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História Traçando Minha Própria História (ShikaTema) - Toques


Escrita por: PseudoIsabela

Notas do Autor


Tô com sono, tô queimada, achei que não podia piorar, mas de morena fui pra preta e de preta pra vermelha. Tô muito ferrada.

Não me julguem se tiver erro de português, sou linda mas não perfeita (ainda) bom

BOA LEITURA ❤

VOU PENSAR EM UM NOME MELHOR PARA O CAPÍTULO, DESCULPEM DESDE JÁ

Revisado 16/7/18

Capítulo 18 - Toques


 

Ouvi um estalo e abri meus olhos. Olhei para Shikamaru e ele apenas sorriu. Em um ato involuntário eu virei meu corpo e  subi minha cabeça, eu estava praticamente deitado em seu peitoral, e subi as minhas mãos ao rosto dele, que apenas envolveu minha cintura e me olhou assustado. Eu estava praticamente sentado no colo dele, era um cena engraçada como de filmes, me aproximei do rosto dele e pude sentir sua respiração, eu ia beijá-lo e não entendia o motivo. Aproximei meus lábios dos dele, e ele correspondeu a aproximação, eu não sabia o que estava fazendo, até  ouvir "Chop Suey!"  começar a tocar, e vi que era meu celular. Me assustei me afastando um pouco do Shikamaru e deitando em seu peito. Eu ri de vergonha e ele riu junto comigo.

 

— Desculpe...  Eu-eu não sei o que me deu, eu- — Meu celular já tinha começado a tocar a guitarra da música e vi que a pessoa precisava mesmo de mim. Eu me estiquei e peguei o celular que estava debaixo da mesa. Vi que era Gaara e tinha que atender. Quando notei que ainda estava sentada em cima de Shikamaru, me envergonhei — Eu precuso atender —

 

— Uma pessoa insistente — fala brincalhão, mas vi que também tinha ficado sem jeito. Virei o celular mostrando a foto do Gaara e ele tirou os braços da minha cintura e apontou a varanda. Atendi a ligação e fui andando para varanda.

 

— Diga — antes de conseguir dizer mais alguma coisa, sou completamente cortada

 

— COMO ASSIM TEM MERCENÁRIOS ATRÁS DE VOCÊ, VOCÊ ESTA MORANDO COM SHIKAMARU HÁ MESES E EU SÓ SEI DISSO AGORA? — Fala a uma altura que tive de afastar o telefone do rosto

 

— Estou bem graças ao nosso Kami, obrigada.

 

— Se explique ou vou para Konoha hoje ainda — fala de forma irritada e eu fico irritada. Ele estava irritado com raiva e desconfiança. Não ia dar para fazer nada, ele viria para Konoha de qualquer forma.

 

— A história é longa e não se preocupe estou bem, pelo menos agora.

 

— Como assim Temari? Por quê escondeu isso de mim?

 

— Pará evitar o que está acontecendo agora — falo me sentindo irritada — você é temperamental, sabe disso. Ele é um cara legal, não se preocupe que ele respeita meu espaço e os pais dele estão me ajudando com isso. Um mercenário me atacou ontem, mas consegui revidar e os pais dele estão resolvendo as coisas do cara que me atacou. Não precisa se preocupar. Eu bati muito nele, você iria ficar orgulhoso, tirando a parte que eu quase morri, eu estou bem

 

— Como assim ele é um cara legal?

 

— Você ouviu que eu quase morri? — falo de maneira chocada e irritada

 

– Temari você está gostando desse cara? — Fiquei em silêncio e ele parecia esperar uma resposta — Puta que pariu — fala e me irrito, meus irmãos não sabiam dessa parte da minha vida, para eles eu tinha ficado apenas com Sasori na época de dúvida da sexualidade dele.

 

— Não acredito que não liga para o fato de eu quase ter morrido mas liga para o fato de eu estar morando com ele.

 

— Não mude de assunto — resmungou

 

—SE EU gostar dele o que você tem a ver? É A MINHA VIDA, VOCÊ É PARTE DELA, NÃO AUTOR — Ele ficou em silêncio, e notei que tinha falado isso alto demais e Shikamaru estava sentado na outra ponta da passarela fumando. Ele apenas riu olhando para frente e me senti mais envergonhada com a situação, se é que isso é possível

 

— Matsuri me explicou a situação, só queria saber se gostava dele. Eu já sei sobre o mercenário de ontem a Matsuri recebeu uma mensagem e me falou. Eu estava perto dela e ela me mostrou. Que bom que está bem, mas não confio nessa cara, não quero você dando mole pra ele, não quero você dormindo perto dele ou algo do tipo.

