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História Tóxic Desire - Mission.


Escrita por: Joh_Alvees

Notas do Autor


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Capítulo 25 - Mission.


Fanfic / Fanfiction Tóxic Desire - Mission.

Eu sabia que ele era um assasino, na primeira vez que o vi...- Ready for it? • Taylor Swift. 


Kathleen • Point of View

Rangi os dentes ao ouvir o seu riso de puro deboche soar perto dos meus ouvidos.

— Nossa, eu pensei que para o sangue Smith você deveria ser mais esperta, teu pai ficaria tão desapontado. — O tom irônico dele me irritava. Essa homem não deve estar bem das falcudades mentais, de qual pai ele estava falando?

— Você pode parar de tentar tirar uma com a minha cara! Você nem me conhece, eu nem tenho pai, seu ridículo. – Rosnei, ouvindo mais uma vez ele rir fraco.

— Foi um prazer te conhecer, mas prazer maior ainda vai ser te matar. – Ele disse prendendo minhas mãos acima da minha cabeça e com a outra mão fez pressão com a arma na minha cabeça. Meu coração acelerou, minha garganta secou, minha respiração acelerou, eu não quero morrer agora, logo agora que eu tinha várias cidades para conhecer, várias festas para curtir. Foi aí que eu ouvi o barulho do gatilho sendo puxado, mas nada me atingiu e não senti nenhuma dor, apenas senti a pressão que estava sendo feita no meu corpo diminuir e o corpo já sem vida do homem que até instantes atrás tentava me matar cair do meu lado no chão. Me virei rapidamente vendo um homem a minha frente, com um olhar muito familiar, mas não consegui me recordar de nada.

— Tome cuidado. – Sibilou, quando menos esperava ele correu saindo do meu campo de visão.

— Ei, espera! Quem é você? Por que me ajudou? – Gritei, tentando correr atrás dele numa tentativa falha de alcançá-lo. Bufei em frustação, corri meus olhos pelo local a procura da minha bolsa. Peguei minha bolsa e sai daquela saída de emergência, fui a procura da Barbara numa sessão daquele enorme Shopping.

— Meu Deus Kath, onde você se meteu? Eu estou te procurando à horas! — Ouvi a voz de Babi, me virei encontrando a mesma com Khalil e alguns seguranças com várias sacolas de compras nas mãos.

— Foi mal, eu estava dando uma volta por aí. — Sorri fraco. — Já podemos ir embora? — Desconversei.

— Vamos. — Ela disse, entrei no estacionamento, Babi colocou as sacolas no porta-malas, depois sentou no banco do carona ao meu lado, coloquei a chave na ignição e virei, sai dali. Em seguida passei pelo enorme portão da mansão do Bieber, estacionando o meu carro na garagem. Babi e eu saímos do carro, fui direto para cozinha, liguei o fogão colocando um pouco de manteiga, leite condensado e depois o achocolatado, numa panela pequena, em seguida comecei a mecher.

— Ah, Kath não precisa fazer isso menina, deixa que eu mesma faço. — Maria falou se aproximando.

— Não precisa, eu gosto de fazer brigadeiro, até porque não tenho mais nada para fazer mesmo. — Digo sorrindo fraco.

— Então já que você prefere assim... — Ela disse recolhendo a toalha da mesa. Ri fraco balançando a cabeça negativamente. Assim que o brigadeiro ficou no ponto guardei o mesmo na geladeira para esfriar, Candi passou direto por mim sem nem ao menos me olhar, pegando um copo d'água pra beber.

— Vai ficar nessa mesmo, Candie? — Perguntei séria, ela me ignorou, colocando o copo na pia e dando meia volta pra ir para a sala, mas eu entrei na frente dela. — É sério Candi, pô, também não precisa desse drama todo à toa só por caus…– Ela me interrompeu.

