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História Tragédia - Quando tudo permanece tranquilo


Escrita por: AlwaysEvil

Notas do Autor


Milagres da quarentena? Até poderia dizer que sim, mas a verdade é que esse capítulo já está pronto há quase dois meses, só que eu estava meio que numa guerra interna se devia postar ou não pq não sabia se queria que as pessoas continuassem lendo as coisas que escrevo. Porém, promessa é dívida e cá estou para pagar a minha.
Espero que estejam todas bem (se é que ainda tem alguém aqui né?! Mas isso aí já são outro quinhentos).

Pessoal, eu quero agradecer demais a todas as mensagens. Quando postei o aviso, me desliguei daqui por completo, amanhã ia fazer oito meses desde a última vez que estive aqui e só hoje depois que instalei o App novamente pude ler as mensagens. Obrigada de verdade por todo o carinho e compreensão que demonstraram. Vcs são incríveis!!!

Gente, a fanfic chegou a 150 favs e não faço idéia de quando foi que isso aconteceu, estou mega feliz e só tenho a agradecer cada uma que faz parte disso. Já disse que são incríveis?!

É certo ter erros aqui, mas não quis cair na tentação de revisar e acabar apagando tudo igual fiz com uma OS que estava escrevendo para uma amiga. Confesso que estou bastante enferrujada, afinal foram seis meses sem escrever nada e a insegurança também me travou muito enquanto escrevia. Então me desculpem por qualquer coisa, eu realmente tentei e dei o melhor que eu pude.

Sem mais delongas, boa leitura :)

Capítulo 31 - Quando tudo permanece tranquilo


Pouco mais de dois meses haviam transcorridos desde que se acertaram após o desentendimento que tiveram. Mills havia dado a chance de Locksley se redimir e ele estava fazendo bom proveito dessa chance. Mais uma vez, após a conversa com Regina, ele chamou Abigail e os dois sentaram e colocarem tudo em pratos limpos. Kayne continuou insistindo na idéia de tentar colocar um contra o outro, dizendo que para ela Robin era passado e que era Regina que estava vendo coisas onde não tinha. Tentou mais uma vez causar intriga entre o casal, mas para sua infelicidade, ambos estavam vacinados contra seu veneno. A loira aos poucos percebara o afastamento de Locksley referente a todo e qualquer assunto que não fosse estreitamente profissional. Por mais que Regina não tivesse pedido para ele se afastar, Robin achou melhor não manter tanto contato com Abigail e assim evitar futuros estresses. A loira se viu num beco sem saída e sua única opção era aceitar que havia perdido, ou ao menos fingir que não estava se corroendo por dentro e que aceitou o distanciamento, para assim tentar limpar sua imagem com Robin para que tivesse a chance de se aproximar novamente. E além do mais, ela não podia correr o risco dele acabar transferindo-a para outra unidade escolar caso continuasse dando motivos para que desconfiasse de seu caráter e de sua conduta. Antes de tudo, ela tinha um plano para seguir. Mesmo que não quisesse, ela não tinha escolha a não ser arcar com o que fora combinado desde o início e sabia que seus parceiros não estavam de brincadeira e que não havia nenhum tipo de impedimento se porventura eles quisessem se livrar dela. Apesar de estar gostando de não fazer nada, já que as coisas não estavam saindo da maneira que Facilier e seu comparsa imaginaram sair, Kayne sabia que logo eles dariam um jeito de colocar o trem de volta nos trilhos e ela teria que cooperar e obedecer as ordens que lhe seriam dadas. Enquanto isso, ela fingia estar de boas com o namoro de Regina e Robin, dizia-se arrependida de toda situação que causara e que estava disposta a manter uma boa relação com a morena em prol da boa convivência no local de trabalho. Finalmente tudo parecia estar em seu devido lugar.

A casa estava em completo silêncio, parecia que não haviam moradores nela, mas diferentemente dos outros cômodos daquela aconchegante residência, os murmúrios de prazer e satisfação, que vinham do quarto do loiro, constratavam com a ausência de sons dos demais lugares. Por mais que quisesse, que se esforçasse para não fazer barulho, a morena sempre falhava nessa questão e ter Robin com a cabeça entre suas pernas sugando sua intimidade não a ajudava em nada, muito pelo contrário, a fazia se contorcer perante aos esparmos liberados por seu corpo. Naquelas circunstâncias ela não tinha o mínimo de controle sobre o mesmo, ele agia por vontade própria toda vez que Locksley lhe tocava e ela, incapaz de resistir, acabava se rendendo aos seus desejos mais primitivos e se entregando para ele de corpo e alma. Os dias iam passando e com Robin ela descobria as mais diversas formas de se satisfazer, de obter prazer com ou sem ele. Por mais que não quisesse dar o braço a torcer, Regina tinha que concordar quando o loiro dizia que a cada dia ela ficava mais soltinha. E realmente estava, já conseguia até dizer a ele quando estava com vontade de fazer amor sem que sua cara viesse ruborizar devido a tamanha vergonha. Antes, por mais que estivesse morrendo de vontade, ela nunca falava nada com ele, apenas torcia em silêncio para que o homem tomasse a iniciativa e assim ela pudesse matar o desejo de ter seus corpos trabalhando em perfeita sincronia novamente, enquanto o suor escorria pelos mesmos. Robin que não era bobo, acabou por notar ao perceber diversas vezes a maneira que ela ficava lhe mirando sem nada dizer, mas mal sabia ela que por mais que sua boca nada proferisse, seu corpo mostrava a eles os sinais e se atentando a esses sinais, Locksley a chamou para conversar e disse que sempre que quisesse e sentisse vontade não precisava ficar com vergonha, era só falar. Logo no início ela achou muito estranho dizer a ele que queria transar, mas acabou por se habituar como vinha fazendo em relação à diversas coisas em sua vida. Quanto a vergonha, essa uma vez ou outra dava as caras quando Robin insistia em ficar andando pelado na frente dela lhe provocando e ela não sabia como agir ficava caçando outros kugares para olhar ou então quando ele invadia seu banho na maior cara de pau. Mas até que a morena estava sabendo lidar bem com a situação e se acostumando cada vez mais com o grau de intimidade que só aumentava entre eles. O loiro queria que ela sempre se sentisse a vontade quando estivessem em momentos como aqueles e que não se envergonhasse de sua nudez quando estivessem se amando ou apenas trocando de roupa um na frente do outro.

