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História Transformers - Lembranças e... Maldito eBay!


Escrita por: karin554

Notas do Autor


Bem espero que gostem desse capítulo, saibam que seus comentários me motivam a escrever e talvez tenha ficado um pouquinho ruim o começo já que eu perdi uma parte e tive que começar tudo de novo...
- Sam a autora está fazendo aquela cara assassina de novo
- Cala a boca Safira
Voltando ao assunto... Aproveitem o assunto
De repente sinto algo em minha cabeça e vejoum balde, na mão do Jazz
- Eu vou te matar! Jazz!
- Bee me salva!

Capítulo 4 - Lembranças e... Maldito eBay!


Fanfic / Fanfiction Transformers - Lembranças e... Maldito eBay!

- Mãe! Pai! Stormwave me solta! Eu tenho que salva-los!

- Sinto muito pequena, mas não posso!

- Mãe! Pai!

E mais uma vez eu estava naquele mesmo sonho, sempre me atormentando e deixando um aperto em meu peito. Eu nunca pude, ver algo ou alguém, tudo que eu podia ver eram borrões e pequenas explosões de luz...

Mas de repente tudo mudou, depois de anos eu pude sentir algo diferente e desta vez eu não era a protagonista e sim uma espectadora. Eu podia ver um pequeno borrão sendo perseguido por outros dois

- Vocês não vão me pegar! - disse o pequeno vulto rindo, espera! Aquela... Aquela é minha voz!

- Volta aqui pestinha! Renda-se e eu terei piedade - disse o borrão maior

- Nunca! Uma Blast nunca se rende! - dizia a pequena criança, em uma pose se super-herói

- Te peguei! - disse uma voz feminina agarrando e jogando para o alto, a criança que gargalhava - Não quis se render, agora o monstro das cosquinhas vai te pegar! - disse fazendo cosquinhas, na mesma

- Hahahahahaha m... mãe... pa... para... Hahahahah Tio Doc me salva! - e com um passe de mágica outro grande vulto se aproximou e salvou a pequena garota das garras do monstro

- Que monstra terrível, importunando uma jovem tão brincalhona! - disse abraçando a pequena eu

- Vamos fugir, Tio Doc! Ela é muito forte!

- Não tema, meu amor, eu irei salva-la - disse o outro vulto que havia parado, quando a pequena fujona fora pega pela mãe - Venha aqui sua monstra terrível!

- Sai pra lá, Stormwave! - logo pude ver duas sombras se enrroscando em uma pequena lutinha

- Vocês parecem duas crianças - disse outro vulto se aproximando, junto de outro vulto maior

- Papai! Tio Rust! - gritou a pequena, que logo foi colocada no chão e correu em direção aos dois - O Tio Stormy está lutando com a monstra das cosquinhas!

- É mesmo, meu amor? - disse o menor pegando-a no colo - E quem vai salvar o Stormy? - disse e logo ambos viram, o maior borrão preso no chão sendo vítima do monstro das cosquinhas

- É mesmo... Vamos lá salva-lo!

- Filha, papai tá cansado, leva o Tio Iron no lugar - disse apontando para o borrão ao seu lado

- Papai, o pessoal do seu trabalho está brigando de novo? Não se preocupe! Eu vou lá dar um abraço em todo mundo e dizer para todo mundo não brigar, daí eu vou fazer um grande bolo de energon e todo mundo vai fazer as pazes. Vai ver eles estão, apenas mal-humorados, porque estão com fome, né? Que nem a mamãe de manhã - disse a pequena e ingênua eu aos grandes borrões, que acabaram por rir

- Você é uma preciosidade, sabia? - disse o pai a pequena criança - Nunca se esqueça, meu amor. Não deixe que as pessoas te façam desistir daquilo que você mais quer na vida. Acredite. Lute. Conquiste. E acima de tudo, seja feliz! - disse calmamente

- Não vou esquecer papai! Te amo! - disse deixando um beijo em sua buchecha e logo saltando para os braços do outro borrão - Vamos lá Tio Rust! Temos que salvar o Stormy!

- É pra já, pequena Blast - disse já correndo em direção em direção a pequena lutinha

E bem todos acabaram em um grande amontoado de bobos risonhos...

