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História Troubled and Wild Love - SasuSaku - Chapter Five - The new life of a university student.


Escrita por: Shirin_Wo

Notas do Autor


Konichiwa leitores(as), sejam bem-vindos(as) à mais um capítulo dessa queridinha fanfic kkkk.
Brincadeiras à parte.
Desculpem-me por demorar para postar esse capítulo... estou tendo alguns probleminhas com a plataforma, e confesso que não sou muito organizada rsrs.
Mas estou tentando!

Enfim, estou procurando ser mais cuidadosa e a lidar da melhor forma com a plataforma.
Então sem mais delongas, fiquem com a fic 😁😋

Capítulo 6 - Chapter Five - The new life of a university student.


'Capítulo Cinco –  A nova vida de universitário'.

 

"Tudo é bom na superfície
Mostre-me o que está por baixo
Eu não estou preocupado com o drama
Eu deixei essa merda na escola
Estou mais preocupado com vírgulas
Do que continuar com você"

–  Bazzi (Myself)

Sasuke

 

– Petulante. –  Eu disse negando com a cabeça e passando a mão pelo rosto onde aquela garota descarada enterrou a mão. Nem uma pessoa fez isso, e não vai ser essa garota que vai tornar diferente dessa vez.

Essa garota ainda vai pagar pelo o que fez.

Quando a vi pela primeira vez, naquela chuva, encostada naquele ponto de ônibus. Gosto de ajudar as pessoas, mas do meu jeito... Mas, naquele dia eu não sei porque eu a ajudei. Sinto como se já a conhecesse. E algo me diz, que isso não foi coincidência ou algo do acaso... Eu nem pensei, apenas segui o impulso como se eu estivesse forçada à isso.

Aquela feição irritada dela quando eu praticamente a expulsei do carro. Parece que quero mais vê-la assim, e essa é só a a segunda vez que nos vimos... que ridículo.  Vê-la por um momento se tornou uma distração eficiente para a minha sensação de vazio. E não foram festas, bebidas, transas sem compromisso... ela tornou o que era uma distração para um entretenimento bom. Ela tem uma beleza incomum, tão diferente de tudo que já achei que queria (porque na verdade a gente quase nunca sabe se quer de verdade) e olha que eu já fiquei com muitas por aí. Raros e sensíveis olhos verdes, cabelos exóticos rosas... não posso negar, ela não é nada mal.

Mas que porra é essa? O que merdas estou pensando? Que se foda toda essa merda de pensamento.

Balancei a cabeça com a tentativa de afastá-los.

Me debrucei sobre o balcão do bar pedindo um whisky.

Levei o copo a boca entes de tomar sequer um gole sou interrompido.

–  E aí cara, onde você estava? –  Naruto indagou se colocando ao meu lado.

–  Aqui. –  Eu disse como se fosse óbvio.

– Cara, você está doente ou algo assim?! –  Ele continuou –  É a primeira vez que te vejo sem a a companhia de alguma garota em uma casa noturna, –  Ótimo. Ele tinha que vir me encher com isso.

–  Cale a baca. – Eu disse com pouco caso.

–  Olha ali... Aquela garota está te olhando com uma olhar hein. E ela é um pedaço de mal caminho... – Ele disse apontando para uma mesa cheia de garotas histéricas e bêbadas, logo erguendo uma sobrancelha.

–  Dobe... Você tem namorada. –  Eu o lembrei.

– Ahh, é mesmo... Eu esqueci hehe... Isso é muito novo pra mim. Obrigada por me lembrar Teme. 

–  Ei Naruto, Sasuke. –  A Hyuuga disse se aproximando com todo mundo.

–  Falando no diabo...

–  Vocês viram a Sakura? Sabem onde ela está? –  TenTen indagou.

–  Eu não s... –  Naruto tentou falar mas eu o interrompi.

–  Ela foi embora. –  Eu disse simplesmente.

