1. Spirit Fanfics >
  2. Trouble >
  3. You Big Delinquent Idiot.

História Trouble - You Big Delinquent Idiot.


Escrita por: TitiaBlood

Notas do Autor


Estou de volta meus leitores lindos <3
Título do Capítulo: Seu Grande Idiota Delinquente?
Titia Blood ama vocês <3
Boa Leitura.. e nos vemos nos comentários <3
PS: Comprem pipoca, se ajeitem no sofá, cama, poltrona, chão, pois esse capítulo promete haha

Capítulo 11 - You Big Delinquent Idiot.


~ Lucy Povs ~

**

Olho no espelho e me assusto com o que vejo.

O hematoma havia piorado, e além de estar roxo estava inchado.

Ontem consegui esconder do meu pai, mas hoje terei que usar algo. Não quero que ele fique preocupado, afinal a filha foi supostamente sequestrada, ameaçada e levou um soco no olho.

_ Isso dói. – Passo uma pomada sobre o hematoma.

Como eu iria para a escola? Como sobreviverei aos questionamentos da Levy, do Gray, do Natsu, e até mesmo do Sting? Mas eu não podia faltar. Devo manter intacto meu currículo exemplar de presença.

Reviro a gaveta de roupas intimas e encontro o que quero:: Um tapa olho, que precisei usar quando arranhei a córnea colocando minha lente de contato.

Coloco e encaixo bem em cima do hematoma, e para minha sorte ele o tampa por inteiro.

_ Perfeito. – Agora era só não deixar ninguém se aproximar nem ousar tocar esse tapa olho.

Termino de me arrumar e desço as escadas. Sempre tomo café da manhã com meu papai, mas hoje não farei, seria perigoso ele ficar olhando e notar algo.

_ Itekimasu papai.

_ Lucy, e o café da manhã?

_ Comerei algo na escola. Bye bye. – E saio sem nem olhar para a cara dele.

Eu nem me lembrava de como tinha voltado para casa. Só me lembrava de ter acordado no sofá e depois correr ao meu quarto.

[...]

Inventei uma desculpa para que Levy não viesse me buscar. Sai mais cedo de casa e já estava no colégio, que para minha sorte tinha alguns poucos alunos espalhados pelo pátio.

Entro rapidamente e corro para a sala de aula.

Enquanto esperava a Levy chegar penso na mentira que vou inventar para todos.

“_ Eu arranhei minha córnea novamente. Vou ter usar isso por alguns dias até ela sarar.”

PERFEITO!

Essa será a desculpa.

E por falar em Levy... lá está ela, chegando toda alegre na sala.

_ Bom dia Lu-chan, chegou mais cedo? – Ela me olha e arregala os olhos. _ O QUE ACONTECEU COM SEU OLHO?? – Sorrio.

_ Bom dia Levy. Eu arranhei a córnea colocando minha lente de contato.

_ De novo?

_ Pois é.

_ Você tem que tomar cuidado com isso, se não logo ficará cega. Deveria abandonar as lentes e usar só os óculos.

_ Tem razão.

_ Ah Lu-chan, deixa eu te contar o que aconteceu ontem....

[...]

Consegui enrolar a Levy, agora faltava o resto. Mas a Levy era de quem eu mais tinha medo dela não acreditar. Se ela acreditou, qualquer um acreditará.

_ Quero pão de melão. – Levy diz de um jeito manhoso. Era o pão preferido dela, porém sempre acabava antes dela conseguir comprar.

_ Amanhã eu trago um pra você. O que o meu papai faz é bem melhor. – Os olhos dela brilham.

_ Sim sim. Jude-san faz um pão de melão dos deuses. Ah por favor Lu-chan, traga um monte, e não esqueça. – Rio.

_ Pode deixar.

_ Lucy? – Olho pra frente e vejo Gray, que me encara preocupado.

_ Oi Gray. – Ele se aproxima.

_ O que houve com seu olho?

_ Arranhei minha córnea colocando a lente de contato. Mas tudo bem, é só ficar com o olho fechado que logo sara. – Eu odiava mentir desse jeito para todo mundo, mas era necessário. Contar a verdade traria consequências terríveis, principalmente se o Natsu descobrir.

_ Nossa, deve doer.

_ Um pouco.

_ Lu-chan, vamos sentar logo, estou faminta.

