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História Troubled and Wild Love - SasuSaku - Chapter Three - Wow, how "lucky"...


Escrita por: Shirin_Wo

Notas do Autor


Konichiwa leitores(as)! Sejam bem vindos(as) a mais um capítulo de Troubled and Wild Love.
Esse capítulo era para ter saído ontem, porém, houve alguns probleminhas... Eu sem querer apaguei o capítulo inteiro e tive que refazê-lo palavra por palavra.
Mas, como eu disse, ainda estou aprendendo a lidar com a plataforma.
Espero que possam entender ❤️

Agora sem mais enrolação, fiquem com a Fic! 😉

Capítulo 4 - Chapter Three - Wow, how "lucky"...


Fanfic / Fanfiction Troubled and Wild Love - SasuSaku - Chapter Three - Wow, how "lucky"...

'Capítulo Três - Uau, que "sorte"...'


"Antes de fazer a oferenda, Lembro de todos os rostos que eu já vi. Agora todas as marcas se instalaram na minha pele. De todos os diferentes lugares que eu já estive, Que eu estive."

                             - Aurora (Lucky)


No capítulo anterior...


Lavei meu cabelo com o meu costumeiro shampoo de frutas vermelhas. Lavava cada parte do meu corpo com a esponja, sentindo a água tórrida percorrendo meu corpo.

Depois de terminar o banho fui para o closet vestir algo confortável. Vesti um conjunto de baby doll. Escutei batidas na porta.

 

                     (...)



Sakura


Saí do closet indo até a porta do quarto.

- Oi... - Eu disse, dando espaço para que minha mãe entrasse. Ela segurava uma pequena bandeja com duas canecas.

- Hm, que cheiro bom... Ainda usa o mesmo shampoo? - Perguntou ela entrando no quarto colocando a pequena bandeja na mesinha no pé da cama.

- Ahh sim... Parece que certos hábitos nunca mudam. - Minha mãe vestia um hobby de cetim liso bege e um par de chinelos pantufas brancos. Eu sentei em minha cama e logo ela fez o mesmo.

- Aqui, tome. - Ela disse sentando-se ao meu lado e me entregando uma caneca verde. - Lembra de quando tomávamos chocolate quente em frente à lareira, ouvindo músicas e conversando? - Ele continuou, e eu vi um sorriso se formar em seu rosto.

Eu ri me lembrando de um dia que ficamos dançando Do You Wanna Dance? do Johnny Rivers. - Sim... Bons velhos tempos. - Eu disse com um sorriso sem dentes se formando em meu rosto.

- Como é aquela música que gostávamos de cantar... Era... When you're smilin' keep on smilin' (Quando você está sorrindo, continue sorrindo)... - Ela disse começando a cantar. Motivada, comecei a cantar junto com ela.

The whole world smiles with you (Todo o mundo sorri com você)

And when you're laughin', oh, when youre laughin' (E quando você está rindo, oh, quando você está rindo)

The sun comes shinin' Through (O sol vem brilhando através) 

Keep on smilin cause when you're smilin' (Continue sorrindo pois quando você está sorrindo...)

The whole world smiles with you (Todo o mundo sorri com você). - Terminamos de cantar e começamos a rir feito bobas. É bom estar aqui de novo, estar aqui com ela. Faz tempo que eu não sei estar perto da minha mãe. Mãe é algo que não pode ser substituído por nada.

Passamos um tempo nos encarando em silêncio, até que ela finalmente quebrou o silêncio. - Olha Sakura, eu sinto muito por você ter passado por tudo aquilo sozinha... Eu me culpo por tudo o que você passou, eu... Sinto muito filha. - Ela me olhou logo pegando minhas mãos.

- Não, não faça isso... A culpa não é sua. - Eu disse. Depois de tudo o que eu passei, eu nunca culpei meus pais pelo o que eles fizeram. A culpa nunca foi deles. Mas minha culpa. Eu era uma adolescente idiota e imatura que parece que nunca viu um filme de romance.

