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História Tragédia - Quando o amor supera o medo


Escrita por: AlwaysEvil

Notas do Autor


AI GENTE EU TO NERVOUSER!

Nem sei o que dizer, sério mesmo. Estou feliz por ter conseguido finalizar esse capítulo que encontrei muito dificuldade para escrever. Quero agradecer em especial a Danny, por todo incentivo, por sempre me acalmar e me ajudar quando preciso. Sou muito grata por tudo, meu anjo! Agradeço também, todas as meninas que me deram dicas e de alguma forma me ajudaram com o capítulo. Vcs são demais e não sei o que seria da história sem o apoio e carinho de vcs! ♥️

Músicas: Kiss Me, Thinking Out Loud e I Want Know What Love Is (usem e abusem do replay meu povo!) Link no final.

Amores, espero demais que vocês gostem e desde já, peço perdão caso não tenha superado a expectativa de vcs. Juro que tentei e que me esforcei ao máximo para fazer algo bacana.

Boa leitura!!!

Capítulo 25 - Quando o amor supera o medo


Fanfic / Fanfiction Tragédia - Quando o amor supera o medo

**"Quando nós vamos dormir juntos?" - perguntou assim que se afastaram um pouco.

"Nós já dormimos juntos, babe." - respondeu de imediato, sem notar o real questionamento feito por trás daquela bendita pergunta. Continuou encarando-a e percebeu quando ela sorriu negando com a cabeça.

"Não nesse sentido." - disse ainda sorrindo, ergueu ambas sobrancelhas, logo depois ficou séria e encarou-o como se pudesse desnudar sua alma - "Eu quero você, Robin." - confessou.

"Está dizendo que..." - engoliu seco quando viu-a assentir, mesmo antes de concluir sua indagação.

Seus olhares passaram a conversar entre si e tendo o pôr-do-sol como testemunha, Regina se despiu de todos os seus medos e revelou à ele aquilo que era mais que certo em sua mente e em seu coração.

"Eu estou pronta!"**



☆-☆-☆



"Você está pronta..." - disse tentando assimilar tal informação e mais uma vez, Regina confirmou com um aceno. Seus neurônios pareceram se esforçar de maneira dobrada para que o loiro viesse compreender o que aquela revelação queria dizer.

O mundo ao seu redor parecera se estacionar no momento em que aquelas três palavras adentraram seus ouvidos, não esperava ouvi-las e quando compreendeu o significado que as mesmas possuíam, ficou sem reação. É claro que ele aguardava ansiosamente para o dia em que ela lhe desse sinal verde e assim pudessem se relacionar intimamente e pudessem se amar também na cama, mas naquele momento onde trocavam declarações sinceras e carinhos repletos de amor, aquilo fora a última coisa que se passou pela sua cabeça e que esperou ouvir. De certo, Regina o surpreendia de diversas maneiras e enxergar nos olhos dela tamanha certeza ao escutar sua confissão, fizera todo seu corpo se estremecer e seu coração saltitar dentro do peito. Estava feliz sim por finalmente poderem dar aquele passo, mas sua maior alegria naquela hora, fora ver o sorriso reluzente que os lábios da morena exibiam. Sabia que para ela era algo importante, era uma barreira da qual ela vinha lutando para ultrapassar e que ele se dispôs a ajudar, pois acima de tudo queria-a bem, queria vê-la superar seus medos e traumas, queria vê-la destruir todos os muros construídos envolta de si devido a todas as coisas ruins que tivera de enfrentar desde cedo. Poderia ceder à vontade pulsante de fazê-la sua ali mesmo, poderia correr para casa com ela e concretizarem o ato de uma só vez, pois tamanho era seu desejo por aquela mulher, porém lhe amava demais e queria que todo seu amor fosse sentido por ela no momento em que seus corpos se encontrassem e não apenas seu desejo de homem. Lhe respeitava e lhe queria bem para tal coisa. Iria fazer de tudo para que o momento fosse especial para ela, afinal, Regina mais que ninguém, merecia isso.

Sentindo a mão forte do loiro em seu rosto, Regina permaneceu em silêncio e aquele contato transmitiu todo carinho e cuidado que Locksley tinha para com ela. O toque doce e singelo de seus dedosfaziam toda sua certeza valer ainda mais. Agora sentia-se segura para aquilo, agora tinha convicção de que estava pronta para mais aquela superação, estava pronta para ser total e completamente dele. Pronta para viver todas as formas possíveis de amor. A vida não havia sido nada gentil consigo e a figura de um homem não era boa aos seus olhos, ela representava dor e desprezo, pelo menos até um certo momento, pois isso mudou quando Locksley entrara em seu caminho e passou a trilha-los ao seu lado. Com o passar dos dias a convivência que se tornara mais forte e presente, fazia com que Mills pudesse ver nas atitudes e comportamentos de Robin que ele era totalmente o oposto de tudo o que conheceu. Ele sempre lhe respeitava, respeitava seu tempo e espaço, não lhe forçava a nada e não fazia nada que viesse magoa-la, pelo contrário, fazia de tudo para vê-la sorrindo. Robin fora o homem que seu coração escolheu para amar e não podia estar mais feliz por isso, pois ele sempre fora incrível para ela e lhe proporcionava as melhores descobertas e sensações que se quer imaginou ter ou sentir. Aquela viagem os aproximou mais e a fez enxergar que Robin era o seu primeiro amor, reafirmou o desejo que há tempos já vinha sentindo pelo homem e afirmou com todas as letras o quanto o queria por inteiro da mesma maneira que ele queria-a. Estava certa de que queria ser dele.

A mão resoluta do homem acarinhava o rosto alvo da morena que carregava naquele instante uma expressão serena. Seus olhares permaneceram conectados e nenhuma palavra saia por entre ambos os lábios, apenas sorrisos enfeitavam seus rostos reluzentes e alegres. Azul e castanho exalavam tanto amor e companheirismo que chegava ser palpável ambos os sentimentos. Era mais que real todos os sentimentos, todo amor que os envolvia e qualquer um que os observassem seria capaz de enxergar tamanho cuidado, carinho e afeto. Assentiram sorrindo um para o outro em um gesto silencioso de afirmação e selaram seus lábios com calma. Não tocaram mais no assunto, Regina compreendeu que ele havia entendido o que disse e assim como ele, deixou os minutos seguintes transcorreram de formal natural como tudo vinha sendo na relação deles.

Longos minutos se passaram e o casal não importou-se com isso. Qualquer momento em que pudessem se perder na mirada um do outro era muito bem aproveitado. Trocaram beijos apaixonados e voltaram a se abraçar para apreciarem a paisagem e a vista do dia dando lugar à noite, enquanto ouviam o barulho das águas do mar se movimentando em perfeita harmonia.

O sol terminara de se recolher no horizonte, dando início à noite e então decidiram que já estava na hora de voltar para casa. Apesar de ficar balanceado com a confissão dela, Locksley decidira seguir com o seu plano de fazer um jantar para eles e assim, deixá-la ainda mais contente possível em seu primeiro dia dos namorados. Se antes ele já queria que o dia fosse mais que especial para Regina, agora ele queria em dobro. Iria fazê-la muito feliz naquela noite e em todas outras que tivessem juntos, se assim, ela permitisse.




☆-☆-☆




🎵Kiss Me - Ed Sheeran🎵


"O que vai fazer?" - perguntou aproximando-se do homem e envolvendo sua cintura com os braços, enquanto apoiava sua cabeça nas costas do mesmo. Tinha acabado de descer, indo ao encontro dele que já havia tomado banho e no momento preparava o jantar.

O loiro sorriu ao senti-la próxima, a fragrância dela passou a preencher o ambiente fazendo-o inspirar devagar para melhor sentir o aroma que tanto gostava. Girando em seu próprio eixo, Locksley ficou de frente para ela e suas miradas se encontram no mesmo momento. O olhar do homem fitou-a dos pés a cabeça e mais uma vez ele sorriu.