E de repente eu novamente estava naquele lugar e o sentimento de dor de apossou de meu peito novamente

- Mãe! Pai!... Por... Favor... Eu... Eu... Preciso de vocês - disse em meio aos meus soluços

- Calma Safira, eu estou aqui, eu sempre vou estar aqui - e eu me senti sendo abraçada, após essa fala e logo meu choro se intensificou

- Estou com medo... Stormy... - disse mais calma depôs de um longo choro, mas inda podia sentir lágrimas silenciosas descerem por minha face - Eu não quero perder mais ninguém

- Não tenha - disse e soltou um longo suspiro - O medo de perder tira a vontade de ganhar, pequena.

- Safi... Safira

Acordei e logo pude ver meu irmão, a minha frente me olhando com um semblante preocupado

- Foi outro pesadelo? Está tudo bem? Quer...

Logo o interrompi com um abraço, onde lágrimas silenciosas molhavam seu pijama, fui prontamente correspondida e ali ficamos, em meio ao caos que nossas vidas viraram, pude sentir um pouco de paz, me senti protegida, era como se nada no mundo pudesse me ferir

- Xiiii... Tá tudo bem, maninha. Eu estou aqui. Eu prometi que ia sempre te proteger não prometi?

- Você lembra

- É claro que eu lembro, afinal eu prometi de mindinho, não prometi? - disse mostrando seu dedinho para mim - Quer me contar sobre o sonho?

E com um leve aceno de cabeça, nos acomodamos em minha pequena cama

- Foi diferente, Sam... Foi um sonho bom... - e em meio a minha narrativa meu irmão me apoiou e consolou, ele estava lá me abraçando e dizendo tudo que iria ficar bem, ele sempre esteve lá: em minhas crises no meio da noite, em minhas noites de insônia, ele sempre esteve ao meu lado e eu sempre estive ao seu lado, principalmente nas noites onde apenas olhavamos para as estrela e nos perguntávamos sobre a vida, a verdade e o universo. Devo dizer, eram nessas noites que nós, nos tornávamos verdadeiros filósofos, que perguntavam e confiavam seus maiores segredos às estrelas

- Acha que eles estão vivos?

- Eu não sei Sam... Eu não sei...

E naquela madrugada, as estrela se tornaram nossas confidentes mais uma vez. Ouviram nossos medos, inseguranças e confusões, mas também ouviram nossas risadas, lembranças e bem... Viram aquelas pequenas crianças, que um dia se tornaram suas fiéis companheiras, se libertarem daquela casca adulta e voltarem no tempo e nas lembranças, que aquelas estrelas tem guardado à anos

- Ainda me lembro do dia em que nos conhecemos

- Eu também, parece que foi ontem, que uma pequena garota sem memórias, perdida em meio a estrada. Em um dia, que havia recentemente nevado foi encontrada por um menininho que dizia que nunca mais ia sair do lado dela


ALGUNS ANOS ANTES


 - Ei! - escutei alguém dizer - Ei, você! Menina! - ouvi a voz se aproximar - Oii! Você está me escutando? - quando olhei para cima pude ver um pequeno menino, agasalhado e com um nariz muito vermelho me encarar - Você está com frio não está? Aqui! - disse e me cobriu com um de seus agasalhos - Você está sozinha aqui? Onde estão seus pais?

- Eu... Não... Sei - disse com a voz falha - Eu não lembro

- Hmm, qual o seu nome?

- Safira

- Safira, meu nome é Samuel


VOLTANDO AO TEMPO ATUAL


- Desde aquele dia você não parou de me encher o saco, para que eu te seguisse

- Mas você estava morrendo de frio e fome! Se não fosse por mim, você já estaria no beleléu

- Ainda me lembro de quando você me levou para a casa e disse que ia me adotar - disse e ambos rimos

- Eu basicamente te carreguei nas costas... Ainda lembro da cara da mamãe e do papai, nunca vi eles tão preocupados

- O que mais me marca a memória era você dizendo que se eles me levassem a um orfanato você iria junto - disse rindo - Ainda não entendo de onde surgiu esse amor por mim, eu era apenas uma estranha

- Nem eu sei, mas eu agradeço por isso, porque hoje eu tenho uma irmã que eu amo muito

- Eu também te amo maninho! - e com um mais um abraço, percebemos que já estava amanhecendo e decidimos descer para tomar um café da manhã

- E mais uma vez madrugamos, não sei como que você me aguenta Sam

- As vezes nem eu sei, pelo menos botamos o papo em dia

- Sam - o chamei com pesar na voz

- Hm?

