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História Trouble boy (Imagine Inosuke Hashibira) - Noite


Escrita por: Im_Keiko

Notas do Autor


Minha gente

Eu tô aliviada e triste ao msm tempo sabendo q esse é o penúltimo cap pra essa fic acabar
ಥ‿ಥ

Mas enfim, não quero enrolação hj
Fiquem com o cap
( ˘ ³˘)♥

Capítulo 9 - Noite


Depois do meu encontro repentino com Inosuke, eu não me separei mais dele durante o dia. Sério mesmo, pra onde eu ia, ele fazia questão de ir atrás e ficar enchendo meu saco. 

Ok, ok, por mais que ele esteja me dando vontade de o afogar no lago, a companhia dele me deixa contente. 

Me odeio por isso. 


Eu estava observando o pôr do sol no píer do lago, agora com Tanjiro ao meu lado. Inosuke só não estava lá nesse exato momento para me encher o saco porque ele havia ido tomar banho. 

Também gostaria de saber onde Zenitsu estava. Ouvi alguns boatos de que ele estava trancado em seu quarto com medo de ser atacado por um urso, já outros diziam que ele estava caminhando pelos cantos do acampamento em busca de sinal para falar com Nezuko. De qualquer forma, não é da minha conta. 

Eu me inclino um pouco mais e encosto meu queixo no parapeito do píer, sorrindo minimamente enquanto observo os últimos resquícios de luz solar refletindo sobre a água tão azul quanto o céu. 

— Já se declarou pro Inosuke? — Tanjiro questiona, desviando o olhar para o lado. 

— Ainda não... — Digo, logo em seguida soltando um suspiro. — Eu não sei como fazer isso...

— Não consegue chegar nele e dizer como se sente?

Eu nego com a cabeça, logo em seguida a afundando eu meus braços apoiados no parapeito do píer. 

— Como vou fazer isso? Ainda mais com tanta gente por aqui?

— Que tal de noite? Quando todo mundo já estiver dormindo. — Ele sugere, me olhando com preocupação. 

— Mas é proibido sair dos dormitórios durante a noite...

— É verdade. — O ruivo desvia o olhar para o chão, pensativo. 

— Mas pode sim dar certo. — Penso positivamente. Estava disposta a arriscar, já que realmente não tinha muito mais o que fazer ou perder. Eu vou fazer isso e ninguém vai me impedir. 

— Você consegue, (S/n)-chan! — Ele diz me dando segurança. 

Com um sorriso meigo, eu o abracei em sinal de agradecimento, fazendo o maior ficar todo corado. 

Nessa hora, eu não havia notado que Inosuke estava vendo a cena do abraço de longe, e obvio que o garoto ficou com ciúmes, porém, não fez nada, pelo menos naquele momento. 


A luz solar já havia ido embora, agora a unica coisa que ilumina todo o acampamento são os postes de luz fraca e algumas luzes penduradas em fios que cercam o píer, o caminho que leva para o refeitório e o caminho que leva até a entrada da mata. 

Todos estavam no refeitório agora, comendo uma refeição reforçada para que enfim todos pudessem repousar nos dormitórios. 

Estava sentada numa mesa bem ao centro do refeitório, ao meu lado, como sempre, estava inosuke e Tanjiro, e a minha frente estavam Zenitsu, que não tirava os olhos do celular por nenhum segundo. 

Eu reviro a comida do meu prato, estava tão ansiosa para o que aconteceria mais tarde que mal conseguia comer. 

Olho de vez em quando para Inosuke, o maior come feito um animal, com as mãos, de boca aberta e ainda se sujando inteiro. 

Ele sendo o esfomeado que é, acabou de comer rápido até de mais, logo vindo com a mão para cima do meu prato, provavelmente mais na intenção de me irritar do que saciar a própria fome. 

Estava tão distraída que nem notei ele pegando o que era para eu comer. 

Quando ele notou que eu não estava me importando, parou e ficou quieto no canto dele. 

Aos poucos o refeitório foi se esvaziando, e quando notei, só estava sobrando eu e o meu grupinho de retardados. 

Fomos obrigados a ir para nossos dormitórios após o professor Tomioka nos alertar de que em breve iriam desligar as luzes. 

Zenitsu e Inosuke foram na frente, como sempre, Inosuke estava ameaçando o garoto loiro. Logo atrás deles, eu e Tanjiro caminhamos lado a lado, conversando baixinho sobre o meu suposto plano para finalmente liberar todos os sentimentos que estavam se remoendo dentro de mim. 

Já estávamos de frente para a porta de nossos dormitórios. Antes que Inosuke entrasse no quarto, eu o chamei e sussurrei em seu ouvido para que ele me encontrasse a meia-noite do lado de fora do dormitório, perto da entrada para as trilhas da floresta. O mesmo apenas concordou entre alguns resmungos. 

O tempo até que desse meia-noite pareceu não passar. A cada vez que eu olhava no relógio, era como se um único minutos demorasse cinco minutos para passar. 