- Não Sakura. A culpa é minha sim. - Ela continuou. - Tem umas coisas que você precisa saber ham... Ao saber que você estava namorando, se descubrindo, eu fiquei chateada porque eu estava perdendo a minha garotinha. Você sempre foi muito comunicativa comigo, comportada, educada, e quando descobrimos que vocês estavam ficando às escondidas eu soube que, se você estava fazendo aquilo, é porque você o amava. Eu tentei conversar sobre aceitar seu relacionamento com o seu pai, mas ele ficou irado, não queria aceitar de jeito nenhum, então eu preferi não falar mais nada... Se eu tivesse insistido você não passaria por... - Eu a interrompi antes que ela terminasse.

- Ei, não, não faz isso... De um jeito ou de outro isso iria acontecer. Mas... Se vocês não aceitavam, se o papai não aceita euva, por que não me procuraram? Por que não me me trouxeram de volta? - Indaguei com a confusão que se formava em minha cabeça.

- É complicado filha... Eu... - Ela respondeu. Ela parecia não saber o que dizer.

- Por favor, eu preciso saber. - Implorei a ela para saber. Aquilo estava me matando.

- Bom, primeiro de tudo nós te procuramos. Contratamos um detetive particular para descobrir alguma pista de onde você estava, isso demorou uma semana. Até te encontrarmos em Sacramento, na Califórnia. Nós não te trouxemos de volta porque... Seu pai sabia que ele iria te decepcionar e você viria para casa correndo, mas não foi o que aconteceu... você aguentou tudo sozinha por oito meses depois do ocorrido... Eu queria ter feito alguma coisa, mas seu pai não deixava eu fazer. Eu nunca vou me perdoar por isso... Me perdoe Sakura.

Quando escutei aquelas palavras, eu senti um comichão de sentimentos dentro do peito. Eu queria chorar, gritar... Mas parecia que que toda a água no meu corpo não existia mais. Tudo o que consegui foi uma expressão esmorecida.

- Não foi sua culpa... Nunca foi. Não se condene desse jeito, por favor. - Eu disse a penetrando com os olhos. Se terminar normal, tudo ficará bem, Shakespeare disse isso... Tudo fica bem quando termina bem

- Obrigada filha, mas por favor... Podemos voltar ao que éramos antes? Senti tanta sua falta. - Ela disse me dando um braço apertado. Estava com tanta saudade desses abraços quentinhos e calorosos, mas principalmente dela.

- Claro que podemos. Também senti sua falta. - Eu disse com a cabeça ainda em seu ombro.

Ela soltou uma risada. - Agora temos que conversar sobre sair daqui, e sobre faculdade... - Eu dei uma risada, mas de desespero.

Estava demorando...


                        (...)


Hoje é sexta-feira, e faz quatro dias que eu fiz o Teste de Aptidão Escolar para entrar na Universidade de Miami. O resultado sai a amanhã de manhã.

Já vai fazer umas 3 semanas que cheguei. Eu tenho tentado a me acostumar com a vida que eu tinha há uns meses atrás.

Consegui retornar ao meu círculo de amizades, estou tentando arrumar um emprego... Bom, minha mãe e meu pai não concordaram de primeira sobre eu procurar um emprego. Mas eu os convenci, usando só um pouquinho de chantagem emocional. Só um pouquinho, até porque não sou o tipo de pessoa que faz de tudo para ter o que quer.

Estou indo agora me encontrar com Ino e as meninas. Eu nunca deixei de falar com elas, e elas sempre souberam que eu havia fugido com... ele. Mas eu sempre soube que podia contar com elas.

Marcamos de nos encontrar nove horas da noite. Tenho menos de uma hora para me arrumar.

Fui direto para o banheiro tomar uma ducha rápida. Lavei o cabelo,  limpei o rosto com sabonete esfoliante e dei um jeito na depilação. 

Após uma chuveirada, fui para frente do espelho embrulhada em um roupão para secar o cabelo. Liguei o secador e em menos de 15 minutos meu cabelo ficou seco. 

Eu escolhi uma mini-saia xadrez vermelha, uma blusa branca com decote em V, e por fim, uma jaqueta de couro preta e um casual par de tênis pretos (ninguém merece ficar o tempo inteiro com saltos, e se chover, não vou estragá-los). 

Saí encima da hora. Meus pais ainda estavam no trabalho, mas, depois eu aviso sobre minha "saída".