- Você acha que aquele carro vai voltar? - disse me encostando na bancada da cozinha e acariciando o Mojo

- Eu espero que não - disse abrindo a geladeira

Mojo logo saiu de meu carinho e foi em direção a janela, onde começou a rosnar e larir

- Que foi Mojo? - perguntei, enquanto pegava uma maçã e me aproximava da janela

- Pare de latir, Mojo. É muito cedo - disse Sam com um galão de leite na mão, se aproximando do fofa

E em míseros segundos eu ouvi o barulho de um motor acelerando fora de casa e imediatamente encarei meu irmão que acabava por guspir o leite e derrubar o galão no chão. Ele rapidamente correu para pegar o celular, enquanto eu corri para ver o Carlinhos

- Carlinhos! - o chamei - Ele veio terminar o serviço! A gente tem que sair daqui! - vendo meu desespero, Carlinhos pulou a cerquinha novamente e abaixou para que eu o seguisse.

Já em cima de Carlinhos vi Sam, correr com a bicicleta na nossa mãe para fora de casa sendo perseguido pelo carro

- Vamos Carlinhos! - e disparamos em direção ao meu irmão

- Pare! - gritou Sam ao meu lado, enquanto aquele carro maluco nós persegui em cima da calçada!

- Qual é o plano?! - pergutei

- Fugir!

E assim corremos pela vizinhança, pelo centro e esse carro ainda continuava a nós seguir

- Não, não, não... - dizia Sam olhando repetidas vezes para o carro atrás de nós

- Deixa a gente em paz! - gritei e pude ouvir um pio de concordância de Carlinhos que corria acompanhando meu irmão

Logo viramos a esquina e meu irmão ao olhar mais uma vez para trás, não viu a enorme raiz de uma árvore que havia deformado o concreto e foi jogado para fora da bike em grande estilo... Do que eu estou falando? Bem ele deu um mortal antes de aterrissar no chão e como eu e Carlinhos estávamos atrás, demos um salto que quase acertou Sam

- Aaaaah! Uou! Aaaahhh!

- Aí meu Deus - algumas pessoas ao redor ecclamaram, dentre elas Mikaela

- Sam! - saltei de Carlinhos e o ajudei a levantar

- Sam? Safira? - Mikaela perguntou

- Oi - disse Sam dolorido

- Éee... Oi? - disse, olhando ao redor em busca do carro

- Isso foi realmente incrível - continuou Mikaela

- Foi incrível - Sam concordou, sem ar pela queda

- Vocês estão bem?

- Não, estou ficando meio pirado - dia Sam levantando a bije

- Nosso carro está nos perseguindo - digo - Temos que ir - disse já em cima do Carlinhos

- Falo com vocês depois - Mikaela despediu-se de um pessoal e veio em nossa direção ou tentou já que voltamos a correr

E novamente aquele carro tinha nos achado

- Pelo amor de Deus! Tenha piedade! - gritei na tentativa de desmotiva-lo na perseguiçao

Em meio ao caos adentramos em baixo de um viaduto em construção, onde vários sem teto se abrigavam, junto de carros velhos e desmontados e entulhos. E mesmo assim aquele carro continuou a nós seguir

- Aaahhhh - Sam resmungou e com algumas viradas bruscas em lugares pequenos acho que havíamos despistado aquele carro

- Sam, ouviu isso? - e um barulho se sirene se fez presente - É a polícia!

- Eles podem nos ajudar!

- Ou nos prender, por acharem que estamos drogados! Isso te lembra alguma coisa? - ignorando minha fala, Sam correu em direção a viatura

- Polícial!

- Ótimo! Carlinhos se esconde! Se eu não voltar você vai para casa tá? - logo fui respondida com um pio e um balançar de cabeça - Esse é o meu garoto - dei-lhe um cafuné e corri na direção que meu irmão foi. E pode vê-lo se arremessado novamente da bicicleta, mas dessa vez foi culpa do policial, que havia aberto a porta, mas isso não faz sentido, a porta deveria ter fechado com a batida

- Isso doeu - reclamou Sam estirado no chão na frente da viatura - Ouça! Graças a Deus está aqui. É o pior dia da minha vida! Fui seguido na bicicleta da minha mãe! - dizia apoiado no capô da viatura - Meu carro me seguiu até aqui! Então, saia do carro!