"Está linda!" - elogiou - "Ainda mais do que já é." - acrescentou e agora fora ele que prendeu a cintura da mulher em seus braços - "E esse seu batom está me deixando com uma vontade enorme de te beijar até tirá-lo por completo." declarou enfeitiçado na boca que carregava um tom carmim. Seus lábios se encontraram no instante seguinte e gentilmente moveram-se um contra o outro, num beijo lento, mas que não deixou de demonstrar desejo entre eles.

"A gente pelo menos tenta, né?" - riu referindo-se ao que ele dissera dela estar ainda mais linda. Regina usava um vestido vinho com alças grossas e decote discreto. O pano se comportava bem em seu corpo e delineava suas curvas por ser um pouco justo. Por um momento agradeceu sua amiga doida por ter insistido para levar a peça, pois caiu bem para aquela noite - "Você também está lindo com esse avental de florzinha. Combinou com seu tom de pele." - zombou, rindo alto.

"Essa cor realçou demais meus olhos, não acha?" - disse debochado - "Estou aqui preparando algo legal pra gente e você aí gozando com a minha cara." - revirou os olhos e fingiu indignação. Sorriu quando a namorada gargalhou.

"Ah, amor. Essa eu não podia deixar passar." - falou rindo e deu um selinho no loiro.

"Mas respondendo a sua pergunta, vou fazer um salmão com um molhozinho muito bom, mas nesse momento estou preparando um camarão flambado no saquê pra gente ir comendo enquanto o salmão não fica pronto. Agora só falta você me dizer que é alérgica a camarão." - indagou um pouco preocupado.

"Desse mal eu não sofro graça aos céus porque eu adoro camarão."

"Mais que lasanha?" - questionou com uma sobrancelha levemente arqueada.

"Aí você pegou pesado." - riu.

"Tinha pensado em fazer lasanha, mas queria algo diferente, sabe? E além do mais se deixar, você é bem capaz de comer lasanha e cheeseburger todo santo dia."

"Nossa

 que calúnia!" - revirou os olhos e ele riu.

"Bom, só falta flambar o camarão." - disse acariciando o rosto dela - "Será que... a senhorita... poderia nos servir... um pouco de vinho.... enquanto termino aqui?" - disse entre os vários selinhos que dava nela e a morena assentiu.

Locksley terminou de preparar a entrada e pôs o alimento em um recipiente de vidro, onde serviu com cebolinha fresca picada e uma deliciosa dose de saquê bem gelado.

Degustaram do aperitivo, enquanto conversavam e bebiam. Regina dava sempre pequenos goles, pois não era acostumada com álcool e por já ter visto pessoas bêbadas, morria de medo de se embriagar e passar vergonha na presença do namorado. Sabia que qualquer deslize, logo ficaria alterada devido ao álcool em seu organismo.

"A essa altura o salmão já pegou tempero." - disse ele se levantando e indo até a geladeira. Pegou o recipiente onde o peixe estava marinando e pôs sobre a bancada. Regina, novamente foi até ele e dessa vez passou a observar o que o homem fazia.

"Está com uma cor bonita. Que molho é esse?" - perguntou curiosa.

"Se chama Teriyaki, ele é feito com mirin, saquê, shoyu, um pouquinho de açúcar, gengibre e manjericão." - explicou.

"Parece ser bom."

"Quer experimentar?" - perguntou após colocar as postas de peixe na frigideira, já com um fio de azeite.

"Sim." - afirmou e num ato totalmente inesperado pelo homem, a morena acabou por chupar o indicador dele que havia um pouco do molho por conta dele ter pego com a mão - "É gostoso!"

Sem ter a menor noção do tipo de reação que aquele gesto provocaria nele, a morena executou-o e o loiro precisou respirar fundo para manter toda sua sanidade naquele momento. Se ela soubesse como aquilo o afetou... Consideráveis segundos se arrastaram até que Robin pudesse raciocinar novamente.

"Sim, é gostoso." - repetiu o que ela dissera e suspirou pesado antes de sacudir a cabeça na intenção de espantar os pensamentos libidinosos que vieram a sua mente.

"E o que faz com o restante, joga fora?" - perguntou olhando para o molho que havia sobrado e permanecia no recipiente.

"Não. O peixe tem que ficar uns três ou quatro minutos de cada lado e enquanto ele não fica pronto, vou passar esse molho para uma panela em fogo baixo até reduzir pela metade." - ia explicando enquanto preparava - "Agora vou dissolver um pouquinho de amido de milho em água fria e acrescentar para dá uma encorpada."

"Está se saindo um excelente cozinheiro, senhor Locksley." - falou com alguns sinais de ironia.

"O próprio chef de cozinha, me dá licença e respeita meus dotes." - brincou e ela riu.

"O bom é que vai cozinhar para mim, sempre!" - insinuou.

"Pronto, começou a exploração." - zombou e ela revirou os olhos.

"Para de graça que eu sei que você adora cozinhar pra mim." - disse convencida e ele sorriu confirmando que realmente gostava.

"Morena, a sobremesa já está pronta e só vou servir o nosso jantar. Me espera na sala de jantar, tudo bem?"

"Okay." - assentiu e deu um selinho nele antes de sair.

Terminado de ajeitar o fruto do mar nos pratos de porcelana, o homem colocou os mesmos numa bandeja e os levou até a mesa de jantar, já arrumada por ele, onde Regina havia se acomodado numa das cadeiras acolchoadas. Retornou rapidamente até a cozinha e voltou com uma garrafa de vinho branco e os serviu, mas antes de se sentar de frente para ela, Locksley foi até o receptor e apagou as luzes.

"Ladrão, como vamos comer no escur..." - antes de concluir sua pergunta, Regina viu uma pequena luz se acender e depois dessa, outras que estavam no mesmo candelabro que ficava sobre a lareira também foram acesas. As velas depositadas sobre os vários suportes que estavam sobre a mesa, também serviram como iluminação para o ambiente.

"Assim fica muito melhor." - disse ele e a morena sorriu. De fato, havia ficado bem melhor.

As velas aromatizadas, de tamanhos e cores diferentes, espalhadas pelo ambiente, serviram para trazer e embalar o casal numa atmosfera romântica e aconchegante. Tudo estava correndo bem e o romantismo não estava faltando da parte de Robin, queria agrada-la de qualquer maneira e por menor que fossem seus gestos, Regina se derretia de amores por aquele homem.

O jantar seguia-se de maneira proveitosa, regado de olhares, sorrisos e toda uma tensão passou lhes rodear no momento em que suas miradas estabeleceram contato e não desfizeram mais. Locksley sabia muito bem onde todo aquele clima os levaria, conhecia toda aquela atmosfera quase cósmica que os cercava no instante e aquilo fazia-o respirar com uma certa dificuldade e fazer seu desejo aumentar consideravelmente. Regina por mais que nunca tenha sido envolta por aquele clima antes, não deixou de sentir e ter uma imensa vontade de beija-lo. A intensidade com que se olhavam era tremenda que fazia ambos os corpos estremecerem. Quando as mãos se encontraram por cima da mesa e sentiram um calor emanado de cada uma delas, suspiraram em conjunto. Estava difícil manterem sua atenção na comida quando na verdade queriam estar trocando beijos e carícias. Levantando-se de onde estava, Regina foi até ele que apenas acompanhou-a com o olhar. Respirou fundo afim de mandar embora a certa vergonha que estava tendo para fazer o sentiu vontade e fez um gesto para que ele arrastasse a cadeira um pouco para trás. Enfeitiçado pelo olhar dela, o homem apenas fez sem nada perguntar. Ele sentiu um pouco de receio vindo da parte dela que continuou em pé ao lado dele, apenas o mirando.

"Não tenha medo, faz o que quiser." - encorajou-a e a viu morder o lábio inferior antes de caminhar até ele e de lado, se sentar em seu colo.

A morena passou a acariciar o rosto dele, enquanto sentia as mãos do loiro envolverem sua cintura, com cuidado.