_ Hai hai. – Olho para Gray e sorrio. _ Quer nos acompanhar?

_ Se estiver tudo bem para vocês.

_ Venha Gray, é bom que tenha um garoto junto com a gente, assim ninguém virá se confessar pra Lu-chan e interromper nosso almoço. – Rio.

_ Boba. – Pensando bem... já fazia alguns dias que ninguém se confessava para mim. Que estranho.

_ Ok, então aceito.

_ Vamos então.

**

Estávamos no refeitório, em uma mesa mais afastada. Eu, Levy e Gray. Me surpreendi quão o quanto Levy e Gray se davam bem.

Desde que entrei nesse colégio a única com que Levy conversava era comigo, e ver ela falando com outra pessoa me deixou feliz.

_ Que sorriso estranho é esse Lu-chan?

_ Só estava pensando em quanto vocês dois se dão bem.

_ Nós estudamos juntos por um tempo.

_ Imaginei. Mas Levy não me conta muito sobre a sua escola anterior.

_ Não tem nada demais pra contar Lu-chan. Estudei com o Gray na mesma escola, com o Natsu também.

_ Deve ter sido legal o ensino fundamental de vocês.

_ Até que foi.

_ Sim, nossa escola era legal.

_ Que inveja. Queria ter estudado com vocês.

_ Ah Lu-chan, você estudou em uma das melhores escolas de Fiore, então não reclame.

_ Em qual escola estudou Lucy?

_ Blue Pégasus. – Gray se surpreende.

_ Oh sério? Aquela é uma escola de renome. E me falaram que a mensalidade é um absurdo de tão cara. – Rio.

_ Eu era bolsista. Só assim para ter conseguido entrar lá.

_ Então você deve ser muito inteligente. – Sorrio.

_ Nee Lu-chan, por que aqueles garotos não param de nos encarar? Aposto que querem se declarar para você.

_ Hm? Que garotos? – E quando olho na direção que Levy olhava minha pergunta fora respondida, e a resposta foi a pior possível.

Era os mesmos garotos de ontem, o Richard, que havia apanhado do Natsu e o tal do Hido, que estava no fliperama junto com o resto.

Por um momento eu havia esquecido do que tinha acontecido. Mas me lembrei de tudo, e me apavorei ao ver eles vindo em minha direção.

Meu corpo tremia, minhas mãos ficaram geladas, e eu podia sentir que estava pálida.

_ Lucy, o que foi? – Gray pega em minha mão me assustando. _ Está tudo bem? – Ele me olha preocupado. Eu não podia deixar transparecer o quanto estava nervosa, então sorri de canto.

_ Sim, está tudo bem. – Os garotos chegam em mim, com um sorrisinho sarcástico no rosto.

_ Oi Lucy-chan, podemos conversar? – Mesmo com medo assenti com a cabeça. Não sabia o que eles poderiam fazer caso eu me negasse.

_ C-Claro. – Me levanto da mesa e sigo eles.

Fomos para fora do refeitório.

Minhas pernas queriam fugir, mas eu não podia.

Paramos atrás do refeitório, onde não haviam muitos estudantes.

Os dois garotos se viram e me encaram.

_ E então, qual é desse tapa olho? – Coloco a mão sobre ele.

_ Nosso líder te machucou pra valer né. – Os dois começam a rir.

_ O-O que vocês querem?

_ Você falou com Natsu Dragneel?

_ Eu ainda não o vi.

_ Então procure-o logo! Nosso líder quer respostas.

_ Certo. – Abaixo a cabeça. _ Eu vou procurar por ele e dizer tudo que o seu líder mandou.

_ Esperamos que coopere Lucy. Caso contrário sofrerá ainda mais no lugar do seu novo amigo. – Assenti com a cabeça.

_ Mas antes que vá, deixa eu fazer uma coisa. – Ele pega em meu queixo e levanta minha cabeça. E rapidamente tira meu tapa olho. Arregalo os olhos. _ CARAMBA!! O líder ferrou seu rosto.

_ Nossa, ele não pegou leve mesmo. Seu rosto bonitinho já era. – E os dois riam muito alto. Eu já estava em pânico. A risada deles iria atrair a atenção das pessoas.

_ M-Me devolva o tapa olho, por favor.