–  Embora? Mas por que? –  Perguntou Ino.

–  Não sei e não me importo. –  O que eu disse é verdade, realmente não me importo.

–  Talvez tenha sido melhor assim. Um problema a menos. –  Observou o Nara com desinteresse.

–  Shikamaru! –  Temari o repreendeu beliscando seu braço.

–  Ai! Eu só disse, me referindo ao menos gasto de gasolina. Ela não dirige, esqueceu?

–  Idiota.  –  Disse ela.

– Garota problemática. – Ele disse revirando os olhos e cruzando os braços.

–  Como é?! 

–  A-ah... Nada. –  Falou ele coçando a cabeça.

–  Acho bom. E você não revire os olhos pra mim! – Temari cruzou os braços.

O resto só ficou observando aquela DR infantil deles, já que estávamos sobrando.

 

                                                      (...)

 

 

Sakura

 

Quando eu recebi o resultado do exame de aptidão escolar, eu sabia que não tinha me saído tão bem. Bom, eu estudei bastante, mas acho que não foi o suficiente...

Bom, eu errei com a minha suposição. Eu fiquei surpresa, porque eu achei que estava errado, mas... eu passei.

Só faltava a carta de amissão e responder aquelas perguntas difíceis como por exemplo: "Como você se vê daqui à cinco anos?". Sério?! Como eu vou saber? Bom, eu tenho muitas ideias, mas, quem garante que eu vou continuar com elas?!

Talvez eu mude, sei lá... Depende do que eu fizer hoje,

Por mais que eu não me lembre da nada da minha vida do meu primeiro ao meu último aniversário, eu pelo menos me lembro do meu sonho de ser uma médica.

Desde sempre eu venho alimentando isso. A medicina é realmente algo que eu gosto e quero fazer.

Eu quero ajudar as pessoas com aquilo que eu gosto, seja na prevenção de doenças, no tratamento e cura de enfermidades e na restauração de saúde. O acompanhamento médico permite que as pessoas tenham mais qualidade de vida e possam aproveitá-la da melhor maneira possível e de forma saudável.

Nada se compara a oportunidade de oferecer alívio para a dor de alguém, reduzir o seu sofrimento, e até quem sabe, promover a sua cura.

Sentir satisfação pessoal deve ser realmente incrível.

Eu fiz a carta de admissão, e bom... eu consegui uma vaga.

Como os calouros não têm uma vocação já definida, o primeiro ano é dedicado a escolha de uma profissão, então fazem parte de todos os cursos. Bom, eu já sei o quero fazer. Mas faz parte do protocolo, e eu só sigo regras... não que eu esteja reclamando.

Eu vou, digamos que morar, na faculdade residencial – ou em um dormitório residencial; campus da universidade –. Ino e eu dividiremos um quarto com uma semi-suíte. Semi-suíte poque nosso banheiro é no estilo jack-and-jill, isto é, iremos dividir o banheiro com nossas vizinhas de quarto; Hina e TenTen. Graças ao bom Deus elas trataram de pegar o quarto vizinho ao nosso.

Bom, espero que isso possa dar certo.

 

...

 

Escuto o abrir de portas.

–  Sakura... 

–  Só mais... cinco minutinhos... –  Falei com o rosto enterrado no travesseiro.

– Filha, o despertador já tocou umas quinhentas vezes. –  Ela disse se recostando no batente da porta.

–  Espera, o que? – Perguntei retoricamente. –  Que horas são? –  Me recostei na cabeceira da cama.

–  São um pouco mais de sete horas. –  Respondeu olhando no relógio de pulso.

–  Ai droga. Obrigada, Jane Austen. –  Me referi com sarcasmo ao ter lido o resto todo do livro de madrugada. 

Minha mãe riu. –  Não pode culpá-la pelos livros delas serem bons, querida. –  Ela disse em meio as risadas.

