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História Tristeza e Felicidade - Segunda Temporada (Jeon Jeongguk) - Todos Travamos


Escrita por: Dii_Kook

Notas do Autor


⚠⚠⚠⚠AVISO!!!!!⚠⚠⚠⚠

É, gente, hoje tenho mais um aviso chatinho para vocês! Não sei se vocês notaram — acho que não porque ninguém veio me ameaçar de morte KKKKKKKK — mas eu não estou atualizando mais as Fanfics. Já faz alguns meses desde que eu parei.

Também não sei se vocês notaram, mas eu coloquei "(Hiatus)" no fim do nome de todas minhas histórias, assim como coloquei no meu perfil um aviso na biografia. É só ir lá e dar uma olhadinha.

Não tem muito o que dizer, infelizmente, mas fiquei preocupada achando que vocês iam pensar que eu tinha abandonado as Fanfics, ou até mesmo minha conta, então decidi avisar por um meio que eu acho que boa parte vai ver, ao menos. Eu não abandonei nenhuma história, estou apenas com dificuldade para continuá-las, então não sei quando vou tirar, oficialmente, os status: Hiatus. (Possivelmente eu atualize algumas Fanfics, mas isto não significa que estou TOTALMENTE de volta.)

Estou postando um capítulo antigo, que escrevi antes de ficar totalmente.sem idéias mas não postei pois estava incompleto. Porém, por conta dessa droga de bloqueio, vou colocá-lo do jeito que está apenas para vocês lerem este aviso — o Spirit não permite avisos postados no lugar de capítulos, então tive que dar meus pulos pois não queria que esse fosse apagado —.

Quem quiser conversar comigo, ou tirar alguma dúvida, só me chamar em qualquer uma das minhas redes sociais — sugiro que me chamem no Facebook, Instagram, Kakao ou Twitter, são os que olho com mais frequência. Podem pedir meu número/e-mail também. —. Elas estão nas notas finais, como sempre❤

Beijinhos ❤

Capítulo 7 - Todos Travamos


[Jeon Jungkook]

– Você é um merda mesmo! – cuspiu as palavras em mim, literalmente, sua face estava tão próxima a minha que eu senti as gotas de sua saliva e seu hálito fedendo a cigarro baterem em meu rosto. Mas, mesmo assim, eu não tirava os olhos do chão.

– Sabe, Jungkook, faz um tempo que a gente não te lembra que a sua existência nesse mundo é totalmente desnecessária. – comentou um dos comparças aproximando-se de mim e se apoiando no ombro do amigo. – Você sumiu por um tempo...

– Realmente... Por onde esteve? Arranjou um jeito de fugir da verdade?

– Olha, não importa para onde você corra, a verdade sempre vai bater na sua cara... E eu sou ela no momento. – um tapa estalado atingiu minha bochecha direita, ela queimou, queimou tanto quanto meu sangue estava queimando dentro das veias. Eu queria partir para cima, queria colocar os ensinamentos que tive com Iara em prática. No entanto, mais uma vez, eu apenas mordi o lábio e fitei meus calçados sujos de terra.

– Você é e sempre vai ser um lixo, está na hora de aceitar isso!

Meus punhos se cerraram com força, os nós de meus dedos ficaram brancos e eu senti minhas curtas unhas penetrarem levemente na minha pele. Eu não deveria ter feito aquilo, deveria ter permanecido de cabeça abaixada, pois aquele ato de raiva não passou despercebido pelos meus problemas...

– Olha só, ele está nervosinho... – Joheoon apontou para meus dedos, eu não olhei para cima, mas sabia que todos estavam fixados em minhas mãos. – O que foi, Jeongguk? Vai revidar o tapa? Vai acertar um soco na minha cara?

Eu fechei meus olhos...

– Fala logo, caralho!

Nesse momento eu apenas senti meu corpo ser erguido do banco em que eu estava sentado e sendo colocado de pé frente a frente com Joheoon. Suas mãos seguravam meu colarinho com força e ele colou seu rosto ao meu, encarando-me com seus olhos cheios de desgosto e ira, como se fosse uma tremenda ofensa para ele eu sentir raiva de tudo aquilo.

– Vai me bater?! VAI?! Me dá um soco, seu merda! Você não é o homem o suficiente nem para tentar revidar as ofensas!

Seu bafo batia contra o meu rosto e voltava para o seu, mas ele provavelmente não estava sentindo aquele cheiro podre de nicotina e bebida barata. Eu me mantinha imóvel, mas com meu olhar fincado ao seu e o ódio exalando por todo o ar a nossa volta. Vi seu punho se erguer e se afastar, sabia o que aconteceria, mas quando ele estava quase vindo em minha direção, algo o segurou por trás e o impediu de se mexer.

Algo não, alguém.

– Chega, Joheoon. – por cima do ombro de Joheoon eu vi WonHo com sua cara de tédio, segurando o pulso do amigo como de não fosse nada demais.

