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História Trouble Maker (yoonseok) - Running


Escrita por: bangtanbae

Notas do Autor


Olaaaaaaa
Voltei rapidinho mesmo huehue
Boa leitura mochis ❤
(Qualquer erro ja sabem.. foi meu gato, desculpem)

Capítulo 2 - Running


Fanfic / Fanfiction Trouble Maker (yoonseok) - Running

Hoseok é o tipo jovem-adulto que não fica em casa mas sempre da um jeito de suja-la, fala sério, esse apartamento estava um lixo, me pergunto como alguém consegue conviver com restos de comida em baixo da cama e roupas sujas na sala.

Pelo que bisbiblotei em seu quarto enquanto ele não estava, descobri que cursa seu terceiro ano de direito e é viciado em carros. Pela manhã o mais velho sai cedo com sua mochila, me leva até a escola e quando chega a noite, se arruma e sai novamente. Nunca consegui ver o quão tarde ele chega ou o que faz fora de casa todas as noites, mas tudo que passa pela minha mente é ridiculamente assustador.

Essa noite em especial ele deixou claro que um amigo o visitaria e precisava que eu saísse de casa, suspeito sim ou claro? Com certeza. Liguei para Jimin e o chamei para sair, não importava o lugar, eu estava feliz por poder sair essa noite já que Hoseok sempre me impede dizendo que preciso ficar cuidando da casa enquanto ele sai e se diverte, ou sei lá o que ele faz todas as noites.

Me arrumei rapidamente e assim que abri a porta me libertando daquele apartamento, um homem alto e de cabelos escuros saiu do elevador e veio em direção a porta. Minha primeira reação foi fecha-la e correr de volta para o quarto como se nada tivesse acontecido, se Hoseok queria que eu saísse antes do tal amigo chegar era por que ele estava querendo evitar ter que explicar um garoto morando no seu apartamento, e eu estraguei tudo. Ouvi a campainha tocar e logo Hoseok recebeu seu amigo, e eu apenas queria uma brecha para sair o quanto antes dali. Abri uma frecha na porta e percebi que a sala estava vazia, era a minha chance. Corri pelo corredor e ao chegar a sala dei de cara com o homem novamente, hoje não é meu dia, definitivamente.

—Hoseok, você adotou uma criança e não me contou nada?—. Ele foi agressivo assim como Hoseok fora quando nos vimos no festival. Agarrou meu pescoço e me segurou com firmeza, eu me sentia sufocado.

—Ele só está me pagando o que deve, deixe-o ir e vamos resolver logo nossos problemas—. Hoseok disse indiferente em frente a porta de seu escritório, que por sinal eu nunca via aberta.

—Eu nunca vi alguém tão branco e pequeno, deve ser apertado pra você Hobe—. O homem passou o polegar em minha bochecha e eu queria chuta-lo, fazer um escândalo, estava já sem ar.

—Namjoon hyung! Deixe o garoto ir—. Ele disse firme e o outro me soltou, respirei fundo, meus pulmões ardiam e me agradeciam. Hoseok me lançou um olhar furioso e eu corri tropeçando para fora do apartamento. Eu sinto que realmente me envolvi com a pessoa errada.

(...)

Jimin me esperava sentado em frente ao cinema, usava um jeans escuro e um casaco grande, e um sorriso lindo no rosto que iluminava todo o lugar.

—Hyung!—.  Disse acenando enquanto eu me aproximava. 

Jimin sempre foi alguém sorridente e alegre, o contrário de mim que sempre estou com a minha cara fechada, provavelmente por isso somos melhores amigos, algo como “ os opostos se atraem” ou coisa do tipo.

—Está me esperando a muito tempo? Me desculpe, eu demorei de mais para me arrumar—. Ele sorriu animado mas assim que seus olhos encontraram meu pescoço o sorriso se desfez.

—Yoongi, o que aconteceu? Está tudo bem?—. Sua mão veio até mim e eu senti seus dedos me apertando e também uma leve dor no mesmo momento. O desgraçado do amigo do Hoseok me machucou pra caramba.

—Não foi nada, só um desentendimento. Vamos comprar os ingressos antes que os filmes legais lotem—. Jimin assentiu mas continuou encarando o roxo no meu pescoço com uma expressão de preocupação.

Compramos os ingressos e após comprarmos as pipocas fomos para a sala. Eu adorava passar um tempo com meu melhor amigo, era divertido e sempre saímos com boas memórias.

Jimin não parecia estar interessado no filme, o tempo todo sentia seus olhos em mim e disfarçava quando eu me virava para ele.

—Não quer ver esse filme? A gente pode sair e conversar lá fora—. Disse na tentativa de tornar o passeio mais divertido já que ele parecia disperso agora.

