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História Trouble Maker (yoonseok) - Atropelado por um lindo maluco (ou quase)


Escrita por: bangtanbae

Notas do Autor


Olaaaa. Aqui estou eu postando outra fic sim, não gostou processa HUEH
Espero que gostem... Boa leitura meus mochis ❤
(Desculpa qualquer erro, foi meu gato)

Capítulo 1 - Atropelado por um lindo maluco (ou quase)


Fanfic / Fanfiction Trouble Maker (yoonseok) - Atropelado por um lindo maluco (ou quase)

Tá, essa não é mais uma daquelas histórias em que o garoto normal e solitário de dezessete anos encontra o amor de sua vida. Pra falar a verdade eu me sinto enjoado dessas em especial, sério, a partir do momento em que é citado que o garoto normal e solitário se apaixona pelo rebelde mauricinho, blé, meu estômago revira. Eu tenho uma família, muito boa por sinal, e não sou solitário, pelo contrário, meu amigos são ótimos e eu adoro a vida que levo. E sobre o amor? Bom, digamos que eu esteja de portas abertas para algo assim. Min Yoongi o meu nome, cabelos recentemente tingidos de loiro, pele pálida e sardas no nariz, um metro e setenta e seis de altura. Só estou me apresentando caso haja interesse.

~•°~•°~•°~•°~•°~•°

Enquanto me arrumava em frente ao espelho ouvi o som de um violão do lado de fora do quarto, abri a porta de correr e fui até a sacada.

—Julieta, meu amor, você está ai!—. Jimin cantarolou enquanto passava os dedos sobre as cordas do violão.

—Romeu, você veio?—. Respondi cantarolando também e então Tae e Jungkook saíram de trás das árvores do meu quintal rindo, e logo todos os quatro estavam perdidos na graça.

—Yoongi, que barulheira é essa? Vocês estão atrasados—. Ouvi minha mãe gritar do andar de baixo. Peguei minha mochila e meu celular e desci até os outros.

—Na boa, vocês precisam parar de aparecer assim em casa, minha mãe acha que eu ando com idiotas—. Disse enquanto caminhávamos até a escola.

—Mal sabe ela que o idiota é você —. Tae falou já se protegendo do futuro peteleco que receberia.

—Tenho certeza que um idiota não te compraria isso—. Tirei os ingressos do bolso e balancei sobre o rosto dos três que me olhavam curiosos.

—O que é isso Yoongi? Não me diga que...—. Jimin pegou o ingresso da minha mão e teve um leve surto quando viu que se tratava de ingressos para o Holi festival.

—Como você os conseguiu? Estavam uma fortuna—. Jungkook perguntou beijando o seu ingresso.

—E como conseguiu compra-los? Precisava ser de maior —. Soltei um sorriso largo e brilhante e logo todos vieram me abraçar.

—Melhor hyung —. Ouvi Tae dizendo e me soltando para continuar admirando o ingresso.

—Mas Yoongi, isso é pra hoje as três da tarde—. Tae afirmou triste.

—Exato, vamos matar aula—. Respondi enquanto voltava a andar em direção a escola.

—Hyung, espera!—. Gritaram quase em um coral e eu me deparei com uma moto desgovernada a minha frente. Jimin correu e me puxou pelo braço, a cena parecia estar em câmera lenta. A moto bateu no poste mas o homem que a pilotava parecia estar bem. Ele se levantou e tirou o capacete, seus cabelos escuros estavam bagunçados e pendiam sobre os olhos também escuros, o nariz fino e a pele tinha um tom bronzeado maravilhoso, era um anjo ou só um louco que quase me atropelou?

—Moleque, você não presta atenção na rua? Olha o estado da minha moto!—. Os mais novos me olharam assustados mas eu só percebi depois de algum tempo admirando aquela arte renascentista vulgo um louco que quase me atropelou. Jimin que ainda me segurava pelo braço, me puxou enquanto os outros já corriam na frente, eu teria que vender minha alma para pagar aquela moto então apenas corri até a escola.

—Será que ele marcou nossos rostos? —. Kook perguntou ofegante assim que cruzamos o portão e entramos no prédio.

—Se ele marcou nossos rostos eu não sei mas Yoongi marcou o dele, com certeza—. Disse Jimin esbanjando um sorriso malicioso.

—O que? Eu? —. Disse sem graça. —Ele era uma gracinha, não pude ignorar—. Concluí fazendo todos rirem.

O sinal bateu e nós fomos para a sala, como eu estava dois anos a frente dos outros, não éramos da mesma sala então seguimos em corredores diferentes.

—Nos vemos no intervalo—. Gritei correndo para a minha sala.

(...)

Quando o sinal do intervalo bateu, puxei minha mochila e corri até o refeitório onde os mais novos estavam sentados e ansiosos.

—Eai, Prontos?—. Perguntei animado e todos se levantaram rapidamente.