–  É verdade... Tem razão.  –  Levantei tropeçando para os lados.           

–  Suas malas já estão prontas, certo?! –  Ela perguntou.             

–  Assim... Pronta, pronta não. Faltam os meus produtos de higiene pessoal. Mas, tirando isso estão prontas. 

–  Não acredito que minha garotinha já vai para a faculdade... –  Disse minha mãe me puxando para um abraço. –  Minha futura médica. –  Ela riu, e motivada, comecei a rir junto com ela em seu ombro.

–  Eu não sou mais uma garotinha mãe... Já tenho dezoito anos. –  Eu disse rindo.

–  Pode ter dezoito anos, mas sempre será minha garotinha.  –  Ri mais ainda em seu ombro.

Senhora Haruno, sempre sendo dramática... puxei dela rsrs.

–  Agora eu preciso de um banho, e de me arrumar. Daqui a pouco o Naruto vem me buscar. –  Falei me afastando e indo em direção ao banheiro. 

–  Está bem. Eu vou sair com uma amiga agora. À propósito, lembra da sua tia, Mikoto? Ela está morando aqui agora. Éramos velhas amigas, mas ela precisou ir para Nova York uns 5 anos depois do nascimento do segundo filho por conta do trabalho. Seu pai e o marido dela são sócios.

–  Ahh, eu... não lembro... –  Eu respondi.

Realmente não lembrava. Quando eu falo que não lembro do meu primeiro ao meu décimo segundo aniversário, é porque não lembro mesmo

Me esforcei para lembrar, mas, não conseguia.

–  Pela forma como franze o cenho, imagino que não se lembre. –  Ela disse com um sorriso no rosto. – Ela era apaixonada por você, ela te achava uma menina linda. Ela tem dois meninos. Sempre quis ter uma menina igual a você. –  Ri com o que ela disse.

Queria conseguir me lembrar dela. Parece ser uma pessoa adorável.

–  Depois a gente pode marcar um jantar para nos reencontrarmos. Eu adoraria vê-la de novo.

–  Está bem. Eu falo com ela. Agora precisa tomar um banho se não quiser chegar atrasada. –  Avisou.

–  Está certa, estou indo. Tenha um bom dia mãe.

–  Igualmente querida. Ah e, de um abraço em Naruto por mim. E mande um beijo para Kushina por ele, tá?! Beijos. –  Disse ela me mandando um beijo.

Acenei para ela e fechou a porta.

Como eu estava com pouco tempo, apenas fui para tomar uma ducha rápida para acordar e me lavar. Me despi e entrei no box. Lavei meu cabelo e enxaguei meu corpo após ensaboá-lo. Fechei o chuveiro e alcancei a toalha.

Ainda enrolada na toalha, sequei meu cabelo com o secador e o deixei solto.

Já no closet, escolhi uma roupa casual, como todos os outros dias. Vesti uma camiseta branca em gola choker, short jeans, e por fim, um par de tênis pretos. Gostaria até de colocar uma bota com salto, mas... ninguém merece sofrer com um salto o dia inteiro.

Coloquei o que faltava na mala e olhei para o relógio do celular.

Droga. Estou muito atrasada... Naruto vai me matar, ele e Hinata devem estar me esperando à séculos.

Peguei o elevador e saí correndo pelo hall de entrada do condomínio. Já perto dos portões, pedi para o concierge abrí-lo. 

Pude avistar Naruto encostado no que parece ser o novo carro dele. Quem pode, pode.

– Minha nossa! Essa belezinha é sua?  –  Perguntei, impressionada com a Mercedes-AMG GT C Roadster.

–  Mas que demora hein. Não bastou os quinze minutos que eu te dei? – Ele continuou –  E à propósito, legal né?! Presente de aniversário atrasado.

–  Desculpe, eu dormi tarde e eu ainda precisava arrumar algumas coisas na minha mala... –  Eu disse, me desculpando.