— Drama? Você ainda diz drama? O cara que estava ao seu lado naquela droga de jogo morreu, ele tava do seu lado Kathleen, agora imagina se por acaso fosse você, em? Imagina como eu ficaria ao ter que enterrar a minha amiga irmã? Porra, você não consegue controlar esse teu lado impulsivo e isso vai acabar te matando! — Ela disse indiganada, franzi o lábio em uma linha fina. Eu não queria magoar Candice, mas o que eu posso fazer?

Tenho um lado impulsivo que as vezes não consigo controlar e isso acaba prejudicando não só a mim, mas também acaba machucando as pessoas que eu amo, mesmo que seja sem querer.

— Foi mal, mas você me conhece, eu faço tudo errado, mano. — Reclamei. — Mas prometo que vou tentar pensar nas consequências antes de agir, porém agora está tudo bem, não aconteceu nada comigo e ninguém vai precisar me enterrar. — Me aproximei dela, ela rolou os olhos, rindo fraco, mas logo me envolveu em um abraço apertado.

— Ok, eu te desculpo sua maluquinha sem noção. — Suspirou. — Só espero que isso não se repita, sua coisa chata e nanica que eu amo! — Ela disse.

— Ei! — Fingi estar com uma expressão magoada. — Desse jeito você me magoa, mas eu também te amo, sua patricinha! — Eu disse, nós duas sorrimos, tomei um suco e Candice foi ver o que as meninas estavam fazendo. Subi as escadas indo para o meu quarto, coloquei um filme, passei a tarde inteira assistindo filmes, mas os meus pensamentos estavam distantes, em outro lugar mais especificamente na saída de emergência daquele bendito Shopping, várias perguntas rodeavam a minha mente e eu nem sequer tinha uma resposta exata delas, tinha até um pouco de medo. Por que aquele cara me atacou e queria me matar? Será que ele estava falando do meu pai biológico? Será que ele o conhecia? Não pode ser! Por que ele tocou no nome do meu "pai" sendo que eu nem o conheço? Por que aquele outro homem literalmente salvou a minha vida e pediu pra mim tomar cuidado? Mas que droga, tomar cuidado exatamente com o quê? Por que aquele rosto e principalmente o olhar me parecia tão familiar? Só perguntas sem respostas rodeavam a minha mente, me forcei a lembrar de algo, mas tudo o que consegui foi uma pontada de dor de cabeça. Balancei minha cabeça negativamente expulsando tais pensamentos. Me levantei indo pro banheiro tomar um banho.

[……]

Justin Bieber • Point of View 

Conferi mais uma vez o meu topete no espelho e passei o secador o puxando para o lado com o spray de cabelo. Desliguei o meu secador e ouvi o rádio começar a chiar dando interconferência.

— Chefe? Os homens já estão preparados e todos estão a postos. — Ouvi a voz do Khalil. — Faço o que agora? — Bufei por tamanha lerdeza.

— Fazer o quê? O que mais seria imbecil, será que eu vou ter que repetir as ordens tudo de novo? — Perguntei irritado.

— Não chefe eu já entendi, mando todos ficarem em volta do quarteirão fazendo escolta caso algo dê errado. — Ele disse.

— Já era pra você ter feito isso, estou saindo agora e quero tudo exatamente como eu mandei nessa porra. — Falei.

— Ok, patrão. — Desliguei o rádio, pegando meu celular, colocando a arma na cintura onde o blazer preto a escondia um pouco, coloquei meu celular no bolso e as chaves do carro. Sai do meu quarto e desci os degraus, ouvi uma conversa feminina na cozinha, obviamente as garotas estavam tendo uma conversa pós jantar. Entrei na minha Ferrari e passei pelo portão da mansão arrancando dali. Minutos depois estacionei o meu carro no estacionamento daquele salão de festa e sai do mesmo, conferi no meu relógio e eram exatamente 00:30PM. Revirei os olhos e dois seguranças estavam na entrada, dei o convite e logo os mesmo liberaram a minha entrada, tinha várias pessoas ainda e tocava uma música eletrônica. Forçei minha memória a lembrar da maldita foto da garota e logo vi a mesma dançando com duas amigas, todos pareciam que estavam curtindo a festa. Agradeci mentalmente por isso, me sentei em um bar, disfarçando, logo vi a mesma saindo de perto das amigas e andando na direção do bar. Essa era a minha chance, me levantei fingindo estar distraído e trombei na garota de propósito.