– O que? – indagou o outro, perplexo com a atitude do colega. – Está defendendo ele?

– Não, estou cansado e com fome, você já me fez esperar demais. – suspirou pesadamente, como se aquele fosse um programa chato de rotina, como ir ao mercado com a mãe. Fazendo pouco caso da ordem do amigo, Joheoon fez menção de querer soltar seu pulso, mas WonHo o segurou com mais firmeza e foi a primeira vez que o vi adotar uma feição diferente da neutralidade entediada de sempre. Ele ficou sério. – Eu disse chega, Joheoon. – repetiu mais firme.

Perplexo demais para dizer qualquer cosia que fosse, o avermelhado, a contragosto, me soltou lentamente, enquanto seu amigo fazia o mesmo com o pulso. Sem me dizer nem mais uma palavra o grupo saiu com aquele ar de superioridade, mas eu podia sentir as dúvidas pairando na cabeça de todos que viram aquela cena, exceto Hoseok. Me peguei sozinho novamente naquele enorme jardim, caí no banco, sentindo-mr inútil novamente. Por que raios eu não revidei? Por que raios eu aceitei as ofensas e agressões? Por medo? Hesitação? Vergonha? Que porra! Por quanto mais tempo eu vou aceitar isso tudo?

Confuso, enfiei minha cabeça entre as mãos e apertei meus cabelos com os dedos, usando toda a força qur não usei para dar um soco no rosto de Joheoon para castigar minha cabeça. Quando ergui minha cabeça pude ver Iara, ela estava vindo em minha direção, mas seu sorriso sumiu assim que viu meus cabelos bagunçados, meu rosto vermelho, meus olhos molhados e minha expressão de frustração. Ela sabia o que tinha acontecido, provavelmente ela trombou com os meninos antes de chegar aqui, provavelmente juntou os pontinhos e criou uma cena semelhante.

Em questão de segundos ela já estava a minha frente, agachou-se suavemente perto de mim e tirou minhas mãos de meus cabelos amarrotados, agarrando-as com as suas. Seu olhar não mostrava raiva ou decepção por me ver naquela situação, mas sim compaixão, por saber que eu ainda não estava pronto para enfrentá-los. E só Deus sabe quando vou estar, se é que vou estar.

– Está doendo muito? – indagou com a voz tão leve e calma quanto a de uma mãe falando com seu filho.

– Não... – abaixei minha cabeça, mas ela me fez erguê-la novamente quando colocou a sua abaixo da minha, me fazendo rir com seu rostinho banhado por um sorriso meia boca. – Não está mesmo, já passou.

– Ótimo, fico menos preocupada.

Levantamos nossos rostos juntos, ela estava tão próxima de mim, eu podia sentir sua respiração pacífica batendo contra o meu rosto e ao contrário de Joheoon, Iara tinha um cheirinho bom de côco. Será o algum produto que ela usa no cabelo? Eu não sei como ela consegue, mas esses olhos sempre me deixam encantado, são castanhos, mas não um castanho comum como todos os outros, são os olhos castanhos mais claros que já vi, quase verde mas ainda assim parecidos com mel.

– Eu... Não consegui me defender, eu travei, fui um covar-

– Ei, pare! – sua destra tampou minha boca enquanto suas sombrancelha se uniram, mas ela não estava irritada. – Tudo bem, é normal termos medos ou inseguranças numa situação dessas. Dá próxima você vai conseguir.

– E se eu não conseguir?

– Você vai, conseguir. – afirmou com mais firmeza, fazendo-me acreditar em sua palavra – Mas agora, vamos tomar alguma coisa para esquecermos deste momento. Estamos de aula vaga.

– Sério?

– Sim, as duas próximas aulas seriam de geografia, mas ela faltou, então, vamos aproveitar.



– Eu também já travei.

A frase foi solta no ar sem mais nem menos, eu, sem entender nada, parei meu hambúrguer no ar e a olhei confuso, mas sua atenção estava perdida em algo dentro de sua própria mente. Estávamos sozinhos em uma das salas abandonadas do terceiro andar, ninguém nos viu entrando e espero que não vejam saindo também.

– Eu já travei várias vezes... Não parece, não é? – desta vez ela me olhou e sorriu, porém eu não entendia o porquê de estar sorrindo enquanto dizia aquilo, não deveria ser algo... Triste?

– Ahn... Não? – respondi em tom de dúvida. – É, não parece de verdade. Você é tão corajosa...

– Mas até o Superman tem medos, não tem? – sorriu novamente e então eu entendi o que ela queria dizer. – Porque até ele tem uma fraqueza.

– É, verdade. Todos temos nossa kriptonita. – completei seu pensamento, vendo-a perder seus olhos em suas batatas fritas cobertas de ketchup e sal.– Mas... Quando foi que você travou?

– Muitas vezes. Mas a última foi quando um grupo de três meninas vieram me encher o saco por causa da minha aparência e por causa da minha nacionalidade. Elas me disseram coisas horríveis e, quando eu tentei sair para evitar confusão, uma delas me empurrou e eu caí.