"Preciso que me beije agora." - uma estranha necessidade tomou conta de si e ela pediu com a garganta seca.

No segundo seguinte, Locksley depositou uma de suas mãos na nuca dela e gentilmente puxou seus fios negros, fazendo-a tombar a cabeça para trás. Seu nariz vagou por toda extensão de pele do pescoço, fazendo o corpo dela se arrepiar diante da respiração quente. Mordeu de leve o queixo da morena e com volúpia, capturou os lábios carnudos e convidativos. Sem demora, ambas as línguas se fizeram presentes, fazendo com que a temperatura se elevasse uns bons níveis. Nada parecia ser capaz de interromper o beijo que só fora desfeito diante da necessidade absurda que sentiram de respirar.

"Está calor aqui..." - disse ela, ofegante. Seus olhos se mantinham fechados e sua testa estava grudada na dele.

"Muito." - concordou, recuperando o fôlego - "Acho melhor comermos a sobremesa lá fora." - sugeriu com dificuldade. Regina estava deixando-o louco, mas jurou para si mesmo que levaria o jantar até o fim.

"Concordo." - disse antes de puxa-lo para mais um beijo repleto de desejo.

"Vai indo na frente." - seu peito já subia e descia de maneira descompassada e caso ela continuasse ali, não conseguiria mais se segurar. Ela assentiu, se levantou e passou a caminhar em direção à entrada da casa.

Robin acompanhou-a com o olhar e suspirou pesado quando a perdeu de vista. Tinha de se recompor logo e o mais rápido possível preparar tudo para quando entrassem novamente.


"Então eu te abraço apertado para te ajudar a se entregar. Beije-me como se quisesse ser amada!"




☆-☆-☆




🎵 Thinking Out Loud - Ed Sheeran🎵


Sentada em um dos poucos degraus que haviam na entrada da mansão, Regina perdia-se olhando o céu. Não importava quantas vezes se pegasse fazendo aquilo, sempre era uma novidade e sempre se encantaria com a visão capturada por suas orbes castanhas. O céu estrelado, tão lindo quanto aquele retratado por Van Gogh em um dos seus quadros, exibia toda sua imensidão e que a olho nu podia ser contemplado por qualquer pessoa, em qualquer lugar do planeta. Podia até soar meio estranho, mas esse tipo de paisagismo sempre lhe trazia paz e esperança. A morena sentia uma necessidade absurda de observar as estrelas, assim como sentia a de contemplar o sol em toda sua glória e majestade ao se pôr no horizonte.

A noite estava especialmente fresca e uma brisa suave balançava seus cabelos fazendo-os dançar em sintonia com o vento. Seu corpo já havia se recuperado e não sentia mais tanto calor igual há minutos atrás. Ela fechou os olhos brevemente e sorriu com a sensação do frescor do vento que banhava seu rosto. Ainda com a cabeça elevada, Mills passou a admirar a lua e todo seu encantamento e esplendor. Imponente e majestosa no céu, o astro com sua firme e hipnotizante tonalidade, iluminava a noite e resplandecia toda sua beleza na água da piscina que ficava bem em frente de onde estava sentada no momento. De certo, a noite estava magnífica naquele dia, fazendo-a se perder em meio a contemplação diante de tão bela obra.

"Será que existe algo tão vasto e fascinante quanto o céu estrelado?" - a voz aveludada do loiro ecoou por seus ouvidos e ela sorriu. Estava tão destraída admirando o céu que nem percebeu quando o mesmo se sentou ao seu lado.

"A imensidão do mar, talvez." - disse, pegando a taça que ele lhe oferecia - "Mas pensando bem, acho que nem mesmo a imensidão do mar se compara a vastidão do céu que cerca todo o mundo." - ponderou - "Agora se for a imensidão de seus oceanos, aí não. Não existe nada mais fascinante que eles." - concluiu mirando nas orbes claras e reluzentes de seu amado. Adorava a cor dos seus olhos, a maneira que eles lhe acalmavam e que a fazia estremecer, apenas com uma simples mirada. Adorava aquele azul estonteante que suas íris carregavam, pois podia ver a própria personificação do mais belo oceano neles.

Locksley sorriu não só com os lábios, mas também com toda sua alma e coração. Afagou com carinho o rosto dela que acabou por fechar os olhos sentindo os dedos macios dele tocar na pele de seu rosto. O loiro se aproximou e depositou um beijo casto em seus lábios.

"Chocolate com pimenta?" - levando a colher com um pouco da sobremesa até a boca, Regina indagou após degustar do mousse.

"Apenas um pouquinho." - confirmou e se aproximou do ouvido dela - "Só pra deixar a noite mais quente." - sussurrou sensualmente ao pé de seu ouvido e mordeu de leve o lóbulo de sua orelha. Todo arrepio que sentiu minutos atrás, retornou com força para seu corpo e ela teve que respirar fundo ao sentir todo seu corpo se fraquejar após tal declaração.

Regina sorriu mordendo seu lábio inferior e continuou comendo para tentar disfarçar o quanto aquela frase havia lhe afetado. Robin mexia com seus sentidos e fazia-a sentir coisas nunca sentidas antes.

Abraçando-a de lado, Locksley alisava o braço dela em um carinho. Regina apoiou sua cabeça no ombro dele e fechou seus olhos. Ficaram em silêncio, apenas curtindo o momento. Palavras não eram capazes de discrever o quão bom era estar na companhia de quem se amava e mesmo que fossem, não seriam de todo, suficientes. Alguns minutos onde um confortável silêncio perdurou, se passaram e fora o loiro quem resolvera  quebra-lo.

"Amor, lembra do nosso primeiro beijo?" - perguntou nostálgico, após ter uma idéia.

"Como esquecer?" - sorriu sendo invadida pela lembrança, havia sido tão perfeito - "O céu estava tão estrelado quanto o de hoje." - recordou-se ainda mantendo seu sorriso no rosto.

"Sim..." - concordou também sorrindo e se desvincilhou dela, tomando sua frente com um sorriso cortês emoldurado em seu rosto - "Dança comigo?" - propôs estendendo sua destra e ela demonstrou surpresa ao arregalar os olhos.

"Mas não tem música."

"Não precisamos de uma." - afirmou e viu o cenho dela se franzir em desentendimento - "Nós já temos a nossa, essa daqui." - gentilmente, ele segurou na mão dela e conduziu-a até seu peitoral, fazendo a sentir seu coração alegre e saltinte batendo forte em seu peito - "Vamos deixar que ela nos guie." - sugeriu. Ela assentiu com um largo sorriso e segurando na mão dele, levantou-se e ambos os corpos se uniram.

Apoiando sua cabeça no peito do loiro, Regina ouvia as fortes e ritmadas batidas do órgão responsável por manter o seu amor com vida. Suas mãos também estavam apoiadas ali, enquanto as dele estavam em suas costas. Abraçadinhos, os dois começaram a se movimentar com lentidão e executavam um coreografia só deles, dançavam a música de seus corações, a mais linda que já foram capazes de ouvir. Naquele momento, estavam num mundo onde só os dois existiam. Mundo esse, onde o carinho e o amor eram reinantes. Mills gargalhou alto quando ele a fizera executar dois giros seguidos e ao ouvir aquele som que tanto amava, Robin não deixou de sorrir e sentir seu peito inflar diante de tanto amor. Voltaram a se abraçar enquanto continuavam balançando de um lado para o outro. No abraço dele, ela sentia-se protegida e de fato estava, pois o loiro seria capaz de mover céus e terras só para que ninguém lhe causasse mal.

"Reparou em como a lua está linda?" - perguntou ainda colada à ele, sentindo um dos braços dele acolherem seu pequeno corpo, enquanto a sua outra mão acarinhava seus cabelos negros.