Jogada em meio aos travesseiros sem nenhuma condição de raciocinar naquele momento e completamente entregue às suas necessidades carnais, sua mão esquerda apertava o colchão com força, já a direita se perdia em meio aos fios loiros, pressionando, sem perceber, a cabeça dele contra sua intimidade. A morena tinha seus olhos fechados, enquanto mordia o lábio inferior na vã tentativa de conter seus gemidos. Já Robin, este estava empenhado na atividade que exercia e segurava as pernas dela que instintivamente tentava pressionar uma contra a outra ao sentir pontadas na área que ele chupava. Sua morena tinha um gosto viciante e ele não se cansava de sentir. Fora os gemidos que ela sempre deixava escapar e que ele amava ouvir, ainda mais quando era por seu nome que ela clamava. Locksley sabia que ela ficaria furiosa com o que ele faria a seguir, mas não perdia a chance de provocá-la, querendo mais e quando sentiu todo o corpo dela se preparar para o primeiro orgasmo da noite, ele simplesmente parou com o que fazia e passou a encará-la.

"O quê?" - perguntou incrédula, mirando o homem - " Eu estava quase lá." - disse inconformada, vendo-o aproximar o seu rosto do dela - "Você só pode estar de brincadeira"

"Ué, quer que eu continue, morena?" - indagou em tom debochado e tentou beijá-la, mas a mesma virou o rosto.

"O quê que você acha?" - ergueu ambas sobrancelhas - "Poxa, ladrão. Isso não se faz, não." - mais uma vez se esquivou do beijo que ele tentou lhe roubar, enquanto ela o encarava - "Vai dar beijo em outro lugar e terminar o que começou." - cerrou os olhos e quase quis ela mesma arrancar aquele sorrisinho cínico do rosto dele.

"Não." - disse se jogando ao lado dela na cama.

"Robin, isso é maldade, sabia?" - virou-se para poder olha-lo.

"Não era você que há cinco minutos atrás estava dizendo que não queria, que era para eu te deixar quieta porque tinha que dormir logo para levantar daqui a pouco?" - indagou, fazendo-a se recordar do momento em que disse para ele sossegar porque tinha que descansar, já que teria de acordar bem cedo para resolver umas coisas com Rose que lhe pediu para fazer -lhe companhia antes do casal ir para a casa da mãe dela almoçar com a família.

"E você não escutou. Continuou me alisando até eu ceder e simplesmente esquecer completamente que vou acordar igual uma zumbi por não ter ido dormir ainda, pensando que íamos fazer amor." - rebateu indignada se sentando na cama sem se importar de estar com os seios descobertos. Locksley permaneceu deitado e sorriu internamente ao ver a naturalidade em que ela agia, mesmo estando sem roupa. Ele até pensou em comentar algo sobre como gostava de ficar vendo os seios dela, porém nada falou em relação a isso, pois sabia que se dissesse alguma coisa ela iria disfarçar e se cobrir, pois por mais que estivessem evoluindo, tinha coisas que ele sabia que a faziam colocar uma mecha de cabelo atrás da orelha e corar.

"Estou escutando agora. Não quero que acorde parecendo uma zumbi, como você mesma acabou de dizer." - a expressão debochada do homem estava deixando-a ainda mais irritada.

"Você sabe muito bem que eu não quero mais dormir, Robin." - disse manhosa numa tentativa dele parar de graça.

"Mas eu quero, estou morrendo de sono." - deu de ombros, tentando ignorar ao máximo o tom de voz dela que fez seu membro latejar.

"Me engana que eu gosto. Está com vontade também que eu sei, não adianta negar, não. Sonso!" - disse olhando para a cueca boxer que evidenciava a excitação do loiro.

"Para falar a verdade eu só comecei para te provar que não enquanto você diz que não quer, seu corpo diz outra e se arrepia todo só de eu chegar perto." - revelou de maneira presuçonsa por saber o quanto a afetava.

"Como se o seu também não dissesse."

"Pelo menos eu não fico negando."