Saímos do prédio e passamos pelo portão. Por sorte nossa escola permitia a saída dos alunos no horário de intervalo, por isso passamos sem dificuldade. Pegamos um ônibus e fomos ao local do festival que era um pouco afastado de onde estávamos.

Uma hora e meia dentro do ônibus e por fim já conseguíamos ver o festival. Muitas pessoas ainda entravam e outras muitas ocupavam a área fechada. Entregamos os ingressos e entramos, nossos uniformes brancos logo foram coloridos por um grupo de garotas que jogavam tinta em todos, a música alta contagiava e nós quatro nos juntamos aos outros que dançavam próximo ao palco.

—Yoongi, você quer uma bebida?—. Jimin perguntou, se aproximando para que eu pudesse ouvi-lo.

—Sim, vamos juntos—. Disse puxando-o para o bar, os outros continuaram dançando em meio as fumaças coloridas de tinta.

Jimin pediu duas cervejas e enquanto esperávamos ficamos encostados no balcão, analisando todo o local em volta. Eu e Jimin éramos bem próximos desde sempre, até mais do que os outros, e alguns anos atrás deixamos a amizade de lado para um relacionamento que durou bem pouco. Jimin gostava mesmo de mim mas não era recíproco e ele sabia, também sabia que o melhor a se fazer era continuar com a amizade, e foi isso que fizemos. O barman entregou as cervejas e Jimin pagou por elas.

—Pense nisso como um agradecimento pelos ingressos—. Ele bateu sua garrafa na minha.

—Uma cerveja é seu agradecimento? —. Disse indiferente e ele sorriu malicioso.

—Você esperava o que?—. Ele deu as costas e seguiu indo na frente e eu não pude deixar de observar cada uma de suas curvas.

A verdade é que Jimin me deixa louco mas eu não consigo ter sentimentos por ele, além do carinho por ser meu melhor amigo.

Ia seguindo Jimin ao encontro dos outros mas uma mão firme me segurou no meio da multidão fazendo-me perder do menor.

—Como esse mundo é pequeno—. O homem de cabelos escorridos sobre os olhos disse.

—Me solta por favor—. Falei calmo mas isso só fez com que ele apertasse mais a mão sobre meu braço.

—Vamos conversar como adultos, eu não quero machucar ninguém—. O homem me soltou e eu tentei correr entre a multidão mas ele conseguiu me segurar pela blusa.

—Se você não sabe se comportar como um adulto então te tratarei como o pirralho que é—. Sua voz me dava arrepios agora, seus olhos escuros me olhavam fixamente e pareciam sugar minha alma.

A hipótese de gritar por socorro não era nem uma opção no momento. Enquanto me arrastava para trás do palco pude ver claramente o volume da arma que ele carregava na cintura, céus, de todas as pessoas pra me atropelar eu fui pegar logo um maluco que anda armado. Um lindo maluco armado

—Olha, não me mata por favor, eu vou dar um jeito, juro—. Ele sorriu cínico ainda segurando minha blusa.

—E como eu posso ter certeza disso? Você saiu correndo hoje mais cedo, nem se importou em saber como eu estava e agora a pouco tentou fugir novamente—.

—Olha aqui, foi você quem quase me atropelou, eu deveria ligar para a polícia—.

Os olhos do maior se arregalaram e ele se aproximou levando a mão até meu pescoço, eu me afastei até chegar a grande parede de madeira improvisada. Ele era enorme e muito, muito forte, eu queria correr, me sentia impotente e o cara mais medroso do mundo.

— Eu não me importo com quem você é, se sua mamãe ficará brava ou se não tem dinheiro. Você vai dar um jeito de me pagar centavo por centavo—.

(...)

Depois daquele dia o homem da moto começou a me seguir por todo lado, eu sentia medo e tentava descobrir um modo de paga-lo e ficar longe dele pelo resto da vida.

Um dia, enquanto saía da escola, ele estava lá, agora com um belo carro que chamava a atenção de todos por estar em frente ao portão.

—Yoongi, olha quem está aqui—. Jungkook falou apontando com o rosto e meu corpo estremeceu quando o vi vindo em minha direção.

—O que está fazendo aqui? —. Perguntei irritado, estava farto de ser perseguido por ele todos os dias. As pessoas em volta pararam para analisar enquanto ele me pegava no colo e me levava até o capô do carro, me fazendo sentar em cima do mesmo.

—Você é louco? O que pensa que está fazendo? Eu já disse que vou...—. Ele colocou a mão sobre minha boca me fazendo parar de falar.

—Eu sei como você pode me pagar, agora para de dar escândalo e entra no carro—. Jungkook, Taehyung e Jimin me olhavam assustados mas logo sorriram de canto, eles não prestam nem para me ajudar. Desci do capô e entrei na sua BMW i8 laranja.

(..)

—Então, qual seu nome?—. Ele perguntou concentrado na direção.

—Ah, agora seremos amigos?—. Perguntei me virando em sua direção. Ele permaneceu em silêncio por um tempo e então se virou para mim quando parou no semáforo.

—Olha garoto—. Começou a falar mas eu o interrompi.

