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História Traçando Minha Própria História (ShikaTema) - A primeira


Escrita por: PseudoIsabela

Notas do Autor


❤ Uma curiosidade no fim do cap!

(Revisado: 04/07/18)

Capítulo 8 - A primeira


 

  Eu mandei uma mensagem para o Shikamaru, mas como ele possivelmente estava vindo me buscar, eu liguei para chamar a atenção dele, logo mandando uma mensagem

 

  Temari                         06:48 PM

  Shikamaru, tô sendo vigiada. E tenho quase certeza que é uma mulher. A maioria das pessoas aqui são mulheres.

 

Shikamaru.                        06:51PM

 

  Minha casa é perto da faculdade, te mando a localizacao e você vem andando pra cá, meu apartamento é o 701. Cuidado, vou te vendo por cima.

 

Temari.                           06:52 PM

 

Vou ir com fone no ouvido, quando você vir ela me ligue.

 

 

Vizualizado.

 ◻

 

  "Cuidado", ri pra mim mesma. Quem me segue não tem noção com quem mexe. Sai do banheiro, onde tinha ido pra falar com ele e fui andando devagar, observando pelo reflexo do carro ou das vitrines qualquer movimentação. O prédio ficava perto de uma avenida, a movimentação ajudava a me misturar. Shikamaru me liga e eu apenas atendo, não falo nada e ele só fala que já me viu, e não viu ninguém suspeito ainda.

 

— Temari tem alguém em cima dos prédios, parece que estão te seguindo por cima – Apenas murmúrio em concordância e olho pelo reflexo de um carro as partes de cima da loja – Cuidado no próximo beco que você passar — suspirei e continuei andando, chegou no beco, não vi ninguém. Respirei fundo e continuei –merda, ELA TÁ ATRÁS DE VOCÊ, da um chute alto, sei lá – Virei pra trás e acertei o rosto da garota com o um chute, a fazendo cair para o lado deixando uma seringa cair pro lado. Meu pé latejava dentro do tênis por ter colocado muita força, nunca fui muito chegada em taekwondo, mas passaria a praticar mais.

 

— Boa Temari, agora temos que nos livrar de um corpo – fala ao ver a situação da garota. Olho para cima e o vejo em cima do telhado de uma dos prédios que dava pro beco com uma cara cansada

 

— Cala boca Shikamaru. Vai pro seu apartamento e deixa a porta aberta. Eu estou indo pra lá.

 

— Vai ser estranho uma mulher passar com uma garota no colo com o rosto sujo de sangue e ela desmaiada, não acha?

 

— Eu dou um jeito, só vai. – coloquei ela no colo e tampei o rosto dela com a toca que estava usando e coloquei um de seus braços em volta de meu pescoço.

 

Chegando na recepção o porteiro me olhou atravessado:

 

– Ela acabou de terminar um relacionamento, desculpe o transtorno – disse com um sorriso, ele parecia me compreender e sorriu de volta, murmurando um "melhoras". Apenas sorri e peguei o elevador, chegando lá Shikamaru abriu a porta pra mim.

 

  — O que você disse pra ele? - Disse abrindo a porta pra mim é arrumando o sofá pra colocar ela.

 

— Uma amiga bêbada, bebeu muito, relacionamentos conturbados, acontece não é? E ainda piscou para mim. Acho que é sexy uma garota carregando uma amiga bêbada – Disse com um sorriso irônico. Ele riu de volta e tirou a toca do rosto da garota.

 

— Ela vai precisar ver se quebrou algo, olha o roxo que tá ficando, Rikkoudo do céu! – diz levantando e colocando a minha touca na lavanderia, estava suja de sangue. Eu olhei o rosto dela e realmente tinha machucado, seu nariz sangrava e seu rosto estava vermelho já ficando com tons roxos

 

— Shikamaru, você tem remédio ou algo do tipo? – perguntei tirando o cabelo dela do rosto.

 

— No armário do banheiro. Pega lá, vou fazer alguma coisa pra beber.

 

Fui lá e peguei, fazendo um primeiro socorro básico, e a garota não acordou. Toco onde chutei seu rosto e vejo que talvez tenha deslocado o nariz dela ou algo do tipo e me sinto mal. Shikamaru chegou e me deu um café. Sentou do meu lado.

