História True (Em revisão) - Eu não entendi nada.

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Os rapazes logo chegaram ao refeitório, pegando uma mesa que ficava no centro de todas as mesas na tentativa de ser achado pelo novo aluno, Shin Jiho que ficou de encontrar o amigo Byung Joo na hora do intervalo.

Ambos conversavam assuntos aleatórios, uma verdadeira “zuada” naquela roda de três pessoas.

— De repente nosso grupo aumentou! – Hansol dizia enquanto ria ao ouvir Byung Joo contando as histórias das duas pessoas solitárias.

— Vocês iram me aceitar? – Jenissi levantou-se da cadeira, hiperbolizando surpresa, coisa que fez os outros dois caírem na risada.

— Temos que comemorar! – Byung ditou, tentando parar de rir.

— Verdade, só espero que O pequeno Jiho chegue logo – Disse Hansol, verificando mais uma vez a entrada do refeitório.

...

Byung bebicava um suco de laranja, com os olhos espertos em todas as pessoas que circulavam naquele local que parecia estar mais cheio hoje.

— Byung!! – Cutucou o maior, vendo ele o encarar de imediato – Você disse para encontra-lo aqui mesmo?

— Sim, ele que deu a ideia na verdade! – Sorriu fraco, olhando para a entrada do refeitório – Cadê Jenissi? – Perguntou, ao não ver mais Jenissi na mesa.

— Ele me disse que ia ao banheiro – Deu de ombros, olhando para as pessoas que ali circulavam atrás do pequeno Jiho que de pequeno só tinha o apelido “Xero”.

Hansol não poderia negar nem para seu subconsciente, que estava se mordendo de curiosidade para saber como era o amigo mais antigo de Byung e como os dois seriam quando estivessem juntos, ele queria pensar algo diferente, mas a única coisa que vinha a sua mente era “Será que ele vai se esquecer de mim” e “Será que vamos nos dar bem? “.

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— Porque diabos essa escola é tão grande? – Agradeceu a Deus ao achar a porta com a placa “Banheiro Masculino” – Eu cheguei a pensar que nessa escola não tinha banheiro – Bufou, entrando pela porta e avistando o banheiro vazio, coisa que ele agradeceu mais ainda.

Jenissi sempre foi ruim de lidar com lugares grandes, algo sempre o mandava para o lado errado e isso apenas acarretava mais tempo “perdido’’ literalmente.

Jenissi realmente achou o pessoal daquela escola muito estranho, ou pareciam com um robô de tão estático ou era totalmente ao contrário “Primatas agressivos”.

Ele jurou por um momento que sentiu sua alma sair do corpo, quando olhou pelo espelho e viu alguém atrás de si, escorado na parede apenas lhe olhando como se fosse um serial killer a ponto de entrar em ação.

“Eu corro? ” – Pensou, engolindo em seco o nó que havia se formado em sua garganta.

— Essa escola é mesmo doida, não é? – O rapaz que se mantinha parado, apenas olhando a pessoa a sua frente perguntou, afirmando e o outro apenas lhe olhava estranho, pelo espelho.

— Se isso incluir você! – Disse, Terminando de lavar as mãos, para que pudesse sair logo dali – Sim, é doida! – Afirmou, se virando para sair do local.

— Você é ousado! – Barrou o rapaz na porta, impedindo sua saída.

— E você está na frente, sai! – Mandou, recebendo uma risadinha que ele julgou irritante.

— Calma baixinho! – Abriu espaço, mesmo que um espaço mínimo para que o outro tentasse passar.

“Mas não foi o que aconteceu”

— Baixo? – Gargalhou, cruzando os braços e encarando o rapaz que parecia querer lhe testar – Você já ouviu falar que baixinho pode fazer muita coisa sem esforço, não é? – Suspirou, olhando para baixo.

— Eu já ouvi o contrário-o-o – O mais alto caiu de joelhos, sentindo aquela dor horrível se apossar das suas partes baixas.

— Agora, te ajudei a provar o contrário – Riu, passando ao lado da pessoa que estava praticamente chorando enquanto deitava no chão do banheiro – E de nada – E saiu.

— Seu maluco, volta aqui!! – Gritou de dor e raiva, vendo o outro sumir de sua visão

Jenissi saiu praticamente caindo pelas paredes de tanto rir, coisa que atraiu muitos olhares, tanto na sua saída do banheiro quanto no caminho de volta para o refeitório. Não que ele gostasse de sair por aí batendo nas pessoas por pura diversão ou que gostasse de ser agressivo da história.

“Mas ele tinha um pensamento, que ninguém até hoje havia mudado ainda”

Ele não gosta de gente mais alta que ele.

Como assim?

Como ele mesmo diz: Tal pessoa tem síndrome de gente alta.

Hansol, por sinal, sempre o chamou de bobo por inventar essas asneiras em relação a alguém mais alta que si, ou de outra pessoa.

— Ya!! – Gritou, correndo atrás da pessoa que havia lhe atingido a minutos atrás – Não corra!! – Viu o outro correr e saiu correndo atrás dele, entre os vários alunos que ali circulavam.

— Que droga!! – Apressou a carreira – Eu não bati o joelho com tanta força? – Avistou o refeitório e correu mais rápido ainda para que encontrasse logo seus amigos.