–  Está bem, mas... Está me devendo uma. –  Determinou ele.

Mais uma coisa adicionada à lista de coisas que estou devendo a ele. Cara, ele sempre está ganhando.

–  Por que eu sempre tenho que ser a pessoa que recompensa, sem ser recompensada? –  Eu disse meio decepcionada.

–  Bom, talvez porque você sempre é a pessoa que faz as mancadas?! – Ele disse rindo.

– Ah, muito engraçadinho você. Mas você não está errado.

–  O que? Não entendi... –  Ele disse tombando a cabeça para o lado.

–  Não é nada, esquece. – Respondi o ajudando a colocar minhas bagagens no porta-malas.

– Está bem. Se você diz...  –  Falou.

Assim que entrei no carro, tratei de falar com Hina. 

–  Oi Hina. Tudo bem?

– Oi Sakura. Eu estou muito bem, obrigada! –  Respondeu timidamente.

–  Animada? –  Perguntei, me referindo à universidade.

– Bom, em partes sim. Mas... acho que vai ser legal. –  Disse como resposta com um sorriso no rosto.

– E então, podemos ir?

–  Não sei porque ainda não ligou o carro. –  Falei avisando que ele devia ter feito isso.

Ele girou a chave na ignição e saiu com o carro.

–  E aí, como está a madrinha? –  Perguntei fazendo menção à sua mãe. Kushina e minha mãe sempre foram muito amigas, sempre foram próximas. Eu e Naruto crescemos como irmãos, vivemos um na casa do outro. Então, quando nasci, Kushina se tornou minha madrinha juntamente com Minato, meu padrinho. E meus pais padrinhos de Naruto.

–  Ah, está bem.

–  Minha mãe mandou um abraço e um beijo para você e para ela. 

–  Recebido com sucesso! Depois manda outro para ela. –  Decretou.

–  Sim, senhor. –  Fiz um reverência de soldado.

 

...

 

Assim que chegamos no residencial, fiquei boquiaberta. Pelas fotos não imaginei que fosse um campus tão grande. 

–  Uau. Não sabia que era tão grande assim...

–  É verdade... Tem muitas pessoas aqui... –  Constatou Hinata constrangida.

–  Relaxa, sobrevivemos ao colegial, não é?! Não vai ser esse bando de universitários que vão fazer diferente dessa vez. –  Disse tocando em seu braço para tentar transmitir tranquilidade, mesmo que eu não esteja nada tranquila em relação a isso. 

Cara, aqui parece uma formigueiro... e eu espero que não seja daquele com formigas venenosas que picam e causam reações alérgicas. Quero só ver como será na Universidade em si.

–  É, você tem razão. Talvez eu esteja preocupada à toa... Obrigada Sakura. –  Sorriu sem mostrar os dentes me agradecendo.

–  Ah, não me agradeça... –  Insisti sem graça. Eu deveria ter ficado quieta... Entre as pessoas do discurso, eu sou a pessoa que deveria ter um zíper fechado na boca por dar maus conselhos. Também sou aquela que nunca tem razão, e ninguém deveria ir na minha... e graças ao bom Deus, ninguém vem

Pegamos as malas de dentro do porta-malas e minha bolsa no banco de trás, e fomos para a recepção da instalação fazer o check-in. 

Para entramos só é necessário a utilização de um cartão, o Cane Card –  cartão de identificação do estudante no campus –. Ele vai ser nosso melhor amigo enquanto estivermos aqui. Utilizaremos ele para ter acesso a tudo no campus; piscina, laboratórios de informática, biblioteca e outras instalações.

O número do meu dormitório é o 304 no terceiro andar. Eu nunca tinha vindo aqui, só olhei o lugar pela internet. Droga, eu devia pelo menos ter perguntado para Ino em qual lugar ficava.

–  Sakura, eu vou acompanhar o Naruto e depois vou para o dormitório... Vai vir conosco? –  Hinata perguntou.

