Luka ON
Permanecemos mais um tempo calados, porém a Mari logo o corta:
- Para começar, Luka, por que você não deixou o Adrien me ver? – ela perguntou olhando no fundo dos meus olhos, me arrepiei por completo.
- Mari, depois de tudo o que ele fez com você, acha mesmo que eu o perdoaria? – fiz uma contra-pergunta para ela refletir.
- Mesmo assim Luka, ele se preocupou comigo! Ele tinha o direito de me ver! – no momento que ela me respondeu, a cara do Adrien estava com uma expressão indicando “ganhei, trouxa!”, fiquei muito irritado na hora.
- Não importa! Você não precisava agir assim! Espera... – ela parou de falar, como se estivesse pensando – Isso é ciúmes?
- Ciúmes? Ciúmes?! Você realmente acredita que eu estou com ciúmes?!
- Claro cara! Olha como você está nos tratando! – aquele idiota se meteu na nossa conversa.
- Você cala a boca, por que a conversa não chegou no chiqueiro! – respondi raivoso.
- E a conversa chegou na sua casa? – nesse momento não me agüentei, avancei para cima dele.
- LUKA! – Mari gritou tentando me segurar, mas foi tarde, já havia acertado o rosto daquele mimadinho.
Adrien estava no chão, com a mão na frente do olho por causa do soco, Mari se aproximou dele para poder ver se estava bem, depois se torna a mim novamente:
- Você enloqueceu?! Por que fez isso? – seus olhos azuis belos, agora assustados.
- Eu só quero te proteger... – respondo indiferente.
- Se isso for proteção... Não quero ser protegida... – meu coração parou, como assim não queria ser protegida? Adrien também se assusta com a resposta dela.
- N-Não estou entendendo... Você quer..?
- Isso! Quero distância de você – ela aponta para mim – e você! – logo aponta para o Adrien – Apenas quando se entenderem eu os desculparei!
- Depois de tudo o que ele te fez! Você vai perdoar ele?
- Ele não me fez nada Luka! Ele apenas estava vivendo a vida dele! Agora os dois saiam!
O Adrien saiu me puxando, nem consegui olhar nos olhos do senhor e senhora Dupain, Mari... Desculpa...
Andamos um pouco até que me solto dele, que se vira preocupado:
- Olha... Desculpa... A culpa foi minha... – ainda existe um lado bom nele?
- Ta tudo bem cara... – tento esconder minha tristeza atrás de um sorriso falso.
- Não precisa esconder... Eu sei... Mas...
“EU NÃO DESISIREI DA MARI TÃO CEDO...”
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