"Você é um imbecil, sabia?" - deu uma tapa na coxa dele que gargalhou. Seu corpo ainda estava quente e ela custava a acreditar que Locksley lhe deixaria na vontade só para provar que ela conseguia resistir às carícias dele.

"A declaração do eu te amo está diferente agora." - continuou rindo, vendo a carranca da mulher. Robin tinha perdido a noção do perigo.

"Se eu soubesse que ia ficar de palhaçada com a minha cara não tinha nem te dado confiança." - bufou se levantando e enrolando-se no cobertor.

"Ei, aonde vai?" - perguntou, observando-a pegar seu pijama do chão.

"Tomar banho e de preferência gelado, não está vendo?" - revirou os visivelmente irritada - "Idiota. Você não perde por esperar." - ameaçou, contornando a cama para pegar sua calcinha que ele havia jogado na extremidade oposta.

"Não vai, não." - aproveitou que ela tinha ido para o seu lado da cama e assim que ela pegou a peça do chão e se levantou, num rápido movimento, o loiro puxou-a de volta para a cama e se pôs em cima dela outra vez.

"Você quer me largar, fazendo favor." - pediu tentando sair debaixo dele.

"Só depois que nós terminarmos o que temos para fazer." - disse ao pé do ouvido da morena.

"Eu não tenho nada para fazer contigo." - tentou mais uma vez empurrá-lo, porém ele era pesado demais.

"Ah, você sabe muito bem que tem." - falou, passando a trilhar beijos molhados pelo pescoço da mulher que sem notar acabou por tombar a cabeça para o lado, dando mais acesso.

"Só que agora eu não quero mais nada, perdi a vontade." - disse já fechando os olhos e engoliu seco ao sentir ele lamber sua pele.

"Me engana que eu gosto." - sussurrou, roçando seus lábios contra os dela e antes que a mesma proferisse mais alguma palavra, Robin tomou-os num beijo nada contido.

O homem logo tratou de se livrar do cobertor que envolvia o corpo da morena, deixando-a completamente nua outra vez. Uma das mãos resolutas de Locksley passou a vagar pela lateral do corpo de Regina, subindo e descendo, acariciando as coxas, cintura e seios. A quentura retornou com força, apoderando-se de ambos e fazendo com que todo aquele calor que os embalavam pouco tempo atrás, voltasse em níveis mais elevados, deixando-os ainda mais ardentes de desejo. O beijo só chegou ao fim quando não aguentaram mais terem seus pulmões queimando pela falta de oxigênio. O casal se encarou com intensidade e as mãos de Mills que antes estavam contra o peitoral do homem no intuito de empurrá-lo para que saisse de cima dela, agora, tomava o rosto dele por entre elas, enquanto seu olhar permanecia atento ao que seus oceanos lhe diziam. Mordeu o lábio inferior ao ver que os olhos de seu amado revelavam o quanto lhe desejava naquele momento e sem nenhum decoro, ela o puxou para mais um beijo ardente capaz de desestabilizar totalmente todas as estruturas de ambos os seres. Suas línguas enrolavam-se entre si, vagavam por cada canto totalmente familiarizadas com a sensação de ter uma sobre a outra. Como sempre, elas brigavam por mais espaço, brigavam por dominância, mesmo cansadas de saber que ali as duas sempre iriam vencer. Regina segurava o rosto de Robin com posse enquanto se beijavam, num pedido para que assim como ela, ele aguentasse mais um pouco, para que ele aguentasse o máximo que conseguisse aguentar antes de findar o contato. E assim fizeram. O beijo só chegara ao fim quando não tivera mais jeito. Mills sentia a intimidade dele ainda coberta se esfregar na sua já sem nenhum tecido para atrapalhar. Tentou se livrar dela, mas Robin estava pegando fogo e ela não conseguia se controlar e acabava por alisar suas costas e braços. Mordeu o lóbulo da orelha de Locksley que se perdia na pele de seu pescoço e sussurrou para que ele se livrasse daquele maldito pedaço de pano que lhe atrapalhava de sentir suas peles fulmegantes em por completo e o loiro imediatamente se afastou apenas para fazer aquilo que lhe fora pedido. Voltando a cobrir o corpo da morena que se ajeitou para ele se posicionar melhor entre sua pernas, Robin começou a chupar o seio direito da mulher que tinha seus mamilos inrijecidos. Sua mão esquerda massageava o outro com certa força e vez ou outra apertava o mamilo. Já sua destra desceu indo de encontro com a intimidade dela e viu o quão molhada ela estava.

"Ladrão, eu quero você agora." - percebendo que Locksley iria começar a masturbá-la, ela confessou com certa dificuldade devido a respiração entrecortada.

"Não está gostando?" - parou de sugar os seios dela e a encarou.

"Estou adorando, mas eu te quero logo. Você já enrolou demais por hoje." - disse sedenta, não aguentava mais esperar.

"Como quiser."

O homem se posicionou melhor e levou seu pênis até a entrada dela, mas invés de penetrá-la, ele apenas pincelou ele ali e tirou. Robin definitivamente havia perdido a noção por querer brincar justo naquela hora, mas se era isso que ele queria, ela que não ficaria para trás. A morena segurou o membro dele e apertou com tanta força que o sentiu pulsar em sua mão.