"Sim!" - assentiu e ambos pararam de dançar, mas manterem a aproximação de seus corpos - "Há quem diga que em noite de lua cheia as nossas emoções ficam a flor da pele e ficamos mais sensíveis e propensos à amar. Esse é um dos motivos por ela ser conhecida como a Lua dos Amantes, pois é nessa época que o magnetismo e também a sexualidade ficam em alta e se tem desejos um tanto ardentes, alguns que sequer imaginou ter um dia..." - dizia de maneira calma enquanto fitava o céu e nem notou a maneira penetrante que ela o olhava - "Uma vez eu li que certamente o período de Lua Cheia é o melhor momento para deixar o amor preencher o nosso coração e se entregar a ele." - acrescentou ainda contemplando o astro reluzente que fazia morada no céu. Contou de maneira natural, mas mal sabia ele que ela havia captado suas palavras, mesmo que não tenham sido ditas com segundas intenções.

"Se por acaso eu te disser que meu desejo neste momento é que você me beije até que meus pulmões implorem por ar, você me concederia esse desejo?" - indagou com os olhos vidrados nele.

A mirada azul foi de encontro à castanha e o loiro respirou pesado quando ela mordeu o próprio lábio e contornou os seus com a ponta dos dedos.

"Posso não ser o gênio da lâmpada, mas esse desejo terei o prazer de te conceder." - foi o que Robin dissera antes de tomar o rosto alvo por entre as mãos e avançar contra a boca dela.

O beijo iniciou-se de forma intensa e assim ia se mantendo durante os segundos seguintes. As línguas já tão conhecidas uma pela outra, tocavam-se sem rodeios e exploravam todos os cantos possíveis. Refaziam os diversos caminhos já descobertos e saboreavam o gosto singular que cada beijo possuía. Poderiam trocar mil beijos em uma só noite que nenhum seria igual ao outro. Mesmo que o ato fosse algo comum na relação, jamais deixaria de ser algo novo e muito menos, algo repetitivo. Adoravam demais a junção de suas bocas que mais pareciam terem sido feitas sob medida uma para outra. Os braços dela envolta do pescoço do loiro, faziam mais pressão a cada segundo, queria mais, queria que o beijo se aprofundadas ainda mais, se é que isso fosse possível. Locksley enlaçava sua cintura com uma certa força, num pedido silencioso de que ela jamais fosse embora. Seus lábios moviam-se com certa pressa e não queriam por nada desse mundo, se afastarem. O desejo de ser beijada até que seus pulmões clamassem por ar fora concedido, pois os malditos estavam queimando e imploravam por oxigênio, nem que fosse um pouquinho. Com muita relutância as bocas se afastaram alguns centímetros e suas testas se uniram, enquanto ambas respirações procuravam se acalmar.

Azul e castanho se encontraram. Reluzentes e transbordantes de afeto, os dois conversavam e revelavam o querer de cada um naquele instante. Queriam um ao outro. Queriam se pertencer e se amar até que não houvessem mais forças para isso.

"Poderia me conceder mais dois desejos?" - perguntou ainda ofegante, sem desviar seu olhar do dele.

"Quantos quiser." - sorriu e capturou os lábios, já sem batom, num beijo rápido.

"Eu desejo que me faça sua essa noite!" - externou em palavras aquilo que seu corpo já vinha dizendo há tempos, mas que só agora se sentia pronto de fato.

"Essa e quantas outras desejar." - sorriu largamente e puxou-a para mais um beijo intenso.

Entrelaçando as mãos, o casal  caminhou lado à lado rumo ao lugar onde o amor e o carinho falariam mais alto.


"Então querida, agora, me abrace amorosamente. Beije-me sob a luz de mil estrelas, coloque sua cabeça sobre meu coração acelerado. Estou pensando alto, talvez nós tenhamos encontrado o amor bem onde nós estamos..."




☆-☆-☆




🎵I Want To Know what  Love is - Mariah Carey🎵


Ainda de mãos dadas, o casal estava parado em frente a porta do quarto onde dormiam. Locksley olhou na direção dela antes de sua mão ir à maçaneta, ele lhe encarou e a mesma assentiu sorrindo.

Abrindo a porta, ela entrou no cômodo e seus olhos passaram a varrer o local que apesar de já ter visto antes, agora estava diferente. O ambiente a meia-luz, apenas com velas aromáticas servindo de iluminação, era embalado por toda uma atmosfera romântica e inebriante. A luz do luar entrava pela janela e também ajudava na iluminação. Um cheiro de jasmim adentrou por suas narinas e ela sorriu com aquele aroma que tanto apreciava. Ela não sabia, mas aquele odor fora escolhido por ele especialmente por ser um poderoso afrodisíaco feminino. Queria agrada-la nos mínimos detalhes e mesmo que ela não dissesse em palavras, sua feição já revelava o quão fascinada ela havia ficado quando seus olhos captaram a arrumação do quarto.

Fechando a porta atrás de si, Robin caminhou calmamente até ela que ainda se atentava à decoração feita por ele e envolveu-a pela cintura, apoiando o queixo em seu ombro e suas mãos na frente de seu corpo.

"Quando arrumou tudo?" - perguntou, colocando suas mãos por cima das dele que haviam se apoiado em seu abdômen - "No momento em que desci para jantarmos não tinha nada disso aqui." - acrescentou.

"Quando você foi lá pra fora." - contou - "Subi correndo, já tinha deixado tudo separado, então só arrumei rapidinho." - explicou, vagando seu nariz pelo pescoço da morena que sentiu seu corpo se arrepiar - "Você gostou?" - indagou, fazendo-a se virar e ficar de frente para ele.

"Eu adorei." - sorriu entrelaçando os braços em seu pescoço e unindo seus corpos - "Como sempre, você pensando em tudo." - roçou levemente seus lábios no dele. Logo, o loiro tomou sua boca num beijo apressado e repleto de vontade.

"Eu quero muito você." - confessou o loiro, já sentido todo o desejo por aquela mulher crescer dentro de si.

"Você já me tem." - disse sorrindo e Locksley podia jurar que sorriso mais lindo que aquele era impossível de existir.

Alisando as bochechas da morena com movimentos circulares, Robin manteve sua mirada na dela. Seus lábios se aproximaram, iniciando um beijo lento e apaixonado. O ato acontecia sem pressa, não tinham o porquê correr se teriam a noite toda para repetirem o contato e melhor ainda, teriam a noite inteira para se amarem e conhecerem o corpo um do outro. Quando o ar se tornara rarefeito, se separaram apenas alguns centímetros.

Com os olhares conectados, Robin e Regina se olhavam com paixão e todo desejo que estavam sentindo e que vinha crescendo a cada segundo, também resplandeciam por eles.

"Robin, eu não sei se consigo encarar isso de novo, então por favor, promete que não vai me machucar?" - as palavras saíram de sua boca em forma de súplica e seus olhos se encheram. Aquele pedido fez Locksley se emocionar e querer ainda mais fazê-la se sentir amada naquela noite e em todas as outras que tivessem juntos.

"Eu prometo." - disse verdadeiramente, mostrando em seu olhar toda sinceridade existente dentro de si. Regina contraiu os lábios num sorriso genuíno - "Prometo não fazer nada que não queira, prometo te respeitar e cuidar de você. Prometo te proporcionar o melhor que essa relação pode nos oferecer e fazer da sua primeira vez uma noite inesquecível." - disse encarando no fundo das orbes castanhas que exalavam um certo fascínio diante de tais palavras.

"Essa não é minha primeira vez." - suspirou, baixando o olhar.

"Mas vai ser como se fosse..." - trouxe sua mirada para junto da dele outra vez - "E eu prometo, Regina, que irei te tratar com todo carinho e amor que merece e que sempre irá merecer." - continuou - "Eu te amo, morena." - declarou e também sorriu quando viu os lábios dela se alargarem em um sorriso encantador.

"Eu também te amo, ladrão." - declarou, alisando a barba por fazer dele - "Eu quero sentir amor, Robin. E eu quero que você me mostre." - essas foram suas últimas palavras antes dele toma-la por entre seus braços e começar a beija-la de maneira intensa.