_ Ah claro. – Ele estende o tapa olho e quando vou pega-lo ele fecha a mão quebrando-o ao meio. – Entrei em pânico ao ver isso. _ Ops, foi mal. Fechei a mão sem querer. Passe o recado para o Natsu, e isso inclui mostrar o que o líder fez no seu lindo rosto. – E eles se afastam dali.

Eu ainda olhava para o chão, perplexa e assustada.

O que eu faço agora?

Não posso mostrar meu rosto para as pessoas, não tenho como ir embora pois deixei tudo na sala. Não tenho como ir ao banheiro me esconder porque está cheio de pessoas.

Não tenho como sair daqui...

_ Lucy-san? É você? – Me desespero ao ouvir a voz de Sting bem atrás de mim.

Ele era a última pessoa que eu queria que visse isso. Preferiria que Natsu me visse do que Sting.

_ Lucy-san, o que houve? – Sinto sua mão em meu ombro e estremeço.

_ Nee Sting-kun, vamos logo.

_ Vão na frente, depois eu vou. – E as garotas reclamam mas vão embora. Agora era só Sting e eu.

Se fosse em outra ocasião eu iria adorar isso, mas agora não. Eu só queria que ele fosse embora.

_ Lucy-san, se não se virar para mim eu irei fazer cosquinhas em você. – Uma lágrima escorre pelo meu rosto seguida de várias outras.

Por que eu tinha que passar por aquilo? Eu nunca fiz mal a ninguém.

_ Por favor Sting, vá embora. – Me doeu tanto dizer aquilo. _ Me deixe sozinha, por favor.

_ Me recuso. Aconteceu algo com você, e mesmo não sabendo o que é quero te ajudar. – E as lágrimas escorrem ainda mais depois dele dizer isso.

_ Só vai embora, por favor. – Minha voz já estava embargada pelo choro. _ Vá embora, eu imploro.

_ Você está chorando? – Nada digo. Mas sou surpreendida quando ele coloca suas mãos em minha cintura e me vira.

Entro em pânico e cubro meu rosto com as mãos. Mas era tarde demais...

Sting tinha visto meu rosto e agora me encarava extremamente surpreso, e o pior, com pena e dó.

_ Apenas me deixe sozinha, por favor. – Tiro suas mãos de minha cintura e me viro novamente.

_ O-O que aconteceu?? Quem fez isso no seu rosto?

_ E-Eu mesma. Cai da escada de casa e bati o rosto. – Que mentira mais esfarrapada.

_ Verdade?

_ Sim.

_ Então por que está chorando?

_ Porque eu perdi o tapa olho e não quero mostrar isso para os outros.

_ Eu vou procurar pra você. – Mas o impeço de sair segurando sua mão. Eu não deixaria procurar por algo que não foi perdido.

_ T-Tudo bem. Não precisa procurar. – Afinal ele jamais o encontraria.

~ TRIM TRIM ~

Droga! Era o sinal indicando para voltarmos a sala.

Eu não podia voltar, não com meu rosto a mostra.

_ Vai voltar? – Sting pergunta. Nego com a cabeça.

_ Não posso voltar desse jeito. Todos farão perguntas.

_ Tem razão. – E então ele se aproxima e senta no chão, ao meu lado.

_ O-O que está fazendo? – Ele me olha e sorri, aquele sorriso que faz meu coração saltar do peito.

_ Ficarei aqui com você.

_ Não faça isso. Por favor, não se prejudique por minha causa e--- - Ele pega em minha mão e me puxa para seu lado, e céus, ao sentir seu calor próximo, seu perfume, eu quase desmaiei ali mesmo.

Fui do inferno ao paraíso em segundos.

_ Relaxa, e nada do que disser me fará mudar de ideia. – Sorrio.

_ O-Obrigada. – Ele bate de leve em meus ombros, com seus braços ainda me segurando.

_ Não me agradeça.

Eu devo estar sendo retribuída e compensada pelo mal que sofri ontem, pois estar ao lado de Sting, quase abraçados, era um sonho realizado.

As poucas pessoas que estavam ali se retiram e nos deixam a sós.

Eu e Sting, a sós, matando aula nos fundos do refeitório.

Será que ainda estou desmaiada depois de levar um soco na cara, e estou tendo o sonho mais maravilhoso do mundo? Se for isso, por favor, não me acordem.