"Puta merda, Regina!" - exclamou, sentindo todo seu corpo estremecer.

"Então pára de me provocar." - disse antes de soltar e ele riu. Desde o dia em que ela pediu para tocá-lo novamente, como tocou-o quando se entregou para ele, a morena fora um pouco mais ousada e desceu seus dedos do abdômen até chegar em sua intimidade. O sentiu daquela forma pela primeira vez e mesmo que um pouco sem jeito, sendo guiada por ele, deslizou suas mãos pela ereção do homem, sentindo a quentura por entre os dedos. Depois desse dia, tendo consciência dos sintomas que causara nele perante aquele tipo de toque, ela passou a tocar mais vezes, principalmete quando queria revidar alguma provocação do homem, como a que ele fazia neste exato momento.

"Você ainda vai me matar se continuar fazendo isso, pode ter certeza que vai." - disse totalmente desestabilizado, após o que ela fizera. Regina nada disse, apenas deu um sorriso sacana e o loiro posicionou novamente seu membro na entrada de sua vagina.

Mills soltou um longo suspiro ao ser preenchida por ele. Ela tinha seus joelhos flexionados, enquanto a sola dos seus pés estavam apoiados no colchão. Logo sentiu ele se retirar de dentro dela, para preenche-la mais uma vez. Robin repetiu o movimento anterior, afundou sua cabeça no vão do pescoço da mulher e passou a estocá-la mais afundo. As investidas que antes estavam sendo executadas numa velocidade moderada, agora, a pedido de Regina, ganhavam um ritmo mais acelerado. Murmúrios de prazer saiam de sua garganta e agraciavam a audição do loiro que ia cada vez mais fundo ao ouvir seu nome sair de maneira tão sexy. Robin sentia as unhas dela infincadas em suas suas costas e tinha certeza que iam ficar marcas, mas pouco se importou com isso. A cada estocada, a morena se contorcia debaixo dele e espremia os olhos, sentindo todo seu corpo se preparar para o ápice. Notando que logo ela gozaria, o loiro diminuiu a velocidade das investidas para prolongar ainda mais a relação, porém continuou indo fundo. Buscando pelos lábios dela, Robin sugou sua língua com vontade e depois de suspender as mãos dela, prendendo acima da cabeça, desceu para os seios, sugando um após o outro. Seu quadril executava um movimento de vai e vem com maestria, enquanto os lábios estavam empenhados em sentir cada parte do busto dela. O corpo do loiro também já se preparava para o orgasmo e retomando um ritmo mais acelerado, ele estocava com precisão e logo ela soltou um gemido agudo ao chegar ao seu ápice. Mais algumas investidas e fora a vez dele ejacular dentro da morena e permitir que seu corpo relaxasse. Os dois estavam em êxtase.

"Agora eu já posso dormir tranquila." - disse ela, após se recuperar do orgasmo recente.

"Mas já? Achei que estava disposta a ver o dia amanhecer." - se apoiou em seus cotovelos para não pesar muito sobre ela.

"Robin..." - semicerrou os olhos em sua direção.

"Vai negar fogo, morena?" - indagou alisando a coxa dela, enquanto encarava as íris castanhas que penetravam as suas azuis.

"Você sabe que não." - umideceu os lábios com a ponta da língua - "Mas você também sabe que eu preciso descansar. Teremos outras noites inteirinhas só para isso." - falou levando sua mão até o rosto dele e acariciando a barba por fazer.

"Sim, eu sei." - suspirou triste - "E eu já quero essas outras noites, porque não me canso de namorar você." - declarou e ela riu negando com a cabeça - "Mas e se a gente fizesse só mais uma vez e depois fôssemos dormir de conchinha, hum?" - sugeriu, contornando os lábios dela com o polegar.

"Só mais uma vez?" - inquiriu, fingindo analisar a proposta.

"Uhum, só mais uma." - assentiu, dando vários selinhos nela - "Para ficar número par, sabe?" - ela gargalhou.

"Acho justo." - concordou já puxando-o para um beijo demorado.

Novamente as carícias se fizeram presentes, os dois se amaram sem reservas e ao findarem o ato, pegaram no sono de conchinha, como o mesmo havia sugerido.




☆-☆-☆




"Para alegria de todos, cheguei." - disse o loiro adentrando a casa de sua mãe. Zelena e Victória que estavam na sala se encararam e riram.

"Mas é muito convencido." - declarou a ruiva.

"Oi, gente." - disse Roland cumprimentando a todos e indo em direção ao primo que estava deitado de bruços sobre o carpete, montando um quebra-cabeças. O garotinho se aproximou dele, cochichou algo em seu ouvido e o mais velho logo se pôs de pé - "Tchau, gente." - falou a criança já correndo junto de Henry para o quarto dele.

"Olha, Robin, é seu filho que está levando o meu para o mal caminho. A criança estava quietinha até agora." - disse Zelena vendo os dois saindo correndo da sala.

"Mal falou com a gente esse menino ingrato. Deixa ele vim me pedir doce para ver só." - disse Victória.