—Não é isso, só estou preocupado. Você saindo com aquele cara, vocês nem se conhecem direito e agora essa marca, se estiver acontecendo algo me diga por favor. Não suporto a ideia de você estar passando apuros sozinho Yoongi—. Eu fiz sinal em negativa com a cabeça e segurei na mão do mais novo.

—Está tudo bem Jiminnie, eu só estou pagando por algo que causei—. Ele me olhou fixamente nos olhos e eu vi os seus brilhando mesmo no escuro.

—Você sabe o quanto eu gosto de você, e não estou falando só de amizade. Se precisar vou estar aqui—. Assenti novamente e ele se virou para a grande tela. 

Era estranho ouvir o menor dizendo que gosta assim de mim, normalmente suas bochechas ficariam rosadas e ele gaguejaria um pouco, mas dessa vez saiu tão nítido que eu mesmo me sentia envergonhado e sem reação.

Só quando o filme acabou foi que percebemos ainda estar de mãos dadas, Jimin sorriu e se soltou rapidamente de mim.

—Yoongi hyung, não quer ir para minha casa?—. Ele perguntou enquanto andávamos já próximos a saída. Se eu queria? Com certeza, só um idiota recusaria passar a noite com Park Jimin, pena que eu sou esse idiota.

—Acho que está tarde e preciso voltar—. Falei sem graça e ele fez um bico.

—Mas amanhã nem temos aula, por favor Yoongi-ah—.

Se vissem a carinha com que ele me pede as coisas vocês também não resistiriam, quem resiste a Jimin? Céus, eu me perco completamente. Concordei com a cabeça e ele me puxou pelo pulso até o ponto de ônibus, era nítido o orgulho em seu rosto de ter me feito de vítima novamente.

 Em todas as vezes que voltamos a ficar depois do namoro eu sempre era a vítima, nunca concordei plenamente em ter uma amizade colorida, mas quem se importa quando se tem Park Jimin rebolando no seu colo?.

(...)

Deitado na cama de Jimin com o menor dormindo sereno em meus braços nada mais me incomoda quanto o fato de não sentir nada por ele. Jimin é o tipo de cara que todos se apaixonam rápido, ele é praticamente perfeito a todos os olhos e isso vai além da boa aparência, então por que eu não sinto borboletas no estomago, arrepios pelo corpo e sorrisos bobos quando estamos juntos?.

Passavam das quatro da manhã, eu ainda estava acordado pensando sobre a vida, então alguém bate na porta e meu coração dispara. Espero alguns minutos e logo ouço outra batida, mais forte dessa vez. Me levanto e vou até lá olhando todos os cantos da casa.

—Quem é? —. Pergunto quase me mijando de medo.

—Yoongi? É o Hoseok—.

Hoseok, o que? Abri a porta de uma vez e ele me segurou pelo braço.

—O que está fazendo?—. Perguntei em um tom alto que fez Jimin acordar e correr até a porta.

—Vamos embora, eu disse que poderia sair e não passar a noite com alguém—.

Esse desgraçado acha que é meu dono ou coisa do tipo?

 Jimin passou as mãos nos olhos como se tentasse enxergar o que estava acontecendo ali sem suas lentes ou os óculos de grau.

—Yoongi hyung!—. Disse manhoso e com a voz rouca de sono. Eu queria voltar lá e pedir desculpas mas Hoseok me pegou pela cintura e me arrastou até o elevador mesmo estando usando apenas a minha calça.

—Você é um idiota—. Disse assim que entrei no carro mas ele deu de ombros até chegarmos no seu apartamento.

(...)

—Como sabia onde eu estava?—.  

Se tinha alguém puto esse alguém era eu. Ele jogou meu celular no ar e eu o peguei.

—Você esqueceu isso aqui, tentei te ligar mil vezes, só depois percebi que não havia o levado. Tem noção do quanto fiquei preocupado? Nunca mais faça isso, entendeu?—. 

Em meio ao vale de confusão em que estava apenas assenti.

—Me desculpa por ter invadido seu celular e ter te tirarado de lá assim—.

Hoseok se sentou no sofá e passou a mão pelos cabelos escuros. Esse era o idiota mais bonito que eu já conheci.

—Aquele é seu namorado? Ele é bem bonito—.

—Ele é meu melhor amigo—.

—Você e seu melhor amigo transam?—. Ele riu baixo e me olhou atentamente.

Minha cara de desprezo não foi o suficiente para tirar o sorriso daquele rosto. Apenas me apressei a voltar para o quarto.

—Olha Yoongi, me desculpe também pelo Namjoon. Mas eu deixei claro para sair cedo, tem noção do quão chato foi para explicar que vive aqui?—. 

—Pede desculpas e logo me da uma bronca? Eu ainda não entendi qual é a sua Hoseok. Me fez assinar esse contrato e me obriga a vir morar com você. Sem falar no fato de sair todas as noites e só voltar de manhã, e de seu escritório ficar trancado o tempo todo, e como se não fosse o bastante você anda armado. Por acaso você é algum tipo de traficante? Não me leva a mal mas eu sinto medo de ficar aqui sem te conhecer e se não fosse pelo contrato já teria ligado para a polícia a tempos—. Ele continuou sentado olhando para a porta sem expressar reação alguma.