_ Eu não acreditei nenhum pouco no que me falou Lucy-san. – E como um empurrão, ‘desperto’ do sono com a fala de Sting. Ele retira seus braços dos meus ombros e me encara, estava sério. _ Eu já tive muitas brigas, principalmente com o Rogue. – Rogue era seu irmão gêmeo, mas não eram idênticos. _ E toda vez que ele me dava um soco na cara ficava do mesmo jeito que seu rosto está. – Meu corpo gela. Eu estava nervosa e aflita. _ Quem fez isso em você? – Sua mão vai até meu rosto e acaricia de leve com seu polegar, e esse ato de carinho foi o suficiente para me fazer cair em lágrimas. Lágrimas que eu estava segurando desde que os delinquentes vieram falar comigo.

Eram lágrimas de medo, de impotência, de raiva e de injustiça.

_ Não chore Lucy-san. – Fecho os olhos com força, mas as lágrimas ainda caiam sem parar.

_ M-Me desculpe Sting. Me desculpe. – Eu não podia falar a verdade para ele.

_ Só me diga o que aconteceu, e eu tentarei ajudar. Por favor, me deixe te ajudar. Foi o Natsu-san? – Nego com a cabeça.

_ Ele não faria isso e---- - Mas sou calada segundos depois por alguém que chama meu nome.

_ Luce? – Meu mundo fica em silêncio ao ouvir aquela voz e aquele jeito errado que meu nome fora pronunciado.

Viro meu rosto em câmera lenta na direção que fui chamada, e quando o vejo as lágrimas escorrem ainda mais, sem a minha permissão.

_ Natsu.... – Sussurro seu nome, e na mesma hora seu semblante se fecha junto com seus punhos. E só consigo vê-lo se aproximar de nós e pegar Sting pela gola da camiseta e prendendo-o contra a parede.

Tudo aconteceu tão rápido que não consegui acompanhar, e quando dei por mim Sting estava caído no chão, com as mãos em seu rosto.

Natsu havia batido nele.

Me levanto rapidamente e vou na direção de Sting, me colocando a sua frente, tentando protege-lo do Natsu.

_ O que esse maldito te fez Luce?? Por que está chorando?? Por que seu rosto está assim?? – As lágrimas já haviam cessado, e no lugar delas o sentimento de raiva aparece e encaro Natsu de uma forma que jamais havia encarado outra pessoa.

_ Você está louco?? Por que fez isso ao Sting?? – Eu já gritava e não me importava.

_ Foi ele quem fez isso em você? Por que estava chorando??

_ Então você bate primeiro e depois pergunta?? Seu grande idiota delinquente! – Os dois se surpreendem com o que digo, eu mesma me surpreendi. _ Sting não fez nada para mim, estava apenas me consolando. Me consolando, pois estou com a minha cara deformada depois que fui obrigada a acompanhar um grupo de gangster, que logo depois resolveram me dar um soco na cara, e mostrar a você, como um aviso para que não mexesse com mais ninguém de lá. – Eu estava dizendo tudo, e não me importava com as consequências disso. _ Eu estou assim por sua causa Natsu! Você mesmo deveria se esmurrar.

_ Q-Quem fez isso Luce? Me diga os nomes agora. – Natsu estava com as veias saltadas e apertava forte seu punho. _ Eu vou matar cada um deles.

_ Eu não vou dizer. Violência gera violência.

_ ME DIGA!!! – Nego com a cabeça.

_ Não quero mais me envolver nos seus problemas Natsu, pois paguei um preço alto por isso. – O encaro e tento sorrir, mas estava difícil. Eu queria chorar. _ Preciso levar Sting na enfermaria. – Olho para Sting que nos encarava perplexo e surpreso. _ Vamos? – Seu nariz estava começando a sangrar.

_ S-Sim. – O ajudo a se levantar.

_ Luce, espera! – Me viro e encaro Natsu mais uma vez.

_ Me desculpe Natsu, eu realmente queria me tornar sua amiga, mas acho que não posso fazer isso. Me desculpe. – E me afasta dali indo em direção a enfermaria com Sting.

**


Notas Finais


EITAAA GIOVANNA!!
Sting apanhando do Natsu??
Luce chamando o Natsu de delinquente?
Não percam o próximo capítulo <3
Titia Blood ama vocês, e os comentários também rs
Jya-nee <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...