Uma guerra se iniciou dentro de ambas as bocas. Suas línguas buscavam por mais espaço e brigavam por dominância. Ambas queriam prevalecer, mesmo que naquela velha e ferrenha batalha não houvessem perdedores. Ele e ela, ambos sairiam ganhando quando o beijo chegasse ao fim. Já tinham um ao outro e agora tudo que viesse seria lucro. As mãos do loiro pressionavam de leve a cintura da morena que vez ou outra se perdia em meio a suas madeixas tão macias e sedosas. Já as de Regina, diferentes das dele, apertavam os seus braços sem nenhuma cuidado, demonstrando a cada movimentar de seus lábios o desejo que crescia e fazia uma chama se ascender dentro de si, fazendo um calor começar a se apoderar de seu corpo, aquecendo sua pele. Suas pequenas mãos tatearam pelo peitoral ainda coberto dele e ao chegarem na barra da camisa dele, adentraram com certa urgência, buscando sentir o calor emanando de seu corpo. Um beijo após o outro ia sendo dado e cada um era mais intenso que o anterior, fazendo uma corrente elétrica percorrer por suas espinhas e atingir toda extensão de seus corpos. Com as testas unidas e a respiração descompassada, o casal buscava por ar, após o fim de mais um beijo descomedido.

"Ainda tem um desejo." - soltando uma lufada de ar quente contra a boca da morena, Robin disse de olhos fechados. Seus braços ainda estavam envolta da cintura da mulher, mantendo o corpo dela colado no seu.

"Eu sei." - falou, enquanto roçava seu nariz no dele - "Me deixa tocar no seu corpo?" - pediu, surpreendendo-o. Aquilo sempre fora um desejo que tivera desde o dia em que o viu sem camisa pela primeira vez. Nunca havia parado para reparar no corpo de um homem e quando se pegou fazendo isso com o dele, acabou por sentir vontade de tocar, mas nunca tivera coragem de pedir. Pelo menos, não até agora.

"Se é o que deseja..." - deu carta branca e passou a observar os movimentos dela.

Levando ambas as mãos para a cabeça dele, Regina começou a alisar os fios loiros do homem que mantinha seus olhos fixos nela, logo depois suas mãos alisaram também a testa. Seus polegares, passaram a contornar suas sobrancelhas e desceram para as pálpebras, o fazendo esconder brevemente seus oceanos ao fechar os olhos. Quando seus dedos saíram dali, ele voltou a mira-la admirando a forma que ela desvendava e realizava suas próprias vontades. Continuando seu trajeto, Regina afagou as bochechas do homem e no momento em que seus dedos delineavam os lábios que tanto gostava de saborear, ela sorriu quando o loiro depositou um beijo na ponta de seus dedos. Os mesmos, acariciaram a barba rala e contornaram o queixo. Com o dorso da mão, ela tocou em seu pescoço. Desceu-as novamente até a barra da camisa de Locksley e antes de prosseguir, o encarou e ouviu ele proferir um "o que tiver vontade", incentivando-a a continuar e seguir com aquilo que queria fazer. Com a ajuda dele, logo a camisa deixou de ser um impecilho. Fora retirada e jogada num canto qualquer. Encarou por alguns segundos o peitoral dele e sem demora, a ponta de seus dedos passaram a vagar e tocar com desvelo, e certa contemplação, toda a área do peito e abdômen. Fazendo suas unhas arranharem de leve o local, ela sorriu quando Robin acabou por contrair a barriga ao sentir toda sua pele se arrepiar com o contato. Regina estava adorando ver que o corpo dele correspondia ao seu toque, não imaginava que uma coisa simples como a que fazia podia ter tanta influência assim sobre ele e aquele momento estava sendo uma grande descoberta para ela. Descobria os seus próprios sentidos, suas próprias vontades que sequer imaginou ter e acima de tudo, descobria o quão prazeroso podia ser, tocar em alguém. Robin por mais que fosse experiente, nunca vivenciou um momento como aquele. Estava encantado com a forma que ela lhe olhava, lhe tocava e fazia suas primeiras descobertas através de seu corpo. Além de se sentir felizardo por ser ele quem lhe proporcionava tal vivência, estava completamente hipnotizado pelo momento e só queria que ela continuasse com aquilo, pois o brilho que as íris castanhas exalavam, eram fascinantes demais. Aproximando-se ainda mais dele, Regina fechou os olhos ao inspirar o aroma de sua pele. Aquele cheiro de floresta, como a mesma dizia, havia se tornado um dos seus vícios e amava demais senti-lo toda vez que se abraçavam. Suas mãos foram até os braços e desceram até as mãos onde entrelaçou seus dedos nos dele e ternamente beijou o peito dele, mais precisamente no lugar onde batia seu coração. Com o indicador, ela passou a contornar a clavícula do homem e seguiu por aquele linha, rodeando o corpo dele até parar em suas costas. Elas eram largas e fortes, pensou. E assim como vinha fazendo, levou suas mãos até elas, alisando-as da base do pescoço, passando pelos ombros e indo até a base de sua coluna. Ouviu a gargalhada do loiro quando timidamente seus dedos cumpriram sua vontade e desceram um pouco mais, apertando de leve o bumbum dele. Ela também riu, mas fora pra tentar disfarçar o rubor que tomou conta de suas bochechas. Abraçou-o por trás, sentindo a quentura de sua pele e sentindo seu aroma peculiar. Locksley cobriu os braços dela que estavam na frente de seu corpo, com os seus e afagou as mãos macias e dedicadas que a morena possuía. Gentilmente, ele girou e fizera seus olhares se encontrarem. Os castanhos sorriam sem medo. No momento em que seus dedos tocavam o corpo do homem, fora como se todas as impressões negativas que haviam se formado em sua cabeça fossem direto para o ralo, libertando-a de tudo aquilo que lhe prendia. Todas as suas amarras haviam sido desfeitas naquele momento singelo onde o tocou e ela não mais temia, não tinha mais motivos para isso. E muito pelo contrário, ela passou a sentir o desejo de sempre toca-lo e também de ser tocada daquela forma.

"A cada segundo você me surpreende e me deixa completamente enfeitiçado por você." - declarou o homem, com certo fascínio em seus olhos já escurecidos perante o desejo.

"Você é quente, sabia?" - comentou. Regina até não podia saber, mas ela tinha uma sensualidade nata, não precisava forçar nada e isso o deixava ainda mais louco por aquela mulher.

Tomando o rosto por entre as mãos, Locksley beijou-a morosamente, enquanto acarinhava suas bochechas com os polegares.

"Será que eu também posso te tocar?" - perguntou e recebeu um aceno, juntamente com um sorriso, em confirmação.

Assim como ela, Robin começou alisando seus cabelos e seguiu para o rosto, contornando-o até nos mínimos detalhes. Queria apreciar cada pedacinho de pele daquela mulher que tanto mexia consigo e tanto lhe despertava sentimentos genuínos. Depois de descer com as mãos pelo corpo dela até sua cintura, com calma, o loiro girou-a fazendo-a ficar de costas para ele. Alisou seus ombros, braços e segurou nas mãos dela que acabou por apertar a sua. Regina fechou os olhos, suspirando pesado quando sentiu a respiração do homem na pele de seu pescoço. Enquanto ele beijava aquela parte de seu corpo, ela se mantinha concentrada em apenas sentir todas as novas sensações que surgiam em seu interior. Sentia tanto carinho exalar das mãos dele que todo seu coração se aqueceu com o tocar do homem em sua pele. Ouviu-o surrurrar um "posso?" em seu ouvido, quando os dedos dele alcançaram o zíper de seu vestido. Assentiu, dando liberdade à ele. Todo seu corpo extremeceu fazendo seus pêlos invisíveis se eriçarem com o arrepio que o mesmo sentiu, quando os dedos dele passaram a roçar na pele exposta de suas costas ao passo que ia descendo com o zíper. Ao terminar de abri o vestido, Locksley alisou os ombros dela, fazendo o pano descer pelos seus braços e colidir-se com o chão, revelando a lingerie preta que constratava perfeitamente com o tom de sua pele branca. Segurando na cintura dela, o homem continuou beijando suas costas e foi descendo até se encontrar de joelhos atrás dela. O loiro levou suas mãos até seus pés e tirou sua sapatilha. As panturrilhas da morena foi o lugar por onde ele e começou a apertar de leve, enquanto ia subindo aos poucos. Chegando nas coxas, também apertou-as, só que de maneira um pouco mais firme, fazendo-a sentir uma pontada atingir seu ventre. Regina segurou um gemido que ameaçou escapar de sua garganta. Robin continuou tocando-a com carinho, chegando no bumbum vantajado que a morena possuía.