 

— Temari, sei que posso parecer invasivo mas, sei que você imagina o por que dessa garota ter vindo atrás de você. Você acabou me colocando nisso, e tenho certeza que isso tem alguma coisa a ver com sua vinda para Konoha. Poderia me contar agora?  O motivo de você vir para Konoha...?

 

— Posso falar e desculpa te meter nisso. Bem, eu fugi do meu país – ele levantou a sobrancelha – calma – disse rindo – eu não sou criminosa. Meu pai por algum motivo deixou a empresa numa situação difícil, e me comprometeu. – ele deu uma leve contraída na testa com uma feição de desaprovação e percebi o quanto seu rosto era expressivo. – e eu teria que ir conhecer o garoto, pra ver se ele iria me "querer".  O que ele queria afinal, já que em algumas festas de empresa ele ficava me olhando e uma vez tentou me agarrar. Se não fosse pelo Kankurou, meu irmão, eu estaria presa e ele morto. Meus irmãos foram completamente contra, mas meu pai no ouviu eles – falo suspirando baixo e pegando a cabeça de café –. Naruto e Sakura se ofereceram pra me "abrigarem"  não quis ficar com a Sakura porque o Sasuke tá aí e eles precisam de privacidade. Antes de falar que ficava num hotel ate arranjar um apartamento ou algo do tipo, Naruto se ofereceu e Gaara aceitou. Agora quero arranjar um lugar pra ir e deixar Naruro e Hinata terem privacidade. Mas agora corre chance daquele maníaco está me caçando. Não quero meter ninguém nos meus problemas. Eu não sei o que fazer, peço que o fato dessa garota estar aqui, não deve saia daqui por favor, não fale com o Naruto. Odeio depender das pessoas.

 

— Entendo... O que eles fizeram em Kaze, quer dizer, com seu sumiço como o cara lá reagiu?

 

— Eles tiveram uma reunião hoje e não liguei para o Gaara ainda. Eu nem imagino o que eles fizeram.

 

— E essa garota? Conhece? 

 

— As vezes eu me lembro parcialmente dela... Admito estar assustada com a velocidade em que descobriram onde eu estou... Não quero meter o Naruto nisso. Seria bom ele não descobrir.

 

— Conheço uma pessoa boa em informação. Um instante. – ele saiu com o celular e eu fiquei observando ela dormir até que meu celular vibra e vejo que era uma mensagem:

 

Gaara.                               07:48PM

 

  Tema, nem me pergunte como mas eles compreenderam. A mulher dele foi na reunião e por ordem do destino eles concordaram que foi uma atitude imprudente e inconveniente. A mulher dele disse que já aconteceu de ela ter um casamento arranjado mas ela não gostava do cara. Ela conseguiu o contrato de outra forma. O pai ficou muito feliz. Eu falei na reunião, já que não precisava mais esconder que você estava em Konoha. Eles assinaram um contrato prometendo manter distância de você. Por ordem judicial. Tema você pode voltar pra casa! Eu estou tão feliz que seria capaz de, sei lá.  Dormir?

 

            ~

 

Enquanto continuava chocada com a mensagem e pensnaod em como responder, a garota acorda e faz um movimento brusco pra sair do sofá. Por puro reflexo puxo seu braço, o colocando atrás das costas, a impedindo de mexer

 

— Onde pensa que vai? – disse sentindo todo meu humor da mensagem se esvair – eles já resolveram, não? O que você quer comigo? – falo com raiva e seu silêncio me encomoda. Preparei pra pegar a cabeça dela pra fazer algo, mas Shikamaru chegou e segurou meu braço que a imobilizava.

 

— TEMARI, CALMA! O que aconteceu?  – ele disse ainda segurando minha mão. A garota levantou do sofá mas estava fraca pelos golpes que tinha recebido então sentou-se novamente. Shikamaru não me soltou, ele me puxo, me colocando ao seu lado em um meio abraço. Não sei o porque, mas aquilo me acalmou aos poucos.

 

— Toma esse café que está do seu lado e explique, por que fugir você não vai conseguir. — falou com a voz grave

 

— Eu não deveria dizer isso. Mas estou desesperada e preciso fazer isso, pela minha família - disse e ligo abre e fecha a boca. Eu me desmontei minha guarda, mas mesmo assim Shikamaru não tirou os braços que estavam envolta dos meus ombros. E particularmente, estava aconchegante, mas nunca admitiria isso

 

— Calma, o que aconteceu? – Disse ele com a voz mais calma do mundo.