 

— Gaara você não tem que querer caralho nenhum. Eu amo você, mas essa é a minha vida, eu controlo essa parte e você participa. Não venha dar opiniões construtivas que não vou acrescentar nada na minha vida — falo vendo que já perdi a cabeça. Ouço ele suspirar do outro lado da linha e passo a encarar a paisagem na frente. Depois de algum tempo ele fala

 

– Temari eu te amo acima de tudo, mas não namore. Por favor, você é minha irmã e… - ouvi a voz de Kankuro atrás "Já deu Gaara, desliga". Gaara bufa e continua — desculpa, eu não controlo você, você está certa. Se precisar de dinheiro liga, e se puder mudar de cas… — logo a voz de Kankuro o corta: "GAARA CARALHO DESLIGA PORRA, PARA DE SHOW UMA HORA ELA IA ARRANJAR ALGUÉM ISSO É ÓBVIO, ELA NÃO PODE SE CASAR COM VOCÊ DEIXA ELA SER FELIZ. MAS QUE CARALHO"  Gaara respondeu no mesmo tom "Eu já falei da forma que você pediu. Fica quieto, é difícil fazer isso sabia? "eu apenas revirei os olhos e sorri minimamente ainda sentindo raiva, porém vendo que ainda eramos os mesmos. — Tá Temari, vou desligar eu vou sair a negócios — ouvi um grito lá de trás "Mentira ele vai sair com a Matsuri, eles tão ficando" "CARA SE VOCÊ FALAR MAIS ALGUMA COISA EU TE MATO"  eu ri da situação, que bom que Mitsuri conseguiu.

 

— Já entendi Gaara, até mais — falo impaciente

 

— Até mais — ele diz e ouvi lá de trás " TEMA, TOMA PILULA DO DIA SEGUINTE SÓ PRA TER CERTEZA DE NÃO TER FILHO CEDO, FILHO CEDO ATRAPALHA O SEXO"

 

— Kankurou se você falar mais alguma coisa, vou te matar — ouço eles rindo na linha e desligo, passando a observar o que estava na minha frente. A casa dos pais era uma típica casa japonesa, de madeira e coisas rústicas, em tons escuros com aparência aconchegante próximo a uma floresta. Era linda a vista. Levantei e fui andando até perto do Shikamaru. Sentei do lado dele e ele me entregou um cigarro e um isqueiro. Eu apenas sorri e peguei. Quando coloquei o cigarro na boca vi um vulto passar no meio das folhagens e comecei a prestar atenção.

 

— Shikamaru, tem algo ali — disse apontado para uma moita

 

— Não, aquilo é um cervo. Sinta-se especial ele não aparece para estranhos —E tragou mais um pouco — Seus irmãos sabem que você fuma? — pergunta de forma inocente e apenas nego, com um sorriso de quem comprou bala com o dinheiro do troco, ele apenas suspirou rindo fraco

 

— Onde estão seus pais? — Ele apenas apontou para a floresta que estava a nossa frente.

 

— Namorando. Só tem idade como título, parecem um casal adolescente apaixonado — Eu apenas sorri e ele terminou o cigarro e o queimou no cinzeiro. Ele apontou para a minha coxa e eu apenas assenti e ele se deitou na minha perna e começou a olhar para as árvores que estavam a nossa frente. O vento passava entre as folha reproduzindo um som bom e aconchegante.

 

— Shikamaru a gente tem que ir — falo ao olhar as horas

 

— Mas tá tão bom — resmunga se aconchegando um pouco mais no meu colo e eu não pude evitar rir.

 

— Shikamaru... — falo em um leve tom de repreensão

 

— Seu irmão já vai mandar o exército atrás de mim ou vai ser na próxima? — Diz brincalhão

 

— Talvez na próxima — disse no mesmo tom de voz

 

— Eu não quero ir para faculdade hoje — fala depois de um leve silêncio

 

— Admito que nem eu — disse me encostando na viga de madeira ao meu lado e mexendo no cabelo dele.