"Eu seria muito filho da puta se ligasse pra isso!" - bradou ao ver as poucas estrias que aquela parte do corpo dela carregava. A morena sorriu em nervosismo e colocou o cabelo atrás da orelha, enquanto umidecia ps lábios com a ponta da língua.

O loiro alisou um pouco mais os glúteos da mulher e por mais que não estivesse vendo seu rosto, sabia o mesmo estava corado. Continuou subindo com as mãos, até que estava de pé novamente. Passando a acarinhar e massagear o seu baixo ventre, Locksley deu uma atenção especial ao local e jurou ter ouvido-a soltar um gemido quando deixou seu corpo ir para trás, apoiando as costas em seu peitoral sadio. Alcançou-lhe os seios.

"Não são grandes." - ela disse ao sentir as mãos dele ali.

"Não precisam ser grandes para serem perfeitos." - declarou ao pé de seu ouvido e continuou tocando-os por cima do sutiã rendado.

Agora do outro lado da moeda, Regina sentia como era ser tocada com carinho da mesma maneira que o tocou minutos atrás. Sentia sua pele formigar e se aquecer a cada centímetro explorado.

Todo o momento onde apenas o simples tocar prevaleceu, os fez entrar em contado com o lado afetivo um do outro, aproximando-os ainda mais emocionalmente. O toque é algo fundamental em um relacionamento amoroso e também é o sentido que nos faz ter percepção da nossa existência e a maneira como somos tocados pode ter grande influência na nossa sexualidade, Regina era a prova real disso. Mas naquele momento, usando o tato como meio de descoberta e de comunicação, o casal se envolveu tanto que sem perceber, abriram a porta de entrada para o toque mais sensual, estimulando algo mais erótico e despertando os desejos mais primitivos.

Ficando de frente para ele mais uma vez, Robin lhe beijou de maneira fugaz e não somente uma chama se acendeu em seu interior, mas uma fornalha ardente que parecia queimar todo seu corpo. Nunca sentiu tanto calor como estava sentindo naquele instante. Não muito diferente dela, estava Robin. O loiro sentia toda pele arder e clamar por ela. Seu corpo começava a dar sinais de excitação, fazendo-o respirar cada vez mais pesado e desejar mais que tudo aquela mulher que tanto vinha mexendo descontroladamente consigo.

Conduzindo-a até a cama, Locksley deitou-a com cuidado e antes de cobrir o corpo dela com seu, retirou os próprios sapatos.

 Com uma perna por entre as dela e usando o antebraço como apoio, o loiro beijava-a com fervor e retirava todo ar de seus pulmões. As mãos da morena contornavam os braços dele com força, cada vez que sentia ele explorar todo extensão de sua boca como se dependesse daquilo para sobreviver. Robin sugou sua língua dela durante o beijo e ela gemeu baixinho com a nova sensação sentida e captada por seus neurônios. Descendo com os lábios para o pescoço dela, o homem lambia e mordia sensualmente sua garganta, passando a alternar com leves chupões. Descendo ainda mais, a boca quente dele, passou a chupar seu colo, enquanto uma de suas mãos massageavam a parte interna de sua coxa. Todo corpo da mulher formigava e ansiava muito mais sentir e descobrir. Queria conhecer todas as sensações e percepções capazes de mexer consigo e fazer-lhe ansiar com tamanho desejo o toque de suas mãos tão amorosas.

"É assim mesmo." - sorriu e sussurrou em seu ouvido quando a viu tentar espremer as pernas uma na outra no momento em que sentiu um líquido escorrer de sua intimidade, molhando a calcinha.

Trocaram um beijo apaixonado e cheio de amor. Locksley podia jurar estar tocando a mais bela rosa existente na face da terra, se comparado toda a maciez de sua pele e o doce perfume exalado por seu corpo.

Locksley segurou em sua cintura, fazendo uma certa pressão enquanto já sentia seu membro latejar dentro da calça. Seu corpo, assim como dela, já adquiria uma generosa camada de suor e por mais que seu desejo estivesse gritando para ser saciado, decidiu posterga-lo em prol do prazer dela, aquele momento era importante para a morena e lhe proporcionaria tudo o que sabia de melhor. Queria ver um sorriso de satisfação brincando em seus lábios quando tudo terminasse. Prometeu fazer de sua noite inesquecível e cumpriria com sua promessa.

Levou as mãos até às costas dela que acabou arqueando-as quando sentiu outra pontada entre suas pernas, dando a ele espaço para destacar seu sutiã e retirá-lo, jogando-o para longe.

Seus olhos se atentaram aos seus montes perfeitamente redondos que subiam e desciam em demasia, devido a toda respiração acelerada de sua dona. Os mamilos, já enrijecidos, revelavam sua excitação que fora descoberta por ela e sentida pela primeira vez naquele instante. Robin parecia completamente enfeitiçado com aquela visão. Desde que vira um de seus seios acidentalmente, nunca mais se esqueceu, por mais que tentasse, não era uma tarefa fácil. Esperou ansiosamente pelo dia que pudesse vê-lo novamente e esse dia finalmente chegou. Agora não podia apenas ver, podia tocar, massagear e beijar até que seus lábios se cansassem de senti-los, coisa que ele muito duvidava. Jamais se cansaria daquela morena, jamais se cansaria de ama-la e de toca-la. Regina era sua perdição e não se via mais sem seu sorriso iluminando seu dia e sua vida.

Antes de realizar seu desejo, o loiro olhou nos olhos castanhos, buscando algum tipo de permissão e a encontrou. Deu mais um beijo apaixonado em seus lábios antes de descer para os seios firmes e convidativos. Contornou-os com o indicador e cobriu-os com as mãos, apertando de leve. Sua boca quente se encontrou com a pele dela também fulmegante e mais uma vez ambos os corpos estremeceram juntamente, fazendo-os suspirar por conta do prazer que só aumentava. Entre massagens, mordidinhas e chupões, Locksley matava sua vontade e despertava nela sensações tão singulares, jamais sentidas. Todo o corpo dela, se arrepiava e correspondia ao toque mais íntimo e um tanto erotico. A mão máscula do loiro, ousou descer um pouco mais e por cima da calcinha e esfregou o clitóris já  inchado. A sensação estava sendo indiscritivel e completamente avassaladora para seu corpo que parecia não se contentar e sempre implorar por mais. Regina se permitia sentir e aproveitar cada nova sensação e percepção obtida ao máximo.

Os beijos não cessaram, mesmo que fossem intensos e um tanto desesperados, não deixavam de transpassar todo carinho e cuidado que nutriam um pelo outro. Robin tocava-a com tanto cuidar, parecendo ter medo dela se quebrar de tão pura e preciora que era perante aos seus olhos. Um caminho de selinhos foi trilhado do vão dos seios da morena, descendo para o abdômen liso, passando pelo baixo ventre e chegando na intimidade dela. Locksley inspirou profundamente o cheiro singular de Regina que se apoiou em seus cotovelos para observar os movimentos dele. Olhando mais uma vez na direção dela, Robin num pedido silencioso lhe pediu permissão para prosseguir. Sua mão já se encontrava no cós se sua calcinha e aguardava apenas a confirmação dela para continuar. Ela assentiu em confirmação e o loiro respirou fundo antes de fazer aquele pedaço de pano deslizar pelas pernas da mulher.