—Min Yoongi o meu nome—.

—Então, Min Yoongi, não foi certo o que fiz, eu não deveria ter te assustado daquele jeito, eu não sou um monstro e você é só uma criança. Me desculpe por aquele dia—. Ele pigarreou e voltou a dirigir.

—Para aonde está me levando? E como vou te pagar?—. Ele sorriu de canto e várias coisas passaram pela minha cabeça. Eu estava dentro do carro de um estranho indo para um lugar desconhecido, provavelmente eu morreria.

—Ai meu deus, você vai me fazer pagar com meu corpo? —. Tentei abrir a porta no desespero mas estava trancada. Ele começou a rir alto vendo meu afobamento.

—Por favor, eu sou virgem, tenha piedade—. Disse quase rindo junto com ele, mas me mantive firme na mentira. Péssimo momento para achar graça disso Yoongi, péssimo.

—O que? Eu já disse que não sou um monstro. Fique quieto e logo vai saber—.

Ele parou quando chegamos a uma sorveteria no centro da cidade e então descemos.

—Vai me pagar um sorvete? Isso é um passeio ou? ...—. Disse irônico e ele passou o braço em volta da minha cintura.

—Provavelmente você me odeie um pouco mais quando te fizer assinar o contrato, por isso preciso te agradar antes—.

Contrato? Por acaso ele planejava me fazer virar seu escravo sexual ou coisa do tipo?. Nos sentamos em uma mesa próximo ao ar condicionado e eu acabei me lembrando que precisava avisar minha mãe.

— Preciso avisar que chegarei mais tarde, faça o pedido por mim—. Ele assentiu e eu peguei o celular. Mais de vinte mensagens haviam chego desde que sai da escola, Tae estava louco, Jimin preocupado e Jungkook mandava dicas de como fugir de um sequestro, fala se esses não são os melhores amigos que alguém pode ter. Disquei o número e ouvi o celular tocar até cair na caixa de mensagens.

—Mãe, estou ligando para avisar que chegarei mais tarde, estou na sorveteria com um colega—. Ouvi um bipe e desliguei o aparelho.

—Um colega é? —. O homem falou se sentando com duas casquinhas nas mãos.

—Quer que eu diga o que? “Mãe, um desconhecido me sequestrou na porta da escola e me trouxe pra uma sorveteria no seu super Batmóvel, vou chegar tarde”?—. Ele me olhou com indiferença e voltou a atenção para o sorvete que derretia em sua mão.

—A partir de hoje, teremos um relacionamento totalmente profissional—. Com dificuldade, ele puxou um papel do bolso e me entregou junto com uma caneta.

—O que é isso?—. Perguntei curioso.

—O contrato que diz que trabalhará para mim até a dívida ser paga—.

O que? Trabalhar para ele? Só pode ser piada. Peguei a folha e dei uma lida por cima.

—Ok Jung Hoseok—. Li o nome dele no contrato. —E o que exatamente eu vou fazer por você?—. Voltei a me concentrar no sorvete também.

—Primeiramente vai se mudar pra minha casa e fará o que eu precisar. E antes que surte, isso não envolve questões sexuais—.

“Mudar pra minha casa” é o que?!.

—Você só pode estar louco, por acaso bebe ou usa drogas? Como vou explicar isso para meus pais? Eles não podem saber dessa história, nunca—.

Digamos que eu tenha usado o cartão da minha mãe para a compra dos ingressos, ela só usa aquele cartão para fins de emergência e se souberem do acidente com a moto irão usa-lo e consequentemente descobriram da compra antes que eu possa pagar. O plano de arrumar um emprego e pagar o cartão antes de ser descoberto deu quase certo, quero dizer, o emprego eu arrumei não é?.

—Esse é o menor dos seus problemas pequeno Yoongi—. Hoseok pegou o sorvete da minha mão e jogou-o no lixo me deixando totalmente sem reação.

—Você é meu empregado agora, não vai ter regalias—. Ele se levantou e saiu e eu o segui entrando no carro.

(...)

O apartamento de Hoseok parecia ser maior do que a minha própria casa, fala sério, por que ele se importa tanto com o dinheiro daquela moto? Ele poderia comprar várias daquela.

—Seu quarto é o último a direita. Faz tempo que eu despedi minha empregada então está tudo bem sujo, faça um bom trabalho e logo estará de volta a sua casa—.

 Ele jogou a chave em minha mão e foi em direção a um outro cômodo, provavelmente seu quarto. Não era bem isso que eu esperava para minha vida mas que outra escolha eu tenho? ele tem uma arma. Uma fucking arma.


Notas Finais


Então... Socorro?
Faz um bom tempo que estou para postar essa fic mas eu prometi a mim mesma que só começaria uma história quando acabasse outra (com exceção a histórias pequenas). Então eu precisava acabar minha última história mesmo que o dedo tenha coçado para postar essa heuueueh
Enfim, espero que gostem de mais essa história que eu não pretendo prolongar tanto
Bjs e até o próximo ❤


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