–  Ah, eu vou direto para o quarto para ir arrumando as coisas e aproveito para esperar a Ino... Nos vemos depois. –  Acenei para ela já pegando minhas malas.

Antes de eu me virar e seguir meu caminho, Naruto pronunciou-se. 

–  Não vá se perder por aí, cabeça de vento. –  Naruto pegou suas coisas e se virou na direção contrária da minha.

Eu apenas balancei a cabeça e fui andando. Duas malas uma mochila nas costas... É, talvez eu tenha exagerado um pouco, mas... melhor prevenir do que remediar, certo?!

Andando pelos corredores, pude observar que as pessoas são organizadas em grupos, pessoas sentadas debaixo de uma árvore conversando, correndo, andando... mas sempre em grupo. 

O bom é que eu estou cercada de algumas pessoas conhecidas, e não vou ter que gastar o tempo de ninguém, ou a paciência. Sou uma pessoa que fala o que pensa né... é uma mania feia minha, eu tenho que parar com isso, mas... é inevitável. Parece que minha boca tem vida própria.

Estava tão alheia com meus pensamentos que nem prestava mais atenção para onde eu estava indo. Assim que me virei para um corredor à esquerda, dei de cara com algo que me fez tropeçar. Caí de costas no chão.

–  Ei! Você não olha por onde vai não? 

Não era algo, e sim, alguém. Um cara alto, um jeans desbotado, uma jaqueta preta, cabelo negros... Não. Não pode ser verdade...

–  Ah, é você. Está me seguindo, rosada? –  Perguntou ele.

Por que ele insiste em estar em todo lugar que piso? Com certeza sorte não é uma coisa que permanece ao meu lado. É como dizem: O azar sempre chega na pior hora. 

–  O que? É mais fácil você estar me seguindo, idiota! –  Retruquei.

–  Bom, não concordo com você. Aposto que tem um fã clube meu. –  Disse na maior cara de pau.

Balancei a cabeça negativamente, o repreendendo. 

–  Pro seu desprazer e para a minha satisfação, sinto lhe informar que nunca fiz nenhum um tipo de fã clube sequer. – Ele riu sarcasticamente. –  Por que está aqui? – Indaguei apaticamente.

Quando ele ia responder eu o interrompi. –  Não, nem precisa responder... Não sei nem porque eu ainda perguntei.

Fiquei por um tempo o encarando para que ele tomasse alguma atitude e me ajudasse a levantar, mas estava difícil. 

–  O que está esperando? Me ajude a levantar! –  Decretei erguendo um braço para cima ele franziu uma sobrancelha me olhando com aquele olhar.

–  Não sei não. A visão daqui está ótima. –  Disse ele com aquele sorriso sórdido

 Esbugalhei os olhos ao lembrar que minha blusa era decotada e branca, e em um estímulo a subi mais pra cima.

O vinho entra, a verdade sai, mas a maldita vergonha insiste em ficar. Céus, eu devo estar pagando por todos meus pecados.

–  Não precisa se constranger, rosada. Vem, eu te levanto. –  Riu antes de falar. Ele deu um passo à frente oferecendo sua mãe, mas antes que se aproximasse mais o interrompi.

– Não, não. Fique aí e não se aproxime... –  Refutei me encolhendo.

Desviei o olhar, olhe pro chão, pro teto, para a parede, olhe para os pés dele... Mas não o olhe nos olhos, não encare. Se a vergonha matasse, eu já estaria em decomposição... Cara, isso é constrangedor.

–  Ué, não disse que queria ajuda? – Indagou. Esse mangão filho de uma mãe.

–  E-eu... Consigo sozinha. –  Respondi sem graça sem encará-lo nos olhos. Não duvido que esteja achando graça da situação. 

Eu devo estar pior que um tomate. Minhas bochechas queimam...

–  Você que sabe. –  Ele disse com escárnio voltando um passo atrás.