"Roland está aí, não está?" - perguntou a matriarca antes de notar a presença do filho - "Ah, está." - constatou ao ver Robin ali - "Conheço os gritos desse garoto de longe." - recebeu um beijo no rosto do filho que logo tratou de caçar um lugar para se sentar.

"Acabou a paz, mamãe." - falou Victória.

"Terei que concordar." - disse Zelena - "Quem vai ser o primeiro a ir lá em cima vê o que estão fazendo?" - indagou. Sabia que eles não podiam ficar muito tempo sozinhos sem alguém vigiando, pois sempre arrumavam um jeito de aprontar.

"Você, que é a mãe de Henry." - disse o loiro.

"E você é o pai do Roland." - rebateu.

"Podem deixar que eu vou." - a voz de Regina ressoou pela ambiente e logo sua imagem pôde ser captada por ambos, juntamente com a imagem de Rose - "Bom dia, meninas." - disse dando um beijo de cada lado da bochecha de suas cunhadas.

"Adoro quando ela fala esse meninas." - riu a loira - "Parece que eu tenho vinte anos outra vez."

"Eu também." - a ruiva mais nova riu, concordando.

"Só se for vinte em cada dedo do pé." - zombou Robin.

"Falou o inconveniente." - Zelena disse revirando os olhos e Victória mostrou a língua para ele.

"Bom dia, sogrinha." - a morena se aproximou de dona Martha e lhe deu um breve abraço - "É muito amor envolvido, não é mesmo?" - se referiu aos irmãos se implicando.

"Sim, minha querida. É muito amor envolvido." - riu.

"Como a senhora está?"

"Muito bem e você? Vejo que caíram da cama hoje." - disse intercalando o olhar entre ela e a filha mais nova.

"Rose tinha umas coisas para fazer e eu fui com ela, mas respondendo sua pergunta, estou ótima."

"Gaston ainda não chegou?" - Rose perguntou, sentada no braço do sofá. Tinha falado com ele pelo celular e o mesmo disse que já estava indo para lá.

"Está vendo ele aqui por acaso?" - questionou Robin, provocando-a.

"Ninguém te chamou na conversa." - devolveu no mesmo tom.

"Ele não chegou ainda não." - respondeu Victória - "Hades me avisou que não vai chegar antes do almoço."

"Arthur daqui a pouco deve está aí." - disse Zelena.

"Hades não vai chegar a tempo? Mas sábado o escritório não fica fechado?" - indagou a loira mais nova - "Hum, cuidado ao passar pela porta hein, Vic." - disse insinuativa.

"Maninha, eu confio no meu taco."

"Bom, no seu caso não seria bem o taco, né?! E sim o buraco em que o taco entra." - falou Rose em tom malicioso, erguendo ambas sobrancelhas.

"Misericórdia!" - exclamou Zelena, caindo na gargalhada, sendo acompanhada de Victória e Regina.

"Essa menina só fala besteira." - a matriarca negou com a cabeça e respirou fundo.

"Olha, mãe. Eu sinceramente já perdi as esperanças de Tinker tomar jeito." - disse Robin carrancudo.

"Talvez quando você parar de chamar de Tinker..."

"Ah Tinker, então esquece. Você pode chorar, espernear, sair correndo pelada pela rua que eu vou continuar te chamando de Tinker."

"Chato pra caralho." - revirou os olhos.

"A pedido da minha morena, eu vou parar de pegar no seu pé, mas é só pelas próximas duas horas. Depois volta tudo ao normal." - disse o loiro que fora cutucado por Regina que a essa altura já estava sentada ao lado dele.

"Duas horas vai ser tempo recorde." - falou Zelena - "Aposto que não consegue ficar nem uma, quem dirá duas."

"Concordo com ela." - Victoria se manifestou - "Quarenta minutos no máximo."

"Eu ainda acho muito. Diria uns quinze minutos e se conseguir vai ser no sufoco." - Regina deu seu palpite.

"Até você, babe?" - arregalou os olhos na direção da namorada.

"Não posso ficar de fora, não é mesmo?" - deu de ombros rindo e segurou no pulso dele, olhando para o relógio afim de marcar o tempo.

"Deve ser Gaston." - falou Martha ao ouvir o som da campainha e foi atender.

"Bom dia, sogrinha." - disse o homem recebendo um abraço da mulher.

"Bom dia, meu querido."

"É impressão minha ou a senhora está mais bonita hoje?" - perguntou e ela riu.

"Sempre galanteador. Obrigada, pelo elogio." - agradeceu e foi com ele até os demais.

"Posso saber o por que da demora?" - disparou Rose, vendo ele chegar com sua mãe.

"Bom dia pra você também." - riu da impaciência da namorada. Falou com as cunhadas e com Regina. Cumprimentou Robin também, mas de forma menos descontraída que as demais, já que mesmo ele sabendo que o loiro não tinha nada contra o relacionamento deles, não conseguia evitar e ficava um pouco tenso na presença do homem.

"Ainda não me respondeu. Te liguei há cinquenta anos e você disse que iria vir para cá. Gaston, você não está enfeitando minha cabeça, não né?" - questionou com os olhos fixos no moreno e ele ficou sem entender o porquê da pergunta.

"Bateu com a cabeça, foi?" - perguntou o moreno, completamente alheio.