Não soube dizer quanto tempo ficou parado apenas contemplando a beleza de Regina em sua completa nudez. Ele só se deu conta do que fazia quando a viu pressionar uma perna na outra que antes estavam um pouco afastadas dando à ele uma ampla visão de sua intimidade com resquícios de sua lubrificação natural. Acabou ficando envergonhada por se sentir exposta perante à ele. Sabia que Robin jamais julgaria seu corpo, mas mesmo assim não conseguia controlar o sentimento, era a primeira vez que ficava daquela forma diante de alguém por livre e espontânea vontade e de certo, ainda lhe causava uma pequena estranheza. O loiro sorriu e menenou a cabeça em negação, tinha quase certeza de que não importava quanto tempo estivessem juntos, ela sempre iria corar todas as vezes que ele a observasse ou dissesse algo em seu ouvido. Sua morena era tímida demais e ele até que gostava desse jeitinho dela de ser. Trazia um ar de pureza para ela e combinava com toda sua delicada essência.

"Morena, você é linda demais!" - disse, afagando a bochecha dela que ainda mantinha o peso de seu corpo apoiado nos cotovelos. Fascinação transbordavam de seus olhos - "E não precisa sentir vergonha. Se antes eu já te achava a mulher mais linda dessa mundo, agora eu acho em dobro e pode ter certeza que eu te adoro de qualquer jeito, principalmente como está nesse momento." - sorriu e a fez sorrir perante o comentário. Ele alisou ternamente uma de suas bochechas e ela sorriu por entre o beijo que recebera morosamente - "Agora pela primeira vez, eu vou fazer você esquecer até mesmo seu próprio nome." - disse sensualmente, mordendo o lóbulo de sua orelha e fazendo-a soltar um longo suspiro - "Apenas sinta, está bem?" - ela assentiu, já sentindo uma dose à mais de arrepio percorrer todas as suas terminações nervosas.

Sob o olhar da morena, o loiro abriu gentilmente suas pernas e agora fora sua vez de suspirar com o que via. Inalou o cheiro da intimidade dela, fazendo-a arfar em antecipação e deslizou sua língua por suas dobras sensíveis. Não aguentando a descarga elétrica que seu corpo recebeu, Regina o deixou colidir-se com colchão macio, se contorcendo em meio ao mesmo. O loiro abocanhou sua intimidade sem nenhum pudor e ela acabou por soltar um gritinho quando sentiu a língua quente ali. Satisfazendo-se, Locksley dava prazer a sua amada e também sentia só de ouvi-la gemer seu nome. Penetrou um dedo buscando conhecer o território que em poucos minutos adentraria e quando sentiu seu corpo necessitar por mais, inseriu outro, fazendo a respiração dela se descontrolar ainda mais com os seus movimentos. A outra mão ele usava para apalpar os seios enrijecidos, um após o outro, aflorando ainda mais os sentidos de seu corpo.

"Deixa vir, amor." - falou algum tempo depois, assim que sentiu o corpo dela se preparar para um orgasmo. Segurava as pernas dela firmemente, pois a mesma não conseguia controlar o desejo de fechada-las enquanto ele a saboreava. Sem perceber, impulsionava o  quadril em sua direção. Com dedos e a boca trabalhando em conjunto, o loiro sugava o clitóris dela e continuava sem cessar seus movimentos com os dedos, até que ela explodiu em sua boca, perdendo todos os sentidos. Locksley sugou seu liquido com gosto e lambeu os dedos sem deixar nada para trás.

Seu peito subia e descia de maneira demasiada. Ela tinha seus olhos fechados, enquanto esperava seu corpo se recuperar do orgasmo recente. Robin aproveitou o momento para retirar sua calça, juntamente da cueca. Subiu novamente em cima dela, sem soltar seu peso, e a morena percebeu que ele já não estava mais vestido quando o membro dele roçou em sua coxa. Sentiu um sabor diferente na boca quando ele a beijou, fazendo-a sentir o gosto de seu próprio prazer.

"Ei, você está bem?" - chamou sua atenção e ela o encarou.

"Por um breve momento, eu esqueci meu nome." - contou fitando seus oceanos que carregavam luxúria. Ele sorriu e lhe deu um beijo ardente.

"Seu gosto é incrível e eu já estou completamente viciado." - confessou ainda sentindo-o em sua boca. Ela mordeu o lábio e mais uma vez eles buscaram um pela boca do outro com certo desespero. Sentiam a necessidade de se beijar a todo instante, como se caso não o fizessem, pudessem morrer.

Sentindo o membro rijo do loiro, ainda roçando em sua pele, novamente ela arfou e sentiu um frio na barriga, contraindo-a. Olhando para baixo, ela pode ver o membro dele totalmente ereto, completamente pronto para ama-la por horas a fio. Engoliu seco e transpassou seus braços por debaixo dos dele que estavam ao lado de sua cabeça, abraçando parte de suas costas e segurando em seus ombros, já se preparando para o que viria a seguir.

"Eu quero que você confie em mim e que continue olhando em meus olhos. Pode fazer isso?" - indagou e ela concordou.

Tomando-a para mais um beijo, Locksley alisou o próprio membro antes de levá-lo até a entrada da morena. Esfregou de leve ali e ela gemeu contra sua boca. Devagar, o loiro penetrou-a com cuidado e segurou um gemido quando sentiu seu membro ser completamente abrigado pela intimidade quente e acolhedora dela. Mills não conseguiu manter seus olhos abertos, espremeu-os quando p sentiu preenche-la por completo. Todo seu corpo se arrepiou e se contorceu de tesão. Outro sentimento que descobria a existência naquela noite.

"Amor, continue olhando pra mim." - mantendo o quadril imóvel para que ela viesse se acostumar com a invasão, o loiro chamou-a e com bastante dificuldade ela atendeu seu pedido. Azul e castanho se encontraram e os dois estavam entorpecidos pela vontade de mais, pela tensão e tesão transbordando de seus corpos e pelo momento que vivenciavam juntos. Mesmo sendo capaz de enxergar prazer exalar pelas orbes castanhas e que agora estavam mais escuras e tomadas pelos desejo, Robin não deixou de se preocupar com ela - "Você está bem? Quer continuar?" - indagou, fazendo um afago gostoso em sua bochecha levemente avermelhada devido ao orgasmo que teve à pouco. Ela sorriu de maneira sincera, quando olhou em seus olhos e viu tamanha preocupação para com ela. Não, ela não queria parar. Queria ser dele, queria entregar-se totalmente para ele. Queria ir até o fim e juntos, de mãos dadas, em total cumplicidade, atingirem o ápice.

"Sim, quero continuar." - disse convicta, olhando intensamente nas íris cristalinas que não deixavam de resplandecer admiração por ela. Alisou as bochechas dele, assim como ele fazia com a dela. Seus lábios se encontraram e numa dança completamente nova, bailaram sentindo todo amor existente dentro de cada um - "Robin..." - ela murmurou por entre o beijo e ele entendeu o que tinha que fazer. Regina sentia seu corpo queimar, clamar por mais e mais, desde o momento em que ele a penetrou com delicadeza. A última coisa que desejava naquele instante era parar. Não tinha como parar, não queria parar. Queria ser mais uma vez banhada pela sensação maravilhosa que sentiu minutos antes quando atingiu o ápice pela primeira vez, só que agora queria sentir juntamente com ele.

Lentamente, Locksley se retirou dela, para logo em seguida penetrar-lhe outra vez. Com movimentos calmos e sincronizados, o loiro começou a se movimentar num vai e vem que estava os deixando completamente loucos e inebriados diante de tamanho deleite. Ela puxava-o ainda mais, abraçando seu ombro com força, tentando de alguma forma se unir ainda mais à ele. Robin tinha a cabeça no vão do pescoço da morena e chupava a área sem nenhum cortejo, intercalando com alguns beijos molhados. Assim como ele, Regina, também beijava seu corpo. A boca da morena contra seu ombro, tentava em vão abafar os sons que escapavam por entre seus lábios. Mordia de leve o local, enquanto pressionava os olhos, sentindo seu corpo ser tomado por uma chama viva. Ambos tinham a sensação de estarem pegando fogo.