— Aii! Idiota, não olha pra onde a– Ela reclamou com a voz mais irritante do mundo, mas assim que parou para me observar, pigarreou. — Nossa, me desculpa! Eu não te vi. — Ela disse sorrindo amigável agora, vadia.

— Não imagina, eu quem devo pedir desculpas, pois estava distraído. — Dei o meu melhor sorriso e a menina quase se derreteu. Ainda bem que eu sou um ótimo ator.

— E você quem é?

— Caleb Apolinário. — Revirei os olhos internamente, o filho da puta do Chaz escolheu esse nome de viado, obviamente pra zoar com a minha cara, só pode ser.

— Ah, eu sou a Hannah, vamos beber um pouco. — Ela disse, me guiando de volta para o bar. Percebi que ela não estava andando direito, já estava quase bebada, ótimo. A garota se distraiu cumprimentando uma garota que veio falar com ela e essa foi a minha deixa para colocar o famoso "Boa noite Cinderela" na vodca azul dela. A mesma se virou bebendo a vodca e eu sorri internamente por isso.

— Ah, hoje eu quero curtir bastante, até porque dizem que os quinze anos de uma garota é único. — Ela comentou, me puxando para dançar, não ia demorar pro "remédio" fazer efeito, ela tropeçou e quase caiu, mas eu a segurei pela cintura antes.

— Aii, deu uma tontura e eu nem bebi tanto assim. — Ela disse se embolando nas palavras.

— Vem, vou te levar pra um lugar mais reservado, para você tomar um ar. — A puxei. — Você deve estar precisando. — Disse a guiando.

— Penúltimo corredor a esquerda Bieber, você tem que ser rápido daqui a pouco vão perceber que as imagens estão congeladas, e as putas contratadas como convidadas não vão conseguir distrair os seguranças da garota por muito tempo. — Ouvi a voz do Beadles pela escuta.

Apressei os meus passos e uma SUV preta estava na saída de emergência daquele salão, joguei a garota no banco de trás.

— O que você colocou na minha bebida? Para onde está me levando? Eu não quero ir. — Ouvi a voz irritante da patricinha. — Me solta, por favor. — Ignorei ela, continuei o meu trajeto pra um dos meus galpões. Olhei pelo retrovisor e a garota dormia como uma pedra, sorri satisfeito e parei o carro no meio daquele mato. Sai do carro e coloquei a garota no meu ombro, a levando que nem um saco de batatas. Logo vi alguns dos meus seguranças fumando e outros dormindo, senti o meu sangue borbulhar em ódio e soltei uma risada irônica, eles se assustaram, se levantaram na hora, me encarando e se borrando de medo.

— Mas que porra é essa? Eu pago vocês pra trabalhar e vocês ficam aí fumando e dormindo de boa, seus merdas? — Perguntei irritado, eles abaixaram a cabeça. Peguei minha arma sem nenhum pingo de paciência, puxei o gatilho dando um tiro certeiro na testa de um dos meus guardas, que no mesmo instante caiu morto no chão, os outros se entreolharam assustados. — Na próxima vez que isso acontecer, não será só ele que vai fazer uma visita pro diabo, mas sim todos vocês juntos. — Digo em um tom firme e sério. — O recado está dado, agora alguém dê um jeito nisso. — Apontei pro corpo estirado no chão, em seguida sai dali, entrando no galpão e colocando a menina na sala de tortura em uma cadeira de aço improvisada, logo sai dali e fui pra casa, já eram exatamente 03:00 horas da madrugada. Quando cheguei em casa, a mesma estava silênciosa, um sinal de que todos já dormiam, subi para o meu quarto, tentando fazer o mesmo.



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