E nesse momento vi o policial acelerar e derrubar meu irmão no chão e continuar acelerando, ameaçando meu irmão de atropelamento!

- Não, pare ! Meu deus! Certo!Todo bem! Não quis bater no seu carro!- gritava Sam apoiando os pés na fronte do carro

- Ei! Tá maluco! - gritei na direção no motorista e vi o mesmo falhar como... Como se fosse um holograma, aí meu Deus

- Sam sai daí! - logo vi os faróis se transformarem em... Eu não sei e o mesmo continuou a acelerar e com toda a minha força dei um chute naquele carro e puxei o meu irmão pelo pulso e comecei a correr

E acho que acabei por irritar o carro, pois ele se transformou em um robô gigante

- Deus, não! Não - gritou Sam

- Mais um não! - reclamei e gritei ao mesmo tempo

- Aí que droga! Droga! Meu deus! Droga! - gritava Sam ao meu lado, enquanto éramos perseguidos por aquela coisa

- Puta merda! Merda! Merda! Merdaaaa! - gritava eu

E aquela coisa logo nos alcançou e nos prensou contra um carro

- É um pesadelo

- Cala a boca Sam!

- Você é o "usuário LadiesMan217"?! - disse a coisa aproximando seu rosto de nós e batendo no carro ao nosso lado, o destruindo

- Eu não sei do que você está falando

- Sam eu vou te matar - eu não acredito que essa coisa nos achou pelo meu irmão

- Você é o "usuário LadiesMan217"?! - repetiu a coisa, furioso

- Sim? - disse meu irmão incerto e ele se aproximou mais ainda de nós

- Onde está o item 21153 do eBay? Onde estão os óculos?!

- Eu não acredito, ele nos achou pela sua conta do eBay! Eu vou te matar Sam!

E em um momento de raiva o ser levantou os braços para bater no carro novamente e eu rapidamente puxei Sam para uma corrida em meio aos carros, dificultando a passagem daquela coisa e dando a nós um preciosa tempo de fuga

Já na saída daquele viaduto ouvi Sam gritar

- Para trás - e vi ao longo Mikaela se aproximar com a sua scooter - Pare!

Já em nossa frente, vi Sam pular em sua direção e derruba-la da moto

- Deus - ela reclamou

- Vamos! Não temos tempo! - gritei puxando ambos para se levantarem

- Qual é o problema de vocês? - perguntou já de pé, nos atrasando já que ambos decidiram parar e esperar pela morte!!

- Um monstro nós atacou - revidou Sam apontando para o enorme robô a nossa frente

- Falem menos e corram mais! - gritei e puxei ambos que haviam paralisado - Aí vem ele! Corram!

Mas antes que pudéssemos fugir, nosso carro apareceu em alta velocidade fazendo um drift, que quase nos atropelando, mas acabou por acertar as pernas do outro robô que acabou por cair

- Vamos! - gritei novamente arrastam os dois seres paralíticos que resolveram parar para ver a cena! Mas no final, minha fala não adiantou de nada já que o carro, após derrubar aquela coisa parou ao nosso lado e abriu a porta. Eu não pensei duas vezes e me joguei dentro do carro. Bem... Se ele não matou a gente até agora, não é agora que ele vai matar, pensei

- Sam que coisa é essa? - ouvi Mikaela perguntar, gente agora não é hora!

- Entre no carro. Entre. - disse Sam a puxando

- Não quero

- Mika confia na gente! - gritei, com medo daquela coisa levantar

- Safira! - gritou quando Sam a empurrou para dentro do carro, ela que foi para o banco de trás e Sam que se jogou no banco do passageiro e gritou

- Vai!

Logo o carro disparou e em meio a drifts e fumaça, estávamos novamente em meio a uma perseguiçao


Notas Finais


Não se preocupem o Jazz está vivo... Por enquanto, o Optimus não me deixou mata-lo
Espero que tenham gostado! Comentem o que acharam!


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