 

—Tema, sobre mais cedo... — Eu fechei os olhos e corei me senti desconcertada sobre isso

 

— N-Não, vamos esquecer isso. Não foi nada demais — falo rápido e sinto ele levantar o corpo

 

— Não quero esquecer — ouvi ele resmugar

 

— Como assim, Shika? — falo baixo de forma nervosa, sentindo meu estômago dar várias voltas

 

— Fala Shika assim de novo.

 

— Como assim Shikama... – ele levantou em um movimento brusco e me jogou para o chão ficando em cima de mim, me prendendo pelos pulsos, que estavam acima de minha cabeça e minha cintura entre suas pernas

 

— Assim — ele sem cerimônia me beijou. Eu me assustei e durante algum tempo tentei negar aquele contato, foi só um selinho a princípio, mas logo ele lambe meu lábio inferior e o morde e eu correspondo, já parando de tentar o empurrar e apenas passando a sentir o beijo. Sua língua de forma cautelosa passa pelos meus lábios e eu os entre-abri. Senti um calor subindo de dentro do meu corpo, e o beijo de curioso e cauteloso passou a se tornar voraz e necessitado, eu queria tocá-lo, forço minhas mãos e ele pareceu entender, logo me puxando para ficar sentada de novo e sem pararmos de nós beijar, ele se senta no meu colo e eu coloco minhas mãos em seu cabelo, o puxando com força e o trazendo mais para mim. Senti o ar começar a me faltar, mas não queria parar aquilo, quando ele puxou minha cintura para mais perto dele e mordeu meu lábio, achei que fosse morrer ali mesmo.

 

— Oxi...gênio... — disse o afastando, ele riu e passou a beijar o meu pescoço de leve, mas logo parou e deitou sua cabeça em meu ombro, vi que ele estava ofegante. Minha mão que estava em seu cabelo deslizou para o seu rosto e ele levantou e passou a olhar para mim ele sorriu com meu toque e eu correspondi esse sorriso. Estávamos na primavera então uma brisa suave passou entre nós, trazendo um leve cheiro de terra molhada. Parecia tudo organizado para fazer aquele momento incrível. Ele saiu de cima de mim e se sentou, logo caindo para trás com as mãos no rosto.

 

— Você beija muito bem, eu estou indignado — fala me deixando chocada com a audácia o dando um tapa de leve, ele segura minha mão com delicadeza e logo tira a mãos dos olhos, deixando seu olhar cair sobre meu pulso. Vi que eles estavam vermelhos por ele ter apertado com força durante o beijo, isso me fazia eu me sentir pequena. Ao pensar que mesmo treinando, o corpo dele era mais pesado e mais forte que o meu — Me desculpa, eu – Disse pegando meu braço e logo passando os dedos onde estava avermelhado. - Não sei porque fiz isso, fui no impulso e-

 

— Tudo bem, eu não posso reclamar, também fui no impulso, eu sei que foi sem querer — falo suspirando e ele me encara — me assusta um pouco como seu corpo é pesado e mais forte que o meu, me sinto indefesa perto de você as vezes — falo baixo e ele encosta em meu ombro de leve

 

— Você não é uma mulher fraca, Temari, nunca duvide de sua força. Você consegue superar tudo isso e trazer para uma luta de igual para igual e sabe disso —Ele levantou a cabeça e sorriu para mim e eu fiquei envergonhada com aquele sorriso, mas logo o devolvi — Vamos temos que ir assistir aula

 

— Mas eu tô com preguiça agora —falo resmungando — conviver com você está me fazendo mal —Falei resmungando e ele me da uma leve cutucada no ombro seguida de um "hey" , me fazendo rir

 

— Se meus pais chegarem e virem a gente aqui, minha mãe vai reclamar muito na nossa cabeça– ele levantou e me puxou para ficar e me deu um se linho prolongado, não mentia que queria repetir a dose, e não minto dizendo que mordi o lábio dele para tentar conseguir isso– Podemos ir agora? – apenas sorri perversamente, um sorriso que nem eu conhecia direito, nunca repetia alguém que fiquei, e querer de novo me deixava um pouco acanhada. Ele levantou a sobrancelhas e a boca em sinal de "O" e riu. — Temari, eu deveria ter te beijado antes se soubesse que seria assim — ele disse entrando para dentro de casa. Os pais dele chegaram, ele não deixou que nos vissem. Nós saímos pela porta dos fundo, entramos no carro e fomos para a universidade. Ele me deixou no estacionamento e pediu que eu o esperasse caso saísse primeiro, não era pra eu ir para casa sozinha. Eu apenas concordei e fui para a aula onde assistimos uma palestra sobre direito civil e trabalhista. Eu fiz o trabalho ali mesmo e entreguei. Professora Kurenai era muito boa, ela sempre me elogiava e disse que dessa forma acabaria o curso em três anos no máximo e eu sempre ficava feliz com aquilo. No fim das aulas eu terminei e fui para o estacionamento quando meu celular tocou era Naruto, tínhamos virado amigos muito próximos. Eu me aproximei até de Sasuke se é que isso é possível.