Aguardei que ele dar a meia volta e retomar o se caminho mas o mesmo só ficou encostado na parede me fitando.

–  Não vai ir para onde estava indo? –  Perguntei esperando que ele fosse embora.

–  Eu estou exatamente onde eu devia estar. Aqui está bom. – Respondeu ele simplesmente.

–  Aff, qual o seu problema cara? –  Suspirei e o encarei zangada. 

Será que ele não entende que quero que ele vá embora e me deixe sozinha, que ele me deixa desconfortável?

–  Eu tenho tantos problemas... quer que eu faça uma lista para você?

1, 2, 3... Respira fundo Sakura. 

Deus, eu sei que eu não tenho sido uma garota tão boa nos últimos dias mas por favor, quebra meu galho vai?

–  Sakura, é você?  –  Ouvi a voz de um anjo? 

Ao escutar a voz de Ino, suspirei aliviada. 

–  Testuda, o que faz aí com a bunda nesse chão? –  Perguntou Ino. – A delicadeza em pessoa.

–  Ah, eu estou muito bem, obrigada! –  Falei com sarcasmo. 

–  É... você, se machucou? –  Disse ela rindo sem graça.

–  Só me ajuda aqui. –  Ergui os braços para que ela me ajudasse.

Obrigada Senhor, estou te devendo uma!

– Ai... –  Reclamei da minha bunda toda dolorida e das minhas costas.

Se tratando de mim, o aza em pessoa, eu dia não poderia ter começado de uma maneira melhor.

–  Por que você estava no chão, o que aconteceu? –  Indagou.

– Foi só... um pequeno imprevisto. –  Murmurei lançando um olhar de desprezo para o idiota à minha frente, que por sinal ainda me olhava com aquele olhar sórdido e o sorriso de canto. Ele realmente está se divertindo com a situação.

–  Hn, eu já vou indo. –  Avisou ele.

Ele pegou a mochila que estava parada no chão e se virou pronto para seguir seu caminho, mas antes, ele se virou e olhou diretamente para mim.

–  Nos trombamos por aí, rosada. Ah e, só pra constar... azul combina bem com você. –  Ele disse como se fosse algo muito normal e deu uma piscadela para mim antes de dar as costas e seguir pelo corredor.

O ônibus que peguei rumo à felicidade quebrou no meio do caminho, só pode ser. Esse filho da puta vai infernizar o resto da merda que eu chamo de vida,  que ótimo, 

–  O que ele quis dizer com isso? –  Ino perguntou já desconfiada.

–  A-ah nada! Esse cara é maluco, não bate bem da cabeça.

–  Ele até pode ser maluco, mas, Gaara que me perdoe... Esse carinha é um... – Constatou ela observando ele se distanciar. Mas antes que la terminasse, a interrompi.

–  Não ouse terminar essa frase. –  Determinei.

Ela ergueu as mãos para cima como quem diz: Não está mais aqui quem falou. 

–  Vamos, me leve até o quarto, estou cheia de dores.

–  Vai precisar tomar um medicamento?

– Um não, dois. Preciso de uma analgésico e de um clonazepam. –  Minha ansiedade estava à flor da pele... Precisava de algo para me acalmar.

Isso não pode ficar mais ruim do que já está, não é?! Tudo vai ficar bem.

Não é porque um idiota, tarado e bonitão viu meu sutiã que essa merda toda vai virar um circo de horrores, não é?! Ele vai esquecer, não vai chegar na boca de ninguém e eu não vou precisar de um terapeuta por eu ter a ideia de me jogar da janela... Não é grave.

Ou, se tratando de mim, é grave...

Ah cara, eu estou fodida.

 

 

 


Notas Finais


Eles estão se encontrando muito né minha gente?! hahahaha

Espero que tenham gostado, e me perdoem a demora!
Obrigada por ter dado atenção à este capítulo 😊


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