– E o que você fez? – indaguei intrigado com a história.

– Nada, absolutamente nada, deixei que me dessem alguns chutes até que um cara que passava na frente da viela em que estávamos viu e interviu. Eu sabia como escapar dos chutes, eu sabia como me defender... Mas não o fiz. – contou. – Tive medo...

– De se machucar mais?

– Sim, ou de machucá-las demais. Às vezes, quando começamos, não queremos parar até que alguém fique inconsciente. – explicou, agora séria. – Tive medo que eu perdesse o controle.

O clima ficou pesado, de fato, contar aquelas coisas incomodavam ela, eu podia ve pelo seu olhar distante e seus lábios comprimidos de forma desagradável.

– Mas isto já faz bastante tempo, não? Você não trava já um bom tempo... – comecei para tentar amenizar a situação e levei meu hambúrguer até a boca novamente, só que parei a mordida quando escutei sua resposta.

Foi semana passada. – seus olhos subiram até mim e ficaram poucos segundos encarando os meus, até que ela se levantou e abriu os últimos botões de sua blusa por baixa da farda do colégio. Iara levantou o tecido branco debagar e então eu pude ver nitidamente um grande roxo perto de sua costela. – Como já faz alguns dias, está melhor... Mas antes estava até um pouco esverdeado.

Soltei meu hambúrguer na mesa, de repente ele se tornou algo sem importância, mesmo minha barriga dizendo o contrário. Andei até Iara como um cachorro e quando cheguei perto dela me coloquei de joelhos, não sabia se podia, mas por algum motivo meu cérebro não parecia mais ser o meu cérebro, então meu corpo fazia coisas que eu não faria se estivesse atento às minhas ações. Eu coloquei, devagar, minhas mãos em seus quadris e subi aquela que estava próxima a área do hematoma, tocando delicadamente a roxo.

Iara não parecia estar incomodada com aquilo, só parecia estar surpresa, no entanto eu não dei a mínima, apenas olhei para cima e seus olhos se encontraram com os meus. Não sei como descrever o que senti naquele exato momento, foi algo como... Uma sensação incrivelmente boa, porém totalmente confusa que me fez perceber o quão aquela garota me surpreendia e encantava cada vez mais. Começou a doer em mim saber que ela havia se machucado.

– Eu... Sinto muito por isso. – falei, ainda olhando-a de baixo, de joelhos. – Mas isto não te torna menos forte do que é.

– É, eu sei. – ela sorriu, abaixando sua blusa e fechando os botões. Mesmo assim, não mudamos de posição.

– Então... Tudo bem travar às vezes? – questionei com um meio sorriso.

– Sim, Jungkook, tudo bem travar às vezes. – como uma irmã mais velha, Iara sorriu gentilmente e suas mãos tocaram meus ombros, os quais ela usou de apoio quando se curvou para frente e beijou minha testa de forma calorosa. Eu a abracei, abracei suas pernas para falar a verdade, porque por algum motivo eu me senti bem demais em estar com ela aquele momento, como se fôssemos irmãos, amigos de longa data ou até mesmo algo a mais que isso. Algo romântico.

Me afastei de si rapidamente e cai no chão, minha bunda pagou o pato, mas eu nem me importei. Iara riu de mim mas não disse nada, apenas se sentou e voltou a comer suas batatinhas cobertas pelo molho vermelho. Aos poucos eu também me recompus, voltei ao mesmo lugar de antes e finalmente mordi meu hamburguêr como estava querendo fazer desde que iniciamos esta conversa. Foi bem estranho eu tê-la tocado daquele jeito, nem sei porque o fiz, mas não vou ficar martirizando isso na minha cabeça e deixar o clima ficar estranho. Eu e Iara temos algo parecido com uma amizade, eu ainda evito ela quando tem muita gente por perto, todavia isto pode vir a mudar. E eu disse que pode, não que vai.

~•~

Infelizmente DahYun teve que ir embora mais cedo hoje, ela tinha algo para fazer em casa que não podia ser feito com atraso, então nem tivemos tempo de trocar alguns beijos escondidos em algum canto do colégio. Como não tinha o que fazer eu decidi que iria embora com Taehyung, afinal já faz um tempo desde que fomos juntos e ele já deve estar estranhando esses meus sumiços repentinos na hora da saída.

Estava esperando o moreno no portão da escola, admito que um pouco escondido para não ter maus encontros. Não demorou mais que cinco minutos e logo vi meu amigo saindo do edifício, saí detrás da árvore e acenei para ele, mas o mesmo não acenou de volta nem ao menos sorriu. Ele estava olhando diretamente para mim, porém sua feição não era uma das melhores. Estava prestes a perguntar se tinha algo errado quando ele chegou perto, no entanto foi mais rápido que eu:

– Desde quando você e a Iara são tão amigos?

Fecha a porta.

Tira a roupa.

Revele seus segredos para mim. ~ Romeo's Quest


Notas Finais


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