 

— Sim?

 

— Gatinha loira do meu coração, preciso de você. Pode me ajudar?

 

— Diga meu bem, do que precisa?

 

— Amanhã é sexta, você tem quantos horários?

 

— Acho que eu tenho as nove da manhã e saio até as três e meia da tarde, por quê?

 

— Okay, te pego na universidade as três e trinta e dois. Preciso da sua ajuda. E outra — ele deu uma pausa parecendo se afastar de algum lugar — você foi atacada por mercenários ontem?

 

— Ah, sim, mas não foi nada demais. Já estou bem, Shikamaru chegou a tempo. Fique tranquilo Naruto.

 

— Foi por isso que você foi morar com ele não é? Para não me deixar em risco, não foi?

 

— Foi para o seu bem Naruto, não queria meter você e Hinata nisso. Espero que entenda

 

— É ridículo você pensar assim, Tema, você é a irmã que eu nunca tive. Nunca mais me esconda algo assim. Eu já fui da elite, nada de mal ia acontecer.

 

— Eu sei mas você está afastado para não deixar a Hinata em perigo e eu entro na sua vida e mudo isso, melhor não. Shikamaru está envolvido de qualquer forma mesmo.

 

— Ele se abriu pra você? 

 

— Como assim?

 

— Falar o que pensa, discutir as coisas com você esse tipo de coisa — Fiquei pensativa

 

— Ele não fazia isso com você? 

 

— Ele parava no meio das discussões, eram muito complexa as explicações e a maioria das pessoas, até Sasuke demorava um pouco para entender — suspira baixo — o que tornava as cosias um pouco massantes e ele acaba desistindo

 

— Discutir é nossa especialidade.

 

— Que bom, Tema... - Ouvi um sorriso abafado

 

— Bom a gente brigar?

 

— Não, sua idiota. Ah, deixa. Uma hora você entende. Aposto que se a Ino não contou pra você, vai contar.

 

—Sobre a Tayuya? Eu já sei — disse me encostando no poste com a luz debaixo de mim. Eu vi o reflexo do Shikamaru atrás de mim me espantei

 

— Que bom, bom apenas use preservativo, não quero Gaara caindo em cima de mim depois. Até mais — desligou na minha cara, ódio.

 

Shikamaru apenas chegou atrás de sorriu fraco logo destravando o carro. Presumi que tivesse ouvido que eu sabia sobre Tayuya. Fomos em um ambiente preenchido por música e pouco por palavras, mas um clima bom. Paramos para jantar no Ichikaru Lamem, e o velho olhou para gente como se já soubesse do nosso beijo eu sorri e Shikamaru me puxou pela mão para nós sentar nas baquetas do balcão. Jantamos conversando sobre assuntos banais, não demorando muito para ir para casa.

Quando chegamos, me sentei no sofá e ele na mesa de centro. Parecia fazer algum trabalho para faculdade.

 

— Shika — disse me espreguiçando no sofá e deitando, logo olhando para ele — O que tá fazendo?

 

— Preparando um seminário sobre "Psicologia e Globalização "

 

— Aaaah... Eu sei um pouquinho, já "estudei" psicologia —Disse levantando indo para a cozinha e voltando com uma garrafinha de água. Ele me olhou de forma interrogativa – que foi?

 

— Temari, tem algo que você já não tenha pesquisado sobre? — perguntou me deixando um riso frouxo

 

— Eu sei, eu sei. Se precisar de ajuda eu te ajudo

 

— Não queria ser intrometer na sua vida, mas não dá. Então, por que estudou psicologia?

 

— Meu irmão — falo e suspiro — teve alguns transtornos e acabou desenvolvendo depressão e outras variáveis.