 

— Me desculpe Temari, eu fiz isso porque fui forçada. Mas vejo que é injusto, e você nem sabe o que está acontecendo. Eu fui contratada, para te levar de volta para Kaze. Não sou só eu que estou aqui atrás disso. Eu fui contra e ameacei contar para Gaara – falou mais fraco e com a voz embargada –Eu sempre gostei muito dele e o admirei – comenta baixo e abaixando a cabeça –Eles sequestram minha irmã mais nova, e estão fazendo chantagem, e eu não quero minha irmã na mão deles. Disseram que se eu não fizesse o que estão mandando, ela vai sofrer. Fa-falaram em falaram qu-ue iriam estuprar, torturar entre outras coisas terríveis. – senti meu corpo vacilar por um instante e me apoiei em Shikamaru

 

— Shikamaru, olha isso aqui... – peguei o celular e mostrei a mensagem do Gaara pra ele. Ele me entregou o celular e parecia precisar pensar. Eu cutuquei ele, para que me soltasse. Ele parecia ter lembrado que estava assim comigo

 

— D-Desculpa – disse meio desconcerto, e eu apenas concordei desviando nossos olhos

 

— Posso usar a cozinha? – Ele apenas assentiu. Fui andando para a cozinha abri a galadeira e só tinha, água, água, água, água, água, cerveja e mais água. Abri o armário e tinha biscoito, pó de café, macarrão instantâneo e bala de menta. Nada de doce. Bebo água e uma bala de menta e volto pra sala.

 

— Desculpa por deformado seu rosto – falo calma e baixo – qual seu nome?– A garota ri, ou tenta. Minha consciência pesa um pouco ao ver ela tentar sorrir. Mas uma parte fica orgulhosa de minhas habilidades ainda estarem nesse nível.

 

– Meu nome é Mitsuri, tenho vinte anos. – disse sorrindo com os olhos, já que os músculos faciais não fizeram o trabalho. Tudo ficou meio silencioso. Olhei para Shikamaru que estava fazendo uma posição esquisita com as mãos e os olhos grudados no tapete.

 

— Temari, a única teoria que eu tenho, é que o filho não concordou com os pais e veio atrás de você. E ele é riquinho e colocou várias pessoas atrás de você. O que não é bom. Ele fez chantagens para pegar as melhores pessoas do ramo de espionagem,mercenários entre outros. Não pense que nunca ouvi seu nome Mitsuri.

 

— Ia te perguntar agora, qual seu sobrenome?

 

Shikamaru sorriu de lado, e abaixou a cabeça. Levantou a manga da blusa e lá tinha um símbolo. Ela ri baixo em sinal de satisfação.

 

— Você já sabia? – pergunta ele.

 

— Desde que você fico do lado da Temari. Você parece seu pai. Lembrei disso e reconheci o rosto. Se tirar a cicatriz, vocês são  idênticos. – ele riu meio envergonhado, e eu olhei para ele pedindo explicação. Ele falou com os lábios "depois te explico".

 

– E então? O que vamos fazer? –eu disse

 

— Temari, o mais recomendável a se fazer, é você vir morar com Shikamaru. – disse Mitsuri numa simplicidade, como se fosse normal, me espantei

 

— Como assim?! - Ela me olhou e olhou para o Shikamaru, que também se assustou com a ideia.

 

— Amiga, quem vem atrás de você, não são como eu fui. Eu vim na intenção de morrer, mas não fazer mal algum a família do Gaara. Eles são mercenários, eles são do tipo que tem coragem de matar a pessoa que você está próxima de você para captura-la. Mercenários são difíceis de mexer. Só temos dois jeitos de parar eles: Matando ou parando quem manda, no caso Daimaru. Mas até chegarmos lá, vai ser um processo lento. Com Shikamaru do seu lado pode ser mais rápido, e outra, ele é treinado pra matar, então você está segura. – Shikamaru olhou para ela com olhos de reprovação e olhou os meus procurando compreensão, o que obviamente não achou.

 

 

 

 

 

  


Notas Finais


GENTE! Eu li no fb uma vez,uma curiosidade que era:

Quando Temari estava em Konoha, Shikamaru não dormia. Pra ficar com ela, ou vigiando-a

EU VOMITEI ARCO-ÍRIS TAMBEM!!! Aaaaa 🌈

Por isso na História ele está menos preguiçoso


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