"Ué, não confia no seu buraco, não?" - indagou Zelena, fazendo Victória rir alto.

"Fiquem quietas." - rebateu a mais nova.

"Não é bom provocar os outros?" - questionou Victória ainda rindo.

"Me errem." - falou Rose, revirando os olhos - "Depois a gente conversa." - disparou, encarando o namorado que coçou a cabeça e deu de ombros.

"A fada ficou revoltada." - Robin soltou sem perceber, enquanto brincava com a mão de Regina.

"Ganhei!" - comemorou ela - "Parabéns, amor. Você conseguiu ficar dois minutos e sete segundos sem implicar com sua irmã." - zombou, consultando no relógio de pulso do loiro quanto tempo o mesmo havia ficado calado .

"Eu nem sei porque vocês apostam." - Martha meneou a cabeça em negação, saindo em direção a cozinha.

"É oficial. Robin não consegue ficar cinco minutos sem pegar no seu pé." - concluiu Victória olhando do loiro para a irmã caçula.

"É maninha, vai ter que aguentar." - disse Zelena.

"Isso é karma, só pode." - bufou a loira, negando com a cabeça.

"É o meu dever de irmão, ninguém mandou ser a mais nova." - provocou jogando uma almofada nela que na mesma hora rebateu jogando de volta, só que bateu em Regina que achou graça e acabou rindo antes de revidar.




☆-☆-☆




A conversa rolava solta no andar de baixo e mal sabiam eles o que os integrantes do andar de cima tramavam. Todos já haviam almoçado e a essa altura os adultos tagarelavam entre si na maior animação. Hades e Arthur já tinham chegado e se juntado aos demais e ninguém se importava com o passar do tempo.

Era quase fim de tarde, eles já haviam planejado tudo e agora iriam pôr o plano, que o mais velho tivera, em ação. Após receberem a visita de Regina no quarto de Henry e ela não notar quais intenções pervesas se passavam na cabeça das crianças, os meninos terminaram de combinar como agiriam e logo trataram de colocar o combinado em prática.

Os dois haviam conseguido sair do apartamento sem serem vistos, já todos estavam dispersos demais para notarem e agora estavam no corredor do sexto andar do prédio.

"Ugarra, primeiro vai ser eu, depois você, aí depois é minha vez de novo, depois a sua, depois a minha, aí depois vai você de novo, depois eu, depois..." - tagarelava sem pausas.

"Tá Hen, eu já entendi." - Roland o interrompeu irritado - "Vai logo." - bateu com as mãos na própria bochecha e bufou revirando os olhinhos.

"Tô com medo de pegarem a gente." - na hora de elaborar a tramóia Henry estava todo confiante, mas essa auto confiança fora pro ralo no momento de partir para ação.

"Ninguém vai descobrir."

"Eu tô achando melhor a gente voltar para casa." - ainda não tinha certeza se era uma boa idéia ou não.

"Mas você disse que não podia arregar." - falou com a cara amarrada e os bracinhos cruzados. Só porque havia gostado do plano, o primo ia da para trás.

"Podem pegar a gente." - continuava relutante.

"É só correr rápidão que ninguém vai pegar." - disse o que o mais velho havia dito quando ainda estavam no quarto.

"Melhor ir para casa." - tentou mais uma vez.

"Agrh!" - bufou e bateu o pezinho no chão - "Não pode ser bundão. Aqui óh, apertei." - se irritou mais e deu um tapa na campainha de um dos apartamentos, colocando de vez o plano em ação.

"ROLAND!" - bradou com os olhos arregalados.

"O quê é?" - deu de ombros.

"Tem que abrir o elevador antes de apertar." - relembrou a outra parte do plano e agora fora a vez do pequeno arregalar os olhos.

"MEU DEUS, EU ESQUECI DISSO." - sua expressão estava assustada - "E agora?" - perguntou todo nervosinho.

"CORRE!!!!" - exclamou alto e os dois saíram em disparada em meio ao corredor. Por sorte, conseguiram chamar o elevador a tempo de se esconderem.

"Ufa." - suspirou o mais novo, já dentro da cabine.

"Essa foi por pouco."

"Foi mesmo." - os dois riram.

Indo para o quarto andar, eles saíram do elevador e repassaram o plano mais uma vez.

"Agora eu que vou apertar e você segura a porta que eu vou vir correndo." - instruiu Henry.

"Tá bom."

Henry escolheu um dos apartamentos e após disparar a campainha do mesmo, correu até o elevador onde Roland segurava a porta e os dois entraram, pressionando o botão de um andar qualquer.

Parando no décimo primeiro andar, novamente foi a vez de Roland escolher um dos apartamentos para tocar a campainha. Apertou o botão de uma porta qualquer e correu, mas parou no meio do caminho para incomodar mais alguém e adentrou a cabine todo vermelhinho devido a corrida.

"Eu apertei de duas casas, você viu?" - perguntou ao primo que acenou com a cabeça e disse que no proximo andar faria o mesmo.

Nesse ritmo, um revezando com o outro, os dois visitaram oito andares daquele prédio e apertaram quinze campainhas, pois em alguns andares enquanto Henry apertava de dois apartamentos, Roland inves de ficar segurando a porta do elevador aguardando o primo retornar, ia mais rápido que foguete e apertava de outra casa e voltava para seu posto.

