderia ser uma cilada, e quem disse que sequer alguma vez na minha vida eu obedeci meu subconsciente? Pois é, a curiosidade sempre falando mais alto. Quando percebi já estava na saída de emergência do shopping, estava vazio e foi ai que o arrependimento bateu, alguém me puxou pelo o ombro, me empurrando bruscamente contra a parede.

— Ah, te peguei estúpida. — Ouvi uma voz masculina, senti um arrepio percorrer a minha espinha e para piorar ainda mais a minha situação eu estava sozinha, não tinha Justin pra me salvar dessa vez. Agora só sei de uma coisa, fodeu a porra toda. 


Notas Finais


Desculpem por qualquer erro!


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