 

— Desculpa ter sido evasivo — fala rápido e eu apenas aceno

 

— Não, tudo bem. Ele vive de boa hoje. Só que na época eu, eu meio que o abandonei, sabe? As pessoas falavam para eu ficar longe dele por ele ser violento pelo fato de ser solitário e eu só obedecia quem estava em volta, sabe? Quando me toquei que ele precisava de mim eu comecei a estudar tudo o que pude. Me afundei nos estudos porque queria salvá-lo.

 

— Aquele dia, na casa do Naruto que você acordou gritando. Tinha sonhado com ele?

 

— Me assombra até hoje. Me sinto culpada, me sinto um lixo. Minha mãe deve sentir raiva de mim. Fui uma péssima irmã, eu-... Era para eu ter o protegido, Shika. Eu devia — levantou e puxou minhas mãos e me mostrou sangue escorrendo. Vi que estava apertando muito as mãos, e eu não estava acostumada com unhas grandes. Apenas parei de forçar os dedos e senti a unha saindo da minha pele, que ardia. Eu realmente tinha apertado com muita força e não percebi. Ele levantou, e pegou o kit primeiro socorros e enfaixou minha mão, logo ajeitou de um jeito para não cair ou incomodar. Guardou o "kit" e se sentou na mesa, agora do meu lado. Pegou minha cabeça com as mãos e a deitou no meu ombro, eu apenas me aconcheguei e ele sorriu.

 

— Não precisa falar coisas, se são muito difíceis para você. — Ele sussurrou em meu ouvido, e eu me arrepiei com sua voz tão próxima de mim.

 

— Desculpe, não queria te preocupar...

 

— Não, Tema, de boa. Fica aqui, se eu precisar de algo peço sua ajuda. Se eu dormir me acorda, quero terminar isso o mais rápido possível.

 

— Claro — Disse me acomodando em seu braço e ele relaxou.

 

  Fiquei ali observando ele escrever e ler. Discutíamos algumas coisas, para entender a questão. Era engraçado, discutíamos mas sempre chegávamos a um ponto. Eu gostava disso nele, ele me despertava outros olhares. Eu observava as coisas de outros ângulos, ele me ensinava coisas e eu amava isso. Quando deu três da manhã eu senti que ele estava começando a dormir. A maior parte do tempo eu fiquei cantando, mas prestando atenção em tudo o que ele fazia ou escrevia

 

  — Shikamaru — disse puxando as bochechas dele, ele apenas respondeu com um gemido — acorda, vai para sua cama, é melhor que dormi aqui... Vem bicho preguiça — ele abre de leve um olho e fecha de novo — Vem Shika, eu não te aguento e você já tá grandinho para ser levado para cama — eu o puxei pelo braço, mas ele era mais forte e me puxou para o chão, me colocando por cima e me roubando um beijo, eu me sentei no colo dele dando continuidade ao beijo, que se tornava afoito a medida que eu puxava o cabelo dele, que estava preso, e ele abraçava minha cintura para mais perto. Nos separamos com relutância e não pude evitar puxar o lábio inferior dele

 

— Já despertei Temari — fala com um sorriso sacana —não precisa ficar aqui se estiver com sono.

 

— É melhor você ir deitar... — disse enquanto deitava minha cabeça em seu ombro e mordia seu pescoço

 

— Temari, a última coisa que queria pedir é isso mas, não se mexa muito quando estiver nessa posição — falou e me toquei que estava em seu colo, me deu vontade de o provocar, porém ele estava sem tempo

 

— Desculpa, eu já estou saindo — Ameacei levantar, porém ele não me soltou, procurando minha boca novamente e eu como uma pessoa humilde, o beijei de novo. E parecia que a cada beijo ficava melhor, eram tantas coisas que sentia que eu poderia passar o tempo todo fazendo isso. Dessa vez ele nos separou e me deu um selinho no final, que não se prolongou. Me levantei e fui rumo ao meu quarto — Ah, eu vou sair com o Naruto amanhã, tá? — falo voltando para a sala e ele me encara

 

— Por quê? — falou de maneira casual

 

— Ele não me disse, só ligou pedindo a companhia e eu vou. Ei, vê se não demora para dormir

 

— Sim, mamãe — Disse sarcástico

 

— Idiota

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Eu ia revisar pra vê se tem erro mas tô com muito sono e amanhã cedo tenho que acordar então... Perdoem os erros de português e não desistam de mim ❤







CONTINUA……


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