Os dois entraram no refeitório ao mesmo tempo e com mais um grito do rapaz mais alto todos que estavam mais perto da entrada do refeitório pode ouvir e os encarar como se estivessem a ponto de saírem no tapa.

— Ya!! – Gritou mais uma vez, vendo o pequeno sair correndo – Que droga, quem soltou essa criança aqui? – Bufou, andando a passos mínimos até onde o outro rapaz havia parado para sentar.

Os dois rapazes que estavam na mesa apenas observavam Jenissi procurar por ar e enxugando as gotículas de suor que insistiam em descer entre seus cabelos, sem entender absolutamente nada.

— Você correu? – Byung perguntou, entregando uma garrafinha de água ao rapaz que ainda estava sem folego de tão cansado – ou melhor porque você entrou aqui correndo?

— Você arrumou confusão? – Hansol ficou estático, não acreditava que jenissi já havia entrado em briga no primeiro dia de aula.

— Não! – Disse, após dar alguns goles na agua – Bem...

— Ya! – Gritou alguém de longe, elevando olhar dos meninos – Bunny crazy!! – Tentou chamar a atenção com aquele apelido riculo já que não sabia qual era o nome de verdade daquele que parecia um coelho com raiva, fofo, mais louco.

Byung Joo reconheceu a voz, como ele não lembraria da voz de seu amigo.

— Eu não acredito! – Se pronunciou, encarando jenissi com ar de riso nos lábios – Essa vai ser engraçada, tenho certeza – Se levantou, acenando para o rapaz que lhe encarou surpreso a alguns metros.

— Ei, Byung! – Jenissi sussurrou – Pensei que não tivesse nada contra a mim, está chamando ele para me matar é? – Se debruçou sobre a mesa, esperando sua sentença de morte chegar até a mesa.

— Ele? – Hansol que apenas tentava processar tudo até agora se pronunciou, recebendo o olhar malicioso de Byung em confirmação.

— Quem é ele? – Jenissi levantou a cabeça, no exato momento que Jiho chegou perto dos três.

— Byung?? – Sentiu o amigo lhe abraçar, gargalhando feito louco – Eu te procurei por todo lado, depois de vim aqui e não te encontrar.

— Eu vim assim que acabou a aula! – Sorriu, em meio a um “Desculpa por te fazer esperar”.

Jiho sorriu para o amigo, mudando o olhar para Hansol que lhe sorria simples e ao encontrar o olhar do outro rapaz simplesmente teve vontade de bater e depois pisar em cima.

— Olá! Sou Hansol – O rapaz se levantou, cumprimentando o outro rapaz que lhe encarou de imediato, estirando a mão para o rapaz sorridente.

— Oi, eu cheguei a ouvir falarem de você – Apertou a mão do garoto, encarando Byung – Prazer, pode me chamar de Xero! - Encarou o estranho que tinha lhe acertado, não sabendo reagir ao fato dele ser da turma de seu amigo

— Eu não acredito! – Bufou jenissi, se debruçando novamente sobre a mesa.

— Senta! – Byung apontou para a cadeira vazia, que ficava exatamente do lado de Xero.

— Então! – Xero se sentou, encarando Byung e Hansol.

— Jenissi! – Sussurrou, chutando o amigo por baixo da mesa para que o mesmo desse pelo menos um oi.

— Então a pessoa que me atacou no banheiro a poucos minutos se chama Jenissi? – Xero sorriu malicioso, vendo a cara de espanto dos outros e olhar fuzilante de Jenissi sobre si.

— WOW! – Byung gritou, encarando Hansol que apenas não sabia como reagir a tudo.

— Como assim Jenny? – Hansol cutucou o amigo, vendo a cara de me mate logo que seu amigo fez.

— Que droga! – Riu em meio a raiva, pela confusão toda – Não é isso que estão pensando! – Bateu no ombro de Xero, que lhe encarou descrente – Olha a situação que você me causou!!

— O que eu fiz? – Ficou surpreso – Eu não fiz nada, você que me chutou lá naquele lugar que está dolorido até agora e eu que causei essa confusão? – Os dois estavam batendo boca. Gritando de um jeito estranho.

“De um modo muito esquisito” – Um tanto inofensivo e sem aquele ódio presente nos olhos, sabe?

— Espera um pouco? – Byung se pronunciou sério, fazendo todos o encarar – Mais que clima é esse? – Ergueu uma sobrancelha, encarando um por um – Quando eu e Hansol nos conhecemos ele realmente brigou comigo e eu não o chutei, mas vocês? – Gargalhou, realmente achando aquela situação inesperada – Que?

— Eu também não entendi! – Hansol, recostou-se na cadeira, olhando os dois que o encarava totalmente ruborizados – Sério, suspeito! – Levantou a mão para que Byung batesse na mesma.

“Eles concordaram que aquilo foi realmente estranho”

— Hansol, porque está fazendo isso comigo? – Jenissi o encarou fazendo cara de injustiçado.

— Esse, sem dúvidas vai ser o dia mais louco da minha vida – Encarou o teto, na tentava de disfarçar seu nervosismo.

“Mas Byung Joo o conhecia, não importava quantos anos passassem sem se ver”.

“Os amigos conhecem seus amigos”