Se antes ela tentava segurar ao máximo seus gemidos, agora não fazia mais tanta questão. Chamava por ele, dizia o nome dele, clamava por mais e o loiro ia cada vez mais fundo. Robin aumentava o ritmos das estocadas gradativamente e mesmo não sendo mais virgem, Regina era apertada e estava lhe levando a perdição. Quando os movimentos dele se intensificaram, a morena desceu suas mãos e fincou sua unhas nas costas dele com tanta força que os nós de seus dedos ficaram brancos. Arranhava as costas do loiro, numa tentativa falha de conseguir se manter firme, de fazer suas pernas não fraquejarem e fazer suas células se acalmarem de alguma maneira, mas de nada iria adiantar, pois além de cada uma de suas células ansiarem por aquilo, ela sentia que não podia teimar consigo mesma. Seu corpo corria a todo vapor de encontro a um precipício repleto de prazer e ela só queria se jogar nele.

Regina e toda sua delicadeza, era o próprio céu, mas também era quente como o inferno. Robin estava tão inebriado com tamanho prazer que sentia no momento que não sabia se, se deleitava com os seios entumecidos que roçavam em seu tórax ou se, se perdia em meio aos lábios carnudos e tão saborosos da morena.

Suas bocas, assim como seus corpos, moviam-se em perfeita sintonia e se encaixavam perfeitamente, como se tivessem sido feitos sob medida uma para o outro.

Quando as paredes vaginais de Regina começaram a se contrair, apertando ainda mais seu membro, Robin entendeu que  logo ela chegaria ao seu limite.  Diminuiu a velocidade de seus movimentos buscando prolongar ainda mais o prazer. Era tão bom estar dentro dela que quanto mais tempo estivesse ali, seria  melhor, não queria ter que sair.

Alguns segundos depois, ele voltou a intensificar suas investidas, tornando a estoca-la com rapidez e precisão, atingindo pontos desconhecidos por ela que faziam-na gemer descontroladamente em seu ouvido.

Num ato de ambos subconscientes, o casal entrelaçou as mãos e quando as mesmas se encontraram, não sentiram apenas seus corpos movendo-se como um só. Suas almas estavam ali, presentes e transbordantes. Sentiam tão intensamente o momento que foram capazes de colocar todos os seus sentimentos em cada toque e beijo trocado. Amor! Regina sentiu amor, sentiu outra forma de amar. Um sentimento tão forte, que os envolviam naquela noite e os embalavam na sua forma mais pura e singela. Não só ela, o loiro também sentiu todo seu corpo ser cheio por aquele  lindo sentimento. Buscando um ao do outro, castanho e azul se encontraram. Satisfação eram perceptíveis neles. Completamente iluminados e tão reluzentes como o brilho das estrelas, ambos os olhares revelavam todas as suas cores e não puderam evitar que um enorme sorriso brotasse em seus lábios. Seus semblantes foram tomados por contentamento e eles não conseguiram parar de sorrir um para o outro. Suas bocas iniciaram um beijo repleto de paixão.

Enquanto beijavam-se de maneira apaixonada por entre sorrisos, ela não aguentando mais, sentiu um tremor tomar conta de si e mais uma vez sentiu seu corpo flutuar de forma arrebatadora, só que dessa vez a sensação foi muito mais intensa que a anterior. Sentindo ela jorrar o líquido de seu prazer, Locksley também liberou todo o líquido de sua concupiscência e deixou seu corpo cair ao lado do dela. Estavam em êxtase.

Um tempinho depois, satisfeito e ainda mais apaixonado, o homem que havia se recuperado primeiro, olhou em sua direção e pôde vislumbrar um sorriso nos lábios dela. A respiração dela estava extremamente ofegante e ela mantinha seus olhos fechados, enquanto aguardava seu estado de transe passar.

"Eu te amo demais." - disse o homem, alisando os cabelos negros e depositando um beijo terno em seu rosto. Ela sorriu e ele levantou-se indo até o banheiro, pegando uma toalha úmida. Cuidadosamente, ele limpou toda extensão de sua intimidade, fazendo-a se remexer ao sentir o pano gelado entrar em contato com sua pele quente e ainda sensível.

"Ei, como você está?" - deitando-se de lado e usando o cotovelo de apoio para a cabeça que estava deitada sobre a mão fechada, ele afagava a bochecha corada, não pela vergonha, mas sim pelo orgasmo atingido. Retirou alguns fios que cobriam sua face, tendo ampla visão de seu rosto. Regina não o respondeu, continuou com os olhos fechados - "Morena, você está bem?" - perguntou outra vez, já deixando um tom de preocupação sobressair em sua voz - "Por acaso eu te..." - fora interrompido pelo indicador dela que pousou sobre seus lábios.

"Não, você não me machucou." - sorriu e acarinhou-lhe o rosto com afeto, fazendo-o suspirar aliviado. Só de cogitar tal coisa, sentiu seu coração se apertar - "Fique tranquilo, querido."

"Então está bem mesmo?" - indagou mais uma vez e ela sorriu sincera perante tanta preocupação e cuidado.

"Perfeitamente bem. Acho que nunca estive tão bem em minha vida." - disse sorrindo largamente e o sentiu puxa-la para perto, fazendo-a apoiar a cabeça em seu peito. O homem beijou o topo de sua cabeça e num vai e vem, alisava as suas costas nuas de cima para baixo.

"Fico tão feliz em saber que está bem e que conseguimos." - sua mão livre, afagou ternamente o rosto com expressões suaves.

"Eu nunca pensei que pudesse sentir tanto prazer como senti hoje. Muito menos que pudesse me sentir tão mulher." - confessou olhando nas íris azuis e buscou pelos lábio dele para um beijo rápido.

"No que depender de mim, será assim todas as vezes." - prometeu e ela se aninhou ainda mais em seus braços.

Os dois se manterem em silêncio por alguns instantes, curtindo a companhia, o momento e trocando carinho através do toque se seus dedos na pele um do outro. Haviam experimentado a sensação de tocar e ser tocado com afeto e no que dependesse deles, fariam sempre aquilo, pois os aproximou ainda mais.

"Ladrão..." - a voz doce e delicada, quebrou o silêncio.

"Oi..." - seus dedos afagavam as madeixas que exalavam um cheiro diferente e inibriante devido ao suor adquirido em momentos atrás.

"Queria muito saber o que será da gente." - confidenciou.

"Eu também."

"Eu também te amo demais, Robin e quero ficar pra sempre assim com você." - segredou olhando no fundo de seus olhos e vendo através deles a linda essência do loiro.

Um beijo amoroso foi trocado e após dele vieram outros e mais outros, até que novamente seus corpos se prepararam para continuarem se amando e descobrindo cada pedacinho um do outro.


"Eu quero sentir o que é o amor e eu sei que você pode mostrar a mim. Oh, vamos falar sobre amor!"


☆-☆-☆



Notas Finais


AAAAAAAAAA SOCORRO!!!! Gente pelo amor de Deus, acalmem meu pobre coração e digam o que acharam! Venho sentindo muito a falta de algumas pessoas aqui e se caso eu tenha feito algo, peço desculpas. Se quiser pode me chamar e a gente bate um papo, pois é conversado que a gente se entende, não é mesmo?

Músicas:
Kiss me:
https://youtu.be/3IUfGfOK3z0

Thinking Out Loud:
https://youtu.be/dU-JDYqkZgw

I Want Know What Love Is:
https://youtu.be/is-TMOk9vcg

Twitter: @starparrillax ou @_tragedia só vem!

Por hoje é só suas lindaaas ♥️

Beijão de luz, meus amores. Até qualquer dia! ✨


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