Estava com a maldita sensação de borboletas no estômago, e minhas mãos estavam trêmulas e suadas, chegando a me dar agonia. 

Eu odeio ser uma pessoa ansiosa. 


Depois se esperar por uma longa eternidade, o momento havia finalmente chegado. 

Caminhei para fora daquele quarto na ponta dos pés, morrendo de medo que alguma das garotas que estavam dividindo o quarto comigo acordassem e me entregassem para algum dos instrutores ou até mesmo para algum dos professores. 

Para o meu alívio, nenhuma delas moveu nem um músculo enquanto me esforçava ao máximo para sair sem fazer um barulho sequer. 

O próximo desafio seria caminhar pelo extenso corredor até sair da casa de dormitórios. Não era uma tarefa tão complicada, já que o corredor não possuía obstáculos. 

Num piscar de olhos, eu já estava do lado de fora, bem no local onde havia planejado, agora esperando por Inosuke. 

A demora estava me deixando mais ansiosa ainda, porém, para o meu alívio, eu logo vi a silhueta do garoto moreno caminhando, procurando por mim em meio a vasta escuridão da noite. 

Ele se aproximou de mim, e só pude o ver por completo por conta da forte luz do luar que nos ilumina nesse exato momento. 

— Inosuke... — Me aproximo um pouco dele, desviando o olhar para baixo. — Eu te chamei aqui porque... — Suspiro e engulo em seco. — Porque eu tô gostando de você. — Cuspo as palavras, o fazendo arregalar levemente os olhos esverdeados. — Eu gosto muito de você. Eu não sei como comecei a gostar de um louco como você, mas eu não posso controlar a maldição dos meus sentimentos. E eu sei que você é... “Você” de mais para ter um sentimento recíproco aos meus, mas eu simplesmente não estava mais aguentando esses sentimentos me matando por dentro! — Me exalto um pouco.

O vento gélido da noite balançava meus cabelos, me obrigando a colocar uma mecha atrás de minha orelha para que não atrapalhasse meu campo de visão. 

Estava totalmente escuro, embora a luz do luar me permitisse vizualizar seu rosto perfeitamente. 

Eu não sabia o que dizer ou fazer, só sabia que a cada minuto a mais em que estávamos ali, encarando um ao outro, me deixava nervosa de uma forma que eu não consigo nem ao menos descrever em palavras. 

Ele estava sério, era uma expressão nova para mim, e isso só contribuía para a minha vontade de sair correndo e enfiar minha cabeça num buraco. 

Estava com seu olhar colado em mim, sem desviar por nenhum segundo. 

Eu chamei por seu nome mais uma vez, levemente insegura. Após as coisas que eu disse a ele, não sei mais o que se passa em sua cabeça. 

Se aproximando de mim, eu me afastei involuntariamente, acabando encurralada ao chocar minhas costas contra uma árvore. 

Ele continuou se aproximando, agora segurando meus pulsos, me impedindo de possivelmente afastá-lo. 

— Era para eu fazer isso primeiro. — Ele continua olhando em meus olhos, tão sério que chega a me dar medo. 

— O quê- — Fui totalmente interrompida ao sentir os lábios do maior tocando os meus. Eram macios. 

Com aquele contato tão próximo, senti como se meu corpo inteiro fosse desmontar. Estava tão nervosa, com a mente quase entrando em colapso. 

O que era só um selinho, se tornou um beijo de verdade. Começou meio desajeitado e afobado pelo jeito bruto de Inosuke, mas aos poucos foi se tornando mais sincronizado e lento, me permitindo acompanhar seu ritmo perfeitamente. 

Eu não sei se ele sentiu também, mas pelo céu e pelas estrelas, esse beijo foi o suficiente para me deixar completamente viciada. 

Ele se afastou um pouco de mim, e por incrível que pareça, estava tão corado quanto eu, o que era incrivelmente fofo. 

Busco coragem para dizer algo, porém, ele disse primeiro. 

— Eu também tô gostando muito de você. — Ele desvia o olhar, provavelmente sua personalidade forte não permitia que ele admitisse tal coisa. — E igual você, eu não 'tô mais aguentando essas desgraças de sentimentos. Quero finalmente poder te segurar nos meus braços e mostrar pro desgraçado do Kanjuro e do Zanotsu que você é só minha. Então, (S/n), seja minha!

Foi uma declaração um tanto quanto estranha e obviamente inesperada, mas de qualquer forma, havia me feito sorrir. 

Eu abro um grande sorriso e o abraço, afundando meu rosto em seu peito. 

— Eu vou ser. — O som sai levemente abafado por conta de eu estar com o rosto contra o peitoral definido dele. 




Notas Finais


Misericórdia-

Tenho nada a dizer não

Muito obrigada por lerem até aqui
Desculpe se tiver algum erro
Não se esqueçam de beber bastante aqua e de lavar bem as mãozinhas
Tenham um ótimo final de semana
Até sexta q vem, leitores
(。・ω・。)ノ♡


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