Peguei um táxi, e em alguns minutos estava em frente ao LIV.

Assim que entrei na casa noturna, fui invadida por uma música alta. O lugar estava bem cheio. Fui andando mais adentro até que me chamaram atenção. 

- Ei testuda! Aqui! - Disse Ino balançando as mãos feito louca.

- Ahh oi garotas! - Eu cumprimentei elas abraçando cada uma delas.

- E aí como foi a sua semana? - Perguntou Temari enquanto eu me sentava entre ela e uma cadeira vazia.

- Foi bem agitada, não consigo para de pensar no resultado do SAT... - Eu revelei, olhando para baixo pensando na possibilidade de não passar no exame.

- Ah, não fica assim Sakura... Você estudou muito, e você merece. Você vai conseguir. - Me consolou Hinata. Ela é uma boa amiga, sempre procura me ajudar em tudo.

- Obrigada mesmo Hinata! - Falei dando um sorriso para ela, que se retraiu envergonhada.

- Olha Saky, esquecemos de te avisar que a gente chamou os meninos também. - Ino avisou, meio encima da hora na verdade.

- Ahh, você chamaram os garotos? - Eu fiquei meio que surpreendida com isso. Não estava preparada a ficar de vela, já que todas estavam com seus boys magias e eu estava sozinha. Até a Hinata já estava de rolo com o lerdo do Naruto.

- Ah Sakura, temos uma novidade! - Disse Tenten animada e logo continuou. - Tem um boy delícia que entrou pro grupo dos garotos, cara! Aquilo caiu do céu, é um completo deus grego! - Todas riram com seu comentário exagerado.

- Ai Tenten sua safada, você não namora com Neji? - Perguntou Temari.

- Namoro? Aquilo ali tá mais pra pegação mesmo... Ele nunca dá o primeiro passo. Só fica falando aquelas idiotices mas nunca faz nada, já dei algumas pistas, mas nada. Qual o problema do teu irmão hein Hina?

- Fica calma Tenten, ele é assim mesmo... Ele só deve estar confuso, sem saber o que fazer. - Explicou Hinata.

- Tá. Mas não importa agora, a gente tem é que encher a cara! - Enunciou Temari com determinação. - Garçom! 5 doses de vodka por favor! - Gritou para o cara que servia as mesas assentindo.

- Ahh não, pode falar para ele trazer só uma água com gás para mim... - Eu disse por não querer acordar amanhã com dor de cabeça.

- O que?! Você recusando bebida?! Saky, tem algo para nós contar? - Tenten indagou com o cenho franzido.

- Como assim? Não está acontecendo nada... - Eu apenas falei a verdade.

- Por acaso está grávida? - Perguntou Temari. Simples, sincera e direta.

Eu comecei a rir. Fui a única, mais eu ri. Grávida? Puff. Pelo amor de Deus.

- Gente. Eu não estou grávida.

- É. Parece que é verdade. - Disse a porca. - Então pode trazer a dose de vodka mesmo garçom! 

Eu ri. - Você não tem jeito mesmo né? - Terminei.

O garçom trouxe as vodkas.

Enquanto eu bebia, minha atenção foi voltada para um escândalo de Ino - como sempre -.

- Ali os garotos chegaram! - Ela disse. - Ei garotos! Aqui! - Continuou a gritar.

- Sem escândalo, porca. - Eu disse levando o copo de vodka até a boca.

- Espera só pra ver o novo "membro" do nosso círculo, testuda. 

- Sério? Gente, é só um carinha. Existem vários assim. Pra que o ... - Fui interrompida pelos garotos.

- E aí galera. - Disse Naruto. Desviei meu olhar para o "ser" ao seu lado. 

Não. Brinca. Comigo.

Ao ver quem era ao lado do meu amigo, parece que eu esqueci como se bebe algo. Acabei engasgando. Foi a bebida toda para cima da Ino.

- Eca! 

Eu tossia muito - Desculpe... Ino! Foi sem... Querer... Hum hum. - Depois de acalmar a garganta tentei limpá-la.


                      (...)















Notas Finais


Obrigada por lerem até aqui! 💙
Até o próximo capítulo! 😊😉


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