—Vá dormir Min Yoongi, a noite foi cheia e você parece acabado—.

Todo esse mistério me da arrepios, ainda descobrirei quem é Jung Hoseok, ele me dizendo ou não.

(...)

Digamos que eu não tenha dormido nem um pouco, normalmente a porta do meu quarto fica trancada mas nessa noite eu fiz questão de colocar mais uma cadeira na maçaneta, só pra' prevenir.

A curiosidade de ir até aquele escritório e fuçar em tudo não me deixava em paz, no entanto se Hoseok me visse ali dentro com certeza eu levaria um tiro, literalmente.

Me levantei olhando no relógio, dez horas da manhã de um sábado ensolarado e eu só queria passar o resto do dia trancado no quarto. O apartamento cheirava a café e torradas e enquanto caminhava ate a mesa imaginava se a tal empregada de Hoseok havia voltado a trabalhar aqui.

—Pensei que não fosse acordar nunca—. Jung falou retirando algumas torradas da torradeira. Ele usava um avental desenhado e um sorriso brilhante no rosto.

—Bem que eu queria. E desde quando você cozinha?—. Perguntei me sentando e virando o café na xícara de porcelana.

—Desde sempre, moro sozinho e não poderia viver de lanche pro resto da vida—. Ele colocou o prato de torradas na mesa e me encarou por um instante.

—Isso no seu pescoço, foi Namjoon?—. Perguntou analisando e eu me encolhi na tentativa de tampar a visão dele da marca. Assenti com a cabeça e peguei uma das torradas.

—E por que não me disse nada? Ele te segurou tão forte assim?—.

—E do que adiantaria eu te dizer algo? A marca já está aqui—.

Balançou a cabeça em negativa e após um suspiro alto se sentou comigo na mesa e ficamos ali por um bom tempo comendo em silêncio.

Por algum motivo eu ainda não conseguia tirar aquele escritório da minha cabeça, fala sério. Provavelmente ele guardava quilos e mais quilos das drogas que traficava, ou até mesmo órgãos, as pessoas ganham muito bem por eles.

—O que tanto olha para a porta? Não aguenta de curiosidade? Sabe que ela é expert em matar gatinhos—. Ele me lançou uma piscada de um olho só e eu me levantei da mesa já preparado para lavar a louça.

—Eu só não quero ser preso como cúmplice de sei lá o que que você faz. Sou muito novo pra morrer dentro de uma prisão—. Jung riu alto e cínico como se zombasse de mim. Se levantou e tirou o prato da minha mão.

—Se quer tanto saber o que eu faço posso te mostrar mas precisa prometer que da sua boca não vai sair nada sobre isso pra nenhum dos seus amiguinhos da escola—.

Eu estava com medo, muito medo, mas a vontade de descobrir tudo isso de uma vez me fazia vibrar. Hoseok pegou a chave de seu carro e eu o acompanhei até a garagem. Uma coisa que eu não pude deixar de notar -e que tirou totalmente meu foco- era que Hoseok era extremamente em forma, a blusa regata que usava deixava a mostra seus braços bem definidos e parte de suas costelas, sua cor também me chamava atenção, era um bronzeado natural feito pelo próprio Deus.

Entramos no carro e ele ligou o rádio que começou a tocar um rock ensurdecedor.

—É melhor você por o cinto, garotinho—. Disse antes de pisar fundo no acelerador e sair cantando pneu no estacionamento do prédio.

Eu odiava quando ele usava diminutivos para se referir a mim, mas nesse momento não tive tempo para reclamar, a velocidade com que ele corria me assustava e me eletrizava ao mesmo tempo.

—Todas as noites há encontros no subúrbio onde nos reunimos para apostar, apenas correr ou assistir a corridas. Por muito tempo na minha juventude eu achava loucura quando via os mais velhos apostando, mas a partir do momento em que me envolvi com Namjoon, esse virou meu vício—. Ele falava em meio ao barulho alto do motor potente de seu carro.


—Não acha irônico o fato de cursar Direito e sair pelas ruas infringindo as leis?—. Jung apenas me olhou sorrindo e isso já bastou como resposta. Era totalmente loucura o jeito que o carro voava pelas avenidas. Hoseok saia todas as noites para correr e apostar, se isso era certo? Com certeza não, mas era incrível ver seu sorriso largo enquanto corria.


Notas Finais


Velozes e curiosos, desafio em Seul
Hueuuehue desculpa tomei altas doses de retardo mental.
Espero que tenham gostado e obrigado pelos comentários, apoio é sempre bem vindo ❤ até o próximo ❤


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