Henry aguardava Rolando vir correndo. O mais novo já havia escolhido o próximo alvo, mas quando fora com tudo afundar o dedo na campainha, o elevador ao lado se abriu.

"Nem pense em fazer isso." - um dos porteiros, o interrompeu.

"Ferrou." - disse Roland, encarando o homem.

"Minha mãe vai matar a gente." - Henry afirmou, certo da bronca que levariam.

Os dois meninos se encararam tentando buscar um no olhar do outro uma solução para se livrarem da situação, mas nada encontraram. Encolheram seus ombros e colocaram o rabinho entre as pernas, já sabendo que ficariam de castigo assim que o porteiro contasse aos seus pais o que ambos estavam aprontando pelo prédio. Na companhia de Eliot, os dois se dirigiram à residência Rodgers Locksley e o homem tocou a campainha sendo atendido por Robin que franziu o cenho ao notar seu filho e sobrinho juntos do homem.

"Oi, Eliot. Aconteceu alguma coisa?" - perguntou para o moço - "Vocês não estavam no quarto?" - dessa vez o questionamento fora dirigido as crianças.

Os meninos se entreolharam e nada disseram.

"Então, senhor Robin, eu estava lá embaixo e o telefone da portaria começou a receber ligações de alguns moradores perguntando se eu sabia de algum visitante que errou de apartamento, pois haviam tocado a campainha, mas quando os moradores atendiam a porta não havia ninguém ao lado de fora." - começou a explicar, enquanto tinha a atenção do loiro voltada para si - "Enquanto ia falando com as pessoas pelo telefone, fui anotando os andares para poder checar nas câmeras e ver o que estava acontecendo. Verifiquei as imagens e vi que tanto Roland quanto Henry estavam correndo pelos corredores, tocando as campainhas e se escondendo no elevador."

"Eles estavam fazendo o quê?" - perguntou retoricamente, respirando fundo.

Henry e Roland continuavam em silêncio e encaravam o chão.

"Isso mesmo que eu acabei de contar." - afirmou, fitando o homem que negava com a cabeça.

"Os dois para cá, agora." - disse com a voz firme, fazendo-os engolir seco - "Desculpe a dor de cabeça Eliot, irei conversar com eles. Se não for pedir muito, tem como me passar os apartamentos alvos? Esses garotos terão que se desculpar pela brincadeira de mal gosto." - pediu e o porteiro assentiu e foi buscar a relação que fizera de acordo com as reclamações que recebera.

Robin fechou a porta e mais uma vez encarou os meninos que desviaram o olhar.

"Ué, onde esses dois estavam? E por que estão com essas caras?" - perguntou Martha, vendo-os se aproximar.

"Adivinhem." - pediu o loiro.

"Pensei que estivessem no quarto." - disse Zelena.

"Eu também." - concordou a outra ruiva.

"O gato comeu a língua de vocês? Nunca calam a boca e agora estão aí sem dizer um pio." - questionou Rose.

"Devem ser porque sabem que aprontaram. Vocês querem contar ou preferem que eu conte o que estavam fazendo?" - indagou o loiro.

"Henry, o que houve?" - Arthur que estava de pé atrás do sofá, perguntou ao filho.

"Nada demais." - respondeu rápido.

"Se depender desses dois, ninguém vai saber de nada. Fala logo, Robin." - pediu Victória de forma impaciente.

"Como Henry disse, não foi nada demais. Ele e esse outro anjinho aqui..." - deu um leve puxão na orelha do filho - "Só estavam indo em vários andares e tocando a campainha da casa dos vizinhos. Viu só como não foi nada demais." - ironizou.

"Eles o quê?" - perguntou Zelena incrédula.

"É, ruiva. Também tive essa mesma reação quando fui atender a porta e o porteiro me contou isso."

"O quê que esses dois tem na cabeça?" - Zelena que já estava de pé, massageava as têmporas.

"Coisa boa que não é." - respondeu Rose.

"Senhor, daí-me paciência por tudo que é mais sagrado." - dizia a ruiva, meneando a cabeça em negação.

"Isso foi muito feio, meninos. Onde já se viu." - disse Victória.

"Vocês terão que se desculpar com os nossos vizinhos." - informou a matriarca.

"Eliot disse que anotou alguns apartamentos e vai me trazer." - informou Robin.

"Tinha que cortar os dedinhos deles." - sugeriu Rose.

"Ai, tia." - a criança mais nova se pronunciou.

"Também não é para tanto, amiga." - disse Regina.

"E de quem foi a idéia?" - questionou Gaston.

"Pois é, de quem foi?" - perguntou Hades.

Os meninos mais uma vez se entreolharam e nenhum palavra disseram. Deram de ombros como se não fosse com eles.

"Roland, você está proibido de ver desenho e de comer qualquer tipo de doce pela próxima semana." - Robin informou e o garoto arregalou os olhos.

"Não, papa!" - pediu já desesperado - "A idéia foi do Henry." - entregou o primo.

"Você é um dedo-duro, sabia?" - disse o outro de cara amarrada.

"Não sou nada."

"É sim, seu falso."

"Ei, ei. Parem, vocês." - ordenou Martha - "Não importa de quem foi ou de quem deixou de ser a idéia. Ambos estão errados e pronto."

"A avó de vocês tem razão." - concordou Arthur - "Henry também ficará de castigo pela próxima semana inteira. Está sem televisão e sem videogame." - sentenciou.

"Mas pai..." - balbuciou com voz de choro.

"Mas pai, nada. Está decidido e se reclamar eu aumento o tempo. Pensasse nisso antes de fazer merda pelo prédio." - Zelena foi firme e o menino fechou a cara, porém não questionou.

O porteiro voltou entregando a Robin a listagem e ele junto de Zelena, levou as crianças para se desculparem com a vizinhança.




☆-☆-☆




"Nada de desenho, hein Roland." - relembrou assim que abriu a porta de casa e o menino passou por ele, adentrando-a - "Vai indo para o banho que já estou subindo. Se eu chegar no seu quarto e a televisão estiver ligada, juro que vou doar todos os seus brinquedos e te deixar sem nenhum." - avisou.

"Parece que alguém ficou emburrado." - comentou Regina, observando a criança subir os degraus com a cara amarrada. Atrás dele ia Lola de laço na cabeça e toda serelepe, mas nem a animação da cadela que havia acabado de voltar do PetShop fora capaz de espantar a carranca do menino durante todo o trajeto feito da casa de sua avó até a sua.

"Percebi. Eu quem devia estar emburrado, mas não, ele quem fecha a cara. Deu bobeira tem que ficar de castigo, oras."

"Você está certo, assim ele vai refletir." - disse abraçando o homem por trás.

"Conheço Roland e sei que ele está assim porquê sabe que errou, mas não dá o braço a torcer e acha que vou passar a mão na cabeça dele, só que não é assim que as coisas funcionam. Ele tem que aprender desde cedo que tudo que a gente faz gera uma consequência que devemos nos responsabilizar, seja ela boa ou ruim. Se eu ficar achando bonitinho e engraçado tudo que ele faz só porque é criança, o menino vai crescer mimado e sem limites, acreditando que as pessoas vão aplaudir tudo que ele fizer." - suspirou, colocando seus braços por cima dos dela que pousavam em seu abdômen.

"Você é um pai e tanto." - declarou levantando os pés para então dar um beijo na nuca dele.

"Faço o melhor que posso."

"Agora ele sabe que foi errado e acredito que não fará outra vez. Querendo ou não, é coisa de criança aprontar uma dessas e aposto que também já fez." - riu.

"Sim." - admitiu rindo - "Digamos que eu dei um pouco trabalho aos meus pais." - gargalhou.

"Está vendo? O menino teve a quem puxar." - brincou, tomando a frente do loiro e tendo sua cintura abraçada pelos braços do mesmo.

"Hoje eu entendi quando minha mãe dizia que a cara dela queimava toda vez que eu e as meninas aprontávamos e ela tinha que ir se retratar com alguém. Senti o mesmo indo levá-lo até os apartamentos para se desculpar pelo inoportuno. A cara da Zel já estava da cor do cabelo."

"É aquele velho ditado: Aqui se faz, aqui se paga." - zombou dele e gargalhou alto ao notar que o homem havia revirado os olhos.

"Engraçadinha." - disse torcendo a boca - "Vou lá vê se Ugarra já tirou a roupa para tomar banho." - deu um beijo na testa dela e se afastou um pouco.

"Está com fome? Quere comer alguma coisa?" - chamou a atenção do homem que já se dirigia à escada.

"Então..." - se voltou para ela e começou a andar a passos lentos - "Eu até vou querer, mas digamos que minha fome seja outra" - se aproximou do ouvido dela e sussurrou - "Se é que me entende." - mordiscou o lóbulo da orelha de Mills.

"Olha, Robin. Você me respeita." - ofegou.

"Sempre respeitei, babe." - falou com um sorriso sacana estampado em seu rosto.

"Não vale um fio desse teu cabelo loiro." - negou com a cabeça.

"Dá licença que meu loiro é meu charme."

"Vai dá banho na criança, vai."

"Vou mesmo. Se quiser me esperar do jeito que veio ao mundo, não me incomodo. Até vou gostar." - zombou e percebeu um levo rubor no rosto dela.

"Continua de graça que te deixo trancado do lado de fora." - ameaçou.

"Ué, mas o quarto é meu."

"Dane-se." - deu um tapinha bochecha e acabou subindo primeiro que ele.

"Marrenta toda vida." - gritou e ela riu.

Já do topo, a morena jogou um beijo para ele e seguiu em meio ao corredor.


☆-☆-☆


Notas Finais


No próximo capítulo a história vai voltar a andar. Esse foi mais para eu pegar novamente o ritmo e recuperar o fio da meada, mesmo assim, espero que tenham gostado.

Deixem a opinião de vocês que irei amar saber o que acharam.

Ps1: Além das Barreiras vai continuar pausada por enquanto.

Ps2: Bebam bastante água e por tudo que é mais sagrado, NÃO SAIAM DE CASA!

Twitter: @starparrillax e @_tragedia

Beijos de luz, meus amores. Ate qualquer dia! ✨


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